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Produções da EBC vencem etapa estadual e distrital do Prêmio Sebrae

O programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, com o episódio “O valor do lixo”, foi o vencedor na categoria vídeo, na etapa do Distrito Federal, na 11ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ). 

A reportagem retrata negócios que utilizam o lixo como matéria-prima e fonte de renda. Apresenta ainda inovações tecnológicas, como a reciclagem de bitucas de cigarro e a transformação de isopor em massa modelável para reparos variados. O material é a soma de esforços da equipe composta por Marieta Cazarré, Claiton Freitas, Patrícia Araújo, Sigmar Gonçalves, Rogério Verçoza, Alexandre Souza, Marcelo Vasconcelos, Márcio Stuckert e Rivaldo Martins.

Na etapa estadual do Rio de Janeiro, o programa Caminhos da Reportagem, com o episódio “Negócios com sabor de história”, também venceu na categoria vídeo.

A reportagem mostra confeitarias históricas e sustentáveis no Brasil. A equipe percorreu alguns dos estabelecimentos mais antigos e tradicionais do Rio de Janeiro e mostra a história por trás de doces famosos da culinária brasileira. Essa produção é o resultado do trabalho da equipe composta por Aline Beckstein, Eric Gusmão, Sandro Tebaldi, Rodolpho Rodrigues, Luís Araújo, Thais Chaves, Cláudio Tavares, Caroline Ramos, Alex Sakata e Carlos Drumond. 

Na mesma etapa, na categoria áudio, a matéria “80% das mulheres do RJ abriram negócios para cuidar dos filhos”, da Radioagência Nacional, ficou em segundo lugar. A produção mostra como trabalhar por conta própria tem sido a opção escolhida por muitas mulheres que precisam conciliar a ocupação remunerada com o cuidado dos filhos. O trabalho foi realizado por Tatiana Alves, Vitória Elizabeth e Tâmara Freire. 

Prêmio

Realizada pelo Sebrae, a iniciativa do prêmio tem um histórico de apoio ao jornalismo sobre empreendedorismo no Brasil, buscando reconhecer e destacar as melhores reportagens sobre o universo empreendedor veiculadas em variados canais da imprensa. Os trabalhos premiados nesta primeira etapa refletem o tema central desta edição – “A contribuição dos pequenos negócios na transformação de realidades locais” – e abrangem as categorias de texto, áudio, vídeo e foto. Além disso, a premiação reconheceu, pela primeira vez e em uma categoria específica, trabalhos desenvolvidos no ambiente acadêmico.

Com o término da etapa estadual/distrital, os vencedores de cada categoria irão concorrer na etapa regional. Os trabalhos mais bem avaliados seguem para a etapa nacional. O evento de premiação está previsto para ocorrer no mês de novembro.

Veja os episódios premiados

>> O Valor do Lixo 

 

>> Negócios com Sabor de História

Sebrae lança programa para ajudar empresas vítimas da enchente no RS

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae RS) vai ajudar micro e pequenos empreendimentos atingidos pela recente catástrofe climática através do programa Sebraetec Supera, que já atuou nas enchentes de setembro do ano passado. “Ele visa atender as empresas que foram diretamente afetadas: os microempreendedores individuais (MEIs), as micro empresas e as empresas de pequeno porte”, disse, neste domingo (2), à Agência Brasil o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae RS, Luiz Carlos Bohn.

O programa foi aplicado no Vale do Taquari, em setembro de 2023 e, agora, foi ampliado por conta do tamanho da destruição que aconteceu, afirmou Bohn. Em média, os pequenos empreendimentos tiveram prejuízo de até R$ 50 mil. “Já temos mais de 20 mil respostas à pesquisa feita e o Sebrae RS elaborou esse trabalho. Remanejamos nosso orçamento no Rio Grande do Sul, com liberdade do Sebrae Nacional, para dirigir todos os recursos disponíveis para esse programa”.

Cadastramento

As empresas devem se cadastrar pelo site do programa, onde manifestam suas necessidades. “Todo o nosso pessoal do Sebrae RS está em campo para procurar fisicamente as empresas. Muita coisa será de maneira ‘online’”, destacou Bohn. A consultoria do Sebrae RS reavalia a situação, faz um plano de ação de recomeço das atividades e disponibiliza recursos para os micro e pequenos empreendimentos. Os recursos serão a fundo perdido, ou seja, não reembolsáveis, o que significa que não precisarão ser devolvidos. “Não haverá nenhuma dívida”, garantiu o presidente do Conselho.

Os empreendimentos beneficiados receberão avaliação e consultoria do Sebrae RS e reembolso de até R$ 15 mil sobre os custos com reparos, manutenção ou reposição de equipamentos e mobiliário afetados pelos alagamentos. O reembolso será por porte. Microempreendedor individual (MEI) poderá receber até R$ 3 mil, microempresa até R$ 10 mil e empresa de pequeno porte até R$ 15 mil. Luiz Carlos Bohn disse que valor semelhante poderá ser obtido pelos interessados junto aos parceiros do Sebrae RS, que são a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e cooperativas de crédito.

