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Desfile de escolas do Rio abrem comemoração do Dia Nacional do Samba

O Dia Nacional do Samba, comemorado em 2 de dezembro, vai ser homenageado no Rio de Janeiro com três dias de desfile das escolas de samba do Grupo Especial. As apresentações começam nesta sexta-feira (29) prosseguem até domingo (1°).

A entrada é a doação de 1 kg de alimento não perecível. Em todos os dias, os portões na Cidade do Samba, na Gamboa, região portuária do Rio, serão abertos às 19h.

“A data é muito importante para que a gente possa celebrar o Dia Nacional do Samba, um dia tão importante para nós, sambistas, com muita representatividade para todo mundo que vive carnaval o ano inteiro, que trabalha com o carnaval, para todos os sambistas como um todo. O evento é fundamental para que tenhamos, de fato, uma comemoração da importância de ser sambista”, disse à Agência Brasil, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa), Gabriel David.

Hoje vão desfilar as escolas que passarão pelo Sambódromo no primeiro dia do Grupo Especial no Carnaval 2025. O público vai poder assistir hoje a Unidos de Padre Miguel, que venceu na Série Ouro em 2024, e com isso, conquistou o direito de integrar o Grupo Especial, considerado a elite do carnaval.

Na sequência, entram a Imperatriz Leopoldinense, Viradouro, atual campeã do Especial, e a Mangueira. A abertura ficará por conta do tradicional bloco carnavalesco Cacique de Ramos e o encerramento com o cantor Belo.

Amanhã (30), o público vai assistir a Unidos da Tijuca, a Beija-Flor, o Salgueiro e a Vila Isabel. Neste dia, a abertura será com o Terreiro de Crioulo e o encerramento com o grupo Samba da Volta.

No último dia, desfilam a Mocidade Independente, a Paraíso do Tuiuti, a Grande Rio e a Portela. A confraternização conta também com apresentação do cantor e compositor Jorge Aragão.

“Tanto os amantes de carnaval e torcedores das escolas, quanto os dirigentes e os artistas já esperam este evento ao longo dos anos, e ele vem crescendo muito. A expectativa e a procura já era grande e, por isso, a gente vem elevando o nível em cada ano que passa, mantendo-o como evento popular de suma importância para a comemoração oficial do Dia Nacional do Samba”, disse o presidente da Liesa.

Desfiles

Todas as agremiações desfilarão com os principais segmentos das escolas. “Cada escola vai ter 40 minutos para desfilar, cantando seu samba enredo do ano e levando ali segmentos como comissão de frente, casal de mestre-sala e porta-bandeira, bateria, passistas, algumas alas da comunidade, as baianas, a velha guarda. Então, basicamente os principais artistas estarão presentes em um desfile reduzido, se comparado ao desfile principal”, disse David.

Segundo ele, esta será a quarta vez que o desfile neste formato ocorre na Cidade do Samba, mas é a primeira que comemora o Dia Nacional do Samba.

“É a primeira vez que ocorre por três dias e que tem entrada solidária com 1 kg de alimento, que não tem ingresso sendo cobrado. A gente espera que isso gere um impacto popular maior porque a qualidade do evento tem evoluído muito ao longo desses quatro anos. Tenho certeza de que vai ser um evento mais bem estruturado, com maior número de pessoas e com várias surpresas interessantes”, concluiu.

Desfile de escolas do Rio abre comemoração do Dia Nacional do Samba

O Dia Nacional do Samba, comemorado em 2 de dezembro, vai ser homenageado no Rio de Janeiro com três dias de desfile das escolas de samba do Grupo Especial. As apresentações começam nesta sexta-feira (29) prosseguem até domingo (1°).

A entrada é a doação de 1 kg de alimento não perecível. Em todos os dias, os portões na Cidade do Samba, na Gamboa, região portuária do Rio, serão abertos às 19h.

“A data é muito importante para que a gente possa celebrar o Dia Nacional do Samba, um dia tão importante para nós, sambistas, com muita representatividade para todo mundo que vive carnaval o ano inteiro, que trabalha com o carnaval, para todos os sambistas como um todo. O evento é fundamental para que tenhamos, de fato, uma comemoração da importância de ser sambista”, disse à Agência Brasil, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa), Gabriel David.

Hoje vão desfilar as escolas que passarão pelo Sambódromo no primeiro dia do Grupo Especial no Carnaval 2025. O público vai poder assistir hoje a Unidos de Padre Miguel, que venceu na Série Ouro em 2024, e com isso, conquistou o direito de integrar o Grupo Especial, considerado a elite do carnaval.

Na sequência, entram a Imperatriz Leopoldinense, Viradouro, atual campeã do Especial, e a Mangueira. A abertura ficará por conta do tradicional bloco carnavalesco Cacique de Ramos e o encerramento com o cantor Belo.

