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Lula diz que G20 tem “a responsabilidade de fazer melhor”

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, encerrou a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (19), com a mensagem que o grupo pode fazer mais. A cúpula reuniu representantes do 21 membros do grupo, nesta segunda (18) e terça-feira, no Museu de Arte Moderna (MAM), na cidade do Rio de Janeiro.

“Trabalhamos com afinco, mesmo cientes de que apenas arranhamos a superfície dos profundos desafios que o mundo tem a enfrentar”, disse Lula.

Presidente Lula durante encerramento da Cúpula do G20, no MAM, no Rio de Janeiro Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O presidente brasileiro destacou que a África do Sul, que assumirá a presidência rotativa do G20 depois do Brasil, será o último dos 19 países membros a assumir a direção do grupo de nações.

“Será um momento propício para avaliar o papel que desempenhamos até agora e como devemos atuar daqui em diante. Temos a responsabilidade de fazer melhor”, disse.

Em seu discurso, Lula citou o líder da luta contra o apartheid na África do Sul, Nelson Mandela, e disse que é fácil demolir e que heróis são os que constrói. “Vamos seguir construindo um mundo justo e um planeta sustentável”.

Lula também destacou as conquistas do G20 neste ano, como o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, a colocação da mudança do clima na agenda dos ministérios das Finanças e bancos centrais e a criação de uma coalizão para produção local e regional de vacinas.

“Deixamos a lição de que, quanto maior for a interação entre as trilhas de sherpas [negociações políticas] e de finanças, maiores e mais significativos são os resultados dos nossos trabalhos”.

Aliança Global contra a Fome e a Pobreza tem adesão de 82 países

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será lançada na abertura da cúpula do G20, nesta segunda-feira (18), já teve adesão de 82 países. A proposta foi idealizada pelo Brasil com o objetivo de acelerar os esforços globais para erradicar a fome e a pobreza, prioridades centrais nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Entre os países que já aderiram estão todos os integrantes do G20. Apenas a Argentina ainda não havia anunciado a adesão até a manhã desta segunda, mas o país decidiu aderir de última hora e se tornou fundador do grupo.

Além dos países, anunciaram a adesão as uniões Europeia e Africana, que são membros do bloco, 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras e 31 organizações filantrópicas e não governamentais.

A adesão, que começou em julho e segue aberta, é formalizada por meio de uma declaração, que define compromissos gerais e específicos, os quais são alinhados com prioridades e condições específicas de cada signatário.

Entre as ações estão os “Sprints 2030”, que são uma tentativa de erradicar a fome e a pobreza extrema por meio de políticas e programas em grande escala.

A Aliança Global espera alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030, expandir as refeições escolares de qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.

A Aliança terá governança própria vinculada ao G20, mas que não será restrita às nações que integram o grupo. 

A administração ficará a cargo de um Conselho de Campeões e pelo Mecanismo de Apoio. O sistema de governança deverá estar operacional até meados de 2025. Até lá, o Brasil dará o suporte temporário para funções essenciais.

Veja a lista dos países e organizações que aderiram à Aliança.

1. Alemanha

2. Angola

3. Antígua e Barbuda

4. África do Sul

5. Arábia Saudita

6. Armênia

7. Austrália

8. Bangladesh

9. Benin

10. Bolívia

11. Brasil

12. Burkina Faso

13. Burundi

14. Camboja

15. Chade  

16. Canadá  

17. Chile  

18. China  

19. Chipre

20. Colômbia

21. Dinamarca

22. Egito  

23. Emirados Árabes Unidos  

24. Eslováquia  

25. Estados Unidos

26. Espanha  

27. Etiópia  

28. Federação Russa

29. Filipinas

30. Finlândia  

31. França

32. Guatemala

33. Guiné  

34. Guiné-Bissau

35. Guiné Equatorial

36. Haiti

37. Honduras

38. Índia  

39. Indonésia  

40. Irlanda  

41. Itália

42. Japão

43. Jordânia

44. Líbano  

45. Libéria  

46. Malta  

47. Malásia

48. Mauritânia

49. México  

50. Moçambique  

51. Myanmar

52. Nigéria  

53. Noruega  

54. Países Baixos  

55. Palestina  

56. Paraguai  

57. Peru  

58. Polônia  

59. Portugal  

60. Quênia  

61. Reino Unido  

62. República da Coreia  

63. República Dominicana  

64. Ruanda  

65. São Tomé e Príncipe

66. São Vicente e Granadinas  

67. Serra Leoa  

68. Singapura

69. Somália

70. Sudão

71. Suíça

72. Tadjiquistão

73. Tanzânia  

74. Timor-Leste  

75. Togo  

76. Tunísia  

77. Turquia

78. Ucrânia

79. Uruguai  

80. Vietnã

81. Zâmbia

82. Argentina

83. União Africana

84. União Europeia

Organizações Internacionais:

1. Agência de Desenvolvimento da União Africana – Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (Auda-Nepad)

2. CGIAR

3. Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal)

4. Comissão Econômica e Social para Ásia Ocidental (Cesao)

5. Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

6. Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)

7. Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)

8. Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida)

9. Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social (UNRISD)

10. Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA)

11. Liga dos Estados Árabes (LEA)

12. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)

13. Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido)

14. Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)

15. Organização dos Estados Americanos (OEA)

16. Organização Internacional do Trabalho (OIT)

17. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

18. Organização Mundial do Comércio (OMC)

19. Organizacão Mundial da Saúde (OMS)

20. Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)

21. Programa Mundial de Alimentos (WFP)

22. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)

23. Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat)

24. Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma)

Instituições Financeiras Internacionais:

1. Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB)

2. Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB)

3. Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF)

4. Banco Europeu de Investimento (BEI)

5. Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

6. Grupo Banco Mundial  

7. Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB)

8. Novo Banco de Desenvolvimento (NBD)

9. Programa Global de Agricultura e Segurança Alimentar (GAFSP)

Fundações Filantrópicas e Organizações Não Governamentais:

1. Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab (J-PAL)  

2. Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)  

3. Fundação Bill & Melinda Gates  

4. Brac  

5. Children’s Investment Fund Foundation  

6. Child’s Cultural Rights & Advocacy Trust Agency

7. Citizen Action  

8. Education Cannot Wait

9. Food for Education  

10. Instituto Comida do Amanhã  

11. Fundação Getúlio Vargas (FGV)  

12. GiveDirectly  

13. Global Partnership for Education

14. Instituto Ibirapitanga  

15. Instituto Clima e Sociedade (iCS)  

16. Câmara de Comércio Internacional  

17. Leadership Collaborative to End Ultrapoverty

18. Maple Leaf Early Years Foundation  

19. Fundação Maria Cecília Souto Vidigal  

20. Oxford Poverty and Human Development Initiative (OPHI)  

21. Pacto Contra a Fome  

22. Fundação Rockefeller  

23. Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri)  

24. SUN Movement

25. Sustainable Financing Initiative

26. Their World  

27. Trickle Up  

28. Village Enterprise  

29. World Rural Forum  

30. World Vision International  

31. Instituto Fome Zero

*Matéria atualizada às 14h para acrescentar adesão da Argentina.

Aliança Global contra a Fome e a Pobreza tem adesão de 81 países

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será lançada na abertura da cúpula do G20, nesta segunda-feira (18), já teve adesão de 81 países. A proposta foi idealizada pelo Brasil com o objetivo de acelerar os esforços globais para erradicar a fome e a pobreza, prioridades centrais nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Entre os países que já aderiram estão 18 dos 19 integrantes do G20. Apenas a Argentina ainda não anunciou a adesão. Segundo o governo brasileiro, os argentinos ainda estão negociando a entrada na Aliança.

Além dos países, anunciaram a adesão as uniões Europeia e Africana, que são membros do bloco, 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras e 31 organizações filantrópicas e não governamentais.

A adesão, que começou em julho e segue aberta, é formalizada por meio de uma declaração, que define compromissos gerais e específicos, os quais são alinhados com prioridades e condições específicas de cada signatário.

Entre as ações estão os “Sprints 2030”, que são uma tentativa de erradicar a fome e a pobreza extrema por meio de políticas e programas em grande escala.

A Aliança Global espera alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030, expandir as refeições escolares de qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.

A Aliança terá governança própria vinculada ao G20, mas que não será restrita às nações que integram o grupo. 

A administração ficará a cargo de um Conselho de Campeões e pelo Mecanismo de Apoio. O sistema de governança deverá estar operacional até meados de 2025. Até lá, o Brasil dará o suporte temporário para funções essenciais.

