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Trilha de Letras fecha temporada com programa sobre a Távola Redonda

A última edição inédita da temporada do programa Trilha de Letras, produção literária da TV Brasil, recebe nesta quarta-feira (27) o medievalista franco-italiano Emanuele Arioli para uma entrevista exclusiva com a apresentadora Eliana Alves Cruz. Arioli, que descobriu uma lenda perdida sobre os cavaleiros da Távola Redonda, fala sobre sua pesquisa para reunir manuscritos sobre a história de Segurant, um bravo cavaleiro medieval da época do Rei Artur. No programa, o escritor lê um trecho da obra.

O conteúdo fica disponível em formato podcast nas plataformas digitais. O papo ainda pode ser acompanhado no App TV Brasil Play e no canal do YouTube da emissora pública. Gravado na BiblioMaison, o programa também tem transmissão na Rádio MEC no mesmo dia, mais tarde, às 23h30.

Na entrevista, Emanuele Arioli faz a reconstituição da saga de Segurant, personagem enfeitiçado por duas bruxas na trama. O cavaleiro parte em busca de um dragão que, na verdade, só existe na imaginação dele. “A originalidade do romance é ter inventado uma busca impossível já que o dragão de Segurant não tem corpo, é puro espírito. O cavaleiro não pode pegar o dragão que, então, foge. É uma metáfora da vida”, sugere o medievalista.

O pesquisador lançou o resultado desse trabalho no Brasil em três formatos: o romance Segurant, o cavaleiro do dragão, a história em quadrinhos (HQ) infantojuvenil com o mesmo título e a versão em graphic novel publicada como O cavaleiro do dragão.

No quadro Dando a Letra, espaço do Trilha de Letras com sugestões de leitura, o booktuber Leandro Nogueira indica a HQ Talco de Vidro, obra com roteiro e desenho de Marcello Quintanilha. Com uma trama envolvente, o thriller psicológico aborda uma crise existencial que se torna obsessão. A história revela o cotidiano infeliz de uma dentista bem-sucedida. Ela vive ressentida pela inveja do sorriso da prima humilde que esbanja alegria na fisionomia.

Antecipando Dom Quixote

Emanuele Arioli ressalta o pioneirismo da obra sobre Segurant. “O romance antecipa Dom Quixote porque três séculos antes do clássico temos um personagem que segue seres imaginários. Dom Quixote é a história de um nobre que se imagina cavaleiro porque lê muitos romances. É um livro sobre o poder da literatura. Fala-se que é o primeiro romance moderno”, enfatiza na entrevista a Eliana Alves Cruz.

Segundo o convidado, esse tipo de publicação influenciou sagas como Senhor dos Anéis e Harry Potter, grandes sucessos das últimas décadas, com diversas sequências. “Os autores de hoje da literatura se inspiram muito nas lendas medievais. Se pensarmos em Tolkien e J. K. Rowling, por exemplo, eles estudaram essa literatura medieval. É uma fonte importante”, afirma.

Durante a produção, Emanuele Arioli também indica o por quê desses conteúdos ganharem tantos fãs. “Acho que hoje essas lendas nos fascinam porque precisamos encantar o mundo contemporâneo. Precisamos de magia. Na Idade Média, encontramos esses temas que nos levam longe, num mundo de fantasia, distante do mundo real. Isso explica o sucesso que têm essas séries”, diz o escritor.

Decifrando manuscritos

Arioli conta que levou dez anos para encontrar as informações sobre essa lenda perdida do ciclo arturiano. A procura de mais textos que completassem o quebra-cabeça sobre quem era Segurant fez o entrevistado percorrer várias bibliotecas da Europa, decifrando manuscritos.