Amanhã (30), o público vai assistir a Unidos da Tijuca, a Beija-Flor, o Salgueiro e a Vila Isabel. Neste dia, a abertura será com o Terreiro de Crioulo e o encerramento com o grupo Samba da Volta.

No último dia, desfilam a Mocidade Independente, a Paraíso do Tuiuti, a Grande Rio e a Portela. A confraternização conta também com apresentação do cantor e compositor Jorge Aragão.

“Tanto os amantes de carnaval e torcedores das escolas, quanto os dirigentes e os artistas já esperam este evento ao longo dos anos, e ele vem crescendo muito. A expectativa e a procura já era grande e, por isso, a gente vem elevando o nível em cada ano que passa, mantendo-o como evento popular de suma importância para a comemoração oficial do Dia Nacional do Samba”, disse o presidente da Liesa.

Desfiles

Todas as agremiações desfilarão com os principais segmentos das escolas. “Cada escola vai ter 40 minutos para desfilar, cantando seu samba enredo do ano e levando ali segmentos como comissão de frente, casal de mestre-sala e porta-bandeira, bateria, passistas, algumas alas da comunidade, as baianas, a velha guarda. Então, basicamente os principais artistas estarão presentes em um desfile reduzido, se comparado ao desfile principal”, disse David.

Segundo ele, esta será a quarta vez que o desfile neste formato ocorre na Cidade do Samba, mas é a primeira que comemora o Dia Nacional do Samba.

“É a primeira vez que ocorre por três dias e que tem entrada solidária com 1 kg de alimento, que não tem ingresso sendo cobrado. A gente espera que isso gere um impacto popular maior porque a qualidade do evento tem evoluído muito ao longo desses quatro anos. Tenho certeza de que vai ser um evento mais bem estruturado, com maior número de pessoas e com várias surpresas interessantes”, concluiu.

Sob comando de Teresa Cristina, Samba na Gamboa aposta na diversidade

O programa Samba na Gamboa estreia a nova temporada no domingo, 8 de dezembro, às 13h, na TV Brasil. A principal novidade desse ano está no comando da atração: a cantora e compositora Teresa Cristina. Ela ocupa o lugar que foi do também cantor Diogo Nogueira, apresentador do programa por sete temporadas, em gravações que ocorreram entre 2008 e 2018.

Na roda estarão artistas consagrados da música brasileira, como Áurea Martins, Dorina, Dudu Nobre, Jorge Aragão, Moacyr Luz, Nei Lopes, Tia Surica, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Neguinho da Beija-Flor, Nelson Rufino, Nilze Carvalho e Sombrinha. O convidado do primeiro episódio é Zeca Pagodinho, que vai interpretar os principais sambas de sua autoria.

Zeca Pagodinho será o primeiro convidado da nova temporada – Fernando Frazão/Agência Brasil

As duas atrações seguintes do programa são Xande de Pilares e Leci Brandão. Além de artistas do samba, outros artistas da MPB participarão da atração: Adriana Calcanhotto, Fabiana Cozza, Hermínio Bello de Carvalho, Mônica Salmaso, Simone Mazzer e Zé Renato.

“O Samba na Gamboa está de volta com toda glória, colorido e força. Os episódios certamente vão tocar o público de alguma forma. A gente conseguiu selecionar artistas que contemplam a música brasileira. Um programa transparente, honesto, sincero. E tenho certeza de que a família brasileira vai amar se reunir em torno de uma mesa, em um domingo, em um horário bem pertinho da hora do almoço para assistir. Então, é um programa que vai trazer muitas alegrias para o povo brasileiro”, disse a apresentadora Teresa Cristina.

Leci Brandão é uma das convidadas do Samba na Gamboa – Fernando Frazão/Agência Brasil

Segundo a diretora de Conteúdo e Programação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Antonia Pellegrino, a nova apresentadora representa a ancestralidade feminina e negra do samba, muitas vezes relegada a um segundo plano.

“Quando a gente assume essa gestão no ano passado, está colocada no Brasil uma agenda de representatividade e de maior diversidade. E é a função da TV pública promover esse tipo de reflexão. O samba ainda é um espaço muito masculino. E o nosso desejo para ancorar o programa era trazer uma mulher negra que fosse do samba. A partir disso, chegamos até a Teresa Cristina, uma sambista negra, pesquisadora, extremamente culta, que conhece muito o samba. Que vive, respira e transpira samba”, disse.

