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Tempestade deixa 660 mil casas sem luz na região metropolitana de SP

A série de chuvas que atingiu a região metropolitana de São Paulo na tarde desta sexta-feira (20) deixou 660 mil clientes da concessionária Enel sem luz. A empresa havia comunicado plantão especial ontem, quando a Defesa Civil estadual emitiu alerta para mau tempo em todo o estado para essa sexta e sábado. 

A cidade de Pirapora do Bom Jesus tem cerca de 35% das residências sem luz por volta das 18h. Mauá e Itapecerica da Serra tiveram cerca de 27% atingidos, enquanto Osasco tem 20%, ou cerca de 70 mil domicílios, sem abastecimento. 

A capital teve 425 mil clientes, de um total de 5 milhões e meio, atingidos, além de registro de trânsito recorde, com mais de 600 km de engarrafamentos.

A Enel informou que as pancadas de chuvas acompanhadas por ventos que atingiram a área de concessão impactaram o fornecimento de energia para alguns clientes das regiões Leste e Norte, principalmente. “Acionamos antecipadamente o plano de operação, com mobilização adicional das equipes em campo que seguem trabalhando para restabelecer a energia o mais brevemente possível para os clientes que tiveram o serviço afetado”, disse a empresa. 

As fortes chuvas ocasionaram diversos registros de alagamento, dos quais 9 pontos permaneciam intransitáveis no começo da noite. Oito rios, nas zonas norte e leste da capital, têm registro de extravasamento, enquanto outros três estão em estado de alerta. 

Na estação meteorológica de Santana, na zona norte da cidade, houve registro de ventos de mais de 80km/h. A Defesa Civil também chamou atenção para o impacto nas regiões de São Carlos e Campinas, sem detalhar as ocorrências. Não houve registro de desaparecidos ou mortos até o momento.

O corpo de bombeiros estadual registrou 97 chamados para quedas de árvores na região metropolitana.

O Aeroporto de Congonhas informou que três voos foram desviados para outros aeroportos por conta do mau tempo, mas que continua operando normalmente.

Litoral paulista

O litoral norte também foi afetado pelas chuvas. Segundo a Defesa Civil estadual, a frente fria deve causar mais impactos hoje. “Para as próximas horas, a frente fria continuará se deslocando pelo Estado de São Paulo e provocando pancadas de chuva forte, seguidas por raios e vento na região de São Sebastião-SP”. 

As chuvas devem ter acumulados de 65mm nas próximas 24h e com rajadas que ficarão em aproximadamente 75km/h.

De acordo com os dados da estação meteorológicas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) em São Sebastião entre 12h e 14h foram observadas rajadas de vento de 20 km/h e chuva acumulada de 18,5 mm.

A prefeitura informou que os alagamentos levaram ao fechamento de unidades de saúde nos bairros Pontal da Cruz, Boiçucanga 1 e 2, Cambury 1 e 2, Barra do Sahy e Juquehy 1 e 2. “A cidade recebeu investimentos de reconstrução após chuvas históricas em janeiro de 2023, quando 65 pessoas morreram no litoral norte após fortes tempestades”, informa a prefeitura. 

 

Região Sul tem previsão de tempestade para este final de semana

A previsão é de tempestades para a Região Sul nos próximos dias. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), novas áreas de instabilidade devem ocorrer entre esta sexta-feira (13) e domingo (15), com rajadas de vento, pancadas de chuva e condição para granizo.

A instabilidade é formada pelo calor e umidade e perturbações no escoamento do vento em altos níveis da atmosfera, associados à formação de uma ampla área de baixa pressão atmosférica. No entanto, segundo o Inmet, ainda há divergência sobre a intensificação desse sistema de baixa pressão que poderá dar origem a um ciclone extratropical próximo da costa do Rio Grande do Sul.

As áreas mais atingidas devem ser o sul e leste gaúcho, com condições para rajadas de vento acima dos 60 km/h e pancadas de chuva eventualmente fortes. Na segunda-feira (16), o sistema deve se deslocar para alto-mar.

Alertas

Em comunicado, o Inmet destacou a importância do acompanhamento das emissões dos avisos meteorológicos especiais nos próximos dias. “Fique atento aos comunicados da Defesa Civil de sua cidade”, alertou.

