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STF tem princípio de incêndio; servidores são retirados do prédio 

O prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) foi evacuado no início da noite desta segunda-feira (21) após um princípio de incêndio. Não há feridos. 

O incidente ocorreu no anexo 2 da Corte, onde estão localizados os gabinetes dos ministros e os plenários das turmas do tribunal. 

De acordo com informações dos servidores que estavam no local e conseguiram deixar o prédio, o princípio de incêndio começou no sistema de ar-condicionado. 

Equipes de brigadistas particulares entraram em ação após o alarme de incêndio tocar e evitaram a propagação das chamas. Em seguida, o Corpo de Bombeiros chegou e auxiliou no trabalho. A equipe verifica a situação no 2º andar.

* Em atualização

Manifestantes são retirados; direção assume Hospital de Bonsucesso

A Polícia Militar e a Polícia Federal retiraram, na manhã deste sábado (19), os manifestantes que ocupavam dependências do Hospital Federal de Bonsucesso (HSF) e permitiram que os integrantes da nova direção entrassem na unidade de saúde, localizada na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. A desocupação da sala de direção foi realizada por volta das 6h, depois de uma rápida e pacífica negociação de policiais com os manifestantes que estavam no local.

“A Polícia Federal, em conjunto com a PM, de forma muito tranquila, harmônica, liberou o prédio e a entrada. Entramos às 6h e já iniciamos, com 40 pessoas, a visita de todas as áreas do hospital, com o foco principal de saber como está a assistência aos pacientes internados. Temos quase 200 pacientes aqui, sete na UTI e alguns na emergência. Olhamos todos os quadros clínicos para saber sobre a segurança, se não faltam insumos e sobre as escalas de plantão”, afirmou o secretário adjunto de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Nilton Pereira Júnior.

Protesto

Grupo de servidores do hospital e de outras unidades do Ministério da Saúde, no entanto, manteve o protesto em uma área de manobra de veículos, na entrada do HSF, durante toda a manhã deste sábado e só foram retirados depois de uma ação do Batalhão de Choque da PM. Desta vez, os manifestantes não aceitaram sair voluntariamente e os policiais usaram spray de pimenta e retiraram alguns deles à força das dependências do hospital. Uma das manifestantes foi detida.

“Foi uma ação truculenta, covarde. Não estávamos depredando nada do patrimônio. O hospital é público e nós somos servidores lutando com dignidade. A gente está aqui com o emocional abalado, tem gente passando mal, colegas nossas de idade que estavam aqui somente ocupando o lugar de espaço no trabalho”, afirmou a técnica de enfermagem Ivanilda Ferreira Alves, que é servidora do hospital.

Os manifestantes estavam ocupando as dependências do hospital havia alguns dias e impediam que os novos gestores do hospital, a estatal federal Grupo Conceição, também vinculada ao Ministério da Saúde, assumem a direção da unidade. Eles são contra a decisão de passar a gestão, do ministério para a estatal. “Fizemos denúncias contra esse grupo que está assumindo a gestão. Estamos aqui lutando pela saúde pública. Nós vamos continuar na luta”, afirmou a servidora.

Nova gestão

Segundo o secretário Nilson Pereira Júnior, o hospital enfrentava um problema de ineficiência na gestão que ele espera ser resolvido com a administração do Grupo Conceição.

A meta da nova gestão é, em 90 dias, colocar mais de 200 leitos para funcionar, além de ampliar a capacidade da unidade de tratamento intensiva (UTI) e reabrir o setor de emergência do hospital, fechado desde 2020, segundo o secretário Pereira Júnior.

“É um hospital que tem sido referência por longos anos, que trabalha na alta e na média complexidade. E não são só a emergência e os leitos, esse é um hospital que tem uma capacidade de diagnóstico importante, com exames na área de cardiologia, nefrologia, endoscopia e gastrologia. É um hospital com capacidade enorme mas que está com menos de 50% da capacidade instalada operacional, com um pouco mais de 42% de ocupação”, destacou a nova superintendente do hospital, Elaine Lopez.

