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Turista é morto com tiro na cabeça no litoral de São Paulo

Um turista de 20 anos foi morto nesta quinta-feira (19) com um tiro na cabeça na Praia da Enseada, no Guarujá, litoral paulista. O rapaz, ainda não identificado, estava com a namorada quando foi abordado por um homem armado. A vítima levou dois tiros e o atirador fugiu num carro que o aguardava próximo do local, conhecido como Canto do Tortuga.

O caso está sendo investigado pela 3ª Delegacia de Investigações sobre Homicídios do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de Santos. Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, “a equipe da unidade realiza diligências para identificar e prender o autor do crime”.

Os policiais militares que atenderam a ocorrência, bem como a namorada e a mãe da vítima, já foram ouvidos. O local do crime foi preservado para a realização da perícia e o caso foi registrado como homicídio na Delegacia de Guarujá. Não há informações se os pertences da vítima foram levados pelo criminoso.

Segundo a polícia militar, o casal tinha chegado de Carapicuíba, na região metropolitana da capital, para passar o dia na cidade do litoral paulista. A namorada do rapaz informou que o assaltante anunciou o assalto e disparou dois tiros, ambos na cabeça da vítima.

Médica da Marinha é atingida por tiro em complexo hospitalar no Rio

A capitã de mar e guerra e médica geriatra Gisele Mendes de Souza e Mello foi atingida, nesta terça-feira (10), com um tiro na cabeça durante uma operação do Comando da Coordenadoria da Polícia Pacificadora no Conjunto de Favelas do Lins, na zona norte do Rio. De acordo com a Marinha, Gisele foi ferida ao participar de um evento em um dos prédios do complexo do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins, zona norte do Rio, de onde é superintendente de saúde.

“A militar está passando por procedimento cirúrgico, e seu estado de saúde é grave. A Marinha lamenta o ocorrido e se solidariza com os amigos e familiares da militar e informa que está prestando todo o apoio necessário para garantir a sua pronta recuperação”, informou, em nota, a força naval.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Polícia Militar, a unidade de polícia pacificadora (UPP) Lins realizou uma operação hoje na região, e os policiais foram atacados quando chegaram na Comunidade do Gambá. “Posteriormente, o comando da unidade recebeu informações sobre uma vítima ferida dentro do Hospital Marcílio Dias. O policiamento segue reforçado no local”, informou.

Segundo a Secretaria de Estado da Polícia Civil (Sepol), a investigação está a cargo da Marinha do Brasil. A pasta acrescentou “que já se colocou à disposição para dar qualquer apoio necessário no curso da apuração”.

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) expressou consternação pelo episódio ocorrido com a militar. Segundo a comissão, a médica foi atingida em meio a um confronto próximo ao hospital, que resultou de uma operação da UPP na região, conforme a Polícia Militar do Rio de Janeiro. “Este é mais um caso que expõe a falta de planejamento e inteligência nas ações de segurança pública, colocando vidas inocentes em risco”, diz nota divulgada pelo colegiado.

A presidente da comissão, deputada estadual Dani Monteiro (PSOL) cobrou uma investigação rigorosa e imediata para esclarecer as circunstâncias do crime. “Nós nos solidarizamos com a vítima, esperando sua pronta recuperação. A segurança da população não pode ser comprometida por operações que falham em garantir a integridade de todos”, disse a parlamentar.

Tiro contra tropa foi único fato que chamou atenção do Exército no G20

Tiros disparados perto de uma favela e que forçaram militares das Forças Armadas a buscar abrigo foram o único fato que chamou a atenção do Exército durante o esquema especial de segurança para o G20, no Rio de Janeiro. A avaliação foi feita nesta quinta-feira (21) pelo general de brigada Lucio Alves de Souza, chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Leste (CML).

O fato aconteceu na Linha Amarela, via expressa que liga as zonas norte e oeste do Rio de Janeiro, no domingo (17), véspera dos dois dias de reunião da cúpula do G20. Uma tropa parou para socorrer um veículo no acostamento, na altura da favela da Cidade de Deus, quando foi surpreendida por disparos de arma de fogo.

“Quando você está com tropa na rua em um ambiente de segurança pública do Rio de Janeiro, que nós todos conhecemos, estava dentro do nosso escopo imaginar que talvez acontecesse isso, e aconteceu”, disse o general Souza. “Esse foi o único fato que chamou a atenção”, acrescentou.

“Eu não chamo de ataque. Houve um disparo de arma de fogo, e não se tem certeza se foi em direção à tropa ou não”, ponderou.