O Samba na Gamboa traz ainda uma série de programas com conteúdos temáticos que reverenciam o trabalho de Arlindo Cruz, Chico Buarque e Paulinho da Viola. E de homenagens a outros artistas que já morreram, como Aldir Blanc, Almir Guineto, Beth Carvalho, Candeia, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Elizeth Cardoso, Elton Medeiros, Lupicínio Rodrigues, Monarco, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, Reinaldo, Wilson Moreira e Zé Keti.

Samba na Gamboa – Fernando Frazão/Agência Brasil

A nova temporada do programa terá 52 episódios, com exibição semanal aos domingos. As gravações foram feitas no Teatro Ruth de Souza, no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, região central do Rio de Janeiro. O palco é um cenário colorido que evoca uma praça na Gamboa, bairro histórico da zona portuária da capital fluminense.

“O programa me deu oportunidade de fazer o que eu gosto, que é mostrar para as pessoas o que o samba tem de melhor, o que o Brasil tem de melhor, que é uma cultura rica e plural”, disse Teresa Cristina.

“Ao longo do programa, vocês vão reparar que a gente está entrevistando artistas que são conhecidos de todos nós, mas também outros nomes que estão na estrada há muito tempo, mas não tem espaço na mídia. O Brasil tem que conhecer um sambista chamado Bico Doce, que é da Mangueira, merece conhecer a história da Nilza Carvalho, sambista com 50 anos de carreira, além da Luísa Dionísio, da Marina Íris. E artistas como o Nego Alvaro, do Samba do Trabalhador, Mingo Silva, Moacyr Luz, Serginho Meriti”.

Os conteúdos exclusivos ficam disponíveis no app TV Brasil Play e podem ser acompanhados também no YouTube da emissora.

Escolas de samba do Rio definem calendário de ensaios técnicos

O calendário dos ensaios técnicos das escolas de samba do Grupo Especial para o Rio Carnaval 2025 já está pronto. As apresentações começam em 25 de janeiro, com três agremiações por dia, e seguirão até a semana que antecede os desfiles oficiais na Passarela da Marquês de Sapucaí, o Sambódromo, no centro da cidade.

Para atender o pedido das agremiações, os ensaios técnicos serão aos sábados. Nos últimos anos as escolas que se apresentavam aos domingos estavam reclamando porque terminavam tarde e havia dificuldades no transporte na volta para casa. Além disso, no dia seguinte os componentes precisavam começar a semana de trabalho.

“A ideia das escolas de mudar para sábado já é um pedido antigo de algumas escolas da Liesa, foi colocado em votação, e não foi por unanimidade, mas venceu a ideia de ter ensaios técnicos aos sábados”, disse o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Gabriel David à Agência Brasil.

Sambódromo da Marquês de Sapucaí – Foto: Marco Terranova/Riotur

Luz e som

Outra novidade é que todas as escolas vão poder fazer teste de som e luz em um período de 4 dias. Nesse caso, o calendário marcou os ensaios entre quinta-feira (20) e domingo (23) de fevereiro. Com esses testes, também pela primeira vez, as agremiações vão fazer 2 dias de ensaios técnicos.

“É a primeira vez na história do carnaval que as 12 escolas de samba do Grupo Especial vão poder testar som e luz oficiais da avenida do Rio Carnaval 2025. É super fundamental isso. Tenho certeza que a gente vai ter um ganho artístico de preparo e também de entrega para a nossa cidade”, disse.

Com bastante antecedência, a Liesa fez o anúncio do calendário nesta segunda-feira (14). Para o presidente da liga, Gabriel David, os ensaios técnicos são fundamentais para a preparação das agremiações. Ele destacou que a definição da programação foi coletiva, como tinha ocorrido quando houve a discussão de passar a ter 3 dias de desfiles. Em 2025, as apresentações serão no domingo (2), na segunda-feira (3) e na terça-feira (4) de março.

“A liga explicou a importância e o que a gente poderia entregar mais para o público por conta disso. É super importante para a gente já começar o próximo ano de fato, e a virada do ano já ser com as escolas completamente programadas e organizadas para as suas grandes datas de início do ano, tanto para os ensaios nas quadras, como os das ruas e ensaios técnicos”, disse Gabriel David.

O presidente da Liesa avalia que os ensaios de luz e som vão se transformar em um pré carnaval na cidade. “Queria fortificar aqui a importância desses dois ensaios técnicos por escola. Acho que é um presente para a cidade do Rio de Janeiro, para o povo em geral, que pode assistir aos ensaios técnicos de forma gratuita, vai ter duas oportunidades por escola, sendo a segunda oportunidade uma semana antes do carnaval em um verdadeiro pré-carnaval de 4 dias, quinta, sexta, sábado e domingo com as escolas apresentando oficialmente um teste geral de som e luz para todas as escolas”, completou.