Na semana passada, entrou em operação nos estados do Sul e Sudeste o novo sistema de alertas de desastres de grande perigo da Defesa Civil Nacional. O Defesa Civil Alerta utiliza a rede de telefonia celular para emitir alertas gratuitos, com mensagem de texto e aviso sonoro, para a população que estiver em área de risco potencial.

Os alertas são disparados pelas defesas civis de estados e municípios para a população em área com cobertura de rede 4G ou 5G e com risco iminente de alagamentos, enxurradas, deslizamentos de terra, vendavais, chuvas de granizo e outras situações. As pessoas não precisam fazer cadastro prévio para receber as informações de autoproteção, ele será automático.

O Defesa Civil Alerta é para casos de desastres de grande perigo. Para os desastres de menor intensidade, com menor comprometimento da segurança das pessoas, os demais mecanismos, como SMS, TV por assinatura, WhatsApp e Google, permanecem vigentes.

Inmet emite alerta de tempestade para sete estados hoje e amanhã

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu aviso de tempestade para sete estados: Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. O alerta tem grau de severidade classificado como perigo e segue em vigência até as 10h desta quarta-feira (4).

A previsão é de chuva entre 30 milímetros e 60 milímetros por hora (mm/h) ou entre 50 milímetros e 100 milímetros por dia (mm/dia), além de ventos intensos que podem variar de 60 quilômetros a 100 quilômetros por hora (km/h) e queda de granizo. Há também risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.

As áreas afetadas incluem: Centro Goiano, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Central Mineira, Norte Pioneiro Paranaense, Zona da Mata, Centro-Sul Mato-grossense, Sul Goiano, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Metropolitana de Curitiba, Leste de Mato Grosso do Sul, Campinas, Oeste de Minas, Bauru, Piracicaba, Sul/Sudoeste de Minas, Itapetininga, Centro Norte de Mato Grosso do Sul, Campo das Vertentes, Ribeirão Preto, Araçatuba, Sudeste Mato-grossense, Noroeste Paranaense, Macro Metropolitana Paulista e Marília.

Outras regiões afetadas são: Metropolitana de Belo Horizonte, Norte Central Paranaense, Sudoeste de Mato Grosso do Sul, Araraquara, Pantanais Sul Mato-grossense, Sul Fluminense, Vale do Paraíba Paulista, Noroeste Fluminense, Noroeste Goiano, Nordeste Mato-grossense, Centro Oriental Paranaense, Sudoeste Mato-grossense, Baixadas, Centro Ocidental Paranaense, Centro Fluminense, Metropolitana de São Paulo, Assis, Oeste Paranaense, Litoral Sul Paulista, Metropolitana do Rio de Janeiro, Centro-Sul Paranaense, Norte Fluminense, Norte Mato-grossense, Noroeste de Minas e Sudeste Paranaense.

Em caso de rajadas de vento, o Inmet orienta que a população não se abrigue debaixo de árvores, diante do risco de queda e de descargas elétricas, e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. 

“Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193)”, recomenda o Inmet.

Chuvas intensas

Outro alerta publicado pelo instituto é de chuvas intensas, válido para parte do país até as 10h desta quarta-feira. O alerta tem grau de severidade classificado como perigo potencial. A previsão é de chuva entre 20 mm/h e 30 mm/h ou de até 50 mm/dia, além de ventos intensos variando entre 40 km/h e 60 km/h. De acordo com o aviso, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Para esse segundo alerta, as áreas afetadas incluem: Centro Goiano, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Leste Goiano, Central Mineira, Sul Cearense, Norte Pioneiro Paranaense, Zona da Mata, Ocidental do Tocantins, Sudeste Piauiense, Sertões Cearenses, Centro-Sul Mato-grossense, Vale do Acre, Sul Goiano, Vale do Rio Doce, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Metropolitana de Curitiba, Sertão Pernambucano, Central Espírito-santense, Centro-Norte Piauiense, Sudeste Paraense, Nordeste Mato-grossense, Sertão Paraibano, Leste de Mato Grosso do Sul, Noroeste Espírito-santense, Campinas, Oeste de Minas, Oeste Potiguar, Bauru, Piracicaba, Vale do Mucuri, Norte de Minas, Sul/Sudoeste de Minas, Itapetininga, Centro Norte de Mato Grosso do Sul, Sul Espírito-santense, Campo das Vertentes, Oriental do Tocantins, Jequitinhonha, Norte Mato-grossense, Leste Rondoniense e Sudoeste Paraense.