Não houve feridos. Segundo o general, a tropa se abrigou e logo recebeu reforço da Polícia Militar (PM). Segundo ele, o apoio operacional demonstra a integração entre forças de segurança. “Se eu estivesse lá no local daqueles militares, eu gostaria demais que chegasse outra tropa para me reforçar, porque um disparo não escolhe farda, vai atingir qualquer farda”.

A Cidade de Deus fica na zona oeste do Rio de Janeiro, a cerca de 1 hora de carro da zona sul, onde se hospedaram a maioria das delegações estrangeiras, e um pouco mais distante ainda do Museu de Arte Moderna, onde aconteceram os encontros de cúpula.

O Comando Militar do Leste, representação do Exército nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, informou também que não foi encontrada nenhuma ameaça terrorista no período em que a cidade recebeu dezenas de chefes de Estado e de governo, além de organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU). O G20 reúne as principais economias do mundo, além das uniões Europeia e Africana.

Para o general, comandante da Operação Conjunto, batizada de Corcovado, uma referência ao nome do morro onde fica a estátua do Cristo Redentor, a operação mereceu “nota dez”.

“O evento ocorreu conforme havíamos planejado. O grande objeto era prover a segurança dos chefes de Estado. Esse objetivo foi alcançado”, declarou.

Terrorismo

O general Souza disse que o planejamento de segurança já previa ações antiterroristas mesmo antes do caso do homem que se explodiu em Brasília, na noite do dia 13.

“No planejamento de um grande evento, sempre está o terrorismo. Isso foi feito na Olimpíada [2016], na Copa do Mundo [2014], e esses protocolos que já deram certo foram replicados”, explicou, acrescentando que foram feitas diversas varreduras antiexplosivo e de materiais químicos, biológicos, radioativos e nucleares. “Essas varreduras permitem que a gente consiga mitigar essas possibilidades”.

Ele acrescentou que foram feitas ações de conscientização entre funcionários de hotéis e no metrô, por exemplo.

“Equipes vão nos hotéis para ministrar palestras, indicar os funcionários sobre o que eles têm que ter atenção”.

O comandante da Operação Corcovado garantiu que as revistas a populares no Parque do Flamengo, onde fica o MAM, já estavam previstas, ou seja, não foi uma decisão reforçada após a explosão na capital federal.

Operação da PF

O general Lucio Souza afirmou que a operação deflagrada na terça-feira (19) pela Polícia Federal (PF) para prender militares do Exército suspeitos de participação do plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes não afetou a Operação Corcovado.

“Não estava no nosso planejamento, obviamente. Nosso foco estava totalmente no G20. Foi mais um fato”, respondeu após ser questionado pela Agência Brasil.

Segundo o Exército, nenhum dos militares presos participaram da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), por ocasião da Cúpula do G20. A GLO é uma autorização do governo federal para que as Forças Armadas tenham poder de polícia em determinadas ocasiões, como foi durante a realização do G20 no Rio de Janeiro. 

Balanço

Cerca de 22,3 mil militares das Forças Armadas participaram da GLO no G20, sendo 18,5 mil do Exército, 2,1 mil da Marinha e 1,6 mil da Aeronáutica. Entre os equipamentos à disposição, estavam 32 veículos blindados, 18 lanchas militares, cinco navios, sete helicópteros, nove aviões, 26 mísseis, 199 motos e quatro equipamentos antidrones.

Na divisão de tarefas com as polícias estadual e federal, coube às Forças Armadas ações como segurança de vias terrestres e de 27 locais de hospedagens, proteção de infraestruturas críticas, de áreas marítimas e costeiras, escolta de autoridades, segurança cibernética e defesa aeroespacial.

De todas as 388 escoltas realizadas para o G20, que somam mais de 5 mil quilômetros, as Forças Armadas responderam por 94.

O general Lucio Souza elogiou a decisão do Ministério de Portos e Aeroportos de fechar o Aeroporto Santos Dumont, vizinho ao MAM.

“O fechamento do aeroporto foi fundamental”, afirmou o general. “Tinha dois aspectos: um eram aeronaves pousando e decolando tão próximo ali do MAM. Depois do evento do [atentado nos Estados Unidos] 11 de Setembro, ficou a lição. A outra questão seria o fluxo de pessoas na região do aeroporto. Impactaria na movimentação dos batedores, porque aquela área era de estacionamento deles e dos comboios”, explicou.