“Quando abrimos um manuscrito da Idade Média não sabemos muito bem o que vamos encontrar. Geralmente são cópias de cópias de cópias. Num mesmo manuscrito podem ter várias histórias”, destaca Arioli, que revela uma curiosidade sobre os documentos. “Não havia só as profecias de Merlim, uma obra já conhecida, mas também a lenda de Segurant, um cavaleiro desconhecido da história do Rei Artur. A trajetória desse valoroso guerreiro que vai à corte participar de um torneio para se converter no melhor cavaleiro do mundo. E o manuscrito para no meio de uma frase…”, recorda.

O escritor comenta o processo de apuração minuciosa para completar a odisseia. “Comecei a pesquisa na Europa e, por dez anos, procurei as partes que faltavam dessa lenda. Viajei por vários países e consegui juntar 28 manuscritos com trechos. Nenhum é completo, mas, juntando as partes, consegui resgatar esse romance desconhecido do século 13”, finaliza.

Sobre o programa 

O Trilha de Letras busca debater os temas mais atuais discutidos pela sociedade por meio da literatura. A cada edição, o programa recebe um convidado diferente. A atração foi idealizada em 2016 pela jornalista Emília Ferraz, atual diretora da produção, e entrou no ar em abril de 2017. Nesta temporada, os episódios foram gravados na BiblioMaison, biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro 

A TV Brasil já realizou três temporadas do programa e recebeu mais de 200 autores nacionais e estrangeiros. As duas primeiras temporadas foram apresentadas pelo escritor Raphael Montes. A terceira, por Katy Navarro, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A jornalista, escritora e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quarta temporada, que também ganha uma versão na Rádio MEC. 

A produção exibida pelo canal público às quartas, às 23h, tem janela alternativa na telinha na madrugada, às 4h30. Na programação da Rádio MEC, o conteúdo também é apresentado às quartas, mais tarde, na faixa de 23h30.

Ao vivo e on demand   

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.   

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.   

Trilha de Letras recebe o filósofo, educador e escritor Renato Noguera

O próximo convidado do programa Trilha de Letras é o filósofo, educador e escritor Renato Noguera. Em entrevista à apresentadora Eliana Alves Cruz, que será exibida nesta quarta-feira (20), às 23h, na TV Brasil, Renato compartilha suas obras que investigam por que amamos ou o que é luto. O convidado discute as diferenças culturais na concepção de amor no Ocidente e fala sobre a construção social dos afetos.

“Nós somos muito mais máquinas de sentir do que máquinas de pensar. Porque o nosso pensamento, ele é sempre entremeado pelos afetos, pelas emoções. O próprio pensamento é um ato afetivo.” afirma. Para ele, quando as pessoas estão pouco alimentadas de amor, a maneira de reagir às frustrações é, em última instância, a violência.

O autor do livro Por que Amamos? fala sobre o luto e os diversos tipos de perdas na vida dos seres humanos, dentre eles, o envelhecimento. “Numa cultura de ódio à juventude, de elogio contínuo à juventude, as pessoas se envergonham do envelhecimento”, afirma. O autor destaca ainda a importância de se falar sobre as perdas e não somente sobre os ganhos.

 

Filósofo, educador e escritor Renato Noguera é entrevistado por Eliana Alves Cruz no Trilha de Letras – TV Brasil/Divulgação

A entrevista também aborda outros assuntos, como sua formação de griô, um difusor de conhecimento e tradições nas comunidades africanas. Renato explica o papel da ancestralidade na construção da autoestima das crianças, e de que forma isso impacta na relação que elas vão desenvolver com o mundo futuramente. Ele fala ainda sobre paternidade e seu trabalho voltado para o público infantil.

Dando a Letra

No quadro Dando a Letra, Lorena Ribeiro (@passosentrelinhas) indica o livro Menina de Fogo, de Taylane Cruz. “Essa é sem dúvida uma leitura para fazer de coração aberto, com um lencinho do lado, sabendo que talvez você termine o livro entendendo que as coisas bonitas fazem valer a dor do mundo ”, sugere.

