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Ministério da Saúde alerta para baixas temperaturas no Sul

Diante da previsão de frio intenso para a Região Sul do país, sobretudo no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde publicou nesta terça-feira (2) um alerta para as consequências da queda de temperaturas. “A hipotermia e as doenças respiratórias se tornam uma grande ameaça à saúde da população”, alerta a pasta.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros na região devem oscilar entre 0 grau Celsius (ºC) e 5° C durante as madrugadas e vão se estender assim pelos próximos dias. 

O ministério reforçou que a disseminação de vírus causadores de infecções como gripe, resfriados e mesmo a covid-19 é facilitada pelo clima frio, que leva as pessoas a ficarem mais tempo em ambientes fechados e mal ventilados.

“Manter a vacinação em dia, especialmente contra gripe e pneumonia, é importante para reduzir o risco de complicações respiratórias. Práticas simples como lavar as mãos com frequência e evitar tocar o rosto também ajudam a prevenir infecções”, recomenda a pasta em comunicado.

Cuidados

O ministério alerta que o inverno rigoroso traz consigo um inimigo “silencioso e potencialmente letal”, a hipotermia. A condição, caracterizada pela redução da temperatura corporal abaixo dos 35° C, pode ocorrer rapidamente em condições de frio intenso, sobretudo quando acompanhadas de ventos fortes e umidade elevada. Os sintomas incluem palidez, tremores intensos e extremidades geladas.

Confira alguns cuidados e orientações a serem tomados, segundo a pasta, diante do frio intenso:

– Hidrate-se bem: embora menos perceptível no frio, a desidratação ainda pode ocorrer durante o período de baixas temperaturas. É aconselhável beber bastante água e evitar bebidas alcoólicas, que podem aumentar a perda de calor corporal.

– Agasalhe-se: para reter o calor corporal, é recomendável se vestir em camadas para se proteger das baixas temperaturas. Use roupas térmicas, casacos, luvas, gorros e cachecóis para resguardar as extremidades, que perdem calor mais rapidamente.

– Cuidados com a pele: o forte frio pode causar ressecamento da pele. É recomendável utilizar hidratantes para evitar rachaduras e irritações.

– Cuidados com aquecedores: ao utilizar esse tipo de equipamento, certifique-se de que estejam em boas condições e mantenha uma ventilação adequada para evitar intoxicação por monóxido de carbono.

– Proteção dos pés e extremidades: use calçados impermeáveis e meias de lã para manter os pés secos e quentes, prevenindo frieiras e hipotermia.

– Faça atividades físicas em casa: se possível, faça exercícios leves em casa para manter a circulação e a temperatura corporal.

– Evite sair de casa sem necessidade: limite as atividades ao ar livre durante os períodos mais frios, especialmente para grupos mais vulneráveis.

“Pessoas mais vulneráveis, como idosos, crianças e indivíduos com doenças crônicas, estão mais suscetíveis à hipotermia e devem receber atenção especial durante períodos de frio intenso”, informa o ministério. 

Caso a temperatura corporal não aumente, a orientação é buscar ajuda médica imediatamente.

Cidades do Sul registram temperaturas negativas neste domingo

Cidades do sul do país registraram temperaturas baixas e geada no início da manhã deste domingo (30). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma forte e ampla massa de ar polar derrubou a temperatura no Paraná, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

Em Urupema, na região da Serra Catarinense, a temperatura negativa chegou a -7,2 graus Celsius (°C), a mais baixa do ano no estado.

As cidades de São Joaquim (-6,7°C), Urubici (-5,7°C), Painel (-4°C) e Bocaina do Sul (-3,2°C) também registraram temperatura negativa.

Em São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, os termômetros registraram -4°C. Em Gramado, cidade turística da Serra Gaúcha, a temperatura foi de 0°. Em Porto Alegre, os termômetros registraram 5°C.