O general considera que um grande legado da operação conjunta com as forças estaduais e PF é a “integração e a confiança institucional entre todos”. Segundo ele, houve uma “consolidação dessa relação de confiança”. 

O chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Leste esclareceu que, apesar da ação considerada bem-sucedida, os limites constitucionais impedem que as Forças Armadas realizem ações de segurança pública fora da GLO.

“Quando nós somos empregados, precisa desse decreto de GLO. A Constituição é o que nos baliza”, disse, acrescentando que um elemento essencial para o sucesso do esquema de segurança foi a população carioca.

“O carioca, como sempre, recebeu muito bem os visitantes e entendeu que as medidas que foram tomadas nesse evento eram necessárias para que a gente pudesse ter um evento seguro, tranquilo e reforçasse a capacidade do Rio de Janeiro de fazer esse grandes eventos”.

Estudante de medicina é morto por policial com tiro no peito em SP

Um estudante de medicina de 22 anos foi morto com um tiro à queima-roupa, por volta das 2h50 desta quarta-feira (20), na escadaria de um hotel na Rua Cubatão, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. O tiro partiu de um policial que participava de uma abordagem ao estudante Marco Aurélio Cardenas Acosta. A ação foi registrada por uma câmera de segurança do hotel.

Segundo informações da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SP),  Acosta golpeou a viatura policial, tentou fugir e ao ser abordado “investiu” contra os policiais e foi ferido. O rapaz foi socorrido ao hospital Ipiranga, mas não resistiu ao ferimento.

As polícias Civil e Militar apuram as circunstâncias da morte do estudante. A SSP-SP divulgou que os policiais envolvidos na ocorrência prestaram depoimento, foram indiciados em inquérito e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações.

A arma do policial responsável pelo disparo foi apreendida e encaminhada à perícia. “As imagens registradas pelas câmeras corporais (COPs) serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)”, afirmou a SSP SP.

 

Marcus D’Almeida é bronze na final da Copa do Mundo do tiro com arco

O carioca Marcus D’Almeida faturou a medalha de bronze na grande final da Copa do Mundo de tiro com arco, que reuniu no domingo (20) os oito melhores atletas do planeta em Tlaxcala (México). Campeão ano passado, D’Almeida também já conquistara prata na Copa do Mundo no início da carreira, em 2014. Os sul coreanos Kim Woojlin e Lee Work Seok foram para final, e levaram ouro e prata, respectivamente. Woojlin, que eliminou D’Almeida nas oitavas dos Jogos de Paris, venceu de virada o compatriota Seok, bronze olímpico em Paris, por 7 a 3.

“É muito difícil chegar até a final, e ainda mais desafiador estar no pódio dois anos seguidos. O ouro não veio, mas eu dei o meu melhor, dentro do que meu corpo aguentou e do que minha mente permitiu. Depois de Paris, precisei de muito apoio para me manter firme e focado no objetivo de sair daqui com uma medalha”, revelou o brasileiro após a conquista, em rede social.

Thrilling competition for a spot on Tlaxcala’s podium. 🥉 #ArcheryWorldCup #archery pic.twitter.com/oiioU1BQYj

— World Archery (@worldarchery) October 20, 2024

A final da Copa do Mundo teve início na fase de quartas de final. No primeiro duelo, Marcus D’Almeida passou fácil pelo espanhol Andrés Temiño por 6 a 2. Na sequência, o brasileiro caiu na semifinal diante sul-coreano Seok por 6 a 4. Depois, na disputa pelo bronze, D’Almeida levou a melhor sobre o mexicano Matias Grande, por 6 a 2.

Marcus D’Almeida conquista Brasileiro de tiro com arco

Marcus Vinicius D’Almeida deu mais uma prova de que é um dos grandes nomes do Brasil no tiro com arco após conquistar, no último sábado (28) em Salvador (Bahia), o título do arco recurvo masculino no Campeonato Brasileiro da modalidade. Esta foi a nona oportunidade na qual o líder do ranking mundial leva para casa o troféu da competição.

“Essa arena [montada próxima do Elevador Lacerda e ao lado do Mercado Modelo] foi especial. Quem poderia falar que o tiro com arco um dia iria fazer uma final aqui? Foi super legal. Estamos quebrando esse tabu, de que precisa de silêncio, de que não pode ter torcida. Tivemos de tudo aqui: torcida, cachorro passando. São coisas normais que acontecerão por estarmos num lugar como esse. E temos que investir nisso. Precisamos estar mais perto do público. Agradeço a todos que vieram aqui, acompanharam”, declarou Marcus D’Almeida, que na final superou Matheus Gomes.