Calendário dos ensaios técnicos para o Rio Carnaval 2025:

25/01

20h – Unidos de Padre Miguel

21h30 – Unidos da Tijuca

23h – Mocidade Independente

1°/2

20h – Paraíso do Tuiuti

21h30 – Beija-Flor

23h – Mangueira

8/2

20h – Vila Isabel

21h30 – Portela

23h – Grande Rio

15/2

20h – Salgueiro

21h30 – Imperatriz Leopoldinense

23h – Viradouro

Datas de teste de luz e som:

20/2

20h – Unidos de Padre Miguel

21h30 – Unidos da Tijuca

23h – Mocidade Independente

21/2

20h – Paraíso do Tuiuti

21h30 – Beija-Flor

23h – Mangueira

22/2

18h – Lavagem

20h – Vila Isabel

21h30 – Portela

23h – Salgueiro

23/2

20h – Grande Rio

21h30 – Imperatriz Leopoldinense

23h – Viradouro

Instrumentos do samba se tornam manifestações da cultura nacional

Nove instrumentos musicais do samba, entre eles o pandeiro, o tam-tam, a cuíca e o tamborim, foram reconhecidos como manifestações da cultura nacional, em todo o território brasileiro. A lei que oficializa a decisão foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (30).

Também estão reconhecidas como práticas e tradições culturais os modos de fazer os instrumentos musicais.

Na lista dos nove instrumentos conhecidos das rodas e escolas de samba também estão o surdo, o rebolo, a frigideira, a timba e o repique de mão.

De acordo com a lei, todos os instrumentos deverão ser denominados como manifestações da cultura nacional quando seguirem as práticas e tradições culturais a eles associadas em seus respectivos modos de produção. As formas e os modos de produção dos instrumentos musicais serão detalhados em decreto.

Mestra de percussão, a paulista Jackie Cunha, de 32 anos, sabe tocar esses instrumentos, com exceção da cuíca. Ela conta que começou aprender sobre os instrumentos ainda criança, levada pela mãe nas rodas de samba paulista. Aos sete anos, já tocava o primeiro pandeiro. 

Para a percussionista, o reconhecimento oficial dos instrumentos do samba deve ser celebrado, mesmo que tardio.

“A importância é gigantesca. Você encontra surdo, caixa, tamborim e pandeiro em diversos ritmos, além do samba, por trazerem essa sonoridade, essa riqueza de detalhes, essa riqueza sonora”, disse. 

O percussionista Glauber Marques é a terceira geração de cuiqueiros da família. Aprendeu com o avô batuqueiro a tocar o instrumento numa das mais tradicionais escolas de samba de São Paulo: a Nenê de Vila Matilde.

“A alma do samba é o instrumento, o coração da batucada, a manifestação está no batuque, no som. Sem instrumento não tem samba. A cuíca, como dizia meu avô, é o instrumento mais malandro, ela chora e dá risada ao mesmo tempo”, conta.

De instrumento de samba, a mestra de bateria Rafa entende. Sob o comando dela, estão 172 ritmistas da escola de samba Imperatriz da Pauliceia. Em 2015, ela se tornou a primeira mulher no comando de uma bateria de escola de samba em São Paulo.

Para Rafa, mesmo com afinações e andamentos melódicos diferentes, seja numa roda de samba, seja numa bateria de escola durante o carnaval, os instrumentos musicais dão corpo e alma ao samba.

Futuro das escolas de samba é tema de congresso em Florianópolis

Termina neste domingo (15) em Florianópolis (SC), a sexta edição do Congresso Nacional do Samba (Conasamba). O encontro, com mais de 600 pessoas inscritas, é organizado pela Federação Nacional das Escolas de Samba (Fenasamba), em parceria com Liga das Escolas de Samba de Florianópolis (Liesf), e tem o patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Conforme os organizadores, “o objetivo central do evento é promover um debate profundo sobre o futuro das escolas de samba, equilibrando as inovações tecnológicas e estéticas com a preservação das raízes e ancestralidade que tornam o carnaval uma das maiores expressões culturais do país.”

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o carnaval movimentou R$ 9 bilhões este ano e gerou mais de 66 mil postos de trabalho temporários em todo país, contando apenas os setores de turismo e hospedagem. 

De acordo com Moacyr de Oliveira Filho, secretário-geral da Fenasamba, o congresso em Florianópolis é oportunidade para discutir “a escola de samba que queremos.”

Ele salienta que as escolas são como “um organismo vivo das comunidades durante os 365 dias do ano” e oferece às pessoas lazer, mas também oportunidades de trabalho e profissionalização.

“A gente acha que a escola de samba desfila porque existe. O desfile é uma consequência da escola de samba que funciona o ano inteiro, que tem uma relação forte com a comunidade”, acrescenta Moa.