Outras regiões afetadas são: Ribeirão Preto, Araçatuba, Sudeste Mato-grossense, Norte Goiano, Noroeste Paranaense, Sul Maranhense, Jaguaribe, Macro Metropolitana Paulista, Centro Amazonense, Marília, Metropolitana de Belo Horizonte, Sudoeste Piauiense, Norte Central Paranaense, Sudoeste de Mato Grosso do Sul, Sudoeste Amazonense, Araraquara, Pantanais Sul Mato-grossense, Extremo Oeste Baiano, Sul Fluminense, Centro-Sul Cearense, Vale do Paraíba Paulista, Noroeste Fluminense, Sul Amazonense, Litoral Norte Espírito-santense, Noroeste Goiano, Centro Oriental Paranaense, Sudoeste Mato-grossense, Baixadas, Centro Ocidental Paranaense, Centro Fluminense, Noroeste de Minas, Metropolitana de São Paulo, Assis, Leste Maranhense, Norte Amazonense, Litoral Sul Paulista, Metropolitana do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Vale São-Franciscano da Bahia, Madeira-Guaporé, Norte Fluminense, Vale do Juruá, Centro Maranhense, Oeste Maranhense, Centro Sul Baiano e Sul Baiano.

Inmet prevê tempestade em áreas do Sudeste e Centro-Oeste

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou no início da madrugada desta sexta-feira (18) aviso meteorológico, com previsão de tempestade, para áreas do Sudeste e Centro-Oeste, entre elas, as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e macro metropolitana Paulista.

De acordo com o Inmet, de hoje até sábado (19) está prevista a ocorrência de chuva, entre 30 e 60 milímetros/hora (mm/h), e ventos intensos, de 60 a 100 quilômetros/hora (Km/h), além de queda de granizo, com risco de corte de energia elétrica, queda de árvores e alagamentos.

O Instituto instrui que, em caso de rajada de vento e descarga elétrica, as pessoas devem evitar ficar debaixo de árvores e estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Outra orientação é para desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia do imóvel.

Mais informações podem ser obtidas na Defesa Civil (telefone 199) e no Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Veja as áreas que poderão ser afetadas, conforme o aviso do Inmet:

“Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Centro-Sul Mato-grossense, Sul Goiano, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Nordeste Mato-grossense, Leste de Mato Grosso do Sul, Campinas, Oeste de Minas, Bauru, Piracicaba, Sul/Sudoeste de Minas, Centro Norte de Mato Grosso do Sul, Zona da Mata, Campo das Vertentes, Ribeirão Preto, Araçatuba, Sudeste Mato-grossense, Marília, Sudoeste de Mato Grosso do Sul, Araraquara, Centro Goiano, Pantanais Sul Mato-grossense, Noroeste Goiano, Sudoeste Mato-grossense, Assis, Metropolitana de Belo Horizonte, Macro Metropolitana Paulista, Norte Mato-grossense, Vale do Paraíba Paulista, Centro Fluminense, Central Mineira, Sul Fluminense, Itapetininga, Noroeste Fluminense, Metropolitana do Rio de Janeiro.”

Barroso defende conduta de Moraes e diz que há “tempestade fictícia”

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e o ministro Gilmar Mendes defenderam nesta quarta-feira (14) a atuação do ministro Alexandre de Moraes na Corte. As declarações foram feitas durante a abertura da sessão desta tarde.

Nessa terça-feira (13), o jornal Folha de S.Paulo publicou uma reportagem na qual acusa Moraes de usar “formas não oficiais” para determinar a produção de informações para investigar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro durante as eleições de 2022, período em que o ministro foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dados foram utilizados em inquéritos que investigam a disseminação de fake news e a atuação de milícias digitais durante o governo do ex-presidente. 

Barroso classificou a situação como “tempestade fictícia” e disse que os dados solicitados por Alexandre de Moraes eram públicos, estavam nas redes socais, e se referiam a pessoas que são investigadas pela Corte.