O Campeonato Brasileiro foi a segunda competição da qual Marcus participou após a última edição dos Jogos Olímpicos, realizados em Paris. Agora o brasileiro viaja para Tlaxcala (México), onde disputa nos dias 19 e 20 de outubro a grande final da Copa do Mundo de tiro com arco. A competição reúne os oito melhores do ranking mundial.

Alexandre Galgani ganha medalha inédita para o país no tiro esportivo

Potência no esporte paralímpico, o Brasil tem histórico vencedor em muitas modalidades. Porém, neste domingo (1º), viveu algo inédito. Nos Jogos Paralímpicos de Paris, enfim, veio a primeira medalha do tiro esportivo brasileiro, obra de Alexandre Galgani, que foi prata na prova R5 carabina de ar 10 metros posição deitado misto. Galgani é atleta da classe SH2, para atiradores de carabina que necessitam de suporte para a arma.

O paulista de 41 anos somou 254,2 pontos, ficando atrás do francês Tanguy de la Forest (255,4). O japonês Mika Mizuta completou o pódio, com 232,1 pontos.

O tiro esportivo faz parte do programa paralímpico desde os Jogos de Toronto, em 1976. No entanto, em Paris, o Brasil faz apenas sua sexta participação na modalidade na história.

Alexandre Galgani, que entrou para o esporte em 2013, está em sua terceira edição de Jogos Paralímpicos na carreira.

Tiro com arco: Ana Luiza Caetano se despede nas oitavas de final

A carioca Ana Luiza Caetano, de 21 anos, se despediu dos Jogos Olímpicos de Paris nas oitavas de final do tiro com arco. Ela igualou o melhor resultado já obtido por uma brasileira no torneio olímpico, repetindo o desempenho de Ane Marcelle dos Santos na edição do Rio, em 2016.

Depois de avançar com duas vitórias nas rodadas preliminares disputadas na última terça-feira (30), Ana Luiza buscava uma inédita vaga nas quartas de final. A adversária foi a francesa Lisa Barbelin, número 11 no ranking mundial. Ana até conseguiu um bom desempenho diante da atleta da casa e venceu um dos sets, mas acabou derrotada na pontuação final por 6 a 2. As parciais nos sets foram apertadas: 28/25, 26/27, 28/27 e 28/27.

“Estou frustrada. Foi muito perto, todos os sets foram por uma distância muito pequena. Demorei para me adaptar ao vento, mas consegui me ajustar e entrar no clima da prova, mesmo com a torcida contra. Estou feliz com meu jogo, não com o resultado. Fiz um jogo apertado, isso mostra o quanto o Brasil está crescendo e é respeitado no esporte. É um passo”, afirmou Ana Luiza em entrevista ao Comitê Olímpico do Brasil.

Nessa sexta-feira(2), a arqueira carioca já tinha sido eliminada nas oitavas de final do torneio de equipes mistas, quando competiu ao lado de Marcus D’Almeida. Eles foram superados pela equipe do México. O ouro no torneio misto foi para a Coreia do Sul, a prata ficou com a Alemanha e a dupla dos Estados Unidos conquistou o bronze.

Marcus D’Almeida disputa oitavas de final

No domingo (4), a partir das 5h09, no horário de Brasília, é a vez de Marcus D’Almeida disputar uma vaga nas quartas de final. O atual número um do mundo terá um duelo difícil pela frente contra o sul-coreano Kim Woojin, atual campeão olímpico no individual e que ontem levou o ouro nas equipes mistas. Woojin foi o atleta com o melhor ranqueamento no início das competições nos Jogos de Paris. Marcus tenta superar o melhor resultado já alcançado por ele em Olimpíadas. Na edição de Tóquio, em 2021, ele acabou eliminado nas oitavas de final.

 

Ana Luíza Caetano e Marcus D’Almeida vão às oitavas do tiro com arco

Os dois atletas do Brasil que competem no tiro com arco seguem firmes na briga por medalhas nas provas individuais da modalidade. Estreante em Jogos Olímpicos, a carioca Ana Luiza Caetano, de 21 anos, venceu dois combates nesta terça-feira (30). No primeiro, ela derrotou Zana Pintaric, da Eslováquia, com tranquilidade por 6 a 2. Na sequência ela voltou a entrar em ação, desta vez contra a atleta da Malásia Syaqiera Mashayikh. Desta vez a disputa foi bastante apertada .O embate estava empatado em 5 a 5, quando o jogo foi decidido no “tiro da morte”: Cada competidora teve direito a uma flecha final. Venceria quem alcançasse a maior pontuação. Aí, a brasileira levou a melhor, venceu por 6 a 5 e assegrou presença nas oitavas do individual feminino, programada para o próximo sábado (3). A disputa foi aberta com 64 competidores em cada gênero.