Sobre o programa

O Trilha de Letras busca debater os temas mais atuais discutidos pela sociedade por meio da literatura. A cada edição, o programa recebe um convidado diferente. A atração foi idealizada em 2016 pela jornalista Emília Ferraz, atual diretora do programa que entrou no ar em abril de 2017. Nesta temporada, os episódios foram gravados na BiblioMaison, biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro.

A TV Brasil já produziu três temporadas do programa e recebeu mais de 200 convidados nacionais e estrangeiros. As duas primeiras temporadas foram apresentadas pelo escritor Raphael Montes. A terceira, por Katy Navarro, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A jornalista, escritora e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quarta temporada, que também ganha uma versão na Rádio MEC.

Ao vivo e on demand

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Serviço

Trilha de Letras – quarta, dia 20/11, às 23h, na TV Brasil
Trilha de Letras – quarta, dia 20/11, às 23h30, na Rádio MEC
Trilha de Letras – quinta, dia 21/11, às 4h30, na TV Brasil
Trilha de Letras – segunda, dia 25/11, à 0h30 e às 5h30, na TV Brasil

Trilha de Letras, da TV Brasil, recebe escritora Socorro Acioli

A escritora, jornalista e professora Socorro Acioli bate um papo descontraído com a apresentadora Eliana Alves Cruz no Trilha de Letras desta quarta-feira (6). Durante o programa inédito, que vai ao ar às 23h, na TV Brasil, a autora cearense fala sobre seu romance mais recente, Oração para Desaparecer (2023).

A trama do livro se desenrola a partir da história de uma mulher que perde a memória e decide reconstruir sua vida em outro lugar. A obra cria conexões entre a cidade de Almofala, em Portugal, e o distrito de Almofala, no interior do Ceará, um local onde uma igreja ficou soterrada por anos, até que os ventos a fizeram ressurgir após 45 anos.

O romance é o primeiro escrito após o estrondoso sucesso de A Cabeça do Santo, lançado em 2014. Em Oração para Desaparecer, Socorro Acioli segue a mesma linha do realismo mágico.

 

Escritora Socorro Acioli tem mais de 20 livros publicados – Frame TV Brasil

Ainda durante a entrevista exibida pela emissora pública, a convidada lembra o curso que fez com um dos principais nomes dessa escola literária, o colombiano Gabriel García Márquez, o Gabo, em Cuba. Socorro destaca também sua experiência como professora, que a fez descobrir novos talentos literários, como o escritor Stênio Gardel, autor de A Palavra que Resta.

Autora de mais de 20 livros publicados, Socorro Acioli é professora da Universidade de Fortaleza, onde coordena a especialização em Escrita e Criação. Em 2013, foi vencedora do Prêmio Jabuti na categoria infantil com Ela Tem Olhos de Céu. No ano seguinte, lançou A Cabeça do Santo, que ganhou edições em países como Inglaterra, Estados Unidos, França, México e Itália e foi escolhido como um dos 50 melhores livros para jovens da Biblioteca Pública de Nova York. Em 2023, estreou na poesia com Takimadalar, as Ilhas Invisíveis e publicou Oração para Desaparecer, seu segundo romance. Neste ano, o infantil Tudo que Existe É Palavra, lançado em 2024, foi destaque no Programa Educativo da Festa Literária Internacional de Paraty.

Sobre o programa

O Trilha de Letras busca debater os temas mais atuais discutidos pela sociedade por meio da literatura. A cada edição, o programa recebe um convidado diferente. A atração foi idealizada em 2016 pela jornalista Emília Ferraz, atual diretora do programa que entrou no ar em abril de 2017. Nesta temporada, os episódios foram gravados na BiblioMaison, biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro.

A TV Brasil já produziu três temporadas do programa e recebeu mais de 200 convidados nacionais e estrangeiros. As duas primeiras temporadas foram apresentadas pelo escritor Raphael Montes. A terceira, por Katy Navarro, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A jornalista, escritora e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quarta temporada, que também ganha uma versão na Rádio MEC.