Em média, os pequenos empreendimentos gaúchos tiveram prejuízo de até R$ 50 mil com as chuvas de maio. Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Comprovação

As micro e pequenas empresas e MEIs deverão comprovar a localização nas regiões afetadas, formular o plano de retomada e, em seguida, adquirir mercadorias, estoque, equipamentos, móveis ou utensílios que precisam para seu funcionamento. “A maioria vai receber isso reembolsado no máximo em 45 dias”. Em caso de não haver possibilidade de reparo, os itens adquiridos deverão ser iguais ou similares àqueles substituídos. Não são elegíveis para reembolso itens cobertos por seguros ou obtidos por doação.

Levantamento já efetuado mostra a existência de cerca de 1,5 milhão de pequenos negócios entre microempresas, MEIs e pequenas empresas no estado. O Sebrae RS estima que, desse total, 600 mil foram afetados pela catástrofe climática. “Em que grau a gente não sabe, mas 66 mil foram muito afetados. E a gente poderá atender entre 10 mil a 15 mil com os recursos que tem. É o que a gente pode fazer”.

Assessoria

O Sebrae RS está promovendo também a Assessoria de Negócios, produto baseado na metodologia de programa da ‘Small Business Administration’ (SBA), dos Estados Unidos. Esse programa estrutura centros de desenvolvimento de pequenas empresas por todo o país, oferecendo treinamento, assessoria individual e soluções para o desenvolvimento sustentável e de longo prazo dos negócios. De forma semelhante ao Sebrae, esses centros utilizam métricas econômicas estratégicas para orientar suas ações.

Bohn esclareceu que o pequeno empreendedor precisa fazer uma conversa ‘online’ ou presencial para reestruturar seu negócio, de modo a direcionar bem o recurso. Ele faz um preparo de gestão e, depois, pode se tornar cliente do Sebrae. Tem essa finalidade também”. Com apoio do Sebrae, o principal objetivo da Assessoria de Negócios é garantir que as pequenas empresas afetadas pelas enchentes possam se reconstruir e sobreviver, mantendo sua operação, preservando empregos e aumentando o faturamento. As empresas atendidas serão organizadas conforme a região e a situação atual de sobrevivência, reconstrução ou emergência.

Sebrae Rio lança manual para auxiliar negócios afetados por chuvas

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae Rio) está disponibilizando para pequenos empreendedores o Manual de Boas Práticas para Situações de Emergência e Estado de Calamidade Pública, visando orientar os donos de pequenos negócios que necessitam de apoio do poder público em regiões atingidas por eventos climáticos, como as recentes chuvas que provocaram inundações em várias cidades da Baixada Fluminense e na capital.

Levantamento feito pelo Sebrae Rio, com dados do Data Sebrae, revela que as cidades de Belford Roxo, Nova Iguaçu, São João de Meriti e o município do Rio de Janeiro possuem 563.534 microempreendedores individuais, 59.978 empresas de pequeno porte e 249.844 microempresas. Apesar do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconhecer a situação de emergência nessas regiões, muitos empresários necessitam de orientação para retomar os negócios, adverte o Sebrae Rio.

As principais atividades formalizadas nesses quatro municípios são cabeleireiros, manicure, pedicure, comércio varejista de roupas e acessórios, lanchonetes e casas de chás. Para que esses empresários possam retomar as atividades econômicas, é necessário ter orientação correta, uma vez que alguns deles podem ter perdido equipamentos de trabalho. A analista de Políticas Públicas do Sebrae Rio, Juliana Lohmann, explicou à Agência Brasil que o manual funciona, na prática, de duas maneiras. “Uma é o apoio direto aos empresários. A outra é uma abordagem junto ao poder público, que afeta, indiretamente, também os empresários”.

Pessoas jurídicas

Juliana disse que o Sebrae Rio tem observado que muitas das iniciativas imediatas nos municípios afetados pelas chuvas passam pela pessoa física que perdeu a casa, ficou sem alimento. “Mas existem também pessoas jurídicas. Pode existir uma empresa. Nesse sentido, a gente tem conversado com as prefeituras para que elas possam ter iniciativas de apoio direto aos pequenos empreendimentos, que perderam, muitas vezes, seus equipamentos, para que possam retomar as atividades“.

De acordo com a analista do Sebrae Rio, a própria prefeitura pode pensar, por exemplo, na prorrogação do pagamento de impostos para esses pequenos empreendedores. “São medidas que a prefeitura, o poder público, o estado podem conceder a esses empresários, no sentido de trazer um pouco de fôlego a quem deseja rapidamente voltar a empreender”. Essas orientações estão contidas no manual que aborda ainda iniciativas adotadas em outros estados que enfrentaram situações de calamidade, como Rio Grande do Sul e Bahia. “Tem outras iniciativas interessantes para minimizar o efeito de chuvas junto aos CNPJs (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica)”.

