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Temperatura elevada leva cidade do Rio ao Nível de Calor 2

A cidade do Rio de Janeiro entrou no Nível de Calor 2 (NC2), às 09h20 desta segunda-feira (2). Esta etapa é a segunda de cinco níveis e se caracteriza, segundo o Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da Prefeitura do Rio, “pela previsão ou registro de índices de calor tanto em temperatura, como na umidade, entre 36ºC e 40ºC, por um período de um ou dois dias consecutivos e por quatro horas ou mais”.

Por causa das áreas de instabilidade, associadas à aproximação de uma frente fria, a previsão para hoje é temperatura máxima de 40°C. De acordo com o Sistema Alerta Rio, as condições meteorológicas devem continuar neste patamar ao longo do dia. Já amanhã (3) e na quarta-feira, a previsão é de declínio das temperaturas em decorrência da passagem desta frente fria.

O monitoramento das condições de tempo permanece sendo realizado pelo Sistema Alerta Rio e qualquer atualização será publicada nos canais oficiais da Secretaria Municipal de Saúde e do Centro de Operações.

Para esta situação de intenso calor, a Prefeitura do Rio recomendou, que mesmo sem ter sede, a população aumente a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar. Além disso, consuma alimentos leves, como frutas e saladas; use roupas leves e frescas; evite bebidas alcoólicas com elevado teor de açúcar, porque pode provocar desidratação.

A exposição direta ao sol deve ser evitada, principalmente, entre 10h e 16h. Quanto aos pets, é preciso evitar os passeios na mesma faixa de horário e é necessário checar também a temperatura do solo. “Não esqueça de disponibilizar água fresca para o seu pet. Hidratação é fundamental”, completou.

A prefeitura sugeriu ainda que a população acesse as redes sociais e sites do Centro de Operações e da Secretaria Municipal de Saúde para se informar sobre os níveis de calor na cidade do Rio de Janeiro. É muito importante também, não deixar de tomar medicamentos de rotina, uma vez que o calor pode prejudicar mais quem tem hipertensão, diabetes ou insuficiência cardíaca. “Ofereça água com frequência a crianças e idosos, mesmo que não sintam sede”, acrescentou.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio esclareceu, no entanto, que “o nível de calor não altera os estágios operacionais da cidade” e que o Rio está no Estágio 1.

 

Rio registra 43,2°C nesta quinta-feira, temperatura recorde no ano

A cidade do Rio de Janeiro registrou, nesta quinta-feira (28), a temperatura máxima recorde no ano de 2024 até agora: 43,2 graus Celsius (°C), às 12h45, na estação meteorológica de Guaratiba, na zona oeste. Segundo o Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da prefeitura do Rio, a máxima registrada anteriormente tinha sido 41,8°C, nos dias 17 de janeiro e 27 de novembro, também em Guaratiba.

A quinta-feira foi de muito calor e sem ocorrência de chuva na cidade do Rio. O dia teve predomínio de céu claro a parcialmente nublado, ventos fracos a moderados e a umidade relativa do ar atingiu valores entre 21% e 30% em alguns pontos do município no período da tarde.

As altas temperaturas levaram a cidade a entrar hoje, às 12h40, no nível de calor 3, em uma escala de cinco níveis.

Ao longo desta sexta-feira (29), em função de áreas de instabilidades associadas ao calor, a previsão do tempo para a cidade do Rio é de céu parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva isoladas nos períodos da tarde e noite, podendo vir acompanhada de raios.

Os ventos estarão fracos a moderados, e as temperaturas permanecerão elevadas. A máxima pode alcançar os 38°C e a mínima é prevista é de 22°C.

Recomendações:

– Aumente a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede;
– Consuma alimentos leves como frutas e saladas;
– Utilize roupas leves e frescas;
– Evite bebidas alcoólicas e com elevado teor de açúcar;
– Evite a exposição direta ao sol, em especial, das 10h às 16h;
– Informe-se sobre os níveis de calor na cidade do Rio de Janeiro por meio das redes sociais e sites do Centro de Operações Rio e da Secretaria Municipal de Saúde;
– Use protetor solar. A exposição ao sol sem a proteção adequada contra os raios ultravioleta deixa a pele vermelha, sensível e com bolhas;
– Proteja as crianças com chapéu de abas;
– Procure uma unidade municipal de saúde em caso de mal-estar, tontura ou demais sintomas provocados em decorrência do estresse térmico.