Em Curitiba, a temperatura foi de 2°C. Em Foz do Iguaçu, localizada na região da Tríplice Fronteira, os termômetros chegaram a 5°C.

Os dados são da Epagri/Ciram, órgão do governo do estado de Santa Catarina, e do Inmet.

De acordo com o instituto, a intensificação e a mudança de direção do vento ainda devem acentuar o frio nos próximos dias na Região Sul.

Rio vai monitorar temperaturas altas e classificar ondas de calor

A classificação de níveis de calor que vai possibilitar a implantação de protocolos de alerta e estabelecer ações públicas nos períodos em que a cidade do Rio de Janeiro estiver sujeita a altas temperaturas foi apresentada nesta sexta-feira (28) pela prefeitura do Rio.

Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Da mesma forma como são divulgados os estágios operacionais, o Centro de Operações Rio (COR) vai divulgar para a população o índice “Nível de Calor – NC”. A classificação terá cinco níveis de risco – de NC1 a NC5 -, baseados no grau de calor, que varia em função da temperatura e da umidade relativa do ar na capital fluminense.

O Nível de Calor também considera modelos numéricos de previsão de temperatura, estimados para três dias e atualizados a cada quatro horas. As normas serão publicadas por decreto e portaria no Diário Oficial do Município da próxima segunda-feira (1º).

O prefeito Eduardo Paes disse que o objetivo é mostrar que a administração da cidade passa a tomar decisões, a partir de dados científicos e informações concretas. O prefeito explicou também como serão definidas as gradações de calor. “Os protocolos de calor terão cinco níveis, que passam a se chamar de NC1 a NC5. Nos três primeiros níveis, o que faremos é troca de informações com a população. A partir do NC4 e, no caso do NC5, com temperaturas maiores de 44º Celsius (°C) por três dias consecutivos, poderemos tomar algumas medidas, desde interrupção de atividades e possibilidade de cancelar eventos e shows”.

De acordo com o nível de risco, o COR emitirá os alertas para a população pelos principais canais de comunicação do órgão e da Secretaria de Saúde: site, redes sociais, aplicativo e demais canais de relacionamento com a imprensa. A classificação das temperaturas se dará da seguinte forma: altas (36°C a 40°C), muito altas (40°C a 44°C) e extremas, acima de 44°C.

O chefe-executivo do Centro de Operações Rio, Marcus Belchior disse que o tema do clima não é novidade na prefeitura. “A gente tem plano de voo há algum tempo, e temos um planejamento de desenvolvimento sustentável. E um dos riscos a serem gerenciados, são as ilhas e as ondas de calor. Nesses casos, a gente sugere que os trabalhadores, por exemplo, transfiram suas atividades para áreas de sombra”, explicou.

Para o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, as altas temperaturas talvez sejam uma das questões mais críticas para o morador e para quem visita o Rio. “Existe o risco de adoecer gravemente, até de uma morte súbita se fizer exercício físico em dias de calor”, alertou.

Com o uso do Painel de Calor do Centro de Informações Epidemiológicas, a Secretaria municipal de Saúde consegue antecipar a onda de calor e poderá prever o que vai acontecer a partir de modelos adotados em todo o mundo. “O painel é público e pode ser acessado por todos. E poder prever a partir de modelos de inteligência artificial e epidemiológicos facilita nossa vida para tomar decisões e se planejar”, explicou Soranz.

A secretária de Meio Ambiente, Eliana Cacique Rodrigues, disse que, desde 2023, a prefeitura carioca apresenta uma série de políticas para reduzir as ilhas de calor identificadas na cidade. Ela citou a criação de cinco grandes parques e a política dos corredores verdes, com a arborização para conter o calor e poluição nos bairros de Irajá e Bangu, complexos do Alemão e da Maré e em Guaratiba, num total de 49 quilômetros de arborização na cidade.

