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Lula segue internado e fará exames de sangue, diz boletim médico

Em boletim médico divulgado há pouco pelo Hospital Sírio Libanês, foi informado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará apenas exames de sangue, sem nova programação de exames de imagem.

De acordo com as informações, Lula segue em cuidados semi-intensivos e continua lúcido e orientado, alimentando-se e caminhando. A alta está prevista para a semana que vem.

Ontem (13), Lula teve retirado o dreno intracraniano que havia sido colocado na cirurgia da última terça-feira (10). O procedimento ocorreu “sem intercorrências”.

Na quinta-feira (12), pela manhã, Lula foi submetido a um procedimento endovascular (embolização da artéria meníngea média), procedimento que foi considerado bem-sucedido pelos médicos.

Hematoma

Lula foi submetido a uma cirurgia de emergência na última de terça-feira (10) para drenar um hematoma na cabeça, decorrente de uma queda que sofreu em outubro. Kalil garantiu que não houve novo sangramento, após a drenagem, e que o procedimento realizado nesta quinta-feira foi de caráter preventivo.

Após atraso, urgência para corte de gastos segue na pauta da Câmara

O pacote de corte de gastos que limita o aumento real do salário mínimo, reduz gradualmente os beneficiários do abono salarial e cria restrições para acesso ao Bolsa Família e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) segue na pauta da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (4). Colocada como prioridade para o Congresso e o Executivo, a urgência para votação do pacote não foi votada na noite dessa terça-feira (3). 

O atraso ocorre ao mesmo tempo em que o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, por unanimidade, as regras para a liberação das emendas parlamentares com critérios não previstos na lei sobre o tema aprovada no Parlamento. 

Por liminar expedida em agosto deste ano, o ministro do STF Flávio Dino suspendeu o pagamento dos recursos usados pelos parlamentares para demandas em suas bases eleitorais. Ele alegou falta de transparência e rastreabilidade dos recursos.

Após o julgamento ontem (3) que autorizou a liberação das emendas, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a revisão dos trechos que tratam da aprovação de um plano de trabalho para liberação das emendas, da identificação nominal dos parlamentares solicitantes e do que trata do crescimento do volume total de emendas para 2025.

O AGU sustenta que a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva corrigiu os problemas apontados pelo STF. “O que estamos fazendo, portanto, é apenas buscar um melhor entendimento sobre três pontos específicos da decisão que, em nossa compreensão, já estão contemplados na norma e refletem aquilo que foi pactuado entre o Governo Federal e o Congresso sobre a matéria”, afirmou o advogado-geral da União, Jorge Messias.

O advogado-geral da União, Jorge Messias. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em um desses pontos, o que trata das chamadas emendas pix (transferências especiais), a AGU assegura que a lei atribuiu ao estado ou município beneficiado pelo dinheiro a competência para aprovação do plano de trabalho, e não ao ministério setorial que libera o recurso, conforme definiu o STF.

Críticas

Na sessão plenária dessa terça-feira, parlamentares criticaram as regras definidas pelo STF para transparência e rastreabilidade das emendas. O deputado Alceu Moreira (MDB-RS) lamentou que “agora, até para aplicar a emenda orçamentária, tem que pedir licença para o Dino. Se ele deixar, é sim. Quer dizer, eu virei deputado de meia colher”.

Já o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) destacou que o Congresso está preocupado em como conseguir de volta as emendas. “É a única coisa de que se fala aqui: como vamos pegar de volta as emendas que o Flávio Dino, amigo do Lula, impediu lá no STF”, disse.

Esquema de segurança do G20 segue conforme planejado, diz Itamaraty

Após as explosões registradas na noite desta quarta-feira (13) no Superior Tribunal Federal (STF) e no estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados, em Brasília, o Ministério das Relações Exteriores informou que o esquema de segurança planejado pelo governo federal para a Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro, ao longo da próxima semana, está mantido.

À Agência Brasil, a assessoria de imprensa do Itamaraty destacou que, a partir desta quinta-feira (14), são as Forças Armadas que atuam na operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na capital fluminense. No que cabe à pasta, os preparativos envolvendo a segurança do evento seguem conforme o planejado.

GLO

Em nota, o Ministério da Defesa informou que um efetivo de 9 mil homens vai atuar na operação de GLO durante a Cúpula de Líderes do G20, que acontece nas próximas segunda-feira (18) e terça-feira (19), no Rio de Janeiro.

Militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB) trabalharão na segurança das comitivas no perímetro externo do Museu de Arte Moderna (MAM), da Marina da Glória, do Monumento a Estácio de Sá e dos locais de hospedagem das delegações dos chefes de Estado.

O Decreto nº 12.243 foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e busca reforçar a segurança das comitivas no entorno do local do evento, que receberá 19 países-membros, além da União Africana e da União Europeia, totalizando 56 delegações.

“O trabalho dos militares ocorrerá em articulação com os órgãos de segurança pública federais e do estado do Rio de Janeiro. A GLO se encerra no dia 21 de novembro”, informa o ministério no comunicado.

Investigação

Em coletiva de imprensa, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, disse que as explosões não representam “fato isolado” e que a unidade de investigação antiterrorismo foi acionada para auxiliar nos trabalhos. 

“Tudo isso aponta que esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica”, afirmou.

Passos determinou a abertura de inquérito policial e o encaminhamento do caso ao STF diante das hipóteses de atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito e de atos terroristas. “Estamos tratando esses casos sob essas duas vertentes e, por isso, nossa unidade antiterrorismo está atuando diretamente.”

Ceará bate Avaí e segue com chance de retornar à Série A do Brasileiro

Atual quinto colocado na classificação da Série B, o Ceará fez 2 a 0 no Avaí na noite deste domingo (3) e segue firme na luta pelo retorno à elite do futebol brasileiro. Com a vitória na Arena Castelão, em Fortaleza, o Vozão totalizou 57 pontos, dois a menos que o Mirassol (4º lugar) e o Sport (5º). Já o Avaí segue com 46 pontos, na 11ª posição, a três rodadas do fim da competição. Apenas os quatro primeiros colocados subirão para a Série A no ano que vem.

Os rivais do Vozão na briga pelo acesso ainda entrarão em campo esta semana na pela 35ª rodada. O Sport visita o Operário nesta segunda-feira (4), às 19h (horário de Brasília), em Ponta Grossa (PR). Já o Mirassol fecha a rodada jogando em casa contra o Coritiba, às 21h30 de terça (5).

O @CearaSC TÁ NA BRIGA! ⚫⚪

O Vozão dominou a partida, venceu mais uma vez em casa e segue na cola do G4. Acredita, alvinegro! Pode acreditar! 👴🏼 pic.twitter.com/ysGg1te03j

— Brasileirão Betnacional – Série B (@BrasileiraoB) November 3, 2024

O Ceará buscou mais o gol no início da primeira etapa, mas pecou nas finalizações. Com o tempo, o Avaí ficou mais prositivo, com boa troca de passes. Aos 24 minutos, após cobrança de escateio, Hygor mandou de cabeça no travessão, e no rebote Rodrigo Santos abriu o placar para os catarinenses. No entanto, após revisão do VAR, o gol foi anulado por impedimento de Rodrigo. O Vozão seguiu empenhado no ataque, mas sem efetividade.

12 VEZES ERICK PULGA! ⚡️🏁

📸 Stephan Eilert / Ceará SC#CearáSC pic.twitter.com/U0hwZ0c8mR

— Ceará Sporting Club (@CearaSC) November 4, 2024

Após o intervalo, a história do jogo foi outra. Mais criativo, o Ceará abriu o placar aos 12 minutos. Após um cruzamento perfeito do argentino Lucas Mugni, o artilheiro Erick Pulga estufou a rede. Foi o 12º gol dele na competição. Dez minutos depois, após cruzamento dentro da área, Hygor desperdiçou uma chance incrível de empatar. Na sequência, o camisa 10 Mugni aproveitou o ótmo passe de Saulo Mineiro para chutar na saída de bola do goleiro César, e ampliar para 2 a 0 a vitória do Ceará. Após o segundo gol, o Vozão administrou a vantagem até o apito final.

Furacão Oscar segue para Cuba após atingir Bahamas

O furacão Oscar deve chegar a Guantánamo ou Holguin, em Cuba, mais tarde neste domingo (20), enquanto o país luta para restaurar a energia após seu pior apagão em anos, disse o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.

Oscar está atualmente localizado a cerca de 185 quilômetros a leste-nordeste de Guantánamo, Cuba, com ventos máximos sustentados de 130 km/h, disse o centro baseado em Miami.

O governo de Cuba restaurou a energia para quase um quinto dos 10 milhões de habitantes da ilha no sábado após a rede elétrica nacional ter entrado em colapso duas vezes em 24 horas.

