Skip to content

Mega-Sena acumula mais uma vez e prêmio vai a R$ 42 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.727 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite dessa terça-feira (21), no Espaço da Sorte, em São Paulo.

Veja os números sorteados: 04 – 32 – 39 – 48 – 51 – 57.

Mais uma vez, o prêmio da faixa principal acumula e o valor para o próximo sorteio, na quinta-feira (23), está estimado em R$ 42 milhões.

A quina teve 58 apostas ganhadoras, e cada um dos acertadores receberá R$ 47.840,90. Já a quadra registrou 3.350 apostas vencedoras, elas vão pagar um prêmio individual de R$ 1.183,27.

As apostas para o concurso 2.728 podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples com seis números marcados, custa R$ 5.

Quina de São João

As apostas para a Quina de São João, com prêmio estimado em R$ 220 milhões, já estão sendo feitas, em volante específico, nas casas lotéricas de todo o país e pelo aplicativo Loterias Caixa e no portal Loterias Caixa. O sorteio do concurso 6.462, será realizado no dia 22 de junho.

Cada aposta simples custa R$ 2,50. Para jogar, basta marcar de cinco a 15 números dentre os 80 disponíveis no cartão. Quem quiser, também pode deixar para o sistema escolher os números, opção conhecida como Surpresinha. Ganham prêmios os acertadores de dois, três, quatro ou cinco números.

Assim como em todos os concursos especiais das Loterias Caixa, a Quina de São João não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, com acerto de cinco números, o prêmio será dividido entre os acertadores da 2ª faixa (quatro números) e assim por diante, conforme as regras da modalidade.

Caso apenas um ganhador leve o prêmio da Quina de São João e aplique todo o valor na poupança, receberá mais de R$ 1,2 milhão de rendimento no primeiro mês. 

Vigilância em morcegos da Mata Atlântica vai monitorar vírus que podem ameaçar saúde humana

21 de maio de 2024

 

Um novo grupo de pesquisa está sendo formado no Institut Pasteur de São Paulo (IPSP), com sede na Cidade Universitária, na capital paulista, para investigar os grupos virais presentes nos morcegos que habitam diferentes porções de Mata Atlântica no Estado, em ambientes urbanos e rurais. A ideia é fazer uma vigilância ativa nesses mamíferos voadores, para conhecer a diversidade dos vírus encontrados e a sua evolução, além de identificar e monitorar patógenos capazes de infectar humanos.

O projeto, com previsão para durar quatro anos, será realizado no âmbito da modalidade de auxílio à pesquisa a jovens pesquisadores da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), dentro de um acordo entre a agência paulista, a USP e duplo financiamento do Institut Pasteur de Paris. “É um estudo investigativo, de vigilância, que também possibilitará o maior entendimento da eco-epidemiologia de um determinado grupo viral, de como esse grupo viral evolui, qual a diversidade dele no bioma brasileiro e qual seria o potencial zoonótico e de emergência desse agente”, afirma o biólogo Luiz Gustavo Góes, coordenador do grupo no IPSP.

De acordo com o pesquisador, diversos estudos indicam que o Brasil está entre as regiões do globo com o maior potencial de surgimento de uma doença emergente. “Não apenas pela nossa densidade populacional, mas pela diversidade de animais e pelas pressões antropogênicas, como desmatamento e queimadas. Tudo isso tem influência no surgimento de doenças emergentes”, diz Góes. Considerada um dos pontos principais da biodiversidade brasileira, a Mata Atlântica abriga 117 espécies de morcegos – tidos como um importante reservatório de agentes possivelmente patogênicos – e tem os principais centros urbanos do país inseridos nela, como São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, há uma agricultura e uma pecuária intensiva nas proximidades.

O grupo planeja coletar morcegos em diferentes áreas florestais do município de São Paulo, além de áreas mais afastadas das cidades, próximas a fazendas e áreas de cultivo de cana-de-açúcar. Também contará com colaborações dos centros de controle de zoonoses da cidade de São Paulo, que recebe morcegos de diferentes municípios para o diagnóstico da raiva. “Uma vez que, para realizar o diagnóstico de raiva, é preciso matar o animal a fim de extrair o conteúdo do cérebro dele e em geral a carcaça inteira que sobra é descartada, pensamos em fazer colaborações com esses centros para obter os outros órgãos, como intestino, pulmão, rins, baço, fígado”, explica Góes.