Monitoramento

Os índices de temperatura e umidade relativa do ar são medidos pelas oito estações meteorológicas da rede Alerta Rio, espalhadas pelo município e monitorados em tempo real pelo Centro de Inteligência Epidemiológica da Secretaria de Saúde (CIE-SMS).

As análises vão servir de base para a tomada de decisões. O banco de dados do Centro de Inteligência Epidemiológica reúne ainda informações emitidas por satélites e a série histórica dos indicadores considerados, o que permite observar, prever e comunicar eventos meteorológicos de grande impacto.

Inmet: julho terá temperaturas acima da média em grande parte do país

O mês de julho terá temperaturas acima da média em boa parte do país, mostra a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com calor acima dos 26° graus Celsius (°C) na região centro-norte, na fronteira entre Pará, Mato Grosso e Tocantins. 

As temperaturas mais altas são ocasionados pela massa de ar seco que costuma estacionar sobre a região nesta época do ano. Valores acima da média também deverão ser registrados no Paraná e em Santa Catarina, destacou o instituto federal. 

Em regiões como o norte de Goiás e interior de estados do Nordeste, as temperaturas devem ficar dentro ou ligeiramente abaixo da média, entre 20°C e 22°C. O mesmo ocorre no Rio Grande do Sul, onde o frio deve ficar em torno dos 14o ou menos. Em regiões altas do Sudeste devem ser registradas geadas provocadas por massas de ar frio comuns no mês de julho. 

Em relação às chuvas, a previsão é de redução das precipitações em grande parte do país, algo comum para julho. As áreas com maior seca devem ficar no Centro-Oeste, no norte do Paraná e na região conhecida como Matopiba (área que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). 

As chuvas devem ficar acima da média na região Norte e em áreas pontuais do leste das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Em grande parte das regiões Centro-Oeste e Sudeste, sul da Região Norte, interior da Região Nordeste e oeste da Região Sul, é previsto chuva próxima e abaixo da média climatológica, informou o Inmet. 

O instituto frisa o risco de queimadas e incêndios florestais devido a falta de chuva em algumas regiões, como no centro-oeste, onde fica o Pantanal. 

Semana começa com queda de temperaturas e ventos fortes no Sul

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, emitiu, nesta segunda-feira (3), dois alertas meteorológicos de nível amarelo indicando perigo potencial para Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O primeiro deles está relacionado à queda de temperaturas, entre 3ºC e 5ºC, em todo o Rio Grande do Sul, com destaque para a região metropolitana de Porto Alegre (RS); além do oeste, sul e norte catarinense, com destaque para os municípios de Santa Catarina de São Joaquim, Urubici e Urupema, na região da serra do estado; e os da grande Florianópolis (SC). O aviso é válido desde 0h01 desta segunda-feira até as 18h da terça-feira (4).

Inmet publica aviso amarelo para risco à saúde por queda de temperaturas entre 3ºC e 5ºC Mapa Inmet/Divulgação

Ventos

O segundo aviso amarelo do Inmet está relacionado ao aumento dos ventos vindos do litoral em direção à região costeira. As rajadas de vento podem chegar a 60 km/h. O aviso meteorológico teve início ao meio-dia desta segunda-feira e segue até o fim da tarde (18h) do mesmo dia.

A área de alerta do Inmet abrange as áreas do norte e sul catarinense, o Vale do Itajaí e a grande Florianópolis, a região metropolitana de Porto Alegre (RS) e dois municípios do litoral – Arroio do Sal e Torres, de acordo com o Inmet.

Em caso de emergência, os cidadãos devem procurar a Defesa Civil do município pelo telefone 199.

Primavera deve ser de temperaturas acima da média no EU em 2024

31 de março de 2024

 

Os meteorologistas do Centro de Previsão Climática da NOAA – uma divisão do Serviço Meteorológico Nacional – prevêem temperaturas acima da média para a maior parte do território continental dos Estados Unidos (EU) e do Alasca, como parte do Previsão da Primavera (Spring Outlook) da NOAA divulgado para abril a junho.