Município do Rio entra em nível 3, com temperatura acima de 36 °C

A cidade do Rio de Janeiro entrou no nível de calor 3 (NC3) às 12h40 desta quinta-feira (28). Segundo a prefeitura, o NC3 caracteriza-se quando há registro de índices de calor alto (36°C a 40°C) com previsão de permanência ou aumento por, ao menos, três dias consecutivos.

Nesta quinta-feira, as condições de tempo na cidade do Rio seguem firmes. O céu varia entre claro e parcialmente nublado ao longo do dia e não há previsão de chuva. Os ventos estarão fracos a moderados e as temperaturas permanecem elevadas, com máxima prevista de 42°C. A umidade relativa do ar poderá apresentar valores entre 21% e 30% no fim da manhã e no período da tarde, em algum ponto da cidade. O nível de calor 3 antecede os dois níveis considerados mais críticos.

Recomendações

– Aumente a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede;
– Consuma alimentos leves como frutas e saladas;
– Utilize roupas leves e frescas;
– Evite bebidas alcoólicas e com elevado teor de açúcar;
– Evite a exposição direta ao sol, em especial, de 10h às 16h;
– Informe-se sobre os níveis de calor na cidade do Rio de Janeiro por meio das redes sociais e sites do Centro de Operações Rio e da Secretaria Municipal de Saúde;
– A exposição ao sol sem a proteção adequada contra os raios ultravioleta deixa a pele vermelha, sensível e com bolhas. Use protetor solar;
– Proteja as crianças com chapéu de abas;
– Em caso de mal-estar, tontura ou demais sintomas provocados em decorrência do estresse térmico, procure uma unidade municipal de saúde.

Brasil tem aumento de até 3ºC na temperatura de algumas regiões

Nos últimos 60 anos, o aquecimento em algumas regiões brasileiras foi maior que média global, chegando a até 3º Celsius na média das temperaturas máximas diárias em algumas regiões, aponta o relatório Mudança do Clima no Brasil – síntese atualizada e perspectivas para decisões estratégicas. De acordo com o estudo, desde o início da década de 1990, o número de dias com ondas de calor no Brasil subiu de sete para 52, até o início da década atual.

“Eventos extremos, como secas severas e ondas de calor, serão mais frequentes, com probabilidade de ocorrência de eventos climáticos sem precedentes”, destaca o relatório.

O estudo, que será lançado oficialmente em Brasília, nesta quarta-feira (6), é um recorte para o Brasil do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e de outros estudos científicos atuais, resultado de um esforço que reuniu o Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação com as organizações sociais da Rede Clima, o WWF-Brasil e o Instituto Alana.

Projeção

A partir das projeções para os próximos 30 anos, apresentadas de forma inédita pelo IPCC, com o objetivo de orientar ações de adaptações, os pesquisadores também concluíram que se o limite de 2ºC for atingido, em 2050 limiares críticos para a saúde humana e a agricultura serão ultrapassados com mais frequência.

Nesse cenário, a população afetada por enxurradas no Brasil aumentará entre 100 e 200%. Doenças transmitidas por vetores como os da dengue e malária também causarão mais mortes.

A Amazônia, por exemplo, perderá 50% da cobertura florestal pela combinação de desmatamento, condições mais secas e aumento dos incêndios. O fluxo dos rios serão reduzidos e a seca afetaria mais os estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. O ciclo de chuvas no Brasil e na América do Sul também serão afetados.

Os estoques pesqueiros serão reduzidos em 77%, com redução de 30% a 50% dos empregos no setor. O impacto estimado na receita, em relação ao Produto Interno Bruto é 30%.

O Nordeste, onde vivem atualmente quase 55 milhões de pessoas, segundo dados preliminares do Censo 2022, pode ter 94% do território transformado em deserto.

Pessoas que vivem nas grandes cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte ficarão expostas à escassez de água. A estimativa é que no cenário de mais 2ºC, em 2050, 21,5 milhões de pessoas em áreas urbanas sejam afetadas pela quebra do ciclo hídrico e do impacto nas safras.

Medidas

Nas conclusões, os pesquisadores consideram ser necessário manter o limite de 1,5ºC no aumento médio da temperatura global e não permitir que as emissões de gases do efeito estufa continuem crescendo e para isso é necessário rever as ambições das políticas nacionais. “As metas brasileiras não têm correspondido ao tamanho da redução das emissões que cabem ao país” destaca o relatório.

