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Brasileiro Feminino Sub-17: Inter vence Grêmio para ficar com título

O Internacional mostrou poder de recuperação para conquistar o título do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-17 ao derrotar o Grêmio por 4 a 3 na disputa de pênaltis, após um empate por 2 a 2 nos 90 minutos, na noite desta segunda-feira (21) no SESC Protásio Alves, em Porto Alegre. A decisão da competição contou com a transmissão ao vivo da TV Brasil.

Esta é a terceira oportunidade na qual as Gurias Coloradas alcançam o troféu do Brasileirão Feminino Sub-17, após os títulos de 2020 e de 2022. O Inter é o maior vencedor da história da competição.

𝘾𝘼𝙈𝙋𝙀𝘼̃𝙎 𝘽𝙍𝘼𝙎𝙄𝙇𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎! 🏆🔥

Em jogo eletrizante no SESC Protásio Alves, as Gurias Coloradas buscam o empate por 2 a 2 e vencem as gremistas nos pênaltis pelo Brasileirão Sub-17!

🎧 Acompanhe a festa da vitória no Canal do Inter: https://t.co/j1p8rcSyi1 pic.twitter.com/RMPGOwxGOJ

— Gurias Coloradas (@GuriasColoradas) August 20, 2024

Poder de reação

Apesar de ficar com o título no final, o Internacional não começou bem a final, pois viu as Gurias Gremistas abrirem o placar logo aos 47 segundos de partida. Após boa jogada pela ponta direita a bola foi levantada na área, onde Maria encontrou espaço para dominar e bater sem chances para a goleira Camilly. A partir daí o Internacional criou as melhores oportunidades, mas o Grêmio mostrou competência para segurar a vantagem até o intervalo.

A etapa final começou com um roteiro parecido com o do primeiro tempo, com o Grêmio abrindo o placar muito cedo, desta vez aos 3 minutos, quando Helô roubou a bola no campo de defesa do Internacional, partiu com liberdade e, da intermediária, bateu por cobertura para deixar o seu.

Cliques da comemoração das @GuriasGremistas! O Grêmio vai vencendo o Internacional por 2×0 na final do #BrasileirãoFemininoSub17!

📸 Staff Images / CBF pic.twitter.com/dyCYxY9vCI

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 20, 2024

Diante de um placar tão adverso coube ao Inter partir de vez para o ataque. Com isso as Gurias Coloradas conseguiram descontar aos 35 minutos, quando Piauí aproveitou bola levantada na área para finalizar para defesa parcial de Josi. E a centroavante mostrou frieza para aproveitar o rebote e colocar a bola no fundo da rede.

A partir daí a pressão das coloradas aumentou ainda mais e o empate acabou saindo aos 44 minutos, quando a zagueira Milenna aproveitou cobrança de escanteio para subir muito e cabecear para igualar o marcador. Como a igualdade perdurou até o fim dos 90 minutos, o título foi decidido na disputa de pênaltis.

Emoção até o fim na decisão do #BrasileirãoFemininoSub17! As @GuriasColoradas buscaram o empate na reta final do segundo tempo!

📸 Staff Images / CBF pic.twitter.com/N6Z8p8PUcG

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 20, 2024

Brilho de Camilly

Nas penalidades máximas a goleira Camilly foi decisiva, pois defendeu as cobranças de Ana Vidal e de Yasmin para ajudar o Internacional a triunfar por 4 a 3.

Campanha perfeita

Para alcançar a decisão do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-17 o Internacional cumpriu uma campanha perfeita, com cinco vitórias em cinco jogos. Foram 21 gols marcados e apenas um sofrido.

Filme sobre guaranis vence premiação de cinema gaúcho de Gramado

O longa-metragem que conta a história da pequena comunidade indígena dos Mbyá-Guarani, que vivem entre a fronteira do Brasil com a Argentina, foi escolhido como melhor filme gaúcho do 52º Festival de Cinema de Gramado. Além de melhor longa, “A Transformação de Canuto”, de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho, recebeu as premiações de melhor ator, melhor fotografia e melhor direção. O longa também recebeu o prêmio TV Brasil de Exibição, no valor de R$ 50 mil em licenciamento.