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

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Trilha de Letras recebe quadrinista e designer franco-brasileiro

A graphic novel Chumbo, de 2024, obra de autoria do quadrinista e designer franco-brasileiro Matthias Lehmann, pauta a entrevista inédita do Trilha de Letras desta quarta-feira (30), às 23h, na TV Brasil. No programa, Lehmann conversa sobre seu mais recente trabalho com a apresentadora Eliana Alves Cruz.

Gravado na BiblioMaison, o programa fica disponível em formato podcast nas plataformas digitais. O conteúdo pode ser acompanhado no app TV Brasil Play e no canal do YouTube da emissora pública. O Trilha de Letras também tem transmissão na Rádio MEC, no mesmo dia, mais tarde, às 23h30.

No Dando a Letra, quadro da produção com dicas de leituras, o booktuber Leandro Nogueira sugere o livro Como Pedra, quadrinho escrito e desenhado por Luckas Iohanathan. A trama se passa no sertão nordestino em que uma família luta para sobreviver durante uma seca de mais de 300 dias. A narrativa profunda e comovente mergulha nas entranhas da miséria humana e da maternidade resiliente. O autor usa apenas três cores: o preto, o branco e o laranja para sentir a aridez e o calor do enredo.

Memórias familiares se mesclam à história do Brasil

Durante o papo, Matthias Lehmann explica a finalidade de seu mais recente projeto. “O objetivo do meu livro é mostrar os aspectos mais sombrios da história brasileira, mas também a cultura literária”, afirma o entrevistado sobre o título Chumbo. Ele faz a leitura de um trecho da obra no decorrer da atração.

A publicação é livremente inspirada na história de seus próprios parentes. A trama acompanha a vida de uma família de Minas Gerais desde o fim da década de 1930 até meados dos anos 2000, com todas as inúmeras reviravoltas políticas e sociais pelas quais o país passou ao longo do século 20.

“Queria reconstituir esse Brasil com as imagens que eu tenho e as lembranças que eu tinha, mas também mostrar a história de uma família e, atrás, a história de um país. Tudo isso é muito ligado. Tive que pesquisar. Ler muita documentação brasileira”, conta Lehmann.

O autor mistura fatos íntimos com a história do país natal de sua mãe, uma mineira casada com um francês. Ela sentia tanta falta do país de origem que fez questão de preservar nos filhos a conexão com a cultura e a língua que deixou para trás junto com os anos de chumbo ao partir para a Europa.

No seu livro, Matthias Lehmann usa páginas compostas com elementos caricaturais e referências à publicidade e ao design gráfico brasileiros. Quadrinista e designer, Matthias Lehmann elogia o trabalho desenvolvido pelos especialistas na área no país. “A evolução do design gráfico brasileiro é muito rica”, avalia o profissional.

O programa 

O Trilha de Letras busca debater, por meio da literatura, os temas mais atuais discutidos pela sociedade. A cada edição, o programa recebe um convidado diferente. A atração foi idealizada em 2016 pela jornalista Emília Ferraz, atual diretora da produção que entrou no ar em abril de 2017. Nesta temporada, os episódios foram gravados na BiblioMaison, biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro 

A TV Brasil já realizou três temporadas do programa e recebeu mais de 200 autores nacionais e estrangeiros. As duas primeiras temporadas foram apresentadas pelo escritor Raphael Montes. A terceira, por Katy Navarro, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A jornalista, escritora e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quarta temporada, que também ganha uma versão na Rádio MEC. 

A produção exibida pelo canal público às quartas-feiras, às 23h, tem janela alternativa na telinha em diversos horários. Na programação da Rádio MEC, o conteúdo também é apresentado às quartas, mais tarde, às 23h30.