“Cada grupo viral tem tropismo, ou seja, propensão de infecção em um determinado tipo de célula ou tecido, em um órgão diferente; nem sempre se conhece qual é o órgão. Como estamos procurando vírus novos, eles podem ter um tropismo diferente”, acrescenta. Os coronavírus, por exemplo, têm um tropismo entérico e são transmitidos pelas fezes. Então o melhor tecido para investigar coronavírus é o do intestino do morcego. Já os hantavírus têm um histórico de infectar pulmão e rim dos animais.

Coleta
“A ideia é não apenas identificar agentes novos, mas também entender como é a biologia desses agentes: qual o tecido em que estão mais concentrados, onde se replicam e como evoluem”, diz o pesquisador. Os morcegos capturados pelo grupo em áreas florestais conservadas ou em áreas urbanas não serão sacrificados. Serão realizadas coletas orais e retais. Já a carcaça proveniente de mamíferos mortos será dissecada para a análise dos diferentes tipos de tecidos.

Após isolar o DNA e o RNA do material, o grupo fará buscas específicas de vírus por técnicas de biologia molecular usando testes de PCR, por exemplo. Uma vez feito o sequenciamento genético do fragmento, serão realizadas análises filogenéticas preliminares, a fim de ver se a sequência viral se parece com algo já descrito na literatura. Com isso, os pesquisadores têm ideia se o material possui sequencias virais, qual o grupo e, mais especificamente, se os vírus encontrados têm alguma relação genética com vírus emergentes já reconhecidos.

Quando os cientistas considerarem a pré-análise relevante, eles farão o sequenciamento completo do genoma viral da amostra por meio da técnica de Next Generation Sequencing (NGS). “Assim, conseguiremos fazer uma análise evolutiva, considerando os diferentes genes e os dados já disponíveis no banco mundial de dados genéticos. É um vírus novo ou não é? E, posteriormente a isso, tentaremos isolar o vírus usando diferentes linhagens celulares convencionais”, detalha Góes. Caso as linhagens celulares já conhecidas não forem suficientes para o isolamento em laboratório, o grupo pretende criar linhagens celulares específicas para isso. “Com o vírus isolado, podemos trabalhar para identificar o receptor celular usado por ele e traçar uma primeira análise para ver se tem potencial de infectar outras espécies de animais, incluindo o homem, avaliando assim seu potencial zoonótico”.

Com o foco em epidemiologia viral e evolução de vírus emergentes, não é a primeira vez que Góes investigará os morcegos brasileiros. Ele conduziu e participou de diferentes estudos relacionados com a identificação de diversos vírus com potencial de infectar humanos, como coronavírus e influenza. Mais recentemente teve um artigo publicado em dezembro de 2022 na revista científica Emerging Infectious Diseases, durante a realização de um pós-doutorado no Instituto de Virologia na Charité-Universitätsmedizin, em Berlim, na Alemanha. Nessa instituição, Góes e colegas detectaram RNA de arenavírus em 1,6% de 1.047 morcegos investigados no Sudeste do Brasil entre 2007 e 2011. Os resultados dos estudos sugeriam que esses animais são um reservatório subestimado de arenavírus, que podem causar uma grave síndrome febril hemorrágica em humanos. O artigo Highly Diverse Arenaviruses in Neotropical Bats, Brazil pode ser lido neste link.

O Institut Pasteur de São Paulo (IPSP) é uma associação privada, sem fins lucrativos, fundada em 31 de março de 2023 pelo Institut Pasteur, fundação francesa de direito privado, e pela USP. Sediado na Cidade Universitária, em São Paulo, o IPSP desenvolve pesquisas de classe internacional em Ciências Biológicas sobre doenças transmissíveis, não transmissíveis, emergentes, reemergentes, negligenciadas ou progressivas, incluindo as que levam ao comprometimento do desenvolvimento ou degeneração do sistema neurológico. Seu objetivo é desenvolver métodos preventivos, de diagnóstico/prognóstico e terapêuticos em relação às doenças estudadas, promovendo a inovação, a transferência e a difusão do conhecimento em prol da saúde pública. O IPSP integra a Rede Pasteur, composta por 33 institutos de pesquisa presentes em 25 países.

