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STF: ministro manda ação da União sobre Eletrobras para conciliação

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na noite de terça-feira (19) enviar para uma tentativa de conciliação o processo no qual o governo federal pede aumento do poder de voto da União na gestão da Eletrobras.

Em maio, o governo pediu, em ação assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o poder de voto da União volte a ser proporcional à sua participação no capital social da Eletrobras.

Após a privatização da companhia, em junho de 2022, a União manteve cerca de 42% de participação na companhia. Contudo, um dos dispositivos na lei de privatização da Eletrobras limita o poder de voto de qualquer acionista a no máximo 10% das ações.

Na petição inicial, assinada também pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, o governo argumenta que tal dispositivo prejudica a própria privatização da Eletrobras, pois coloca um limite no interesse do setor privado em investir na empresa.

O governo argumentou ainda que a União é a única afetada pela limitação, por atualmente ser a única detentora de ações ordinárias em nível superior a 10%. Também alega que o ônus da medida é desproporcional ao dinheiro público aplicado na empresa, entre outros pontos, embora garanta que não há nenhuma tentativa de reestatizar a Eletrobras.

Em manifestação enviada em agosto, o então procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, deu parecer favorável ao andamento da ação, por entender que houve depreciação da propriedade da União, com redução do poder de voto sem contrapartida.

A PGR ponderou, contudo, haver conflito de direitos fundamentais legítimos, já que os acionistas que participaram do processo de desestatização têm a expectativa justa de cumprimento das regras. Aras sugeriu, por isso, o processo de conciliação.

Decisão

Nunes Marques afirmou se tratar de “tema sensível”. O ministro disse que o processo de desestatização da Eletrobras foi “amplo e democrático” e que há diversos preceitos fundamentais em jogo.

De um lado, “a indisponibilidade do interesse público, o direito à propriedade e os princípios que regem a Administração Pública”; de outro, “a segurança jurídica, a proteção da confiança e a legítima expectativa dos acionistas minoritários”, elencou o ministro.

“Não se pode perder de vista tanto o interesse público a nortear a prestação de serviço essencial à sociedade brasileira, quanto a rentabilidade econômica e o bom desempenho da administração da Empresa”, escreveu Nunes Marques.

O ministro remeteu a ação à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF), para tentativa de conciliação e solução consensual e amigável entre as partes. O prazo para negociação é de 90 dias.

Congresso deve aprovar Orçamento da União nesta semana

A reforma tributária deverá ser promulgada na próxima quarta-feira (20), em sessão do Congresso Nacional. A previsão é do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL), feita após conclusão da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, na última sexta (15).

Esta é a última semana de trabalho dos parlamentares em Brasília, em sessões do Congresso Nacional, que reúnem Senado Federal e Câmara dos Deputados, conduzidas pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O parlamentar deve convocar nova sessão do Congresso para quinta-feira (21) para aprovar da Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO (PLN 4/2023), que já passou na Comissão Mista Orçamentária, e a Lei Orçamentária Anual para 2024, a LOA (PLN 29/2023), ainda em tramitação.

Entre as novas regras orçamentárias do próximo ano está a obrigação do governo federal de reservar recursos para empenhar as emendas parlamentares impositivas ainda no primeiro semestre de 2024.

Também há expectativa de o Plenário da Câmara dos Deputados votar a Medida Provisória (MP) 1185/2023, que regulamenta a isenção tributária para créditos fiscais vindos de subvenção para investimentos.

A MP foi aprovada em comissão mista, na semana passada, e deve ser aprovada separadamente nas duas Casas do Congresso até 7 de fevereiro, na primeira semana de funcionamento do parlamento no próximo ano.

A medida provisória das subvenções regulamenta decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo a qual os créditos fiscais devem ser incluídos na base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A MP aumenta a arrecadação do governo federal em R$ 35 bilhões, segundo projeção do Ministério da Fazenda.

Outra pauta de interesse arrecadatório é a votação final na Câmara dos Deputados do PL 3.626/2023. A proposta, de iniciativa do Poder Executivo, regulamenta os jogos de aposta fixa, os chamados bets, populares no Brasil principalmente entre torcedores de futebol.

O texto inicialmente aprovado na Câmara foi modificado no Senado e, por isso, volta para apreciação dos deputados. Entre as modificações, o Senado reduziu de 18% para 12% a alíquota de imposto a ser pago pelas empresas que exploram as apostas.

Ucrânia, Moldávia, Geórgia e Bósnia e Herzegovina miram adesão à União Europeia

17 de dezembro de 2023

 

A União Europeia (UE) decidiu abrir negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia, “assim que as medidas relevantes estabelecidas nas recomendações da Comissão de 8 de novembro de 2023 forem cumpridas”, diz um comunicado do bloco emitido dias atrás.

Também serão abertas negociações de adesão com a Bósnia e Herzegovina “assim que o país alcançar o necessário grau de conformidade com os critérios de adesão”. A UE espera por um relatório para, o mais tardar, março de 2024, com o obejtivo de tomar uma decisão.

Já a Geórgia ganhou o estatus de candidata, mas igualmente terá que cumprir “medidas estabelecidas na recomendação da Comissão de 8 de novembro de 2023”.