Ao vivo e on demand   

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Trilha de Letras recebe ator e dramaturgo Clayton Nascimento

O convidado do programa Trilha de Letras desta quarta-feira (9) é Clayton Nascimento, escritor, ator, dramaturgo e diretor, responsável pela criação do premiado espetáculo “Macacos”. Em entrevista à apresentadora Eliana Alves Cruz, às 23h, na TV Brasil, Clayton compartilha sua trajetória artística e o processo de construção do monólogo que o consagrou no teatro brasileiro, abordando o racismo como tema central.

“Eu me lembro que um dia cheguei em casa, quando morava na Universidade de São Paulo (USP), liguei a televisão e vi torcedores em um estádio de futebol xingando um goleiro. Eu já sabia que isso acontecia, mas ainda não tinha presenciado. Foi então que veio o primeiro clique: de onde nasce o xingamento? Forças históricas estão permitindo que as pessoas entrem ali e xinguem”, explica.

Durante o encontro, a apresentadora pergunta ao autor sobre como é trabalhar o tema do racismo no espaço do teatro. “Macacos é um monólogo por consequência, porque eu passei anos tentando montar uma equipe que quisesse trabalhar comigo. As pessoas diziam que o tema era muito árduo e difícil. Aí que eu escrevo, dirijo, interpreto e acaba virando um monólogo”, responde Clayton Nascimento.

A entrevista aborda outros desafios, como o desenvolvimento de uma produção acadêmica voltada para os conhecimentos da periferia em detrimento das grandes teorias de comunicação europeias e as problemáticas da maternidade negra e de jovens que têm o futuro interrompido.

Dando a Letra

No quadro Dando a Letra, Gabriela Costa (@leia_preta) indica o livro Angola Janga, de Marcelo D’Salete. “Essa é uma história premiadíssima internacionalmente. Você vai conhecer um pouco da história do Quilombo dos Palmares e de Zumbi dos Palmares. “O autor tem um trabalho tão lindo de ilustrações que fazem referências e trazem aspectos ancestrais da cultura negra e africana para dentro da história”, disse.  

Sobre o programa

O Trilha de Letras busca debater os temas mais atuais discutidos pela sociedade por meio da literatura. A cada edição, o programa recebe um convidado diferente. A atração foi idealizada em 2016 pela jornalista Emília Ferraz, atual diretora da produção que entrou no ar em abril de 2017. Nesta temporada, os episódios foram gravados na BiblioMaison, biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro. 

A TV Brasil já realizou três temporadas do programa e recebeu mais de 200 autores nacionais e estrangeiros. As duas primeiras temporadas foram apresentadas pelo escritor Raphael Montes. A terceira, por Katy Navarro, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A jornalista, escritora e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quarta temporada, que também ganha versão na Rádio MEC. 

A produção exibida pelo canal público às quartas, às 23h, tem janela alternativa na telinha em diversos horários. Na programação da Rádio MEC, o conteúdo é apresentado às quartas, às 23h30.

Ao vivo e on demand

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Serviço 

Trilha de Letras – quarta, dia 09/10, às 23h, na TV Brasil 
Trilha de Letras – quarta, dia 09/10, às 23h30, na Rádio MEC 
Trilha de Letras – quarta, dia 09/10 para quinta, dia 10/10, às 4h30, na TV Brasil 
Trilha de Letras – domingo, dia 13/10, para segunda, dia 14/10, à 0h30 e às 5h30, na TV Brasil 

TV Brasil na internet e nas redes sociais  

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Trilha de Letras entrevista Felipe Neto no programa de número 150

Para comemorar a edição de número 150, o programa literário Trilha de Letras, produção original da TV Brasil no ar desde 2017, exibe uma entrevista exclusiva do influenciador digital e escritor Felipe Neto para a apresentadora Eliana Alves Cruz na quarta-feira (2), às 23h30.

O convidado especial conversa sobre a nova publicação Como enfrentar o ódio, livro recém-lançado em que relata o processo de tomada de consciência política.

