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Guaíba segue subindo e alcança 5,3 metros; problemas crescem em Porto Alegre

5 de maio de 2024

 

Segundo o Ceic (Centro Integrado de Coordenação de Serviços) de Porto Alegre, o nível do Guaíba chegou a 5,3m metros por volta das 7h45min desta manhã. É o maior nível já alcançado desde que registros oficiais são feitos.

Conforme dados do Ceic também, o rio (ou lago) segue subindo, já que por volta das 6h35min era de 5,29m.

O centro de Porto Alegre e o Guaíba são separados por um muro de contenção, construído após a grande cheia de 1941, mas a proteção não foi suficiente para segurar as águas vindas do Jacuí (84,6% das águas), dos Sinos (7,5%), Caí (5,2%) e Gravataí (2,7%), rios que tiveram cheias históricas. Houve o rompimento de uma comporta ainda na sexta e a água também entrou pelas tubulações de esgoto.

O estravazamento das águas do Guaíba alagou todo centro e bairros do chamado 4º Distrito.

Problemas se agravam

Desde que as águas se estravazaram, Porto Alegre sofre diversos problemas. Ainda ontem a rodoviária e o aeroporto internacional Salgado Filho foram fechados e não há previsão para retomada do transporte. Estações de tratamento de água também funcionam parcialmente. “Pedimos que a população economize água. 4 estações de tratamento estão paradas: Ilhas, Moinhos de Vento, São João e Tristeza. As que estão em funcionamento encontram dificuldades no tratamento, devido a alta turbidez da água, são elas: Menino Deus e Belém Novo”, informa o Departamento de Águas (Dmae).

Ontem alguns hospitais também tiveram intercorrências, já que o trânsito está parado em parte da cidade, e houve necessidade de fazer entregas de oxigênio medicinal por helicóptero.

Referências
Enchentes no Rio Grande do Sul em abril de 2024, Wikipédia.
Enchente de 1941 em Porto Alegre, Wikipédia.Notícias Relacionadas
Porto Alegre está em situação de calamidade; cheia do Guaíba é histórica
 
 
 
 
 
 
 

Após 17 dias subindo, Rio Acre está abaixo da cota de transbordo

O nível do Rio Acre recuou após 17 dias de subida e agora se encontra abaixo da cota de transbordo, de 14 metros. Boletim do governo estadual divulgado hoje (11) mostra que a cota do rio atingiu 13,57 metros na medição das 9h. Na capital, Rio Branco, a medição apontou o volume de 13,80 metros, saindo também da cota de transbordamento.

Em 23 de fevereiro, após superar a cota de alerta de 13,5 metros, o Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, ainda no mesmo dia. Desde então, as águas não pararam de subir, chegando a ultrapassar, ainda no dia 23, a cota de transbordo, que é de 14 metros.

O volume do rio continuou subindo com a maior alta registrada no dia 6 de março, quando a cota do rio atingiu 17,89 metros, a segunda maior da história, perdendo apenas para os 18,4 metros registrados em março de 2015.

Atingido por cheias nos rio e igarapés, o Acre tem 19 dos seus 22 municípios em situação de alerta, o que representa 86% das suas cidades.

Segundo o governo estadual, na Bacia do Rio Acre, o nível do rio está abaixo da cota de transbordamento nos municípios de Rio Branco, Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba. No município de Porto Acre, apesar de já apresentar sinais de vazante, o rio continua em cota de transbordamento.

Ainda de acordo com o governo estadual, na Bacia do Purus, as cidades de Sena Madureira e Manoel Urbano estão abaixo da cota de transbordamento. Já na Bacia do Juruá, o município de Cruzeiro do Sul encontra-se em cota de transbordamento. Porto Walter e Marechal Thaumaturgo estão abaixa da cota.

No município de Plácido de Castro, o Rio Abunã encontra-se na cota de alerta. Já na Bacia Tarauacá-Envirá, o nível do rio está abaixo da cota de transbordamento em Feijó e Tarauacá.