O furacão Oscar tocou terra na ilha Great Inagua, nas Bahamas, mais cedo no dia.

O centro de furacões espera que o Oscar enfraqueça após tocar terra na costa nordeste de Cuba, mas ainda pode ser uma tempestade tropical quando se mover para o norte de Cuba na segunda-feira e através do centro das Bahamas na terça.

De acordo com o Centro Nacional de Furacões, quantidades de chuva de 13 a 25 centímetros são esperadas no leste de Cuba até terça-feira.

O governo das Bahamas descontinuou seu alerta de tempestade tropical para as Ilhas Turks e Caicos, de acordo com o Centro Nacional de Furacões.

Alertas de furacão para o sudeste das Bahamas, a costa norte das províncias cubanas de Holguin, Guantánamo e Las Tunas ainda estão em vigor, acrescentou.

* Reportagem de em Bengaluru

* É proibida a reprodução deste conteúdo.

Índice de alfabetização entre indígenas sobe, mas segue preocupante

Quase 85% da população indígena brasileira (1 milhão das 1,2 milhão de pessoas indígenas de 15 anos ou mais de idade) sabiam ler e escrever um bilhete simples, no idioma que conhecem – ou seja, eram consideradas alfabetizadas. O índice representa um aumento na comparação com 2010, quando foi de 76,6%. A taxa de alfabetização entre indígenas, entretanto, segue abaixo da média nacional, de 93%.

A constatação faz parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento apurou informações de alfabetização, registro de nascimento e características de domicílios de 1.694.836 pessoas indígenas (0,83% da população brasileira), sendo 622.844 vivendo em terras indígenas (TIs) e 1.071.992 fora de território demarcado.

O critério usado pelo IBGE para uma pessoa ser considerada indígena foi a autodeclaração, ou seja, a forma como a pessoa se reconhece.

“A gente tem duas perguntas para capturar o pertencimento indígena. A primeira: ‘sua cor ou raça é branca, preta, amarela, parda ou indígena?’. E aí, caso a pessoa esteja em uma localidade indígena e tenha respondido que a cor ou a raça dela é branca, preta, amarela ou parda, a gente faz uma pergunta de cobertura, que é ‘você se considera indígena?'”, explica a coordenadora do Censo de Povos e Comunidades Tradicionais, Marta Antunes.

Surucucu (RR) – Maloca de Xerimifique, em Surucucu, na Terra Indígena Yanomami. Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

Analfabetismo

Enquanto a população brasileira como um todo tem taxa de analfabetismo de 7%, entre os indígenas é mais que o dobro, 15,05%.

Nas terras indígenas, o índice sobe para 20,80%. Isso representa um em cada cinco indígenas moradores dessas localidades.

No censo anterior, de 2010, a taxa era maior em todos os grupos: 9,62% para o total da população, 23,40% para os indígenas e 32,30% para os que viviam em TI.

Os dados de 2022 revelam que – em todos os grupos – quanto maior a faixa etária, maior a proporção de analfabetismo.

Surucucu – Ivo Yanomami, liderança local, conversa com funcionário da Funai na Maloca de Xerimifique, em Surucucu – Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

Na população indígena, enquanto a faixa etária de 15 a 17 anos tem índice de 5,55%, entre os com mais de 65 anos alcança 42,88%. Dentro das TIs, os percentuais são 9,13% e 67,90%, respectivamente.

Outro destaque apontado pelo Censo 2022 é que os indígenas que vivem nas regiões Norte (15,27%) e Nordeste (18%) apresentam taxa de analfabetismo superior à média de todos os indígenas do país (15,05%).

O mesmo comportamento regional se observa em relação aos indígenas que vivem em TI. A taxa nacional é 20,80%, contra 23,01% no Norte e 23,74% no Nordeste.

Habitação

Em todo o país, o Censo 2022 contabilizou 72,4 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados. Desses, 630.428 têm pelo menos um morador indígena, o que corresponde a 0,87% do total.

De todos os moradores desses mais de 630 mil endereços, 73,44% são indígenas, ou seja, há coabitação com pessoas de outras cores e raças.

O IBGE identificou que dos domicílios com ao menos um indígena, 91,93% são casas, patamar superior à média da população brasileira (84,78%). Em apartamentos são 3,51%, enquanto na população geral a proporção é 12,51%.