Rio de Janeiro (RJ), 27/09/2024 – Trilha de Letras, atração literária da TV Brasil, chega ao programa 150 com Felipe Neto – Fernando Chaves/TV Brasil

“Todo esse processo de amadurecimento da minha vida foi público. Então das minhas certezas erradas até os meus maiores erros e amadurecimento, eu fiz isso de uma maneira muito pública e por isso acabei ficando com essa imagem hipócrita, de mudar conforme o jogo porque ninguém quer entender o seu processo. Só os seus resultados. E nisso as pessoas ignoram tudo o que te levou a chegar a um determinado lugar”, explica.

Com direção de Emília Ferraz, o Trilha de Letras está em sua quarta temporada e busca debater temas atuais da sociedade por meio da literatura. Com janela semanal na programação da TV Brasil, o conteúdo é gravado na BiblioMaison, a biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro.

O Trilha de Letras está disponível em formato podcast nas plataformas digitais. Também pode ser acompanhado no app TV Brasil Play e no canal do YouTube da emissora pública. O programa ainda tem transmissão na Rádio MEC às quartas, 23h.

Transformação social

Durante o papo, o youtuber recorda suas experiências nas redes sociais, comenta seu projeto do clube do livro, cita iniciativas como o movimento Cala Boca Já Morreu, lembra da polêmica com a obra de Machado de Assis e destaca a importância do fomento à leitura na infância.

“A literatura é, na minha concepção, a maior arma de uma sociedade em defesa da democracia e do pacto civilizatório. Não é apenas a intelectual, de livro-reportagem ou biografia, a ficcional e a de fantasia são capazes de transformar uma vida. Transformou a minha. Transforma a de pessoas ao meu redor o tempo inteiro. Quando eu fundei o clube do livro foi para ver essa transformação ser ainda maior”, afirma.

“A literatura é, de todas as artes, a única em que você é coautor. A gente viveu isso na rádio. Na literatura, quando você lê um livro, você cria junto com o autor o que está acontecendo ali. A literatura, por trazer essa criatividade, faz você enxergar vários mundos diferentes sob óticas diferentes. Isso traz para a gente empatia, tolerância, calma, paciência”, diz

Sobre o programa

Desde a sua estreia, o Trilha de Letras já recebeu centenas de autores, editores e personalidades do universo dos livros com propriedade para refletir sobre o mercado editorial no país e no exterior. Já passaram pelo Trilha de Letras nomes como Antônio Torres, Bráulio Bessa, Cacá Diegues, Domenico de Masi, Duca Rachid, Fabrício Carpinejar, Fernanda Torres, Marçal Aquino, Marcelino Freire, Marina Colasanti, Martha Medeiros, Mary Del Priore, Nei Lopes, Nélida Piñon, Pilar del Rio, Sérgio Rodrigues, Thalita Rebouças, Viviane Mosé e Xico Sá.

Na atual temporada, com Eliana Alves Cruz, o programa recebeu entre os convidados nomes como Ana Maria Gonçalves, Cármen Lúcia, Carla Madeira, Conceição Evaristo, Daniela Arbex, Elisa Lucinda, Geovani Martins, Itamar Vieira Jr, Jeferson Tenório, Leonardo Boff, Milton Hatoum e Lilia Schwarcz.

A TV Brasil já exibiu outras três temporadas do Trilha de Letras. As duas primeiras foram apresentadas pelo escritor Raphael Montes. A terceira, por Katy Navarro. A jornalista, escritora e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quarta temporada, que tem uma versão na Rádio MEC.

Tony Bellotto destaca novo livro no Trilha de Letras

A TV Brasil traz uma descontraída conversa sobre literatura policial do músico e escritor Tony Bellotto com a apresentadora Eliana Alves Cruz, na edição inédita do programa Trilha de Letras, nesta quarta-feira (18), às 23h30.

O artista do grupo Titãs volta à telinha para falar sobre seu novo livro Vento em Setembro. A trama é repleta de referências musicais, artísticas, filosóficas e, também, autobiográficas. Tony foi o convidado de estreia da produção literária, então apresentada por Raphael Montes, no estúdio do canal público, em 27 de abril de 2017.