O Grupo Conceição abriu nesta sexta-feira (18) um edital de contratação emergencial de 2,2 mil profissionais de saúde, em até 45 dias. Nos próximos dias, será feito um levantamento para fazer a aquisição de equipamentos para reabrir os serviços hoje fechados.

“Tomamos posse do hospital hoje e nosso primeiro objetivo é garantir a continuidade dos atendimentos que existem, garantir o abastecimento do hospital. Temos problemas na área de medicação, de insumos, de materiais. Além disso, estamos com uma equipe fazendo um diagnóstico para identificar problemas para reabrir os leitos. Sabemos que tem falta de equipamentos”, afirmou o diretor presidente do Grupo Conceição, Gilberto Barichello.

Governo paulista informa que 21 corpos foram retirados da aeronave

O governo de São Paulo divulgou na manhã deste sábado (10) que, até o momento, 21 corpos já foram retirados do local do acidente ocorrido no começo da tarde de sexta-feira, no voo 2283 da Voepass, que partiu de Cascavel (PR) e tinha como destino final Guarulhos (SP). Dos 21 corpos já resgatados, dois foram identificados por meio de exame datiloscópico. Do total, 12 já estão na unidade central do Insituto Médico Legal (IML) para idenfiticação e posterior liberação às famílias.

O gabinete de crise, instalado próximo ao local do acidente, segue em operação com representantes das forças de segurança e salvamento do governo de São Paulo, além de integrantes do Ministério de Portos e Aeroportos, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do governo federal e do governo do Paraná.

Suporte às famílias das vítimas

O governo paulista disponibilizou acomodações em um hotel na capital paulista para as famílias das vítimas do acidente. Equipes de assistentes sociais e psicólogos estão no local para prestar apoio. Além disso, equipes da Defesa Civil também estão presentes para dar suporte adicional às famílias.

Há um atendimento especializado disponível no auditório do Instituto Oscar Freire, na Rua Teodoro Sampaio, 115, próximo ao IML Central. No local, os familiares podem apresentar documentos médicos, odontológicos e radiológicos das vítimas, que podem auxiliar na identificação dos corpos. O IML fica na Rua Enéas Carvalho de Aguiar, 600, bairro de Cerqueira Cesar, e funciona 24 horas.  

Luto Oficial

O governo federal e os governos estaduais de São Paulo e do Paraná decretaram luto oficial de três dias em homenagem às 62 vítimas que estavam em um voo de Cascavel (PR) com destino ao aeroporto de Guarulhos.

Acidente com avião da Voepass: corpos começam a ser retirados do local

O governo paulista divulgou na noite desta sexta-feira (9) que as equipes das forças de segurança já iniciaram a remoção dos corpos das vítimas do voo com o ATR-72 operado pela Voepass que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo.

Os três primeiros corpos já foram retirados do local e serão encaminhados para a capital paulista. O Instituto Médico Legal (IML) será fechado para executar um trabalho exclusivo às vítimas do acidente – as demais ocorrências da capital serão distribuídas para outras unidades. A determinação é do governador Tarcísio de Freitas.

Para auxiliar nas identificações dos corpos, as famílias precisam apresentar na sede do IML Central qualquer exame ou documentação médica que tenham das vítimas, como exames radiológicos, médicos ou odontológicos. Qualquer tratamento odontológico, como canal, implante, próteses, panorâmica, aparelho ortodôntico, ajudam no processo.

Da mesma forma, qualquer tratamento médico para próteses, como pino, placa, fratura, parafuso, também. Isso ocorre porque, para a identificação, é necessário ter algum elemento para realizar confrontos. O IML conta com mais de 20 médicos, além de equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia. Da capital, estão sendo enviadas cinco equipes de recolha de corpos.

O IML central da capital paulista fica na avenida Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 600, no bairro de Cerqueira César. Fica aberto 24 horas e o telefone é (11) 3088-7559.

O acidente com o avião operado pela Voepass caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, no início da tarde de hoje. A aeronave saiu de Cascavel, no Paraná, e seu destino seria Guarulhos, na região metropolitana paulistana, causando a morte de 61 pessoas, 57 passageiros e quatro tripulantes.