Nas terras indígenas, 8,15% dos domicílios foram classificados como “habitação indígena sem paredes ou maloca”. As malocas, também conhecidas como palhoça, choupana, entre outras denominações, podem ser feitas de taquaras e troncos, cobertas de palmas secas ou palha e outros materiais e podem ser utilizadas como habitação por várias famílias.

Para avaliar as características dos domicílios indígenas, o IBGE apurou detalhes sobre abastecimento de água; existência de banheiro; esgotamento e destino do lixo. Os recenseadores buscaram informações se a água chega aos endereços por rede de abastecimento ou poço, por exemplo; se havia coleta regular de lixo ou se era queimado ou enterrado; e se o esgoto era coletado pela rede geral, fossa ou despejado precariamente.

Crianças nos arredores da Casa de Saúde do Índio, que presta acolhimento aos indígenas. – Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

A análise não foi feita em relação às habitações indígenas sem paredes ou malocas. “A gente não espera encontrar banheiros de uso exclusivo e alguns tipos de soluções de saneamento básico. Esses domicílios demandam soluções muito diferenciadas”, justifica Marta Antunes.

Precariedades

Em relação ao abastecimento de água, 93,97% da população brasileira tinham distribuição até dentro do domicílio, seja por rede geral, poço, fonte, nascente ou mina encanada. Entre os indígenas, o percentual cai para 63,21%. Nas terras indígenas, a redução é ainda maior, ficando apenas 30,76% dos moradores com abastecimento dentro de casa.

A pesquisa censitária revela que apenas 0,5% dos domicílios do país não tinha sanitário. Entre os domicílios indígenas, eram 5,06%. Especificamente em terra indígena, 18,46%.

Nas terras indígenas, 85,42% dos moradores tinham esgotamento por fossa rudimentar, buraco, vala, rio, córrego, mar ou outra forma inadequada. Entre o total de indígenas, a marca era 60,17%, enquanto na população geral se reduzia a 23,82%.

Cerca de 90% dos brasileiros contavam com coleta direta ou indireta de lixo. Entre os indígenas essa proporção recuava para 55,27%. Nas terras indígenas o número era ainda menor, 13,78%.

Em 342 mil domicílios particulares permanentes onde vivem 69,12% dos indígenas (1,1 milhão), havia ao menos uma precariedade ligada a abastecimento de água, destinação de esgoto ou destinação do lixo.

No conjunto total da população, a proporção era 27,26% convivendo com alguma das três inadequações. Dentro das terras indígenas, a proporção chegava a 95,59%.

Ao contabilizar moradores que conjugam as três formas de inadequações, o IBGE encontra 107.463 domicílios, onde residem 470 mil pessoas indígenas (28,82% dos indígenas do país). Nas terras indígenas, o percentual sobe para 62,23% dos moradores. No total da população brasileira, são 2,97%.

“Com essa publicação, é possível orientar melhor os gestores, principalmente sabendo que a gente tem nas terras indígenas toda uma política especial de saúde indígena, que inclui acesso ao saneamento básico de forma culturalmente adequada e diferenciada”, diz a pesquisadora Marta Antunes.

Registro de nascimento

O IBGE coletou também informações sobre o registro de nascimento, procedimento burocrático que oficializa a pessoa como cidadã. O instituto perguntou aos indígenas se os moradores com até 5 anos foram registrados em cartório ou pelo Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani), emitido pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Crianças nos arredores da Casa de Saúde do Índio, que presta acolhimento aos indígenas. Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

Entre os indígenas, 89,12% têm registro em cartório, 4,97% têm Rani, 5,42% não são registrados e 0,49% não souberam responder ou ignoram.

Nas terras indígenas, o percentual de moradores com registro em cartório recua para 85,53%, enquanto 5,51% têm Rani, 8,34% não foram registrados e 0,63% não sabem ou ignoram.

Na população brasileira como um todo, há praticamente uma universalização, com 99,26% registrados em cartório.

Avião que vai repatriar brasileiros no Líbano segue para Beirute

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) cedida para a Operação Raízes do Cedro decolou da Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro (RJ), no início desta quarta-feira (02/10), com destino a Beirute, no Líbano.

A aeronave KC-30 fará um escala em Lisboa, Portugal. O voo, do Brasil até Portugal, terá duração prevista de 9h20. A maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio atualmente está justamente no Líbano. Ao todo, 21 mil brasileiros vivem no país.  

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), cerca de 3 mil brasileiros desejam deixar o Líbano, em meio à escalada das operações militares das Forças Armadas de Israel. Este é o número de pessoas que procuraram a Embaixada do Brasil em Beirute com pedido de repatriação.