Gravado na BiblioMaison, o animado papo fica disponível em formato podcast nas plataformas digitais. O conteúdo também pode ser acompanhado no app TV Brasil Play e no canal do YouTube da emissora pública. O programa também tem transmissão na Rádio MEC no mesmo dia, mais cedo, às 23h.

A narrativa de Vento em Setembro tem início em Assis, no interior de São Paulo, durante os anos 1970, que remete à juventude do autor. Tony, quando criança, viveu em Assis com os pais, dois professores universitários contrários à ditadura militar. A obra mescla um misterioso desaparecimento no passado e uma série de pichações em igrejas de Ouro Preto, em Minas Gerais, nos dias de hoje.

Prestes a completar três décadas de carreira no universo dos livros, o escritor também fala sobre seu personagem mais famoso na entrevista exclusiva. Remo Bellini foi o protagonista de quatro romances, cujo primeiro, Bellini e a Esfinge, lançado em 1995, marcou a estreia de Tony na literatura. Essa trajetória chega aos 30 anos em 2025.

Paixão pela música e pela literatura

O roqueiro do Titãs conta como concilia as carreiras na música e na literatura. O experiente artista reflete sobre o tempo dedicado à escrita sem deixar de criar novas letras, participar de ensaios e fazer turnês de shows com a banda que o consagrou.

“A música aconteceu primeiro. Quando eu comecei a escrever para valer profissionalmente, eu já era músico consagrado e os Titãs já faziam sucesso”, recorda Tony Bellotto. Desde a estreia na literatura, já se passaram três décadas. “Consigo equilibrar uma atividade com a outra. Quando não estou gravando, compondo música ou fazendo shows, uso umas 2 horas pelo menos para escrever”, revela.

Ele comenta essa paixão pelas duas atividades. “Penso sobre como consegui escrever 11 romances em 30 anos sem parar de trabalhar com música, fazendo turnês e gravando discos. É um impulso muito grande interior que eu tenho de criação. Ele surgiu nos anos 1970, quando eu estava me tornando adolescente. Me apaixonei ao mesmo tempo pela música e pela literatura”, conta o artista.

Na conversa, o guitarrista recorda o momento em que se identificou com o instrumento. “Com 10 anos eu conhecia a figura do Jimi Hendrix numa matéria de revista. Quando eu vi uma foto dele tocando guitarra, eu falei: ‘É isso que eu quero ser da vida’, antes de ouvir o que ele tocava. Eu decidi que ia ser um guitarrista”, destaca Tony.

A literatura nacional teve papel importante na sua verve de escritor. “Desde cedo me fascinavam muito as histórias. Eu lembro de ter uma consciência lendo os livros do Monteiro Lobato. Eu embarcava, mas tinha consciência de que alguém tinha escrito aquilo. E pensava: ‘Nossa, como a pessoa escreveu isso?’. Já tinha uma essência de escritor se manifestando”.

Referências

Durante o Trilha de Letras, Tony Bellotto destaca as principais referências no país e no exterior que o levaram a escrever romances policiais. Ele menciona autores nacionais como os renomados Rubem Braga e Rubem Fonseca, além de ícones estrangeiros como Ernest Hemingway e Agatha Christie.

O entrevistado de Eliana Alves Cruz na produção da TV Brasil também dá dicas sobre o enredo da sua nova publicação. O autor também comenta a estrutura da narrativa de Vento em Setembro e explica o uso do narrador-personagem no título recém-lançado.

“Não é uma história de detetive, um policial clássico, mas é nessa definição de que existe um enigma a ser decifrado. No romance policial a gente usa muito a ideia de um cadáver na primeira página com o culpado na última e o livro vai ser a trajetória do detetive para solucionar o caso. Não se trata de um assassinato, mas existem vários enigmas. Espero que o leitor se engaje e queira descobrir a resolução”, afirma Tony Bellotto.