Segundo a UE, há um “empenho total e inequívoco na perspetiva de adesão dos Balcãs Ocidentais”. Pedro Sánchez, chefe de governo da Espanha, comemorou no Twitter-X: “É um dia histórico”, escreveu.

Atualmente o bloco tem 27 países-membros e se os quatro conseguirem ser aceitos nos próximos meses, a UE terá 31 membros em 2025.

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Campanha de fim de ano do governo destaca emprego e união das famílias

Com estreia neste domingo (17), a nova peça da campanha O Brasil é um só povo, do governo federal, tem como tema a criação de 1,78 milhão de empregos formais no país este ano. Segundo o vídeo, a queda do desemprego ajuda a reunificar as famílias.

O vídeo retrata um homem que bate à porta de uma casa e pede a uma mulher que o deixe ver a filha. Ele ressalta a saudade que sente da criança. A senhora questiona a saudade, incrédula.

Vestido com um uniforme profissional, com a inscrição Novo PAC nas costas, e com um capacete de obra, o homem revela que conseguiu um emprego, com carteira assinada, em uma obra do PAC. “Graça alcançada, Senhor!”, exclama a mulher, que em seguida chama a menina. Um abraço apertado entre pai e filha é a imagem final do vídeo.

Lançada em rede nacional no domingo (10), a campanha O Brasil é um só povo tem como objetivo mobilizar os brasileiros para consolidar a reconstrução do país. Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), desde o início do ano, o governo federal tem trabalhado com a mensagem de união e de reconstrução do país.

Um dos filmes tem o formato de clipe e foi gravado por artistas de variados estilos musicais. Do ritmo soul de Sandra de Sá aos cantos gospel do pastor Kleber Lucas, o clipe traz ainda a batida funk da cantora Lellê, a toada de Jorge Vercillo e o axé de Manno Góes. A trilha musical entoa mensagens como “um Brasil e um só povo” e “somos filhos de uma mãe gentil, de um Brasil que luta e não se curva”.

Outro vídeo retrata uma festa de Natal e destaca o Movimento Nacional pela Vacinação, reforçando mensagens de combate ao negacionismo e à desinformação, além de incentivar a retomada de relações familiares.

A campanha também inclui comerciais que retratam os brasileiros como protagonistas de histórias cotidianas sobre reconciliações e trazem exemplos de pessoas beneficiadas por programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida, Farmácia Popular, Bolsa Família, ProUni e Plano Safra. As peças valorizam conceitos como família e cidadania e sentimentos como solidariedade e amizade.

Empregos

Nos dez primeiros meses de 2023, o Brasil criou 1,78 milhão de empregos formais, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O total de brasileiros que trabalhando com carteira assinada chegou a 44,22 milhões em outubro deste ano, o maior já registrado na série histórica. O resultado considera tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

No terceiro trimestre deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu para 7,7%, no menor nível desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. O número de brasileiros ocupados superou 100 milhões, patamar recorde desde que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foi iniciada, em 2012.

Países da União Europeia devem ter menos neve e mais chuvas no Natal nas próximas décadas

17 de dezembro de 2023

 

A precipitação de neve nos países da União Europeia pode mudar nas próximas décadas, mostram alguns alguns modelos climáticos e estudos do Climate Data Store (CDS). Segundo estes dados, deve haver uma redução na queda de neve e aumento das chuvas no inverno nas próximas décadas.

Especificamente, os estudos sugerem que a chuva poderá substituir a neve como a precipitação mais comum no Ártico nos próximos 50 anos, o que deverá ter implicações profundas, desde a aceleração do aquecimento global e a subida do nível do mar até o derretimento do permafrost (pergelissolo) e o afundamento de estradas.

Esta mudança deve acontecer especialmente durante a época de Natal, de dezembro a janeiro, entre 2020 e 2095.

 
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De acordo como o “Terms of Use”, do CDS “a reprodução do conteúdo publicamente disponível deste site é autorizada, desde que citada a fonte, salvo indicação em contrário”

Amapá recebe mais de R$ 10,3 milhões da União para amenizar impactos da crise climática

2 de dezembro de 2023

 

Jari

O Governo do Amapá anunciou neste sábado, 02, o repasse emergencial de mais de R$ 10,3 milhões para medidas de enfrentamento aos eventos climáticos que atingem o estado, como a estiagem, as queimadas e salinização das águas do Rio Amazonas. Os recursos federais serão utilizados, neste primeiro momento, para aquisição de kits de alimentação, água mineral e combustível para o transporte dos materiais, de acordo com o Plano de Trabalho elaborado pelo Governo do Amapá junto com as prefeituras.

Em 24 de novembro o Governo Federal reconheceu o estado de emergência em que se encontra o Amapá por causa da forte estiagem. O reconhecimento foi fundamental para a liberação de recursos da União para as ações humanitárias.

“Esse é o resultado positivo do empenho da equipe do Estado junto ao Governo Federal, pois, ocorreu um trabalho efetivo entre a Defesa Civil e os municípios para que os recursos fossem aprovados. Agora, mais uma vez, estaremos trabalhando em conjunto para fazer chegar aos moradores essas ações humanitárias, devido às adversidades climáticas que enfrentamos”, destacou Teles Júnior, governador do Amapá em exercício.

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Esta notícia é uma transcrição parcial ou total do Governo do Amapá. O texto pode ser reproduzido desde que seja atribuído aos autores e ao sítio oficial.