A premiação revelada na noite dessa sexta-feira (16) foi exclusivamente para o cinema gaúcho. Já a premiação nacional será divulgada na noite deste sábado (17).

“A premiação entregou R$ 55 mil aos vencedores nas 11 categorias, além de menção honrosa ao diretor e ator Rafael Corrêa, de “Memórias de um Esclerosado”, por compartilhar uma visão de mundo tão generosa, colorida, divertida, sem medo dos sentimentos bons e ruins que eclodem da exposição em forma de filme biográfico”, informou a organização.

Já o diretor e roteirista Jorge Furtado recebeu o Troféu Eduardo Abelin em reconhecimento pela sua trajetória profissional no cinema gaúcho. Outros cineastas gaúchos homenageados pelo festival foram o ator e diretor porto-alegrense Nelson Diniz que, com seus mais de 60 trabalhos na telona, recebeu o troféu Leonardo Machado.

Já o chamado Prêmios Lecine foram divididos para três cineastas: José Maia, diretor, produtor e animador com mais de três décadas de trabalho no audiovisual; Aleteia Selonk, sócia-diretora e produtora executiva da Okna Produções; e Alexandre Mattos, membro-fundador da Moviola Filmes e membro do Macumba Lab – Coletivo de Profissionais Negres do audiovisual do Rio Grande do Sul (RS).

Conheça os vencedores por categoria

Melhor Filme: A Transformação de Canuto, de Ariel Kuaray Ortega e Ernseto de Carvalho

Melhor Direção: Ariel Kuaray Ortega e Ernseto de Carvalho, por A Transformação de Canuto

Melhor Ator: Fabrício Benitez, por A Transformação de Canuto

Melhor Atriz: Cibele Tedesco, por Até que a Música Pare

Melhor Roteiro: Thais Fernandes, Rafael Corrêa e Ma Villa Real, por Memórias de um Esclerosado

Melhor Fotografia: Camila Freitas, por A Transformação de Canuto

Melhor Direção de Arte: Adriana do Nascimento Borba, por Até que a Música Pare

Melhor Montagem: Jonatas Rubert e Thais Fernandes, por Memórias de um Esclerosado 

Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, por Memórias de um Esclerosado

Melhor Trilha Musical: André Paz, por Memórias de um Esclerosado

Juri Popular: Infinimundo

Marcelo Melo vence estreia de duplas do Masters 1000 de Cincinnati

A dupla do brasileiro Marcelo Melo com o alemão Alexander Zverev estreou com vitória nesta quarta-feira (14) no Masters 1000 de Cincinnati (Estados Unidos), torneio que serve de preparação para o US Open, último Grand Slam da temporada. Melo e Zverev derrotaram os anfitriões norte-americanos Nathaniel Lammons e Jackson Withrow por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (5-7) e 10/2. A parceria Brasil-Alemanha volta à quadra na quinta (15), contra a dupla do salvadorenho Marcelo Arevalo com o croata Mate Pavic, ainda sem horário definido.

“Muito feliz aqui com a primeira rodada. Acho que jogamos muito bem. Aproveitamos as chances que a gente teve o jogo inteiro e fomos muito superiores no super tie-break. Foi um belo resultado, diante de uma dupla que vem jogando muito bem. Eles acabaram de ganhar dois torneios seguidos, Atlanta e Washington. Então, vinham com confiança, mas conseguimos jogar muito bem e isso foi muito bacana. Agora, é usar toda essa energia para o próximo jogo”, analisou o brasileiro.

Este é o quarto torneio que Melo e Zverev jogam juntos nesta temporada. Em abril, eles foram vice-campeões no ATP de Monte Carlo (Mônaco). Também disputaram o Masters 1000 de Indian Wells (EUA) e Roma (Itália). 