“Não houve investigação de natureza policial. Era acompanhamento de postagens em redes sociais para verificar se havia uma conduta a ser investigada no âmbito dos inquéritos do STF”, afirmou.

O presidente do Supremo também garantiu que não houve pedido de direcionamento a qualquer pessoa e que as solicitações de dados eram oficializadas no momento processual próprio.

“A alegada informalidade é porque ninguém oficia para si próprio. As informações não eram formalizadas no momento da solicitação. Mas, quando as informações chegavam, eram imediatamente formalizadas, inseridas no processo e dada vista ao Ministério Público”, completou.

Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes também defendeu a atuação de Moraes e disse que o ministro é alvo de “críticas infundadas” sobre sua atuação na Corte. Segundo o ministro, os ataques direcionados a Moraes buscam fragilizar a democracia.

“A condução das investigações por parte do ministro tem sido pautada pela legalidade, pelo respeito aos direitos e garantias e pelo compromisso inegociável com a verdade”, afirmou.

PGR

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também defendeu as medidas adotadas por Moraes.

“Eu pude pessoalmente verificar as marcas de coragem, diligência, assertividade e retidão nas manifestações, nas decisões e no modo de conduzir os processos do ministro Alexandre de Moraes”, afirmou Gonet. 

Gabinete

Após a divulgação da reportagem, o gabinete de Alexandre de Moraes afirmou que os procedimentos foram oficiais para requisição das informações ao TSE.

Barroso”Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República”, diz a nota.

Após tempestade Kathleen, outra área de baixa pressão afetará o Reino Unido

9 de abril de 2024

 

Outra área de baixa pressão segue de perto a tempestade Kathleen, que trouxe condições desafiadoras a partes do Reino Unido no fim de semana.

O sistema de baixa pressão trará os ventos mais fortes para a Cornualha e para as partes costeiras de Devon e Somerset , mas à medida que o sistema continua a percorrer o Reino Unido, os ventos fortes se estenderão do Canal da Mancha até Kent e ao longo das costas dos mares Céltico e da Irlanda até Lancashire. Estes ventos fortes vêm em combinação com grandes ondas e uma das marés mais altas do ano, com grandes impactos para as áreas costeiras. Um alerta de fortes chuvas também foi emitido para partes do sul e leste da Escócia.

Frank Saunders, meteorologista chefe do Met Office, disse: “este sistema está atualmente em fase de aprofundamento e trará as rajadas mais fortes para áreas em seus flancos oeste e sul. À medida que o sistema se desenvolve, ele trará ar mais quente de volta para algumas áreas do sudeste da Inglaterra”.

Impactos costeiros

Harry Walton, Gerente de Inundações da Agência Ambiental, disse: devido a uma combinação de marés e ventos fortes que geram tempestades e grandes ondas, são prováveis ​​​​impactos menores devidos inundações costeiras em partes da Inglaterra”.

“As equipas da Agência do Ambiente estão no terreno, tomando medidas para reduzir o impacto das inundações e apoiar as comunidades afetadas. Instamos as pessoas que moram na costa a procurarem locais seguros, a tomarem extremo cuidado nas estradas e a não conduzirem nas águas das enchentes, pois apenas 30 cm de água corrente são suficientes para mover umcarro”.

Helen Caughey, meteorologista vice-chefe do Met Office, enfatizou: a previsão contém um interlúdio breve e mais silencioso graças a uma crista de alta pressão que se estabelece em todo o país ainda na terça-feira. Isto trará condições de seca para a maioria das áreas por um tempo, mas também uma chance de algumas geadas noturnas em locais propensos.

“No entanto, até quarta-feira, outra faixa de chuva chega do oeste, trazendo precipitações fortes e persistentes, especialmente para áreas mais altas no oeste e no norte, com avisos já emitidos para partes do oeste da Escócia. Este sistema é acompanhado por alguns ventos fortes e tempestuosos, especialmente em locais costeiros e em terrenos elevados, na metade norte do país. As melhores condições, mais secas e brilhantes, ocorrem provavelmente no sul e no leste do país”.

Kathleen foi a 11ª tempestade a ser nomeada pelos países do oeste europeu nesta temporada de tempestades.