Fonte
 .mw-parser-output .ambox{border:1px solid #a2a9b1;border-left:10px solid #36c;background:#fbfbfb;box-sizing:border-box}.mw-parser-output .ambox+link+.ambox,.mw-parser-output .ambox+link+style+.ambox,.mw-parser-output .ambox+link+link+.ambox,.mw-parser-output .ambox+.mw-empty-elt+link+.ambox,.mw-parser-output .ambox+.mw-empty-elt+link+style+.ambox,.mw-parser-output .ambox+.mw-empty-elt+link+link+.ambox{margin-top:-1px}html body.mediawiki .mw-parser-output .ambox.mbox-small-left{margin:4px 1em 4px 0;overflow:hidden;width:238px;border-collapse:collapse;font-size:88%;line-height:1.25em}.mw-parser-output .ambox-speedy{border-left:10px solid #b32424;background:#fee7e6}.mw-parser-output .ambox-delete{border-left:10px solid #b32424}.mw-parser-output .ambox-content{border-left:10px solid #f28500}.mw-parser-output .ambox-style{border-left:10px solid #fc3}.mw-parser-output .ambox-move{border-left:10px solid #9932cc}.mw-parser-output .ambox-protection{border-left:10px solid #a2a9b1}.mw-parser-output .ambox .mbox-text{border:none;padding:0.25em 0.5em;width:100%}.mw-parser-output .ambox .mbox-image{border:none;padding:2px 0 2px 0.5em;text-align:center}.mw-parser-output .ambox .mbox-imageright{border:none;padding:2px 0.5em 2px 0;text-align:center}.mw-parser-output .ambox .mbox-empty-cell{border:none;padding:0;width:1px}.mw-parser-output .ambox .mbox-image-div{width:52px}@media(min-width:720px){.mw-parser-output .ambox{margin:0 10%}}

Esta notícia é uma transcrição parcial ou total do Jornal da Universidade de São Paulo. Este texto pode ser utilizado desde que seja atribuído corretamente aos autores e ao sítio oficial.
Veja os termos de uso (copyright) na página do Jornal da USP

Governo do RS vai pagar R$ 2,5 mil a famílias na extrema pobreza

O governo do Rio Grande do Sul promete liberar, até o fim da próxima semana, recursos financeiros emergenciais do programa Volta Por Cima para cerca de 40 mil famílias pobres ou extremamente pobres e que foram afetadas pelas consequências das recentes chuvas que levaram o estado a decretar estado de calamidade pública.

Cada família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) residente em regiões reconhecidamente atingidas pelos efeitos adversos dos temporais, como inundações, alagamentos e enchentes, poderá receber R$ 2,5 mil.

“Até a sexta-feira [24] da próxima semana, 40 mil famílias vão receber do governo estadual, com este cartão, R$ 2,5 mil”, assegurou o governador Eduardo Leite, informando que 7 mil famílias desabrigadas cujos cadastros já foram apresentados pelas prefeituras receberam nesta sexta-feira (17) a quantia.

“É um recurso para ajudá-las a recompor suas casas, para que comprem o que precisarem comprar. O governo não tem que dizer o que elas precisam”, comentou Leite, durante coletiva de imprensa no fim da manhã, em Porto Alegre, e durante a qual o governador detalhou o chamado Plano Rio Grande, projeto que visa a reparar os danos causados pelos temporais.

Os R$ 2,5 mil serão disponibilizados por meio do Cartão Cidadão, que o governo já usa para devolver aos cidadãos inscritos no CadÚnico parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). E também para disponibilizar o benefício dos estudantes contemplados no programa estadual Todo Jovem na Escola, de combate à evasão escolar.

Beneficiários que tenham perdido seus cartões devem solicitar outro em qualquer agência do Banrisul ou por meio da central telefônica da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), no número 0800 541-2323.