Também na quinta (15), a paulista Luisa Stefani, uma das representantes do Brasil nos Jogos de Paris, disputa as oitavas de final de duplas femininas ao lado da holandesa Demi Shuurs, em horário ainda a ser definido. Elas enfrentarão as chinesas Yuan Yue e Wang Xiyu. Na estreia, Stefani e Shuurs superaram a dupla da romena Monica Niculescu com a chinesa Guo Hanyu por 6/1 e 7/5.

Etíope Tamirat Tola vence maratona masculina e bate recorde em Paris

A prova da maratona olímpica (42 quilômetros) tem novo rei e novo recordista. Na madrugada deste sábado (10), manhã em Paris, o etíope Tamirat Tola conquistou o ouro com o tempo de 2h06min26s, superando o antigo recorde da prova em Olimpíadas, registrado pelo queniano Samuel Kamal Wanjiru, em Pequim-2008 (2h06min32s). Completaram o pódio o belga Bashir Abdi, que ficou com a prata e o queniano Benson Kipruto, bronze.

What a podium 🤯

🥇 Tamirat Tola 2:06:26 OR🇪🇹
🥈 Bashir Abdi 2:06:47🇧🇪
🥉 Benson Kipruto 2:07:00 🇰🇪 #Paris2024 #Olympics pic.twitter.com/bYn0tYNZ0C

— World Athletics (@WorldAthletics) August 10, 2024

A maratona – prova original dos Jogos Olímpicos – foi dedicada à memória de Kelvin Kiptum. O queniano registrou o atual recorde do mundo em outubro de 2023, ao vencer a maratona de Chicago, nos Estados Unidos, com o tempo de 2h00min35s. Kiptum, que chegaria como favorito ao ouro, morreu em fevereiro em um acidente de carro no Quênia.

Nas ruas de Paris, Tamirat Tola fez uma corrida consistente, em que não foi incomodado na reta final. Ele chegou 21 segundos à frente do segundo colocado. Tola, que completa 33 anos no domingo (11) , tem um histórico nas provas de fundo do atletismo, tendo inclusive ganhado a medalha de bronze nos 10.000 metros na Olimpíada do Rio, em 2016.

Em memória de Kelvin Kiptum 🇰🇪

Enquanto a maratona rola nas ruas de Paris, impossível não lembrar do atual recordista mundial que faleceu tragicamente no começo do ano, aos 24 anos. 😢https://t.co/83uWZKpNyE

— Jogos Olímpicos (@JogosOlimpicos) August 10, 2024

Havia muita expectativa pelo inédito tricampeonato da prova por parte do queniano Eliud Kipchoge, de 39 anos, mas o medalhista de ouro no Rio e em Tóquio acabou abandonando na altura dos 30 km. Ele esperou ser ultrapassado por todos os competidores antes de ser resgatado, queixando-se de dores lombares.

O Brasil não teve representantes na prova, já que o paulista Daniel Nascimento, único maratonista classificado do país, foi suspenso por doping às vésperas do início dos Jogos. Danielzinho testou positivo para três substâncias anabolizantes, de acordo com a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD): drostanolona, metenolona e nandrolona.

A programação do atletismo nos Jogos de Paris será encerrada com a maratona feminina, na madrugada deste domingo, às 3h de Brasília. Também não haverá corredoras brasileiras nesta prova.

Brasil vence República Dominicana e vai à semifinal no vôlei feminino

A equipe de vôlei feminino manteve o alto nível apresentado nas primeiras partidas e está nas semifinais dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, após vencer a República Dominicana por 3 sets a zero, nesta terça-feira (6). A exemplo da campanha durante a fase de grupos, quando enfrentou Japão, Polônia e Quênia, o Brasil segue invicto nem sequer ter perdido um set.

As parciais da partida, na Arena Paris, terminaram em 25 a 22; 25 a 13; e 25 a 17. Na semifinal, a equipe brasileira enfrentará o vencedor da disputa entre EUA e Polônia. O outro lado da tabela já tem definido um dos semifinalistas. Será a Turquia, que enfrentará o vencedor entre Itália e Sérvia.