Enquanto isso, o Centro Nacional de Água da NOAA prevê um risco de inundação abaixo da média em todo o país, devido em parte à historicamente baixa cobertura de neve no inverno nas Grandes Planícies Superiores e no oeste dos EUA. “A mudança climática está afetando o momento, a intensidade e a duração dos eventos climáticos nos Estados Unidos”, disse o administrador da NOAA, Rick Spinrad. “O Spring Outlook é uma das muitas ferramentas que a NOAA fornece para ajudar as comunidades a se prepararem para o que está por vir”.

Perspectivas de primavera para seca, temperatura e precipitação

De abril a junho, as temperaturas acima da média provavelmente persistirão em grande parte dos EU. A maior chance de temperaturas acima da média está na região dos Grandes Lagos, no noroeste do Pacífico e no noroeste do Alasca, embora a maior parte do continente dos EUA e do Alasca tenham elevado probabilidades de temperaturas acima da média.

A precipitação é pode ficar ligeiramente acima da média em partes das planícies centrais, no sudeste dos EU e no sul do Alasca. Enquanto isso, partes do noroeste e sudoeste da costa do Pacífico têm maior probabilidade de ver precipitação abaixo da média sazonal.

Condições de seca moderadas a excepcionais existem atualmente em menos de 20% dos EU e Porto Rico, uma melhoria acentuada em relação ao ano passado, uma vez que as chuvas alimentadas pelo El Niño caíram este inverno em toda a região da Costa do Golfo. As condições de seca provavelmente continuarão a melhorar no sudeste dos EUA, mas é provável que a seca persista ou mesmo se expanda por partes das Montanhas Rochosas e das Grandes Planícies.

Há uma probabilidade de 83% de que as condições neutras do ENSO, nem El Niño nem La Niña, retornarão no período de abril-maio-junho de 2024. No entanto, espera-se que o El Niño continue a impactar os padrões climáticos no país durante a primavera. Um Aviso La Niña (La NIãn Watch) emitido pelo Centro de Previsão Climática continua em vigor – o que significa que as condições de La Niña podem regressar ao Pacífico equatorial dentro de seis meses.

“Nossos cientistas do Centro de Previsão Climática observaram um dos eventos El Niño mais fortes já registrados durante o inverno de 2023-2024”, disse Jon Gottschalck, chefe da Seção de Previsão Operacional do Centro de Previsão Climática da NOAA. “Mas uma transição rápida para La Niña – a fase fria do ENSO – é possível já na primeira parte do verão.”

Risco de inundação na primavera

Rio Mississipi deve ter baixo fluxo de água nos próximos meses

A ameaça geral de inundações significativas nesta primavera é baixa devido às temperaturas acima do normal e à acumulação de neve historicamente baixa. Inundações moderadas são esperadas em áreas climatologicamente propensas a inundações no Centro-Oeste e no Sul. A falta geral de neve acumulada e precipitação significativa no inverno, juntamente com as perspectivas atuais, sugerem que as condições de baixo fluxo podem retornar aos principais rios da Grande Bacia do rio Mississippi ainda este ano.

“Esta é a primeira previsão da primavera desde 2021 sem previsão de que nenhuma população seja afetada por grandes inundações”, disse Ed Clark, diretor do Centro Nacional de Água da NOAA. “Uma preocupação crescente serão os fluxos potencialmente baixos no rio Mississippi neste verão e no outono devido à neve acumulada e à precipitação bem abaixo na maior parte das planícies do norte e do meio-oeste. Isso pode ter impactos potenciais na navegação e nos interesses comerciais que dependem da água do rio Mississippi.