No papo, ele comenta se interfere nas adaptações de seus textos que ganharam roteiro para o cinema e a televisão. O convidado analisa sobre a ideia de publicar uma série de livros com o seu personagem Bellini, protagonista que teve versão nas telonas, e aborda a série Dom, sucesso que rendeu três temporadas no streaming.

Sobre o programa 

O Trilha de Letras busca debater os temas mais atuais discutidos pela sociedade por meio da literatura. A cada edição, o programa recebe um convidado diferente. A atração foi idealizada em 2016 pela jornalista Emília Ferraz, atual diretora da produção que entrou no ar em abril de 2017. Nesta temporada, os episódios foram gravados na BiblioMaison, biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro 

A TV Brasil já realizou três temporadas do programa e recebeu mais de 200 autores nacionais e estrangeiros. As duas primeiras temporadas foram apresentadas pelo escritor Raphael Montes. A terceira, por Katy Navarro, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A jornalista, escritora e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quarta temporada, que também ganha uma versão na Rádio MEC. 

A produção exibida pelo canal público às quartas, às 23h30, tem janela alternativa na telinha em diversos horários. Na programação da Rádio MEC, o conteúdo também é apresentado às quartas, na faixa nobre, às 23h. 

Ao vivo e on demand   

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.   

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Cármen Lúcia mostra lado escritora no Trilha de Letras desta semana

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, bate um papo descontraído com a apresentadora Eliana Alves Cruz no Trilha de Letras desta quarta-feira (11/9). Durante o programa inédito, que vai ao ar às 23h30, na TV Brasil, ela revela uma faceta pouco conhecida pelo público: a de escritora.

Recentemente, ela lançou o livro Direitos de para Todos. Na obra, reúne 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e, a partir de crônicas, interpreta cada um. A edição é ilustrada por pinturas de Candido Portinari.

Ao longo da conversa, Cármen Lúcia fala sobre sua relação com a literatura e com escritores, sobretudo de sua terra natal, Minas Gerais. Ela conta que a família, que residia na cidade de Espinosa, reunia muitos livros, revistas e jornais. “As letras fizeram parte da minha vida desde sempre”, lembra.

A convidada do Trilha de Letras comenta também que a educação se faz por meio da leitura e que, diante da velocidade da informação nos dias de hoje, são os livros que permanecem. “Essa permanência reflete a permanência do ser humano consigo mesmo, com seu prumo para manter-se em sua humanidade e manter sua identidade”, reflete a ministra.

A ministra do STF Cármen Lúcia participa do programa Trilha de Letras, da TV Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

 

Ainda na conversa, Cármen Lúcia conta parte de sua história e destaca aspectos dos direitos humanos que estão no dia a dia. Segundo ela, “um país é feito de braços abertos e mãos dadas”. “É preciso estar alerta às situações em que esses direitos são negados a determinados grupos sociais”, completa.

Dando a Letra

No quadro Dando a Letra, espaço do programa com dicas de livros, a jornalista e escritora Rosiska Darcy indica o título Imagens da Branquitude (2024), de Lilia Schwarcz. A obra recém-lançada analisa o fenômeno social e cultural da branquitude a partir de suas manifestações simbólicas e iconográficas.

Sobre o programa

O Trilha de Letras busca debater os temas mais atuais discutidos pela sociedade por meio da literatura. A cada edição, o programa recebe um convidado diferente. A atração foi idealizada em 2016 pela jornalista Emília Ferraz, atual diretora do programa que entrou no ar em abril de 2017. Nesta temporada, os episódios foram gravados na BiblioMaison, biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro.

A TV Brasil já produziu três temporadas do programa e recebeu mais de 200 convidados nacionais e estrangeiros. As duas primeiras temporadas foram apresentadas pelo escritor Raphael Montes. A terceira, por Katy Navarro, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A jornalista, escritora e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quarta temporada, que também ganha uma versão na Rádio MEC.

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