Incentivo

O gerente de Políticas Públicas do Sebrae Rio, Tito Ryff, salientou que, “em eventos dessa magnitude, que causam grandes impactos sociais e econômicos, além da tragédia maior que é a perda de vidas, as autoridades públicas devem mobilizar não só os serviços da defesa civil, da saúde, da assistência social e da habitação, mas, também, as equipes da fazenda e da fiscalização do código de posturas municipais para que estejam atentas a essas possibilidades de incentivar o mais rapidamente possível a retomada dos negócios prejudicados pelas fortes chuvas”.

O manual sugere que tributos como ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços de Transportes e Comunicação) e IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) podem ter seus vencimentos postergados. Além disso, trata de questões relacionadas ao Simples Nacional, quitação e obtenção de empréstimos bancários. É possível ainda alterar o calendário de pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e Taxa de Coleta de Lixo Doméstico referentes ao exercício da tragédia, além do vencimento do ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza).

Ryff avaliou que a pronta recuperação econômica é importante para a manutenção do nível do emprego e da renda, e contribuirá para a mitigação dos danos causados pelo desastre climático. Lembrou também que associado a cada CNPJ, há sempre um, ou mais, CPFs (Cadastro de Pessoa Física). 

Rio: Sebrae orienta empreendedores para aumentar vendas no fim do ano

Os empreendedores, sobretudo os micro e pequenos empresários, podem aproveitar as datas festivas neste final de ano, que incluem Natal e Ano-Novo, para aumentarem as vendas e consolidarem seus negócios. A avaliação é do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae Rio).

No comércio, por exemplo, a analista do Sebrae Rio Mara Godoy disse nesta quarta-feira (20) à Agência Brasil que os empresários podem aproveitar a oportunidade e ofertar produtos para que os clientes comprem presentes para parentes e amigos. “A parte de alimentos e bebidas também se beneficia muito porque é uma época de celebrações. Isso gera oportunidades também para as áreas de eventos, moda, decoração, para a parte de som. É uma boa oportunidade para o empreendedor”.

Entre as orientações para a ampliação dos negócios pelos micro e pequenos empreendedores, Mara Godoy destacou a necessidade de planejamento, com realização de ações específicas, “tematizando os ambientes de acordo com as datas comemorativas. Podem fazer campanhas criativas que sejam diferenciadas e direcionadas para o seu público-alvo. Podem oferecer benefícios tipo brindes, cashback (método onde o consumidor recebe parte do valor de volta ao comprar algum produto), sempre fazer alguma ação para o que cliente retorne e recomende também aquele negócio”.

Mara comentou, por outro lado, que é preciso ter sempre bons produtos e serviços de qualidade para fidelizar o cliente. “Pode fazer ações no site (do empreendimento)” que levem o comprador a finalizar a compra na loja física”. O empreendedor tem que ficar também atento a isso para atuar nos diversos canais.

Dicas para 2024

Para 2024, as “dicas” do Sebrae Rio em relação aos micro e pequenos empresários salientam a importância de sempre inovarem nos seus negócios, trazendo algo de diferente para continuar encantando os clientes. Os empreendedores devem associar seu negócio às práticas de ESG (governança ambiental, social e corporativa); digitalizar seus negócios, “porque é importante estar inserido nesse novo ambiente digital”, disse Mara. “Se tiver oportunidade de trabalhar com inteligência artificial (IA), isso ajuda, principalmente, na parte de tarefas repetitivas para ele ganhar agilidade no que faz. A IA vem muito para ajudar”, avaliou a analista.

Além disso, os micro e pequenos empresários devem ficar atentos aos novos modelos de negócios, aprendendo o que podem apresentar de diferencial, visando obter ganhos em termos de produtividade. Se conseguir otimizar os processos, o cliente também perceberá que ele está se modernizando. Mara aconselhou os empresários a personalizarem seus produtos e serviços para o cliente, de acordo com o público-alvo. “Cada vez mais o consumidor está com novos hábitos de consumo e gosta que o produto ou serviço seja direcionado para ele.”

Outra orientação do Sebrae Rio está ligada a ações de empreendedorismo social. “É importante divulgar para clientes e parceiros que o lojista ou empreendedor está preocupado com essa realidade e mostrar como ele ajuda o entorno, a comunidade, para que todos possam se beneficiar”, explicou Mara Godoy.

Ainda em relação aos novos hábitos de consumo, indicou que o micro e pequeno empresário devem estar atentos para perceber que os clientes estão buscando produtos e serviços que tragam sensação de alívio e bem-estar, para ter uma vida longeva, principalmente no pós pandemia. O material com as orientações do Sebrae RJ pode ser acionado gratuitamente pela internet.