Entre os ajustes imediatos apontados pelo estudo estão: zerar o desmatamento em todos os biomas, investir em programas de pagamentos por serviços ambientais para incentivar a conservação, migrar para uma agricultura de baixo carbono, por meio de sistemas agroflorestais e integração entre lavoura, pecuária e floresta.

A gestão integrada dos recursos hídricos e a adoção de sistemas agrícolas resilientes às mudanças climáticas são apontados pelos cientistas como saídas para garantir as seguranças hídrica e alimentar.

Soluções baseadas na natureza são medidas necessárias para adaptar as cidades às mudanças climáticas, com o aumento de áreas verdes que tornem as regiões urbanas mais permeáveis com drenagem natural. O relatório também aponta a necessidade de investimentos em transporte público de baixo carbono, como incentivo ao uso de transportes coletivos e não motorizados.

O estudo aponta ainda a importância da cooperação internacional no financiamento climático desenvolvimento e transferência de tecnologias limpas, além do reforço coletivo para diminuir as emissões de gases do efeito estufa.

Temperatura no Rio chega a 39,9°C nesta quarta-feira

A temperatura máxima do município do Rio de Janeiro atingiu, às 13h desta quarta-feira (2), 39,9°C na estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) da Vila Militar, na zona oeste. Segundo o Centro de Operações do Rio (COR), a mesma estação registrou a temperatura mínima de 19,8°C, às 06h.

“Esta quarta-feira foi mais um dia de tempo quente e seco na cidade do Rio de Janeiro, devido à influência de um sistema de alta pressão. Desta forma, o céu esteve com poucas nuvens e não houve registro de chuva. Os ventos estiveram moderados com rajadas fortes ocasionais. A umidade relativa do ar apresentou valores entre 12% e 20% em pontos da cidade”, informa o comunicado na página do COR.

Na mesma mensagem, o órgão afirma que por causa da ausência de previsão de índices de calor extremo, muito alto ou alto nas próximas horas, a cidade do Rio de Janeiro tinha retornado ao Nível de Calor 1 (NC1), às 16h15 de hoje.

NC2

No fim da manhã desta quarta-feira, o Centro de Operações Rio(COR) da Prefeitura informou que o município do Rio de Janeiro tinha entrado no Nível de Calor 2 (NC2), às 11h45. Este patamar é o segundo de cinco níveis e tem por característica a previsão ou registro de índices de calor, incluindo temperatura e umidade entre 36ºC e 40ºC, pelo período de um ou dois dias consecutivos e por quatro horas ou mais.

A previsão do Sistema Alerta Rio indicava que o tempo continuaria quente e seco na capital. “Assim, haverá predomínio de céu claro e não há previsão de chuva. Os ventos estarão moderados, com ocasionais rajadas fortes”, indicou em nota no seu site.

Naquele momento, a previsão era de temperaturas elevadas, com máxima de 42°C e umidade relativa do ar podendo alcançar valores entre 12% e 20% no período da tarde.

O monitoramento e atualizações das condições de tempo são feitos pelo Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da Prefeitura do Rio, que publica as mensagens nos canais oficiais da Secretaria Municipal de Saúde e do Centro de Operações.

Recomendações

Com a referência de NC2, o COR sugere que a população aumente a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo se não estiver com sede; o consumo de alimentos leves, como frutas e saladas e o uso de roupas leves e frescas. Além disso, pede para evitar bebidas alcoólicas com elevado teor de açúcar, porque a ingestão pode provocar desidratação. Recomenda também que seja evitada a exposição direta ao sol, principalmente, das 10h às 16h.

“Ofereça água com frequência a crianças e idosos, mesmo que não sintam sede”, indicou o Centro.

O COR recomenda ainda que a população acesse as redes sociais e sites do Centro de Operações e da Secretaria Municipal de Saúde para se informar sobre os níveis de calor na cidade do Rio de Janeiro e não deixe de tomar medicamentos de rotina. “O calor pode prejudicar mais quem tem hipertensão, diabetes ou insuficiência cardíaca”, alertou
.
Quanto aos animais, devem ser evitados os passeios entre 10h e 16h e, antes de sair com os pets, é preciso verificar a temperatura do solo. “Não esqueça de disponibilizar água fresca para eles. Hidratação é fundamental”, sugeriu.

Segundo o Alerta Rio, na noite desta quarta-feira (02), o céu estará claro na cidade do Rio e não há previsão de chuva. Os ventos estarão moderados a fortes.