Os participantes do Conasamba se reuniram neste sábado (14) com o secretário executivo do Ministério da Cultura (MinC), Márcio Tavares. O secretário elogiou o encontro por causa da “representatividade”. Ele disse à Agência Brasil que “há ligas de escola de samba de todas as regiões do país.”

O MinC tem um grupo de trabalho (GT) com organizadores de carnaval de diferentes estados e de gêneros musicais, além do samba. Para Tavares, a Fenasamba “tem demanda por uma política estruturada para criar alternativas para fortalecer o carnaval que estão em discussão no GT.”

Segundo divulgação institucional do Minc, esta é a primeira vez desde 2018 que um representante de alto escalão da cultura vai a Florianópolis. “A visita marca o comprometimento do ministério com o fortalecimento das políticas culturais no estado e a importância para a economia local”, afirma nota.

Além do representante do secretário executivo do Minc, participam do Conasamba mais de 40 conferencistas. Entre eles estão o carnavalesco e comentarista Milton Cunha, os jornalista Aydano Motta e Fabio Fabato, os mestres do samba Sombra e Macaco Branco e a porta-bandeira Selminha Sorriso.

Ao fim do congresso, os participantes receberão certificados emitidos pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em função da participação em oficinas de capacitação e na programação do evento.

Escolas de samba do Rio apresentam hoje enredos para 2025

Enredos das escolas de samba do Rio Carnaval 2025 serão apresentados nesta sexta-feira (30). Pela primeira vez na Cidade do Samba o público poderá acompanhar apresentações das 12 agremiações do Grupo Especial, que vão contar, de uma forma bem carnavalizada, como pretendem abordar os temas escolhidos na Marquês de Sapucaí no próximo ano. O evento, chamado de Noite dos Enredos, será a partir das 19h, e terá como entrada um quilo de alimento não perecível.

“O enredo é parte fundamental de um desfile de escola de samba. É importante que, cada vez mais cedo, o público se aproxime dessas histórias que serão representadas na avenida. Será uma noite de muita cultura e confraternização entre os sambistas e foliões”, destacou o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Gabriel David. 

Temas definidos

Em 2025, o carnaval será nos dias 1º, 2, 3 e 4 de março. Com todas as escolas de samba já com os temas definidos, o Rio Carnaval 2025 contará com uma variedade de enredos, desde homenagens a personalidades a histórias afro-brasileiras e criações lúdicas. As agremiações terão um tempo definido para passar ao público a mensagem de cada carnaval, seja por meio da dança, do teatro ou do próprio samba.

Além das apresentações das escolas, haverá a tradicional roda de samba do Cacique de Ramos.

Brasília perde pioneiro do samba na capital Carlos Elias, aos 91 anos

A cultura brasiliense está de luto. Morreu o cantor, compositor e agitador cultural Carlos Elias, reconhecido e muito querido na cidade por incentivar a música brasileira, em especial, o samba em projetos desde a década de 1970 como o Clube do Samba e a Feira da Música, além do bar Camisa Listada, que realizava shows ao vivo.

Carlos Elias chegou na cidade em 1975, transferido do Rio de Janeiro pelo Ministério das Relações Exteriores, já reverenciado como compositor da escola de samba Portela. Em 1962, ele compôs o samba enredo da agremiação Rugendas – Viagens pitorescas através do Brasil, em parceria com Zé Keti, Nílton Batatinha e Marcos Balbino. Naquele ano, a Portela venceu seu 16° carnaval.

“Naquele tempo, o samba tinha que ser bom mesmo”, assinala o cantor e compositor Breno Alves da atual geração de músicos de Brasília.

“[Ele] era um artista incrível. Uma pessoa muito generosa, que defendeu a bandeira do samba com muita força e muita honra, muita garra”, conta Breno.

A cantora Teresa Lopes, artista requisitada na cidade, também lamentou a perda do “professor” e “compositor primoroso”: 

“[Carlos Elias} era um cara importante como impulsionador da cultura de Brasília. Ele era puro amor e pura luz.”

Carlos Elias morreu aos 91 anos, em decorrência de uma pneumonia. A Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) fez um filme sobre o sambista. O documentário está disponível no perfil do diretor Leandro Borges da Silveira, no YouTube.

Escolas de samba do Rio vão mostrar enredos 2025 na Cidade do Samba

Em mais uma novidade para o carnaval de 2025, o público vai poder participar da apresentação dos enredos das escolas de samba do Grupo Especial, considerado a elite do carnaval carioca. O evento organizado pela Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) chamado de Noite dos Enredos, será no dia 30 de agosto, a partir das 20h na Cidade do Samba, na região portuária da capital fluminense, onde estão localizados os barracões das agremiações. A entrada é um quilo de alimento não perecível.