SOS Rio Grande

Em outra iniciativa, o governo estadual decidiu dividir entre milhares de famílias diretamente atingidas pelos efeitos adversos das chuvas parte dos quase R$ 100 milhões que arrecadou por meio de uma conta PIX oficial.

Leite já tinha antecipado a ação na última segunda-feira. Na ocasião, o governador assegurou que, parte do dinheiro doado por pessoas de todo o Brasil e do exterior permitiria ao governo estadual distribuir um auxílio emergencial de R$ 2 mil a pelo menos 45 mil famílias. Desde então, o valor arrecadado passou de cerca de R$ 93 milhões para mais de R$ 100 milhões.

“Montamos um comitê gestor, com a participação do governo estadual e da sociedade civil, e este comitê decidiu que este recurso deve ir diretamente para as mãos das pessoas atingidas, que precisam ter apoio para se reestabelecer”, disse Leite, hoje, quando as primeiras 428 famílias começaram a receber o dinheiro.

Segundo o governo estadual, o benefício já foi liberado para 329 famílias de Arroio do Meio e para 99 da cidade de Encantado, ambas no Vale do Taquari, uma das regiões afetadas já em condições de começar o processo de recuperação e reconstrução.

“São pessoas inscritas no CadÚnico, mas que não fazem parte do programa Volta Por Cima porque não estão em condições de pobreza ou extrema pobreza”, acrescentou Leite explicando que, para receber o benefício, as famílias que atendem aos critérios estabelecidos pelo Comitê Gestor responsável por gerir os recursos arrecadados devem procurar os serviços de assistência social de suas cidades.

Governo federal vai levar bombas de água de outros estados para o RS

O governo federal negocia com os estados de São Paulo, do Ceará e de Alagoas o envio de bombas de água para auxiliar na retirada da água empoçada no Rio Grande do Sul – sobretudo na capital Porto Alegre e em municípios da região metropolitana. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (17) pelo ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, durante coletiva de imprensa.

São, ao todo, 18 bombas a serem enviadas ao estado gaúcho pela Sabesp, companhia de abastecimento paulista, além de oito bombas do governo cearense e uma bomba utilizada na transposição do Rio São Francisco, em Alagoas. Pelo menos dois equipamentos, segundo o ministro, já chegaram ao Rio Grande do Sul. A expectativa é que outros quatro sejam entregues na tarde desta sexta-feira.

As bombas que já estão em solo gaúcho, de acordo com o ministro, serão utilizadas sobretudo em Porto Alegre e no município de Canoas, “com a perspectiva de, nas próximas horas, ir aumentando a chegada dessas bombas”. “Parte delas está vindo por meio rodoviário e parte delas está vindo por avião”, disse, ao citar o apoio da Força Aérea Brasileira no transporte dos equipamentos.

“Essa questão, pra nós, hoje, é fundamental. Primeiro porque não tem como fechar o dique sem tirar a água. Segundo, porque podemos tirar a água sem fechar o dique e ter chuvas na terça, quarta e quinta da semana que vem. Então, precisamos tirar essa água, fechar o dique e ter muita agilidade”, explicou Pimenta. Segundo ele, a cidade de São Leopoldo já conseguiu fechar um dos diques, e a situação no município de Sarandi também avançou.

“Num segundo momento, e o presidente Lula já determinou isso, o governo federal quer ajudar a fazer um estudo para revitalizar todo esse sistema. Certamente esses diques vão ter que ser levados, com a modernização do sistema de bombas e a complementação daquilo que não foi feito.”

Brasil vai sediar Copa do Mundo Feminina de futebol em 2027

Após ser eleito país-sede pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), o Brasil vai receber, em 2027, a Copa do Mundo Feminina. A eleição ocorreu nesta sexta-feira (17) durante o 74º Congresso da Fifa, em Bangcoc, na Tailândia.

A candidatura brasileira venceu a disputa com uma candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda. O Brasil, que já sediou duas edições da Copa do Mundo Masculina de futebol, contabilizou 119 votos, enquanto a candidatura europeia recebeu 78 votos.