Para amanhã (3), conforme o COR, a aproximação e passagem de uma frente fria pelo oceano aumentará a nebulosidade na capital e há previsão de chuva fraca a moderada isolada a partir da tarde. Os ventos estarão moderados, com ocasionais rajadas fortes e as temperaturas apresentarão declínio.

A previsão indica ainda que na sexta-feira (4), o transporte de umidade do oceano para o continente influenciará o tempo na cidade do Rio. “Assim, o céu estará nublado a encoberto e há previsão de chuva fraca a moderada a qualquer momento. Os ventos estarão fracos a moderados”.

No fim de semana, enquanto a nebulosidade ainda estará variada no sábado com ventos fracos a moderados e previsão de chuva fraca isolada até o início da manhã, no domingo, o céu deverá ficar claro a parcialmente nublado e não há previsão de chuva. Os ventos estarão fracos a moderados.

 

Lagos na Amazônia registram maior média de temperatura para agosto

O monitoramento realizado pela plataforma Lagos da Amazônia apontou aumento na média da temperatura registrada no mês de agosto em 23 corpos de água similares aos que registraram a morte de 330 botos em 2023. Os dados indicaram um aquecimento escalonado, na comparação com os últimos cinco anos, acionando um alerta de ameaça à fauna existente nesses ecossistemas.

A plataforma, desenvolvida pelo WWF-Brasil com a MapBiomas, registrou que, em 12 desses lagos da região amazônica, a temperatura acumulada até agosto ultrapassa a de 2023, quando botos das espécies cor-de-rosa e tucuxi morreram após as águas dos lagos Tefé e Coari atingirem 40 graus Celsius (°C), no fim do mês de setembro.

Na manhã desta segunda-feira (30), por exemplo, a plataforma mostrava que o Lago Cabaliana, na Região Metropolitana de Manaus, registrava 31,74°C, o que equivale a 1,2°C a mais, na comparação com a mesma data em 2023. Quando comparado à media dos últimos cinco anos para o mês de setembro, o aquecimento já representa 2,3°C a mais.

A parir da plataforma, alterações similares puderam ser observadas em outros 22 lagos com a mesma hidrogeomorfologia, ou seja, em corpos de água que apresentam características físicas similares. “São lagos que a gente chama de lagos de ria. São mais compridos, normalmente vêm de um tributário, um rio pequeno afluente do Solimões ou de outros grandes rios, que saem de dentro da floresta e desembocam primeiro em um lago mais comprido e lá na frente, quando vai desembocar no Rio Solimões, ele tem um pequeno canal. E é nesse pequeno canal que se fazem essa conexão e esse ciclo de nutrientes, de água e de temperatura”, explica Mariana Paschoalini Frias, analista de conservação do WWF-Brasil.

Tais características também deixam os corpos de água vulneráveis às secas que têm se tornado mais extremas de forma sistemática, explica a pesquisadora. Somadas à presença das espécies impactadas anteriormente, levaram a inclusão na plataforma de mais oito lagos no Rio Trombetas, cinco do Rio Solimões (também chamado Amazonas), cinco no Rio Purus, dois no Rio Madeira, dois no Rio Paru e no Rio Negro e mais um no Rio Tapajós, além dois Lagos Tefé e Coari.

Alerta

Nesses locais, a ferramenta possibilita medidas de ação em campo caso os dados gerem alertas de ameaça à fauna e flora locais pelo superaquecimento das águas. A partir dessa etapa é possível uma análise multidisciplinar pela força-tarefa, que inclui ainda pesquisadores do Instituto Mamirauá e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiverside (ICMBio).

De acordo com Mariana, essa análise considera ainda a redução da quantidade de água, a turbidez do lago e o excesso de radiação solar, que já podem impactar a vida naqueles ecossistemas. “Há um mês, o monitoramento diário dos lagos tem evidenciando que os animais já estão sob um estresse, porque estão confinados em um lago que está perdendo superfície de água muito rápido. A temperatura começou a ter uma amplitude térmica muito grande na coluna da água e não só na superfície”, explica.