Kathleen em 6 de abril
 
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Conforme Policies, este texto pode ser usado usado livremente conforme a Licença governamental aberta para informações do setor público v3.0 que permite a copia e distribuição desde que citada a fonte.

Ilhas Maurício se preparam para chegada da tempestade tropical Eleanor; inundações são o maior perigo

21 de fevereiro de 2024

 

Eleanor hoje em alto-mar a nordeste de Maurício

O Comité Nacional de Crise (NCC) das ilhas Maurício reuniu-se esta tarde em Port Louis, para rever os preparativos para qualquer impacto potencial à medida que a tempestade tropical moderada Eleanor se aproxima da região.

De acordo com a previsão do MMS (Mauritius Meteorological Services), a previsão é o tempo piore rapidamente nas próximas horas e fortes chuvas generalizadas ocorram amanhã de manhã (em horário local). As chuvas poderão provocar inundações em parte da região leste do país. Também há alerta para rajadas de ventos que podem chegar a 80km/h e mar agitado, com ondas de 6 a 8 metros.

Segundo o responsável pelo NCC, “os socorristas já estão preparados para atuar em terreno”. O governo da ilha também peidu que “o público comece a tomar todas as precauções e a cumprir as instruções dadas pelas autoridades para evitar qualquer incidente”.

Eleanor é o quinto ciclone tropical a ser nomeado na temporada de ciclones no Índico Sudoeste de 2023-2024.

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Conforme Copyright no rodapé do portal do Governo de Maurício, o material pode ser reproduzido desde que citada a fonte e divulgado o link para o texto.

Marinha do Brasil nomeia Akará, a primeira tempestade tropical na costa brasileira desde 2019

19 de fevereiro de 2024

 

Akará esta manhã a cerca de 500km da costa do Rio Grande do Sul

A Marinha do Brasil comunicou no AVISO NR 087/2024 emitido ontem às das 23h30 que a depressão tropical que se formou ontem no mar a cerca de 500 quilômetros da costa, virou uma tempestade tropical e recebeu o nome Akará, o primeiro da lista mais recente divulgada no ano passado. Uma tempestade tropical é o estágio anterior a um ciclone tropical propriamente dito, ou seja, um furacão (também chamado tufão na Ásia Oriental).

O sistema vinha sendo monitorado pelo órgão desde a sexta-feira, quando era uma depressão subtropical, e é a primeira tempestade tropical registrada na área atlântica monitorada pela Marinha do Brasil desde a tempestade tropical Iba em 2019.

Não se espera que o ciclone se intensifique ou se aproxime da costa, mas alguma agitação marítima, com ondas fortes e ventania é esperada no centro-sul do litoral de Santa Catarina e principalmente no Rio Grande do Sul. O sistema também mudará a circulação de nuvens e, portanto, de umidade na atmosfera, o que pode causar chuvas esparsas e isoladas até o dia 21 de fevereiro.

Ciclones tropicais no Brasil

Segundo a Metsul, “são raros neste século os episódios de tempestades tropicais na costa do Brasil. Houve apenas quatro eventos. Em 2004, antes de ser um furacão, Catarina obviamente passou pelo estágio de tempestade tropical. Em 2010, embora alguns trabalhos acadêmicos classifiquem como tempestade subtropical, a MetSul e parte da comunidade expert em ciclones dos Estados Unidos entende que Anita foi uma tempestade tropical.

Mais recentemente, houve outras duas tempestades tropicais no litoral do Brasil, Iba e outra sem nome. A tempestade tropical Iba, em março de 2021, se formou a partir de um sistema de baixa pressão que se aprofundou após a passagem de uma frente fria na costa da Bahia, mas que não causou estragos.

E, por fim, a tempestade tropical 01Q, em fevereiro de 2021, um sistema que não foi nomeado pela Marinha do Brasil e que foi classificado como tempestade tropical pela NOAA, quando atuou sem causar danos a uma grande distância da costa na altura dos litorais gaúcho e do Uruguai”.

Evolução do ciclone

Depressões e tempestades são categorias imediatamente anteriores a um ciclone propriamente dito e se diferenciam pela força dos ventos sustentados.