Os ataques aéreos israelenses a várias regiões do Líbano provocaram, desde o último dia 17, a morte de mais de 1 mil pessoas, incluindo dois adolescentes brasileiros e seus pais, assim como um saldo de milhares de feridos. A situação em Beirute, a capital do país, é descrita como “tensa e terrível” por brasileiros que estão na região, com risco de guerra total.

Nesta primeira operação de repatriação, a previsão inicial é de repatriar 220 brasileiros que estão em solo libanês, a partir do aeroporto de Beirute, que ainda permanece aberto. O voo fará escala para reabastecimento em Lisboa, tanto na ida quanto na volta. Outros voos ainda não foram confirmados, mas devem ocorrer ao longo dos próximos dias.

Motorista de Porsche vai a júri popular e segue em prisão preventiva

A Justiça de São Paulo decidiu levar a júri popular o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho pelo acidente que matou um motorista de aplicativo, na capital paulista. Em 31 de março, o réu dirigia um Porsche, que bateu na traseira do Sandero de Ornaldo da Silva Viana.

A decisão, publicada no sábado (28) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), manteve a prisão preventiva do réu. Fernando está preso preventivamente desde o início de maio. O acidente ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste da cidade. Ele chegou a ser abordado pela polícia, mas foi liberado sem fazer o teste do bafômetro, e se entregou dois dias depois.

Segundo a acusação do Ministério Público de São Paulo (MPSP), o réu  havia ingerido bebida alcoólica antes do acidente, e estava a mais de 100 quilômetros por hora (km/h), em uma via onde o limite de velocidade era de 50 km/h.

Fernando foi denunciado, no final de abril, pelo MPSP pelos crimes de homicídio doloso qualificado (pena de 12 a 30 anos de reclusão) e lesão corporal gravíssima (que pode elevar a pena total em um sexto), ambos na modalidade dolo eventual. Além da morte de Ornaldo, o acidente deixou uma vítima com ferimentos graves, um amigo que estava no banco de passageiros do Porsche.

Brasil supera Marrocos e segue para semi da Copa do Mundo de futsal

O Brasil se garantiu nas semifinais da Copa do Mundo de futsal após derrotar a seleção de Marrocos por 3 a 1, neste domingo (29) na Humo Arena, em Tashkent (Uzbequistão). O triunfo da equipe comandada pelo técnico Marquinhos Xavier foi construída com gols de Marcel, Leandro Lino e Dyego.

“Sabíamos que o jogo hoje seria muito difícil, com muito desgaste físico. É um time [do Marrocos] que trabalha muito bem a bola, então sabíamos que teríamos que ter muita concentração na defesa. Acho até que evitamos um pouco jogar o nosso jogo com a bola, mas a entrega que tivemos até agora mostra o que realmente viemos buscar aqui [o título]”, declarou após a partida o ala Marcel, artilheiro do Brasil na Copa do Mundo com dez gols marcados.

Agora a seleção brasileira mede forças com a seleção da Ucrânia para buscar a classificação para a grande final. A partida será realizada a partir das 12h (horário de Brasília da próxima quarta-feira (2). Já a outra semifinal será definida entre Argentina e Cazaquistão, numa chave, e França e Paraguai, na outra. Os jogos serão disputados na próxima segunda-feira (30).

Cantor Tom Zé segue internado após sofrer queda em casa

O cantor Tom Zé continua internado no hospital Beneficência Portuguesa, na capital paulista, após cair em sua casa. De acordo com boletim médico divulgado nesta terça-feira (24), Tom Zé foi internado no último dia 11 queixando-se de dor de cabeça após uma queda. 

“O paciente Tom Zé foi admitido na Beneficência Portuguesa de São Paulo, no último dia 11 de setembro, com queixa de dor de cabeça intensa e persistente após sofrer uma queda em sua residência. Os sintomas estão sob controle e o paciente permanece internado, sem previsão de alta, para a realização do tratamento necessário”, diz o boletim.

Ontem (23), a equipe do cantor disse, nas redes sociais, que Tom Zé já recebeu o diagnóstico e que já está definido o tratamento que será realizado. “Logo o teremos saudável e entregue a essa música, essa arte que é sua alegria e a nossa também. Manda abraço para vocês, para nós todos e espera encontrá-los em breve, num palco e plateia que formam a mesma unidade corajosa e amorosa”.