A Copa do Mundo Feminina de futebol 2027 será a décima edição do torneio. Antes de chegar à Austrália e à Nova Zelândia, em 2023, a competição já havia sido sediada pela China, Suécia, pelos Estados Unidos, pela Alemanha, pelo Canadá e pela França.

A seleção espanhola é a atual campeã mundial, juntando-se aos Estados Unidos, à Alemanha, ao Japão e à Noruega como as seleções que ergueram o tão cobiçado troféu Fifa. Os Estados Unidos contabilizam o maior número de títulos (4), seguidos pela Alemanha, que foi campeã duas vezes.

Já a seleção brasileira é uma das equipes que participou, até o momento, de todas as edições da Copa do Mundo Feminina de futebol. Com a sede do torneio de 2027 definida, a décima participação brasileira fica garantida, como time da casa. A equipe brasileira já subiu ao pódio duas vezes, mas nunca ergueu a taça de campeã.

Sem ganhador, Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 30 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.725 da Mega-Sena, que foram sorteadas, em São Paulo, nesta quinta-feira (16).

Foram sorteados os números 02 – 10 – 32 – 33 – 38 – 47. A quina teve 41 apostas ganhadoras que irão receber R$ 54.241,82 cada. A quadra, com 3.204 apostas ganhadoras, pagará R$ 991,57.

O próximo sorteio será no sábado (18) com prêmio estimado em R$ 30 milhões. 

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Governo não vai competir com produtores gaúchos de arroz, diz Fávaro

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, voltou a dizer nesta quarta-feira (15), em São Paulo, que o governo federal não pensa em concorrer com os produtores de arroz do Rio Grande do Sul, ao importar o produto para evitar especulação de preços.

“O objetivo da portaria não é concorrer com os produtores gaúchos. O governo não seria insensível de criar uma concorrência, fazer baixar o preço do arroz para o produtor. Inclusive, queremos tranquilizar os produtores em relação a isso. Teremos uma medida provisória muito em breve que dará benefícios aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul”, disse o ministro, que esteve hoje visitando APAS SHOW, maior evento de bebidas e alimentos das Américas e a maior feira supermercadista do mundo, que está sendo realizada no Expo Center Norte, na capital paulista.

“Temporariamente nós temos o risco da especulação do desabastecimento, por isso estas são medidas cautelosas, mas aguardem os próximos dias. Os produtores de arroz devem ficar tranquilos porque eles também terão medidas de incentivo. O governo está agindo de forma comedida, mas com total transparência e com olhar de futuro para os produtores brasileiros”, acrescentou Fávaro.

Hoje, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o arroz que o governo importará chegará ao consumidor brasileiro pelo preço máximo de R$ 4 o quilo e que, no primeiro leilão, marcado para a próxima terça-feira (21), serão adquiridas até 104.034 toneladas de arroz importado da safra 2023/2024. O objetivo da medida, reforçou a Conab, é “enfrentar as consequências sociais e econômicas decorrentes das enchentes no Rio Grande do Sul”.

“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, disse Edegar Pretto, presidente da Conab.

De acordo com o ministro, a importação do arroz foi motivada para evitar o desabastecimento e a alta nos preços para o consumidor, já que 70% do grão consumido do Brasil é produzido pelo Rio Grande do Sul, que enfrenta consequências de fortes chuvas. “Sei que o Rio Grande do Sul tem safra suficiente para atender o Brasil, mas o problema é o descasamento de prazos, de infraestrutura. Temos que ter a política pública de forma holística, olhar o Brasil como um todo. Mas em hipótese alguma desprestigiar ou querer baixar o preço do arroz para os produtores. Mas na mesa do cidadão também não pode subir [o preço] e pagar um exagero por fruto de especulação selvagem no momento de tristeza do Rio Grande do Sul”, disse Fávaro.

Trigo

O ministro também comentou hoje sobre a plantação de trigo para esse ano no Rio Grande do Sul. “Não está atrasada ainda a safra de trigo. Alguns produtores perderam o equipamento, outros têm problema de solo. Mas é possível sim [plantar trigo]. Nós não temos essa preocupação no momento. Acho que dá tempo ainda da gente começar a construção do plantio”, disse ele.