Tefé (AM), 18/08/2024 – Lagos na Amazônia tem maior média de temperatura para agosto. Foto: Adriano Gambarini/WWF-Brasil

Satélite

De acordo com o coordenador técnico do MapBiomas Água, Juliano Schirmbeck, o monitoramento dos 23 lagos é feito a partir de dados obtidos pelos sensores Modis, do satélite Terra, e TIRS, do satélite LandSat, que, combinados, possibilitam uma combinação robusta de informações. “O LandSat tem alta resolução espacial, isto é, cada pixel da imagem equivale a uma área de 30 metros. Mas ele só passa sobre a região uma vez a cada 16 dias. Já o Modis tem resolução espacial menor e cada pixel equivale a um quilômetro. Porém, sua resolução temporal é bem mais alta: passa todos os dias.”

Previsão

Até o momento, os pesquisadores concluíram que ainda não há uma relação direta de animais encontrados mortos nos lagos este ano, com a elevação da temperatura, mas os profissionais seguem em alerta na região.

“Hoje a gente consegue olhar para um fator preditivo que nos permita antecipar e programar ações de campo efetivas, mensurando a logística dos diferentes locais que a gente precisa acessar. Não é que o evento vai ocorrer em todos os lagos, mas a gente tem um sinal de alerta dizendo que em toda a distribuição potencial da espécie na Amazônia, existem lagos que compartilham uma mesma similaridade e eventos simultâneos podem ocorrer”, acrescenta Schirmbeck.

Rio terá sábado de chuva fraca e temperatura em declínio

Por causa da aproximação de uma frente fria vinda do oceano, o sábado (28) na cidade do Rio de Janeiro deverá ter céu nublado e encoberto e chuva fraca a moderada isolada a qualquer hora do dia. Os ventos estarão predominantemente moderados, com a temperatura máxima não ultrapassando os 25ºC, segundo o Sistema Alerta Rio, da prefeitura da cidade. 

Durante a sexta-feira (27), os ventos estiveram moderados com rajadas fortes e as temperaturas entraram em declínio em relação ao dia anterior, com mínima registrada de 19,4ºC às 6h na estação Jacarepaguá do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e máxima registrada de 33,6°C às 13h40 na estação Irajá. 

Entre o domingo (29) e a terça-feira (1º), haverá redução gradativa da nebulosidade, sem previsão de chuva na cidade do Rio de Janeiro. Os ventos estarão predominantemente moderados. Para o domingo, a temperatura máxima começa a subir, chegando aos 28ºC. 

Para segunda-feira, (30) a máxima deve atingir os 31ºC e, para o dia seguinte, a temperatura entra em elevação, chegando aos 34ºC.

 

Rio de Janeiro terá semana de céu nublado, vento e temperatura estável

A cidade do Rio de Janeiro ficará esta semana com céu nublado e chuva em áreas isoladas e a temperatura permanecerá estável com ventos moderados a fortes, bem diferente da semana passada, quando a temperatura máxima ultrapassou os 40º C, em pleno inverno. 

A temperatura máxima registrada nesta segunda-feira (16) pelo Sistema Alerta Rio foi 29,9°C, às 9h35, na Estação Santa Cruz, na zona oeste e a mínima foi de 18,8°C, às 5h55, na estação Alto da Boa Vista, que integra a Floresta da Tijuca. 

Esta terça-feira (17) será marcada pelo transporte de umidade do oceano em direção ao continente mantendo o tempo instável no Rio. O céu ficará nublado a encoberto com previsão de chuva fraca isolada a qualquer hora do dia e os ventos estarão predominantemente moderados.

Já para quarta-feira (18), o Rio terá céu nublado e chuva fraca isolada a partir do final da manhã com ventos moderados a fortes. Na quinta-feira (19) e na sexta-feira (20) haverá redução de nebulosidade. Não há previsão de chuva e os ventos estarão moderados a fortes.

Aumento da temperatura da Terra foi tema de reunião do G20 no Rio

A Força-Tarefa para uma Mobilização Global contra a Mudança do Clima do G20 fez sua quarta reunião que se encerrou nesta sexta-feira (13), no Rio de Janeiro. Ela vai propor mudanças sistêmicas necessárias para evitar o aumento de temperatura além do 1,5 grau Celsius (°C), por meio de respostas coordenadas das trilhas de sherpas (representantes de cada país do G20 que encaminham as discussões e acordos até a cúpula final com chefes de Estado) e de finanças do grupo. Conter esse aumento é fundamental para evitar impactos mais nocivos do aquecimento global.

A secretária Nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, disse que, durante a reunião, foi reforçada ainda mais a importância de ter uma força-tarefa que junte financiamento, mudança do clima e meios de implementação. “Uma das coisas que ficou muito clara é o apoio dos países ao instrumento de plataforma de país, ou country platform, para agilizar e dar escala nos tipos de mudança que a gente precisa fazer”, disse.  