Com 20 pontos, Gabi foi a maior pontuadora do jogo. Ana Cristina fez 14 pontos e Rosamaria, 11. Destaque também para as atuações defensivas de Thaisa e Nyeme.

Primeiro e segundo sets

O set mais apertado foi o primeiro, vencido pelas brasileiras por 25 a 22, ainda que com a muitos erros de saque e de ataque.

A atacante dominicana Yonkaira Peña chegou a fazer com que a defesa brasileira passasse por alguns apertos, mas a boa atuação de Gabi acabou compensando as falhas. A ponteira marcou nove pontos. Com dois aces na reta final, de Ana Cristina e Carol, o Brasil conseguiu fechar o set em 25 a 22

O segundo set começou equilibrado até as equipes empatarem em 8 a 8. As meninas do Brasil então cresceram e, após uma boa sequência de defesas, conseguiram abrir o placar para 11 a 8, com uma bola da Rosamaria. A ponteira e oposta conseguiu manter o bom nível apresentado em outras partidas, enquanto a equipe tinha bons momentos na quadra, tanto nos saques como nos passes e nas defesas.

As brasileiras mantiveram o ritmo e, com jogadas rápidas de ataque, ampliando a vantagem para 14 a 8. Neste momento da partida, um rali com boas trocas de bolas terminou com um ataque eficiente da ponteira Ana Cristina.

A eficiência de ataque do Brasil se mostrava nas estatísticas, chegando a 41%. Já a República Dominicana apresentava uma eficiência de 22% em seus ataques.

Com um outro ace, Ana Cristina ampliou a diferença para 11 pontos, com o placar ficando em 22 a 11. O Brasil fecha o set em 25 a 13 com um ponto feito por Tainara.

Terceiro set

O terceiro set começa com o Brasil mantendo o ritmo e abrindo, de imediato, dois pontos. O bloqueio dominicano chegou a gerar alguma dificuldade para o ataque brasileiro, evitando por duas vezes o ataque de marcar pontos.

As brasileiras responderam também com bloqueio, mantendo o set equilibrado em 3 a 3. A República Dominicana acionou algumas vezes a ponteira Martinez que, com sua alta estatura, conseguiu passar algumas bolas por cima do bloqueio brasileiro.

As dominicanas ameaçaram crescer no jogo, em meio a alguns pontos obtidos a partir de erros das brasileiras, mas com alguns ajustes de posicionamento, a defesa conseguiu ser mais eficiente nos ataques superando o bloqueio das dominicanas.

Para a sorte da equipe do Brasil, a República Dominicana erra quatro saques no set, até aquele momento. O placar se manteve apertado até chegar em 10 a 10, com Rosamaria explorando o bloqueio dominicano.

A partir daí, o time brasileiro começou a abrir diferença e, mais focado, conseguiu abrir a vantagem para 16 a 12, com novo ace de Ana Cristina. A jogadora estava em um bom momento e, com uma cortada da linha de três, fez o 17º ponto brasileiro. Rosamaria, com frieza, consegue uma bola colocada fazendo o placar ficar em 18 a 13. Com a vantagem adquirida, o time do Brasil fica mais tranquilo, enquanto a seleção dominicana se desconcentra.

A reta final da partida começa a ficar desenhada, novamente com uma vitória brasileira por 3 sets a zero. Com mais um erro de ataque dominicano, o placar chega a 21 a 14, deixando as jogadoras brasileiras cada vez mais soltas e confiantes para fechar a partida.

Um rali termina com toque na rede de Gabi, mas Brasil se manteve tranquilo, enquanto a República Dominicana errava mais um saque. Match point para o Brasil, que fechou o terceiro e último set em 25 a 17.

Djokovic vence Alcaraz e conquista título olímpico em Paris

Novak Djokovic completou o Golden Slam de sua carreira quando o sérvio de 37 anos de idade lutou contra o espanhol Carlos Alcaraz em uma magnífica batalha na final olímpica de simples masculino em Roland Garros neste domingo (4).