Aproximadamente 133 milhões de pessoas estão em risco de inundações nas suas comunidades, com cerca de 400.000 em risco de inundações moderadas. A Avaliação Hidrológica Nacional da NOAA, emitida pelo Centro Nacional de Água, avalia uma série de factores, incluindo as condições actuais de neve acumulada, seca, níveis de saturação do solo, profundidade da geada, caudal e precipitação.

O Escritório de Previsão Hídrica da NOAA, que abriga o Centro Nacional de Água, tem uma série de iniciativas hídricas interessantes em andamento este ano, incluindo o lançamento do website do Serviço Nacional de Previsão da Água, que centralizará produtos e serviços relacionados com a água, combinando informações de previsão locais e regionais com novas capacidades a nível nacional. O Serviço Nacional de Previsão de Água – dirigido pela Lei de Observação, Operações e Apoio à Decisão do Nível de Inundações (ou FLOODS) de 2022 – é concebido como a porta de entrada para todas as informações sobre água do NWS.

No outono passado, o Escritório de Previsão de Água da NOAA revelou seus serviços de mapeamento de inundações, que fornecem informações úteis aos gestores de emergência e de água para se prepararem e responderem aos impactos das inundações. Fornece uma extensão real das áreas de fluxo no formato do Sistema de Informação Geoespacial (GIS) de hora em hora, bem como uma previsão de inundações de cinco dias. Esses novos serviços de mapeamento de inundações – apoiados pela Lei Bipartidária de Infraestrutura – inicialmente lançados no Texas e em partes do Nordeste e Médio Atlântico, estão se expandindo para cobrir 30% da população dos EU neste outono, incluindo grande parte dos rios Ohio e Mississippi, Vales, Meio-Atlântico, Noroeste Pacífico, Porto Rico e Ilhas Virgens dos EU.

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Conforme aviso, USA.gov é de domínio público. Já os demais sites ligados ao governo dos Estados Unidos (em domínio .gov) “estão disponíveis sob Licença CC-BY 3.0” (nota da Casa Branca).

Primavera deve ser de temperaturas acima da média nos EU em 2024

31 de março de 2024

 

Os meteorologistas do Centro de Previsão Climática da NOAA – uma divisão do Serviço Meteorológico Nacional – prevêem temperaturas acima da média para a maior parte do território continental dos Estados Unidos (EU) e do Alasca, como parte do Previsão da Primavera (Spring Outlook) da NOAA divulgado para abril a junho.

Enquanto isso, o Centro Nacional de Água da NOAA prevê um risco de inundação abaixo da média em todo o país, devido em parte à historicamente baixa cobertura de neve no inverno nas Grandes Planícies Superiores e no oeste dos EUA. “A mudança climática está afetando o momento, a intensidade e a duração dos eventos climáticos nos Estados Unidos”, disse o administrador da NOAA, Rick Spinrad. “O Spring Outlook é uma das muitas ferramentas que a NOAA fornece para ajudar as comunidades a se prepararem para o que está por vir”.

Perspectivas de primavera para seca, temperatura e precipitação

De abril a junho, as temperaturas acima da média provavelmente persistirão em grande parte dos EU. A maior chance de temperaturas acima da média está na região dos Grandes Lagos, no noroeste do Pacífico e no noroeste do Alasca, embora a maior parte do continente dos EUA e do Alasca tenham elevado probabilidades de temperaturas acima da média.

A precipitação é pode ficar ligeiramente acima da média em partes das planícies centrais, no sudeste dos EU e no sul do Alasca. Enquanto isso, partes do noroeste e sudoeste da costa do Pacífico têm maior probabilidade de ver precipitação abaixo da média sazonal.

Condições de seca moderadas a excepcionais existem atualmente em menos de 20% dos EU e Porto Rico, uma melhoria acentuada em relação ao ano passado, uma vez que as chuvas alimentadas pelo El Niño caíram este inverno em toda a região da Costa do Golfo. As condições de seca provavelmente continuarão a melhorar no sudeste dos EUA, mas é provável que a seca persista ou mesmo se expanda por partes das Montanhas Rochosas e das Grandes Planícies.