Veja a lista dos países e organizações que aderiram à Aliança.

1. Alemanha

2. Angola

3. Antígua e Barbuda

4. África do Sul

5. Arábia Saudita

6. Armênia

7. Austrália

8. Bangladesh

9. Benin

10. Bolívia

11. Brasil

12. Burkina Faso

13. Burundi

14. Camboja

15. Chade  

16. Canadá  

17. Chile  

18. China  

19. Chipre

20. Colômbia

21. Dinamarca

22. Egito  

23. Emirados Árabes Unidos  

24. Eslováquia  

25. Estados Unidos

26. Espanha  

27. Etiópia  

28. Federação Russa

29. Filipinas

30. Finlândia  

31. França

32. Guatemala

33. Guiné  

34. Guiné-Bissau

35. Guiné Equatorial

36. Haiti

37. Honduras

38. Índia  

39. Indonésia  

40. Irlanda  

41. Itália

42. Japão

43. Jordânia

44. Líbano  

45. Libéria  

46. Malta  

47. Malásia

48. Mauritânia

49. México  

50. Moçambique  

51. Myanmar

52. Nigéria  

53. Noruega  

54. Países Baixos  

55. Palestina  

56. Paraguai  

57. Peru  

58. Polônia  

59. Portugal  

60. Quênia  

61. Reino Unido  

62. República da Coreia  

63. República Dominicana  

64. Ruanda  

65. São Tomé e Príncipe

66. São Vicente e Granadinas  

67. Serra Leoa  

68. Singapura

69. Somália

70. Sudão

71. Suíça

72. Tadjiquistão

73. Tanzânia  

74. Timor-Leste  

75. Togo  

76. Tunísia  

77. Turquia

78. Ucrânia

79. Uruguai  

80. Vietnã

81. Zâmbia

82. União Africana

83. União Europeia

Organizações Internacionais:

1. Agência de Desenvolvimento da União Africana – Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (Auda-Nepad)

2. CGIAR

3. Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal)

4. Comissão Econômica e Social para Ásia Ocidental (Cesao)

5. Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

6. Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)

7. Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)

8. Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida)

9. Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social (UNRISD)

10. Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA)

11. Liga dos Estados Árabes (LEA)

12. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)

13. Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido)

14. Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)

15. Organização dos Estados Americanos (OEA)

16. Organização Internacional do Trabalho (OIT)

17. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

18. Organização Mundial do Comércio (OMC)

19. Organizacão Mundial da Saúde (OMS)

20. Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)

21. Programa Mundial de Alimentos (WFP)

22. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)

23. Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat)

24. Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma)

Instituições Financeiras Internacionais:

1. Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB)

2. Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB)

3. Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF)

4. Banco Europeu de Investimento (BEI)

5. Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

6. Grupo Banco Mundial  

7. Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB)

8. Novo Banco de Desenvolvimento (NBD)

9. Programa Global de Agricultura e Segurança Alimentar (GAFSP)

Fundações Filantrópicas e Organizações Não Governamentais:

1. Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab (J-PAL)  

2. Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)  

3. Fundação Bill & Melinda Gates  

4. Brac  

5. Children’s Investment Fund Foundation  

6. Child’s Cultural Rights & Advocacy Trust Agency

7. Citizen Action  

8. Education Cannot Wait

9. Food for Education  

10. Instituto Comida do Amanhã  

11. Fundação Getúlio Vargas (FGV)  

12. GiveDirectly  

13. Global Partnership for Education

14. Instituto Ibirapitanga  

15. Instituto Clima e Sociedade (iCS)  

16. Câmara de Comércio Internacional  

17. Leadership Collaborative to End Ultrapoverty

18. Maple Leaf Early Years Foundation  

19. Fundação Maria Cecília Souto Vidigal  

20. Oxford Poverty and Human Development Initiative (OPHI)  

21. Pacto Contra a Fome  

22. Fundação Rockefeller  

23. Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri)  

24. SUN Movement

25. Sustainable Financing Initiative

26. Their World  

27. Trickle Up  

28. Village Enterprise  

29. World Rural Forum  

30. World Vision International  

31. Instituto Fome Zero

Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 14,5 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.797 sorteadas na noite deste sábado (16) no Espaço da Sorte, em São Paulo. O prêmio da faixa principal acumulou e está estimado em R$ 14.500.000.