Depois de sofrer em Pequim, Londres, Rio de Janeiro e Tóquio, Djokovic simplesmente não deixou escapar a medalha de ouro olímpica que lhe escapou por tanto tempo, vencendo o jovem espanhol por 2 sets a 0, parciais de 7-6(3) e 7-6(2) diante de uma multidão encantada na quadra Philippe Chatrier.

Cabeça-de-chave número um do torneio olímpico de tênis masculino, Djokovic, teve uma das melhores atuações de sua carreira para derrotar Alcaraz e se tornar apenas o quinto jogador a vencer todos os quatro Grand Slams de simples e o título olímpico.

Nenhum dos dois jogadores deu um passo atrás em uma disputa feroz em que o primeiro set durou 1 hora e 33 minutos, enquanto eles lutavam pelo controle em uma série de games fascinantes.

Alcaraz cedeu no primeiro tiebreak e, quando foi necessário outro tiebreak para decidir o segundo set, novamente Djokovic encontrou sua melhor forma, selando a vitória com um impressionante forehand vencedor na linha de fundo.

Djokovic rugiu para o céu e, depois de apertar a mão de Alcaraz, ajoelhou-se no centro da quadra antes de subir na multidão e ser abraçado por sua família e equipe.

Alcaraz, de 21 anos de idade, que perdeu o título olímpico, mas conquistou os troféus de Roland Garros e Wimbledon neste ano, estava em lágrimas ao final da partida.

Brasil vence e avança às quartas do handebol feminino

A seleção brasileira garantiu a classificação para as quartas de final do handebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris. A confirmação da vaga veio após a vitória sobre Angola por 30 a 19 na Arena Paris Sul. O adversário na próxima fase ainda será definido.

O jogo contra as angolanas foi o último da seleção brasileira na primeira fase do torneio. Depois de estrear com vitória sobre a Espanha, o Brasil tinha sido derrotado na sequência por Hungria, França e Holanda. Assim, precisava derrotar Angola, num confronto direto pela última vaga do grupo nas quartas de final. As africanas tinham vantagem: precisavam apenas de um empate para avançar e eliminar o time brasileiro.

A pressão pelo resultado fez com a seleção iniciasse a partida com muita agressividade. Efetivas nos ataques, as brasileiras chegaram a abrir 10 a 2 antes dos 20 minutos de partida. Pouco tempo depois essa vantagem ficou ainda maior, em dez pontos, com o Brasil liderando o placar por 13 a 3. A goleira Gabi Moreschi também brilhou nas defesas. E a seleção encerrou o primeiro tempo com a vantagem de 14 a 6.

No segundo período de 30 minutos, a equipe brasileira começou com mais dificuldades e errou muitos ataques. Angola mudou a marcação na defesa e também melhorou nos ataques. Mas logo as brasileiras voltaram a marcar gols e a dominar a partida. O time angolano ainda perdeu a principal jogadora, Albertina Kassoma, que se machucou após um ataque. Na saída de quadra, uma imagem retratou o espírito olímpico: Kassoma foi carregada nos braços pela pivô brasileira Tamires Araújo.

NOSSAS LEOAS EMBRASARAM DEMAIS! 🔥🇧🇷

A seleção feminina de handebol venceu com maestria a seleção angolana por 🇧🇷 30 x 19 🇦🇴, garantindo a classificação!

Sensacional, meninas! VAMOS! #TimeBrasil #Paris2024 #Vivo pic.twitter.com/Qfr7gkOfja

— Time Brasil (@timebrasil) August 3, 2024

A equipe de Angola continuou a oferecer pouca resistência, e para o Brasil foi só administrar o marcador. No fim, a vitória veio por 30 a 19. Os números comprovam a eficiência do ataque da seleção, que teve 68% de aproveitamento nos arremessos a gol, contra 43% das adversárias. Gabriela Bitolo foi a artilheira em quadra, com 7 gols e 70% de eficiência nos arremessos.