Há uma probabilidade de 83% de que as condições neutras do ENSO, nem El Niño nem La Niña, retornarão no período de abril-maio-junho de 2024. No entanto, espera-se que o El Niño continue a impactar os padrões climáticos no país durante a primavera. Um Aviso La Niña (La NIãn Watch) emitido pelo Centro de Previsão Climática continua em vigor – o que significa que as condições de La Niña podem regressar ao Pacífico equatorial dentro de seis meses.

“Nossos cientistas do Centro de Previsão Climática observaram um dos eventos El Niño mais fortes já registrados durante o inverno de 2023-2024”, disse Jon Gottschalck, chefe da Seção de Previsão Operacional do Centro de Previsão Climática da NOAA. “Mas uma transição rápida para La Niña – a fase fria do ENSO – é possível já na primeira parte do verão.”

Risco de inundação na primavera

Rio Mississipi deve ter baixo fluxo de água nos próximos meses

A ameaça geral de inundações significativas nesta primavera é baixa devido às temperaturas acima do normal e à acumulação de neve historicamente baixa. Inundações moderadas são esperadas em áreas climatologicamente propensas a inundações no Centro-Oeste e no Sul. A falta geral de neve acumulada e precipitação significativa no inverno, juntamente com as perspectivas atuais, sugerem que as condições de baixo fluxo podem retornar aos principais rios da Grande Bacia do rio Mississippi ainda este ano.

“Esta é a primeira previsão da primavera desde 2021 sem previsão de que nenhuma população seja afetada por grandes inundações”, disse Ed Clark, diretor do Centro Nacional de Água da NOAA. “Uma preocupação crescente serão os fluxos potencialmente baixos no rio Mississippi neste verão e no outono devido à neve acumulada e à precipitação bem abaixo na maior parte das planícies do norte e do meio-oeste. Isso pode ter impactos potenciais na navegação e nos interesses comerciais que dependem da água do rio Mississippi.

Aproximadamente 133 milhões de pessoas estão em risco de inundações nas suas comunidades, com cerca de 400.000 em risco de inundações moderadas. A Avaliação Hidrológica Nacional da NOAA, emitida pelo Centro Nacional de Água, avalia uma série de factores, incluindo as condições actuais de neve acumulada, seca, níveis de saturação do solo, profundidade da geada, caudal e precipitação.

O Escritório de Previsão Hídrica da NOAA, que abriga o Centro Nacional de Água, tem uma série de iniciativas hídricas interessantes em andamento este ano, incluindo o lançamento do website do Serviço Nacional de Previsão da Água, que centralizará produtos e serviços relacionados com a água, combinando informações de previsão locais e regionais com novas capacidades a nível nacional. O Serviço Nacional de Previsão de Água – dirigido pela Lei de Observação, Operações e Apoio à Decisão do Nível de Inundações (ou FLOODS) de 2022 – é concebido como a porta de entrada para todas as informações sobre água do NWS.

No outono passado, o Escritório de Previsão de Água da NOAA revelou seus serviços de mapeamento de inundações, que fornecem informações úteis aos gestores de emergência e de água para se prepararem e responderem aos impactos das inundações. Fornece uma extensão real das áreas de fluxo no formato do Sistema de Informação Geoespacial (GIS) de hora em hora, bem como uma previsão de inundações de cinco dias. Esses novos serviços de mapeamento de inundações – apoiados pela Lei Bipartidária de Infraestrutura – inicialmente lançados no Texas e em partes do Nordeste e Médio Atlântico, estão se expandindo para cobrir 30% da população dos EU neste outono, incluindo grande parte dos rios Ohio e Mississippi, Vales, Meio-Atlântico, Noroeste Pacífico, Porto Rico e Ilhas Virgens dos EU.