A proposta é contar os enredos das 12 escolas de samba, de uma forma bem carnavalizada e como serão abordados nos desfiles do próximo ano no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. Todas as agremiações já definiram os seus temas que, para 2025, estão com muita variedade. As apresentações para as escolas mostrar suas mensagens e explicar os enredos por meio da dança, do teatro ou do próprio samba terão um tempo definido.

Sambódromo da Marquês de Sapucaí – 12/02/2024 Viradouro – Foto: Alex Ferro/Riotur

“Para que a gente tenha uma comunicação dos enredos como um todo. Isso vai gerar um entendimento maior das pessoas sobre o que as escolas estão levando para avenida, uma expectativa maior do que cada escola pode levar para a avenida. Além da gente poder explicar cada um enredo sem ter os sambas de fato prontos para esta apresentação, uma vez que a gente ainda está em um momento de disputa de samba [nas sedes da escola para escolher o que vai representar a agremiação]. É uma oportunidade única que as escolas têm. O ápice de tudo é a presença do povo do samba, dos sambistas na Cidade do Samba para dar este start da linha cronológica dos enredos de todas as escolas juntas na Cidade do Samba mais uma vez”, analisou para a Agência Brasil, o presidente da Liesa, Gabriel David.

Cacique de Ramos

A programação do evento prevê ainda uma apresentação do Cacique de Ramos, tradicional bloco da zona da Leopoldina, com a sua famosa roda de samba, de onde saíram, entre outros, talentos como Zeca Pagodinho, Jovelina Pérola Negra, Almir Guineto e Arlindo Cruz.

O jornalista, pesquisador, roteirista, autor de livros como Três poetas do samba-enredo, e comentarista de carnaval das escolas de samba, Leonardo Bruno, afirmou que o enredo é o ponto de partida para a preparação de qualquer desfile de escola de samba.

 Bloco Cacique de Ramos, homenageado pela Mangueira, na Sapucaí –  Foto: Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil

“A primeira coisa que se define numa escola de samba, quando se pensa no carnaval do ano seguinte, é o enredo e é a partir dele, que todos os outros setores da escola vão começar a trabalhar. É a partir desse enredo que os compositores vão pensar na composição do samba enredo. Que o carnavalesco vai começar a criar fantasias e alegorias, que a própria bateria vai começar a pensar se tem alguma sonoridade que pode inspirar as suas paradinhas, por exemplo a sonoridade de uma outra cidade ou de um outro estado que possa enriquecer a apresentação daquela bateria na avenida. Ali começa o trabalho para o ano seguinte”, disse à Agência Brasil.

“Mais importante que isso, essa é a história que a escola vai contar na avenida. Vale lembrar que essa forma de contar histórias é tipicamente brasileira. É uma invenção nossa. Só no Brasil se conta uma história através de alegorias, fantasias, samba enredo, bateria, comissão de frente, ala e ala carro, ala e ala carro, então essa forma de contar uma história é tipicamente brasileira”, acrescentou.

Na visão de Leonardo Bruno, é justamente essa história que vai impulsionar a escola na avenida. “Certamente os componentes ficam muito mais empolgados e muito mais estimulados para desfilar quando contam uma história de algo que eles querem dizer, por isso, que nos últimos anos os enredos têm feito muita diferença no carnaval do Rio de Janeiro. De dez anos para cá, a gente tem visto um movimento muito importante entre os carnavalescos de contarem histórias que falem das nossas raízes, da negritude que afinal de contas criou as escolas de samba, que falem das próprias histórias das escolas de samba. A escolha do enredo é um momento fundamental para uma escola de samba e ela já começa a determinar o que a gente vai ver na avenida no ano seguinte”, pontuou.

Para o jornalista, autor do livro Onze Mulheres Incríveis do Carnaval Carioca – Porta bandeiras e comentarista de carnaval, Aydano André Motta, se os desfiles das escolas de samba pudessem ser comparados a uma construção de uma casa ou de um prédio, poderia dizer que o enredo é a pedra fundamental dessa construção. “Ele é o ponto de partida, é a base, o alicerce, onde todo resto será construído. Um bom enredo garante um bom samba, que vai garantir uma boa concepção de desfile. Em compensação um mau enredo terá que ser consertado pelo samba e pelas alegorias e fantasias, ou seja, tudo começa errado”, disse Aydano à reportagem da Agência Brasil.