Os números sorteados foram: 01 – 03 – 15 – 25 – 45 – 52.

A quina teve 37 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 71.370,47. Já a quadra registrou 3.876 ganhadores, com prêmio de R$ 973,28 para cada. 

O concurso 2.798 será realizado na próxima terça-feira (19). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

Lula tem reuniões bilaterais com 11 líderes globais neste domingo

Na véspera da abertura da Cúpula de Líderes do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá um dia intenso, com reuniões bilaterais com 11 chefes de Estado e de Governo neste domingo (17). Os encontros ocorrerão do Forte de Copacabana, mesmo lugar em que o presidente se encontrou neste sábado (16) com o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Após participar da sessão de abertura do Urban 20, grupo de cidades dos países membros do G20, Lula inicia a maratona de encontros bilaterais às 10h30, com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. A África do Sul será o próximo país a presidir o G20, recebendo o comando do grupo na terça-feira (19).

Em seguida, às 11h20, Lula se reunirá com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim. Às 12h10, o presidente se encontrará com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. Essa será a terceira reunião entre os dois. Em junho do ano passado, o presidente se encontrou com a primeira-ministra em visita à Itália. Em junho deste ano, Lula se reuniu novamente com Meloni na reunião do G7 (grupo das sete maiores economias do planeta), realizada no país europeu.

Após uma pausa para o almoço, Lula se encontrará com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Sheikh Khaled bin Mohamed bin Zayed Al Nahyan, às 14h15. Às 15h, terá reunião com a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A série de encontros bilaterais continua às 15h, com o presidente do Vietnã, Pham Minh Chinh, e às 16h40, com o presidente de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço.

Às 17h30, Lula se reunirá com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan. Os dois devem conversar sobre o pedido da Turquia de integrar o Brics, bloco de economias emergentes fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo o governo turco, o Brics ofereceu recentemente à Turquia status de país sócio. Às 18h20, o presidente brasileiro se encontrará com o presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi.

A maratona de encontros bilaterais termina às 19h30, com uma reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron. Às 20h20, Lula encerrará o dia com um encontro com o presidente da Bolívia, Luis Arce.

Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará da maioria das reuniões. Ele acompanhará Lula nos encontros com os presidentes da África do Sul e da França, com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, com a presidenta da Comissão Europeia e com os primeiros-ministros da Malásia e da Itália.

Haddad terá uma reunião bilateral às 17h40 com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, no Hotel Fairmont, que hospeda boa parte das comitivas oficiais da reunião do G20. Esse encontro não terá a participação de Lula.

STF tem cinco votos para manter prisão de Robinho

O Supremo Tribunal Federal (STF) registra neste sábado (16) cinco votos para manter a prisão do ex-jogador de futebol Robinho.

O plenário virtual da Corte iniciou ontem (15) o julgamento de um recurso da defesa do ex-atleta para derrubar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que homologou sentença da Justiça italiana contra Robinho e determinou a prisão imediata dele, em março deste ano.

Ele foi condenado a nove anos de prisão na Itália pelo envolvimento no estupro de uma mulher, ocorrido dentro de uma boate de Milão, em 2013.

Até o momento, além do relator, Luiz Fux, votaram pela manutenção da prisão os ministros Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Cristiano Zanin. Gilmar Mendes foi o único a se manifestar pela soltura.

Para o relator, não houve irregularidades na decisão do STJ que determinou a prisão. “O STJ, no exercício de sua competência constitucional, deu cumprimento à Constituição e às leis brasileiras, aos acordos firmados pelo Brasil em matéria de cooperação internacional e às normas que regem a matéria, com especial atenção ao fato de o paciente ter respondido ao processo devidamente assistido por advogado de sua confiança e ter sido condenado definitivamente à pena de 9 anos de reclusão por crime de estupro”, disse Fux.

O julgamento está previsto para ser encerrado no dia 26 deste mês.

Robinho está preso no complexo penitenciário de Tremembé, no interior paulista, conhecido como a “penitenciária dos famosos”.

G20 Social tem mais de 46,8 mil inscritos da sociedade civil

O G20 Social contou com 46,8 mil inscritos e mais de 15,1 mil pessoas credenciadas para participar dos debates que, ao todo, abordaram mais de 300 temas. O balanço foi divulgado, nesta sexta-feira (15), pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo.