O Brasil se classificou para as quartas de final na quarta posição do Grupo B, atrás de França, Holanda e Hungria. Na próxima fase, as brasileiras vão enfrentar o primeiro colocado do Grupo A. A única certeza é que será uma seleção europeia: Noruega, Suécia ou Dinamarca. A definição será ainda hoje, após o fim da rodada. O jogo das quartas de final está previsto para a terça-feira (6), em horário ainda indefinido.

Beatriz Souza vence francesa no judô e disputa ouro com israelense

A judoca brasileira Beatriz Souza foi classificada para a disputa do ouro ao vencer por ippon a francesa Dicko Romane, atual número um do ranking. Com a vitória, brasileira enfrentará, ainda nesta sexta-feira (2) à tarde, a israelense Raz Hershko na final da categoria +78kg feminino dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A disputa começou com a brasileira levando penalidade por falta de combatividade logo nos primeiros segundos da luta, quando Beatriz já acenava que iria adotar, como estratégia, a de tentar cansar a adversária. que contava com o apoio da torcida francesa.

Beatriz buscava constantemente fazer uma pegada alta no quimono da adversária, na busca de melhores condições para encaixar o golpe. Passiva, a francesa também acabou levando uma penalidade. A situação, naquele momento, era de uma penalidade para cada lado. De acordo com as regras do judô, três penalidades resultam em eliminação.

Beatriz tentou algumas entradas e trocas de base, segurando a manga da francesa com firmeza, na busca por melhor encaixar seus golpes. As tentativas de entrada, por meio de pegadas com a mão direita, mostrava a brasileira com mais iniciativa. A francesa chegou a responder com uma tentativa de sasae, golpe parecido com a chamada “banda”, no Brasil, na qual se tenta desequilibrar o adversário, deslocando o pé que está servindo de base. A tentativa, no entanto, não resultou em pontuação.

Com a mão sempre no alto do quimono da adversária, Beatriz mantinha as tentativas de ataque, até que a cerca de 30 segundos do final a brasileira consegue aplicar o golpe, levando a francesa ao solo e ao ippon.

Vôlei masculino: Brasil vence Egito e se garante nas quartas em Paris

Após duas derrotas nas duas primeiras partidas em Paris, a seleção masculina de vôlei fez o dever de casa e derrotou o Egito por 3 sets a 0 (parciais de 25/11, 25/13 e 25/16). A vitória manteve o Brasil vivo na luta pelo tetracampeonato olímpico. O resultado manteve o Brasil na terceira posição da Chave B, com seis pontos, e garantiu a classificação matemática às quartas de final como um dos melhores terceiros colocados da competição. Resta saber se os brasileiros avançam na sétima ou oitava colocação geral.

A posição  altera o cruzamento na próxima etapa: quem ficar em oitavo lugar vai enfrentar o melhor time da fase de grupos. A definição dos confrontos se dará no sábado (3), após as últimas partidas da primeira etapa.

CLASSIFICADOS! 🔥💪🏼

A seleção masculina de vôlei vence o Egito por 3 sets a 0 e avança às quartas de final em #Paris2024! O sonho continua! 💚💛#TimeBrasil #JogosOlímpicos #Vivo pic.twitter.com/IOWHuWxXrl

— Time Brasil (@timebrasil) August 2, 2024

O Brasil iniciou a partida com o levantador Bruno de titular, e a volta de Alan ao banco de reservas após se recuperar de uma lesão na panturrilha esquerda. Agressiva desde o início, a seleção deslanchou a partir do quarto ponto e não saiu mais da liderança, se apoiando no poder de ataque do ponteiro Leal e do oposto Darlan. A vitória na parcial veio por 25/11.

O segundo set começou com os egípcios jogando melhor. Eles chegaram a liderar o placar, mas logo o Brasil virou. A partir daí o roteiro foi parecido com o da parcial anterior, com a seleção se aproveitando dos erros do oponente para abrir vantagem. No fim, 25/13 para os brasileiros.