Sambódromo da Marquês de Sapucaí – 12/02/2024 Viradouro – Foto: Alex Ferro/Riotur

De acordo com o jornalista, historicamente as escolas de samba sempre falaram dos seus ancestrais, do povo preto que construiu o samba e o carnaval com personagens que são invisibilizados na história brasileira. Na visão dele, esse comportamento se intensificou a partir dos anos 1960 com a chegada do cenógrafo, professor, produtor e apresentador de televisão Fernando Pamplona, considerado um mestre entre tantos carnavalescos e dos artistas da Escola Nacional de Belas Artes e do Theatro Municipal, ao Salgueiro.

“Foi um primeiro momento, tanto que o Salgueiro é campeão com um enredo sobre o Quilombo dos Palmares. Depois, várias outras escolas foram atrás e contaram um sem-número de histórias, de personagens e de fatos que a História oficial do Brasil narrada pelos brancos, apropriada pelos colonizadores, tentou invisibilizar”, afirmou.

Aydano André Motta também destacou que nos últimos anos esse movimento se intensificou muito. “Tanto que nós chegamos ao ponto mais alto, ao apogeu da qualidade narrativa do carnaval. A gente está vivendo este momento. São enredos engajados, que exaltam o povo preto, sua religiosidade, sua arte, seus personagens, suas conquistas e denunciam as tragédias das quais essa parcela da população é vítima”, destacou.

Para o jornalista, esse tipo de narrativa garante às escolas de samba qualidade dos desfiles, porque os sambistas, seus componentes se sentem mais à vontade. “Quando tem uma boa história para contar, uma história que tem a ver com eles e identificação. Por isso a gente tem que celebrar muito a qualidade narrativa das escolas de samba do Rio de Janeiro”, observou.

Enredos

Aydano deu exemplos de enredos para o carnaval de 2025 que seguem este caminho. Entre os considerados por ele como grandes destaques, estão o da Beija-Flor, que vai falar de Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, mais conhecido como Laíla, que morreu de covid em junho de 2021.

Sambódromo da Marquês de Sapucaí – 12/02/2024 Viradouro – Foto: Marco Terranova/Riotur – Marco Terranova/Riotur

Durante vários anos, Laíla esteve na coordenação de carnaval da azul e branco de Nilópolis, além de ter desempenhado várias funções em outras escolas de samba do grupo especial. “Um dos grandes sambistas de todos os tempos e que tinha uma religiosidade muito forte [Laila era do candomblé e sempre era visto com várias guias de santo penduradas no pescoço. Na sua sala no barracão da escola tinha sempre um altar com várias imagens de santos e orixás]”, informou o jornalista.

Ainda há outros enredos, que para Aydano André Motta, merecem destaque no carnaval do ano que vem são como Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos, assinado pelo carnavalesco da Viradouro Tarcísio Zanon, baseado em uma entidade afro-indígena.

“O da Mangueira vai falar do povo bantu e da Pequena África, o Paraíso do Tuiuti, que vai contar a história de Xica Manincongo, uma escravizada trans que viveu aqui no Brasil no período da escravidão. A [Unidos da] Tijuca vai falar de Logun Edé, um orixá. A Portela vai falar de Mílton Nascimento. São alguns poucos exemplos. Tem muitas narrativas e muitas histórias muito bonitas, que vão ser contadas agora em 2025 na Sapucaí. É a garantia de um desfile de qualidade porque enredo bom dá samba bom e dá desfile bom”, completou.

Rosa Magalhães foi velada e homenageada por amigos e escolas de samba

Representantes de escolas de samba, intelectuais, personalidades, admiradores e, principalmente, amigos de Rosa Magalhães estavam juntos para se despedir daquela que é tida como a maior carnavalesca do Rio de Janeiro. Cada um lembrava da convivência com ela com muito carinho. As escolas de samba prestaram homenagens, deixando sobre Rosa, cada uma, uma bandeira da agremiação.

“Ela buscava que a vida dela fosse uma vida divertida. Mesmo no carnaval, ela não gostava de temas tristes. Ela gostava sempre de uma coisa engraçada. E eu acho que ela buscava isso tudo na vida, sempre estar se divertindo. Sempre buscando uma coisa leve, colorida”, diz o carnavalesco da escola de samba São Clemente, Mauro Leite, que por décadas foi assistentes de Rosa e amigo.

Rosa sempre cuidou e se preocupou com os amigos. Leite conta que conversou com ela nesta quinta-feira (25). Ela ligou apenas para perguntar como tinha sido a reunião que ele teve com o presidente da São Clemente.

“Ela me ligou e perguntou: E aí, como é que foi a conversa? Eu falei: Ah, foi tudo bem. Aí ela falou assim: Era isso que eu queria saber. Foi a última coisa que ela me disse”, conta Leite. Ele lembra da amiga com muito carinho. Eles estavam trabalhando em um projeto juntos. Esta semana ele foi várias vezes à casa dela.