AVANÇAMOS! 🇧🇷 #tirocomarco

Ana Luiza Caetano vence a eslovena Zana Pintaric e garante a segunda fase!

VAMOS!

📸 : Miriam Jeske/COB#TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/ZQrzBoGsTg

— Time Brasil (@timebrasil) July 30, 2024

Mais tarde foi a vez de o líder do ranking mundial, Marcus Vinicius D’Almeida, de 26 anos, entrar em ação. O primeiro adversário do brasileiro no mata-mata foi o ucraniano Mykhailo Usach. Marcus levou a melhor por 6 a 2. Na sequência, o arqueiro carioca enfrentou o japonês Fumiya Saito e voltou a vencer, desta vez por 7 a 1, garantindo vaga na próxima fase. As oitavas de final e as disputas de medalhas do torneio individual masculino estão previstas para domingo (4 de agosto).

ARQUEIRO É ELE! 🏹

Marcus D’almeida vence o 1° mata-mata do tiro com arco. 👏👏🇧🇷 PRA CIMA!

📸 : Miriam Jeske/COB #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/KkzS5Sxus4

— Time Brasil (@timebrasil) July 30, 2024

Esta é a terceira participação olímpica de Marcus D’Almeida, e ele já repetiu o desempenho de Tóquio, quando também alcançou as oitavas.

Antes disso, às 5h46 (horário de Brasília) sexta (2 de agosto), Ana Luiza e Marcus vão participar da competição de duplas mistas no tiro com arco..

Tiro com arco: Brasil fatura vaga de duplas mistas na estreia em Paris

Primeiros atletas brasileiros a estrear na Olimpíada de Paris, os arqueiros Marcus Vinícius Almeida e Ana Luiza Caetano somaram pontos suficientes na fase classificatória (ranqueamento) para assegurarem presença do país na disputa de duplas mistas do tiro com arco. Número 1 do ranking mundial, Marcus somou 673 pontos no arco individual (17º lugar) e Ana Luíza 660 pontos (19º ) nas provas realizadas na Esplanada des Invalides A dupla nacional ficou na 10ª posição entre as 16 que disputarão as mistas.

Início positivo! 🤩

Na estreia em #Paris2024, Marcus D’Almeida terminou o ranqueamento do tiro com arco na 17ª posição, com 673 pontos. Com esse resultado, o Brasil se classificou para a disputa de duplas mistas!

Vamos com tudo para as eliminatórias! 🇧🇷🔥#TimeBrasil pic.twitter.com/b4FjZdRI2x

— Time Brasil (@timebrasil) July 25, 2024

“O principal era classificar a equipe mista, que foi o que a gente fez. Agora é seguir o plano, intensificar os treinamentos também para o misto. Estamos prontos, sabemos o que precisamos fazer na hora. Agora é ter calma e trabalhar bem até o dia da prova”, projetou Marcus, que competiu à tarde quando os termômetros em Paris mostravam 35 graus.

No início deste ano, Marcus D’Almeida, nascido em Maricá (RJ), foi eleito o melhor arqueiro do mundo de 2023,  pela World Archery, a federação internacional da modalidade. Nesta quinta (25) em Paris, além do calor, Marcus driblar também a instabilidade do vento, que variou de forma lateral e frontal, segundo ele. Das 72 flechas que disparou , sete foram direto ao alvo e 28 na área dos 10 pontos. Também acertou 34 vezes na zona dos nove pontos e só três na de oito pontos. Em primeiro lugar no ranqueamento ficou o sul-coreano Kim Woojin, com 686 pontos.

 Ana Luiza Caetano disputará as eliminatórias das duplas mistas ao lado de Marcus D’Almeida no próximo dia 2 de agosto, a partir das 5h46 (horário de Brasília – Miriam Jeske/COB/Direitos Reservados

Na próxima terça (30), Ana Luíza competirá na disputa individual feminina a partir das 7h (horário de Brasília) e Marcus na masculina com início às 8h (horário de Brasília). As eliminatórias das duplas mistas ocorrerão a partir das 5h46 de 2 de agosto.