Ciclones podem ser extratropicais (bastante comuns em zonas de clima temperado do planeta, como no Oeste da Europa durante o inverno), subtropicais (fenômenos raros) e tropicais (comuns na América do Norte e Ásia quando as águas do mar ficam mais quentes, mas muito raros no Atlântico Sul).

Akará como uma rara depressão subtropical no início da tarde de 18 de fevereiro

Akará como uma raíssima depressão tropical no Atlântico Sul no meio da tarde de 18 de fevereiro

Akará como uma raríssima tempestade tropical no Atlântico Sul no início da manhã de 19 de fevereiro

Referências
Tempestade tropical Akará, Wikipédia.Notícias Relacionadas
Marinha do Brasil confirma formação de ciclone tropical no Atlântico da costa brasileiraMarinha do Brasil prevê formação rara de ciclone tropical no Atlântico Sul
 
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Conforme aviso da Metsul ao copiar parte do texto (Crtl C +Ctrl V), “a reprodução em parte dos conteúdos da MetSul é autorizada desde que citada a fonte e publicado o hyperlink”.

Tempestade de neve histórica no Canadá deixa moradores presos

7 de fevereiro de 2024

 

Uma tempestade histórica de vários dias que atingiu partes da Nova Escócia deixou muitos residentes presos e isolados na terça-feira, à espera de ajuda para escavar.

Os quase 1,5 metros (5 pés) de neve pesada e úmida que se acumulou durante o fim de semana deixaram entradas de casas e estradas bloqueadas.

Domingo à tarde, o Município Regional de Cape Breton anunciou o estado de emergência local, que se prolongará pelo resto da semana. A limpeza da nevasca substancial pode levar dias.

“Com esta quantidade de neve e este tipo de neve – pesada e pegajosa – é um desafio, então vamos levar tempo”, disse o primeiro-ministro da Nova Escócia, Tim Houston, em entrevista coletiva na segunda-feira.

A prefeita do Município Regional de Cape Breton, Amanda McDougall, tem instado os moradores a ficarem fora das estradas e em casa, observando que embora o tempo tenha melhorado, há muito trabalho a ser feito para garantir condições de segurança. As escolas em grande parte da Nova Escócia permaneceram fechadas na terça-feira.

“Na minha casa, por exemplo, temos um bom monte de neve de 1,5 metro no final da nossa garagem, então não podemos sair”, disse ela em entrevista à imprensa canadense. “Não será um processo rápido sair disso.”

A Nova Escócia contatou as províncias vizinhas e Ottawa para obter ajuda no manejo da neve.

O ministro Harjit Sajjan, responsável pela preparação federal para emergências, anunciou que a Parks Canada fornecerá equipamentos de remoção de neve e a Guarda Costeira canadense enviará helicópteros.

Além disso, os esforços humanitários serão apoiados por organizações como a Cruz Vermelha, disse Sajjan.

 

Inmet faz novo alerta de perigo de tempestade para 10 estados

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu hoje (21) um novo alerta laranja para chuvas intensas em 10 estados brasileiros. O alerta laranja é o segundo na escala utilizado pelo Inmet, que varia entre o amarelo (perigo potencial), o laranja (perigo) e o vermelho (grande perigo).

O alerta laranja, que significa uma situação de perigo para chuvas e ventos intensos, vale para os estados do Acre, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas, Espírito Santo, Pará e Rondônia. Esse alerta vale até amanhã (22). Nessas regiões, o acumulado de chuva pode chegar a 100 mm.

Só não estão em alerta para chuvas os estados do Amapá, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe. Os demais estados brasileiros e o Distrito Federal estão em alerta amarelo.

Ontem (20), as fortes chuvas provocaram mortes no estado de São Paulo. Uma mulher de 60 anos, que estava na praia, morreu após ser atingida por um raio na cidade de Praia Grande (SP). Uma outra pessoa morreu em Sorocaba após ter seu carro arrastado pela enxurrada.

No Rio Grande do Sul, o temporal que ocorreu na última terça-feira (16) deixou quase 1 milhão de pessoas sem energia. Segundo o último boletim, divulgado pelo governo na manhã de hoje, mais de 30 mil clientes da CEEE Equatorial e outros 53 mil clientes da RGE Sul continuam sem energia elétrica.