Ele conta também que Rosa não vinha se sentindo bem e que não gostava muito de médicos. Morreu no Rio de Janeiro, na noite dessa quinta-feira (25), aos 77 anos. O velório foi aberto ao público no Palácio da Cidade, sede da prefeitura do Rio, na tarde desta sexta-feira (26). O corpo foi sepultado no cemitério São João Batista.

Velório da carnavalesca Rosa Magalhães, no Palácio da Cidade – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Homenagens

Amigos e admiradores despedem-se da carnavalesca Rosa Magalhães, no Palácio da Cidade – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Rosa tinha mais de 50 anos dedicado à arte. O título de 1982 com o Império Serrano fez o enredo Bum Bum Paticumbum Prugurundum figurar entre um dos mais famosos do carnaval carioca.

Na Imperatriz Leopoldinense, a amante do carnaval conseguiu fazer a escola atingir a supremacia por anos seguidos. Conquistou o bicampeonato de 1994 e 1995 e o tricampeonato de 1999, 2000 e 2001. O último campeonato conquistado pela carnavalesca foi em 2013, comandando o carnaval da Unidos de Vila Isabel. Ela nunca parou de trabalhar, seja na avenida ou em outros projetos. O último desfile da carreira foi em 2023, na Paraíso do Tuiuti.

“Ela é a referência. Acho que, para mim, a Rosa é a régua. Ela é a régua com a justa medida do que é ser bom na contação de história, na produção de fantasia, na farra carnavalesca que pode alegrar, que pode ensinar, que pode denunciar”, diz o carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense, Leandro Vieira. “A Rosa é o gabarito, é o gabarito da história da Imperatriz vitoriosa. E acho que é por isso que a gente fica… está todo mundo aqui meio que embargado, assim, com a voz, porque a gente perdeu um pouco o gabarito”, emociona-se.

Para o jornalista e escritor Fábio Fabato, que era amigo da carnavalesca,  Rosa foi “simplesmente a melhor, porque ela foi aquela pessoa que pensou causos que os livros didáticos não contam. Ela foi descobrir histórias que nos entregaram um sentido identitário de Brasil. Então, assim, se a gente pode definir quem foi a Rosa Magalhães, uma descobridora dos Brasis que às vezes não nos contam”.

Fabato enfatiza que não apenas uma carnavalesca, era uma artista brasileira, comparável a grandes artistas com Tarsila do Amaral.

“Vai deixar muita saudade. Uma artista grandiosa. Não é apenas uma carnavalesca, uma cenógrafa. Uma artista brasileira, a meu ver, no patamar de uma Tarsila, de um Portinari, exatamente porque foi a maior, na maior festa popular”.

O carnavalesco da Beija-flor, João Vitor Araújo, que assinou com Rosa o desfile da Paraíso do Tuiuti, o último da carreira dela, disse que a última vez que falou com ela foi justamente no dia do amigo, dia 20 de julho, quando marcaram, como sempre faziam, de tomar um café, no sábado (27).

“Eu levei quase 40 anos para conhecer Rosa Magalhães e trabalhamos juntos e convivemos. Depois disso, foi como se estivéssemos juntos há 40 anos. De tão intenso e tão forte que foi nossa amizade. Hoje eu estou devastado, a cultura está devastada, o Brasil perde a maior artista popular de todos os tempos. Eu tenho certeza que a Rosa Magalhães foi a maior artista popular de todos os tempos”, diz.  

Integrante da União da Ilha despede-se da carnavalesca Rosa Magalhães – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Autoridades

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou homenagens a Rosa Magalhães, em publicação no X. “Maior campeã do Sambódromo, Rosa Magalhães contou histórias do Brasil de forma genuinamente nossa, no Carnaval do Rio de Janeiro, patrimônio da nossa cultura. Deixa um legado de arte, beleza e muitas lições a que marcaram e fizeram história nas escolas de samba. Meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores desta artista única”. 

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, divulgou uma nota de pesar na qual diz que o mundo do samba “perdeu uma das maiores personalidades do Carnaval carioca”. O governador relembra os títulos conquistados e a dedicação ao carnaval e afirma que Rosa Magalhães é e sempre será “referência para todos os amantes do samba, com seus enredos marcados por suntuosidade, cores e muita alegria. Manifesto meus sentimentos aos familiares, amigos e a todos os companheiros de carnaval. O Rio sempre será grato por todas as histórias contadas”.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também publicou homenagem no X: “Perdemos uma das mentes mais brilhantes da nossa maior manifestação cultural. A história de Rosa Magalhães se confunde com a do próprio carnaval. De um jeito único, ela encantou a todos nós com sua capacidade de materializar sonhos na avenida, de contar histórias de um jeito único e emocionar quem assistia”.