O G20 Social é um ambiente de incentivo à participação da sociedade civil organizada que ocorre até amanhã (16), às vésperas da reunião de Cúpula do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo. Os debates promovidos por movimentos sociais e organizações não governamentais (ONG) acontecem em galpões e armazéns na região portuária do Rio de Janeiro. 

Nessa quinta-feira, foram realizadas três plenárias para discutir os três eixos propostos pela presidência brasileira ao G20: Combate à fome e às desigualdades; Mudanças climáticas e sustentabilidade; e Reforma da governança global.

Macêdo explicou que, a partir dos debates, será consolidado um documento com os principais temas de discussão e demandas da sociedade, que será apresentado neste sábado (16). O ministro afirmou que está em contato com os sherpas, que são os representantes oficiais dos países integrantes do G20, comunicando desde já os temas que têm ganhado relevância.

“Os temas que temos percebido que têm ganhado relevância com os movimentos sociais, com os grupos de engajamento, a gente tem dialogado com os sherpas, informando para eles os que estão ganhando relevância e que possivelmente estarão no documento”, disse.

O ministro destacou dois principais assuntos das discussões: segurança alimentar, com produtos da soberania alimentar e com produção de alimentos saudáveis; e trabalho decente, como forma de combate às desigualdades, sobretudo diante do novo mundo do trabalho dos aplicativos.

“Essa participação da sociedade, de forma inédita do G20, por si só, é a coisa mais importante que estamos fazendo aqui. Essa fotografia que o G20 Social está produzindo é algo muito potente e muito forte nesse mosaico de cultura, de línguas, de opiniões que está saindo desse processo. Esse é um protagonismo que o povo exerceu e tomou conta. Convidamos as pessoas e elas vieram com vontade de participar dos debates”, disse.

G20

O Grupo dos Vinte (G20) é o principal fórum de cooperação econômica internacional. É composto por Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos, além da União Europeia.

Os integrantes do grupo representam cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população do planeta.

A cúpula do G20, que reunirá, no Rio de Janeiro, os chefes de Estado das principais economias do mundo, será nos dias 18 e 19 de novembro.

PAC tem modalidade focada em resíduos sólidos lançada no G20 Social

A Secretaria-Geral da Presidência da República e o Ministério das Cidades fizeram nesta quinta-feira (14) o lançamento conjunto de uma nova modalidade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com foco na destinação dos resíduos sólidos. Serão destinados US$ 120 milhões para 81 projetos, que vão beneficiar 460 municípios. Os detalhes foram apresentados durante a programação do G20 Social, no Rio de Janeiro.

O PAC é um programa de investimentos coordenado pelo governo federal, em parceria com o setor privado, estados, municípios e movimentos sociais, cujo objetivo é acelerar o crescimento econômico e a inclusão social, gerando emprego e renda, e reduzindo desigualdades sociais e regionais.

O ministro das Cidades, Jader Filho, disse que o PAC dos Resíduos Sólidos é mais uma modalidade do programa que conta com a participação da sua pasta. Jader Filho citou outras modalidades que envolvem, por exemplo, abastecimento de água, prevenção de desastres, esgotamento sanitário e renovação da frota de transporte público com veículos mais sustentáveis, entre outras.

“É uma seleção importante, onde a gente fala do meio ambiente, dos catadores, da economia circular, da coleta seletiva. É um tema fundamental que tem tudo a ver com o G20 e tudo a ver com a mensagem que o presidente Lula quer passar, de responsabilidade com o meio ambiente”, afirmou Jader Filho.

Segundo o ministro, foram contemplados tanto projetos apresentados por prefeituras e consórcios de prefeituras, como também os elaborados por cooperativas de catadores, algumas das quais atuam em diferentes municípios.

“Temos, por um lado, o atendimento dos catadores, que poderão ter novos equipamentos, novos carros, novos galpões, enfim, tudo aquilo que permite melhorar as condições e elevar a produtividade desse trabalho. E vamos também tratar da questão da destinação. Precisamos encerrar, até por uma questão ambiental, a existência dos lixões. Para isso, estamos dando financiamento para as prefeituras, para que possam encontrar a solução para a destinação final dos seus resíduos”, explicou o ministro.