Segundo ela. ficou clara a existência de “um consenso da importância desse instrumento de agilizar a atração de investimentos externos para prioridades na área de clima”.

O encontro no Rio de Janeiro sucede três reuniões, a primeira por videoconferência (11 e 12 de março), e outros dois encontros presenciais: em Brasília (4 e 5 de abril) e em Belém (11 e 12 de julho).

A Força-Tarefa dá especial ênfase às questões econômicas e financeiras ligadas ao enfrentamento da mudança do clima – peça central no aumento progressivo de ambição pelos países, conforme previsto no Acordo de Paris.

Segundo a coordenadora da Trilha de Finanças do G20 e secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, embaixadora Tatiana Rosito, o objetivo da força-tarefa é a mobilização e transferência maciça de recursos para facilitar a transição climática e o desenvolvimento sustentável.

Rio de Janeiro (RJ), 13/09/2024 – A secretária de Assuntos Internacionais do MF, embaixadora Tatiana Rosito. fala durante coletiva de balanço da 4ª reunião da Força-Tarefa para uma Mobilização Global contra a Mudança do Clima, no Hotel Sheraton Gran Rio, zona sul da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

“Tivemos uma reunião com excelentes resultados tendo aprovado as quaro principais prioridades da presidência brasileira. Há algumas superposições entre o que é discutido no grupo de finanças sustentáveis e na força-tarefa do clima, notadamente a importância de facilitar a mobilização de recursos privados e um melhor compartilhamento de riscos entre recursos públicos e privados para permitir um aumento maciço dos investimentos dos fluxos financeiros para o combate à mudança climática e para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, informou Tatiana.

Rio de Janeiro (RJ), 13/09/2024 – Coletiva de balanço da 4ª reunião da Força-Tarefa para uma Mobilização Global contra a Mudança do Clima (TF CLIMA), no Hotel Sheraton Gran Rio, zona sul da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O documento firmado hoje será chancelado em encontro em nível ministerial nos Estados Unidos em outubro. “Nós estamos aqui discutindo nessa reunião a preparação da reunião de ministros que será em Washington em outubro. Estamos vendo os documentos que poderão ser apresentados na ocasião. Criamos essa força-tarefa para juntar o trilho de finanças e o trilho de sherpas porque a nossa ideia é acentuar o quanto é importante integrar o clima nas discussões de financiamento, de investimento”, disse o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, embaixador André Corrêa do Lago.

 

Rio tem hoje a temperatura mais alta do inverno

A cidade do Rio de Janeiro registrou, nesta quarta-feira (11), o dia mais quente do inverno de 2024. De acordo com o Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da prefeitura do Rio, a temperatura atingiu os 40,4°Celsius (ºC), às 14h40, em Irajá, zona norte da cidade.

Antes, o recorde havia sido registrado no dia 23 de agosto último, na estação meteorológica de Guaratiba, zona oeste da capital, quando os termômetros assinalaram 38,9°C.

Além da alta temperatura, o município chegou ao estado de emergência para a baixa umidade relativa do ar, valores abaixo de 12%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o Alerta Rio, a umidade atingiu 11,8%, às 14h50, em Irajá, na zona norte do Rio.

Para esta noite, a previsão é de predomínio de céu claro, sem chuva. Os ventos estarão fracos a moderados. Entre a quinta-feira (12) e sexta-feira (13), o tempo permanece estável no município em função de um sistema de alta pressão. O céu estará claro a parcialmente nublado e não há previsão de chuva. Os ventos vão variar entre fracos e moderados, sendo mais intensos no período da manhã. A umidade relativa do ar poderá apresentar valores entre 21% e 30% no período da tarde em algum ponto da cidade nestes dias.

Para o sábado (14), a partir do fim do dia, ventos úmidos do oceano influenciarão o tempo no município do Rio. Desta forma, a partir da noite a nebulosidade estará variada, sem previsão de chuva. As temperaturas estarão elevadas e os ventos moderados. E a umidade relativa do ar ficará entre 21% e 30% no período da tarde.

Já no domingo (15), o tempo vai mudar, com a aproximação de uma frente fria vinda do oceano, que provocará aumento de nebulosidade e há previsão de chuva fraca isolada a partir do final da tarde. Os ventos estarão moderados a fortes e as temperaturas entrarão em declínio.