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Conforme aviso, USA.gov é de domínio público. Já os demais sites ligados ao governo dos Estados Unidos (em domínio .gov) “estão disponíveis sob Licença CC-BY 3.0” (nota da Casa Branca).

Outono chega com temperaturas acima da média em todas as regiões

O outono começou no Hemisfério Sul à 0h06 (horário de Brasília) desta quarta-feira (20) e vai até o dia 21 de junho. Neste ano, a estação será marcada pelo enfraquecimento do fenômeno El Niño e pelo registro de temperaturas acima da média histórica em todas as regiões do país.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) preveem que os meses de abril, maio e junho serão mais quentes na comparação com a média dos últimos anos. A exceção é para o centro-sul do Rio Grande do Sul, onde as temperaturas são previstas dentro da normalidade.

Segundo a coordenadora-geral do Inmet, Márcia Seabra, em algumas áreas, a temperatura pode ficar até 1 ou 2 graus acima da média durante todo o período. Para a meteorologista, além de fenômenos como El Niño e La Niña, as diferenças de temperatura durante o outono deste ano podem ser explicadas pelo aquecimento global.

“Já fica muito difícil hoje a gente falar que está mais quente por causa do El Niño. É mais plausível dizer que a temperatura está subindo, sim, por causa do aquecimento global e de mudanças climáticas. Porque, independentemente do [fenômeno] El Niño, as temperaturas estão ficando muito elevadas – foi o que a gente viu no ano passado. Isso, provavelmente, deve ser alguma coisa a que se tenha de adaptar: o fato de as temperaturas tenderem a ficar mais elevadas independentemente dos fenômenos El Niño ou La Niña”, explica.

El Niño

O fenômeno El Niño, que atingiu o pico em dezembro do ano passado, vem demonstrando enfraquecimento nos últimos meses. “Provavelmente no outono já devemos ter essa transição do El Niño para uma condição mais neutra”, explica a meteorologista. 

Durante esse fenômeno, ocorre um aquecimento das águas do Oceano Pacífico, próximas à Linha do Equador. Com isso, há alterações na formação de chuvas, na circulação dos ventos e na temperatura.

No fim do outono, é possível que o fenômeno La Niña comece a se formar no Brasil, ganhando força no segundo semestre. La Niña caracteriza-se pelo resfriamento das águas do Pacifico. “O que acontece são chuvas abaixo da média na Região Sul e acima da média nas regiões Norte e Nordeste”, diz Márcia Seabra. 

Chuvas

As chuvas devem ficar abaixo da média histórica no outono na maior parte das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, especialmente devido aos impactos que El Niño ainda pode causar. Em áreas do norte de Roraima, noroeste e sudoeste do Amazonas e oeste do Acre, a previsão é de condições favoráveis para chuva próxima ou acima da média durante o trimestre.

Nas regiões Sul e Sudeste, são previstas chuvas com valores acima da climatologia, principalmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em áreas de São Paulo e sul de Minas Gerais. Nas demais áreas do Sudeste, a tendência é de chuva próxima e ligeiramente abaixo da média.

Safra

No Matopiba, região que inclui áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a previsão de chuva abaixo da média pode reduzir os níveis de água no solo, prejudicando o plantio e as fases iniciais dos cultivos de segunda safra. “Não deve haver muitos impactos porque esse período não é de grandes produções agrícolas. Em alguns locais, essa chuva ficando abaixo da média favorece até na hora de fazer a colheita e o transporte da safra nessas regiões”, diz a meteorologista.

Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, a previsão de chuva acima da média em áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, deve favorecer a manutenção do armazenamento hídrico no solo, beneficiando os cultivos de segunda safra. Nas demais áreas, existe possibilidade de redução da umidade do solo. Segundo o Inmet, o outono não deverá ter registro de geada nas principais regiões produtoras de café, como aconteceu em anos anteriores. 