O secretário-geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, destacou o PAC dos Resíduos Sólidos como mais uma iniciativa para fortalecer a cadeia produtiva dos catadores. Ele lembrou ainda outras medidas adotadas por sua pasta, como a recriação do Programa Pró-Catador, que engloba ações de apoio aos trabalhadores envolvidos na coleta de materiais reutilizáveis e recicláveis.

“É uma cadeia produtiva que sofreu um revés muito grande no governo anterior. Houve uma desvalorização das startups que agia sobre ela e uma minimização dos catadores. Chegaram a uma situação muito delicada e a maioria, para sobreviver, entrou no Cadastro Único para receber o Bolsa Família e não passar fome. Eu estou falando de uma população de 1 milhão de catadores no Brasil”, disse.

Macêdo ressaltou que, no início deste ano, o presidente Lula anunciou um pacote de R$ 425 milhões em investimentos para os catadores. “Estamos com processos de contratação, mas tem recurso chegando já na cadeia produtiva”. Ele acrescentou que, até o final do ano, outras contratações serão concluídas e que há iniciativas que contam com apoio de parceiros como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Inovação brasileira

O G20 Social, que teve início nesta quarta-feira (14) e vai até sábado (16), é uma inovação instituída pelo governo brasileiro. O país preside o G20 pela primeira vez desde 2008, quando foi implantado o atual formato do grupo, composto pelas 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana.

Nas presidências anteriores, a sociedade civil costumava se reunir em iniciativas paralelas à programação oficial. Com o G20 Social, tais reuniões foram integradas à agenda construída pelo Brasil. O objetivo é ampliar o diálogo entre os líderes governamentais e a sociedade civil.

Boa parte da programação dos três dias é composta por atividades autogestionadas propostas por diferentes organizações sociais. Também está prevista, ao fim do evento, a apresentação de um documento síntese do G20 Social, que deverá posteriormente ser entregue aos governos de todas as nações na Cúpula dos Líderes do G20. A reunião de cúpula, marcada para os dias 18 e 19 deste mês, encerrará a presidência brasileira no G20. A África do Sul sucederá o Brasil na presidência do grupo.

Márcio Macêdo fez um balanço positivo do primeiro dia do evento. De acordo com o secretário-geral da Presidência da República, 33 mil pessoas retiraram suas credenciais. “É uma participação extremamente representativa dos movimentos sociais organizados do Brasil inteiro e dos outros países do G20”. afirmou.

Economia cresceu 0,8% em setembro; 3º tri tem alta de 1,1%, aponta BC

A atividade da economia brasileira apresentou alta de 0,8%, em setembro na comparação com agosto, segundo os dados do Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) divulgado hoje (14) pelo Banco Central. O IBC-Br é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

O resultado veio após o aumento em agosto. Na passagem de julho para agosto, o IBC-Br apontou um crescimento de 0,2% na economia brasileira. Os dados são dessazonalizados, ou seja, são retiradas variações que acontecem em determinados momentos do ano.

Os dados do IBC-Br mostram ainda que, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o índice teve alta de 5,1% em setembro.

Ainda de acordo com o BC, a atividade econômica do Brasil apresentou alta de 1,1% no período compreendido entre julho e setembro deste ano. Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, a alta registrada foi de 4,7%.

No acumulado em 12 meses o índice apresentou um avanço de 3%. No ano, o índice já acumula alta de 3,3%.

O IBC-Br é visto como uma prévia do Produto Interno Bruto, que é calculado oficialmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice acompanha mês a mês a atividade econômica e antecipa possíveis pressões inflacionárias.

No dia 3 de dezembro, o IBGE divulgará os números do PIB do terceiro trimestre. No segundo trimestre, entre abril e junho, a economia brasileira expandiu 1,4% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.

Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 8,5 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.796 que foram sorteadas na noite desta quarta-feira (13) no Espaço da Sorte, em São Paulo. O prêmio da faixa principal acumulou e está estimado em R$  8,5 milhões.

Os números sorteados foram: 03 – 06 – 14 – 33 – 55 – 58

A quina teve 44 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 50.046,40. Já a quadra registrou 3.878 ganhadores, com prêmio de R$ 811,18 para cada. 

O concurso 2.797 será realizado no próximo sábado (16). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

No último sábado (9), uma aposta de Cuiabá (MT) acertou sozinha os seis números da Mega-Sena e faturou o prêmio de R$ 201.963.763,26.