Brasil vai desenvolver cultivo de alimentos no espaço

O Brasil vai desenvolver formas de cultivar alimentos fora do planeta Terra. Segundo o  presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antônio Chamon, essa é a contribuição que o país tenta levar para o Projeto Artemis.

Idealizado pela Nasa, a agência espacial norte-americana, o programa pretende estabelecer uma base permanente na superfície da Lua. A proposta é que, partir dali, seja possível lançar missões tripuladas para Marte. Uma primeira missão sem tripulação, como parte do projeto foi lançada em 2022, e uma outra, com tripulantes, está prevista para 2025.

O Projeto Artemis reúne 39 países comprometidos com a proposta de estabelecer uma base lunar. De acordo com Chamon, nesse contexto, o Brasil tem buscado formas de contribuir com o projeto, apesar de não ter tradição na exploração espacial.

“Quando você tiver uma base permanente na Lua, não vai poder levar todas as coisas de que você precisa a partir da Terra. Você tem que ter meios locais de produzir oxigênio, energia e comida”, explicou Chamon, ao falar sobre os problemas que precisam ser resolvidos. Ele participou do webinar (seminário online em vídeo) Negócios Espaciais e o Papel do Brasil.

“O Brasil está tentando contribuir em algo em que tem um protagonismo internacional muito grande, que é a agricultura”, disse o presidente Agência Espacial Brasileira. Segundo Chamon, as tecnologias devem ser desenvolvidas pela  Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Há ainda expectativa de que os projetos para produção de alimentos no espaço possam ser aproveitados para aprimorar as práticas agrícolas na Terra, acrescentou Chamon.

Mega-Sena não tem ganhador; prêmio acumula e vai a R$ 25 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.724 da Mega Sena, sorteadas nesta terça-feira (14) à noite em São Paulo. O prêmio para o próximo concurso, na quinta-feira (16), será de R$ 25 milhões.

Foram sorteadas as dezenas 11 – 21 – 24 – 26 – 42 – 54

A quina teve 28 apostadores e cada um vai receber R$ 49.929,37. Os 1.955 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.021,57. 

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet, é preciso fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.

Lira: catástrofe no RS vai mudar forma de tratar questões climáticas

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (14) que a catástrofe no Rio Grande do Sul deve mudar a forma de lidar com os desafios da mudança do clima no país.  

“As situações vão vir e à medida que cheguem, vamos votar, como fizemos na época da pandemia. Acho que isso vai mudar, inclusive, o paradigma, a forma do governo federal tratar problemas climáticos, de catástrofes que acontecerão, em outros estados, em outras épocas. Isso deve virar um parâmetro”, afirmou a jornalistas após participar de reunião, no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, e outros ministros do governo federal.

Lira deve compor a comitiva presidencial que retorna ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (15) para o anúncio de novas medidas de socorro à população afetada pelas enchentes. Para isso, afirmou que deixará a pauta legislativa organizada para votação na quarta, após o retorno da viagem.  

“Eu penso que o anúncio amanhã vem num tom mais robusto, de enfrentamento de algumas situações”, antecipou Lira. O presidente da Câmara avalia que os próximos meses serão dedicados à votação de medidas de apoio à reconstrução do estado. “Vai ser um trabalho diário, semanal, as necessidades vão aparecendo de acordo com o andar [dos fatos]”, comentou.

Uma das expectativas é pelo anúncio de um auxílio financeiro temporário para as pessoas afetadas pela catástrofe climática. O valor não foi informado. O presidente Lula também deverá indicar um representante do governo federal para atuar de forma permanente no Rio Grande do Sul enquanto durar a calamidade pública no estado.

Arthur Lira ainda citou a necessidade de medidas que vão além do resgate e reconstrução do estado, para manter o funcionamento da economia.  “Hoje, eu tive a informação de que empresas do setor automobilístico de São Paulo estão paralisando por falta de peças que vêm do Rio Grande do Sul para compor. Então, é uma cadeia que vai sofrendo dificuldades, o trabalho vai ser perene”.