O Egito ofereceu um pouco mais de resistência na terceira parcial. Mesmo assim o time do Brasil manteve a tranquilidade e a concentração em quadra. O ataque de Darlan fechou a parcial em 25/16, e o jogo em 3 sets a 0, em apenas 1 hora e 09 minutos. O oposto, aliás, foi o principal pontuador da partida com 15 pontos: foram 12 de ataque, 2 de bloqueio e 1 de saque.

Brasil vence Japão por 3 a 0 no vôlei feminino

O Brasil venceu o Japão no vôlei feminino por 3 sets a 0, pela segunda rodada do Grupo B nos Jogos Olímpicos de Paris, com parciais de 25 a 20; 25 a 17 e 25 a 18. O destaque da partida foi a ponteira Gabi, que marcou 17 pontos.

Com a vitória, a equipe brasileira garantiu antecipadamente vaga nas semifinais. O Brasil volta às quadras no domingo (4) para enfrentar a Polônia.

Em quadra, a expectativa era de grandes ralis, graças à escola japonesa, caracterizada por uma defesa bastante eficiente. No entanto, com exceção do início do primeiro set, a partida foi tranquila, com o Brasil se mantendo sempre à frente no placar.

A boa qualidade da defesa japonesa se confirmou no início da partida, deixando o set bastante disputado, sem grandes variações nas diferenças de pontos do placar. O set começou equilibrado, sem que uma equipe conseguisse abrir distância maior do que dois pontos, até que a levantadora Roberta conseguiu, em um ace, abrir três pontos de vantagem, deixando o placar em 19 a 16 para o Brasil.

A diferença de pontuação se manteve entre dois e três pontos até o set point, quando passou a quatro pontos, ficando o placar em 24 a 20 em favor do Brasil. O set foi então fechado, com um ponto de bloqueio, em 25 a 20.

Segundo set

O segundo set mostrou um Brasil mais adaptado ao esquema de jogo japonês, o que possibilitou um volume de jogo mais intenso e distribuído, a ponto de o Brasil abrir rapidamente uma vantagem de 9 a 4. O ataque brasileiro conseguiu ser mais eficiente, no embate contra a defesa japonesa que, em um erro de movimentação, fez o placar chegar a 12 a 7 em favor do Brasil.

O Brasil conseguiu manter o ritmo e, em um erro de saque do Japão, a diferença no placar chegou a seis pontos, com o Brasil vencendo parcialmente o set por 17 a 11.

Insatisfeito com a atuação da arbitragem, após erro ao não marcar toque na rede da jogadora japonesa Koga, o técnico brasileiro Zé Roberto Guimarães recebeu cartão vermelho como advertência. No vôlei, o cartão vermelho resulta em ponto para o time adversário, mas o técnico pode continuar no banco, orientando sua equipe.

O Brasil tem novo set point após se recuperar de um erro de recepção e pontuar com um ataque da ponteira Gabi. Na sequência, o Japão errou na recepção do saque da levantadora Roberta, permitindo que o Brasil vencesse também o segundo set, por 25 a 17. Foi um set mais tranquilo do que o primeiro. O Brasil soube superar a boa defesa japonesa, executando seus ataques de forma eficiente.

Terceiro set

No terceiro set, a partida voltou a ficar mais equilibrada, sem que o Japão conseguisse ficar à frente no placar. A vantagem brasileira chegou a cinco pontos, após um ace da central Carol que deixou o placar em 15 a 10. O bloqueio brasileiro, com as centrais Thaísa e Carol, fez a diferença ampliando a vantagem já na reta final do set, quando o Brasil chegou a 20 pontos. Dali em diante, bastou às brasileiras manter o ritmo e aproveitar os erros cometidos pelas japonesas, que em curto espaço de tempo errou dois saques.

A partida então é encerrada após cortada na diagonal da atacante Tainara, fechando o terceiro e último set com o placar de 25 a 18. A vitória por 3 a 0 contra as japonesas deixou o Brasil na primeira posição do grupo, garantindo vaga para as quartas de final. Na primeira rodada, o Brasil venceu o Quênia também por 3 a 0 (25 a 14; 25 a 13; 25 a 12).