Na Região Sul, os volumes de chuva previstos devem manter os níveis de água no solo em nível satisfatório para as fases de maior necessidade hídrica dos cultivos de segunda safra, porém podem prejudicar as operações de colheita da primeira safra.

Inmet: temperaturas altas e chuvas marcam terça de carnaval

As altas temperaturas registradas ao longo dos últimos dias em todo o país não devem dar trégua nesta terça-feira (13) de carnaval. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o calor, somado à alta umidade do ar, deve provocar chuvas pontuais, mas intensas, acompanhadas de raios e rajadas de vento – sobretudo no período da tarde.

O meteorologista Olivio Bahia explicou que a faixa litorânea próxima ao Pará e ao Amapá, até o norte do Maranhão, pegando também o litoral do Piauí e o Ceará, deve registrar acumulados de chuva pontuais. No interior do Nordeste, entretanto, a chuva começa a diminuir. Chuvas pontuais devem ser registradas no Sudeste e no Sul do Brasil.

“As temperaturas não dão tréguas. Temperaturas bastante elevadas em todas as regiões do Brasil, com máximas podendo superar os 37 graus Celsius (°C) e até os 38 °C”, completou o meteorologista, em vídeo divulgado pelo Inmet nas redes sociais.

El Niño e altas temperaturas favorecem Aedes, alertam especialistas

As alterações climáticas provocadas pelo fenômeno conhecido como El Niño contribuem para infestações por Aedes aegypti e para a explosão de casos de dengue registrada no Brasil. Isso porque a combinação de altas temperaturas e chuvas intermitentes é a receita perfeita para a proliferação da mosquito. O alerta é de infectologistas ouvidos pela Agência Brasil e pela Rádio Nacional.

Infectologista graduado pela Universidade Federal da Bahia e descobridor do vírus Zika no Brasil, o médico Antonio Carlos Bandeira explicou que um corredor climático que sai do Centro-Oeste e desce pela porção oeste das regiões Sudeste e Sul acaba por contribuir para o aumento de casos da dengue não só no Brasil, mas em países vizinhos como Paraguai e Argentina. “Isso facilitou. Fez com que o Aedes aegypti pudesse ser disseminado.”

“É isso que faz com que a coisa se complique. Você tem esse corredor de calor, e ele fica oscilando, com muita precipitação pluviométrica, de forma intensiva. Isso facilitou demais. Calor e muita chuva intermitente são a combinação principal para a dengue”, disse. “O Aedes aegypti se reproduz mais rápido e vive mais quanto mais elevada é a temperatura. A situação é essa. Ele vive mais e se multiplica mais.”

O infectologista e consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para dengue, Kleber Luz, detalhou que o El Niño, de fato, contribui para o aumento do número de casos da doença, uma vez que eleva a temperatura do mar e, consequentemente, do continente. “Quando aumenta a temperatura, aumenta o número de mosquitos, a reprodutibilidade e o tempo de vida deles. Cada mosquito vai viver mais tempo, aumentando a chance de transmissão.”

“Com as mudanças climáticas, quanto mais alta a temperatura, maior a proliferação do mosquito. Não só haverá um aumento do número de casos como uma expansão da área de acometimento por dengue. O Sul do Brasil que, antes, praticamente não tinha dengue, agora é sempre a região vice-líder no número de casos”, disse. O estado do Paraná, por exemplo, já contabiliza quase 17 mil casos e quatro mortes provocadas pela doença desde julho.

Questionado se os sintomas da dengue estão mais fortes em 2024, dado o número de internações pelo país, o médico explica que essa tese não se confirma. “A dengue é sempre a mesma. Ela não é mais forte por conta das mudanças climáticas. Isso apenas aumenta o número de casos. E, quando aumenta o número de casos, de forma clara, aumenta o número de formas graves da doença porque mais gente precisa ser hospitalizada e mais gente pode vir a falecer.”

*Colaborou Gabriel Brum, da Rádio Nacional.