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Prisões do RS terão reforço de 75 servidores federais, de MG e de SC

O sistema prisional do Rio Grande do Sul receberá nos próximos dias o reforço de 75 servidores do governo federal e dos estados de Santa Catarina e de Minas Gerais.

Segundo comunicado divulgado neste sábado (11) pelo governo do estado do Rio Grande do Sul, os agentes virão da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) de Minas Gerais e da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária e Socioeducativa (SAP) de Santa Catarina.

Na sexta-feira (10), 15 policiais penais enviados pela Senappen embarcaram, em Brasília, rumo ao Rio Grande do Sul. Nos próximos dias, chegarão 30 servidores de Minas Gerais e 30 de Santa Catarina, informa o governo gaúcho.

O objetivo do reforço é auxiliar nas escalas de revezamento e nas rotinas das unidades prisionais, visto que alguns servidores e familiares também tiveram suas residências atingidas pelas enchentes.

Cosud envia reforço para socorrer vítimas das chuvas no RS

O Consórcio de Integração Sul Sudeste (Cosud), formado pelos sete estados das duas regiões, enviou reforços para socorrer vítimas das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul. O estado está sob situação de calamidade pública.

O Paraná mandou 34 bombeiros militares, nove viaturas, quatro embarcações do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas, um helicóptero Falcão 08, 30 policiais militares, sete viaturas do Batalhão de Choque Defesa Civil.

Um comboio de 15 caminhões partiu também de várias cidades paranaenses, nessa segunda-feira (6), levando 800 colchões e kits dormitório, 1,5 mil caixas com copos d’água e 190 toneladas de donativos, incluindo alimentos não perecíveis, itens de higiene pessoal, materiais de limpeza, água e telhas arrecadados por meio da campanha SOS RS. Todos os quartéis do Corpo de Bombeiros estão recebendo donativos. Inclusive, uma aeronave do estado levou no domingo (5) bolsas de nutrição parental a crianças internadas em hospitais das cidades gaúchas de Santa Maria e Santiago.

São Paulo

O governo paulista deslocou uma equipe de 33 bombeiros militares e dois cães farejadores. O Comando de Aviação da Polícia Militar enviou oito pilotos, três mecânicos, dois médicos, dois enfermeiros e quatro tripulantes, além de três helicópteros Águia, oito viaturas e sete embarcações do Corpo de Bombeiros. A Defesa Civil paulista mandou um grupo de 16 técnicos e um geólogo.

O Fundo Social de São Paulo juntamente com a Defesa Civil do estado iniciaram no último domingo uma campanha humanitária com objetivo arrecadar água potável, itens de higiene e limpeza para fornecer assistência às comunidades afetadas. As doações devem ser entregues no depósito do Fundo Social, localizado na Avenida Marechal Mário Guedes, 301, no bairro do Jaguaré na capital, das 8h às 17h.

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro mandou até o momento 64 bombeiros militares, um helicóptero AW169, bimotor, com capacidade de voo noturno, 15 embarcações (botes e barcos de alumínio), cinco viaturas, 200 materiais para salvamento em desastres como desencarceradores, cordas, entre outros equipamentos de socorro.

Até essa segunda-feira (6), foram realizados mais de 70 resgates de pessoas com vida. A Polícia Civil enviou dez agentes do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais, um avião, equipado para operações noturnas; e uma equipe multidisciplinar com peritos papiloscopistas, bucomaxilo, entre outros profissionais (cedidos conforme necessidade e demanda solicitada).

Minas Gerais

O estado de Minas Gerais enviou 28 bombeiros militares, especializados em busca, salvamento em enchentes, inundações e grandes desastres, três viaturas de salvamento, um veículo apropriado para o transporte de dois cães de busca, um caminhão que transporta diversos materiais e equipamentos logísticos, três botes, uma moto-aquática.

O governo mineiro deslocou também para o Rio Grande do Sul um avião Cesna Caravan, com capacidade até nove passageiros e condições de fazer transporte de feridos em grandes distâncias, além de um helicóptero Esquilo, para resgates e transporte de feridos. Foram disponibilizados ainda quatro agentes da Defesa Civil do estado, dez militares, uma aeronave da Polícia Militar, uma viatura de apoio e uma carga de 750 colchões.

São Paulo anuncia ações de reforço no combate à dengue

A capital paulista terá incremento de R$ 240 milhões para ações de reforço no combate à dengue. Os recursos são para ampliação do horário de funcionamento das unidades de atendimento médico ambulatorial (AMA) até 22h, contratação de mais 500 médicos, 30 caminhonetes para nebulização, e a inclusão de 3,2 mil agentes do programa operação trabalho (POT) – 100 em cada uma das 32 subprefeituras.

O anúncio foi feito hoje (13) pelo prefeito Ricardo Nunes, que ressaltou a importância dos agentes para a conscientização da população. Segundo ele, 80% dos casos de dengue estão dentro das residências.

A partir de segunda-feira (18), as 80 unidades passam a ter três horas a mais de atendimento todos os dias, ficando abertas até as 22h. A capital passa a contar com um total de 96 veículos equipados com nebulizadores de inseticida (fumacê) contra o mosquito Aedes aegypti – atualmente são 66.

Haverá reforço na campanha de conscientização, com faixas em cruzamentos de vias, terminais de ônibus e dentro dos coletivos. Serão contratadas 6,5 mil mães pelo POT Mães Guardiãs, que terão curso de capacitação para orientação nas escolas municipais e agirem como agentes multiplicadores. Elas receberão R$ 988 para trabalhar quatro horas por dia na estratégia de conscientização.

Criadouros

Nunes destacou a importância de a população informar à prefeitura sobre a existência de possíveis criadouros do mosquito, por meio de mensagem para o Whatsapp, número 11937123805, com os dados do local. Os cidadãos podem fazer a solicitação por meio também do telefone 156 ou do site.

Segundo a gestão municipal, neste ano já houve aumento no número de agentes de saúde em ações contra o mosquito Aedes aegypti nas ruas e nas casas. Neste ano, mais de 3 milhões de ações já foram realizadas na cidade, como visitas casa a casa, vistorias a imóveis, bloqueios e nebulizações. Em 2023, foram 5 milhões durante o ano.

A prefeitura também aumentou em seis vezes o número de agentes nas ruas, de 2 mil para 12 mil, além do uso de drones que mapeiam e outros que lançam larvicidas em áreas de difícil acesso.

Levantamento mostra que a cidade de São Paulo está com um coeficiente de incidência (CI) 62% menor na comparação com a média do Brasil e 31% menor com relação ao estado.

Secretaria determina reforço da segurança em penitenciárias federais

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), determinou que as diretorias das cinco penitenciárias federais em funcionamento no Brasil reforcem a vigilância nas unidades – consideradas de segurança máxima.

Entre as medidas está a realização de revistas diárias em celas, pátios e outros espaços dos presídios de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO). Segundo o ministério, o número de policiais penais também deve ser reforçado.

O ministério também indica a necessidade de melhorias na iluminação no interior das celas, bem como em pontos estratégicos das unidades, onde deverão ser instalados mais refletores, lâmpadas e luminárias. Outras medidas estruturais prevem a melhoria do sistema de videomonitoramento e a identificação de estruturas por onde os presos possam tentar escapar, como dutos, tubulações e sistemas de ventilação e elétrico.

As providências foram determinadas nesta terça-feira (20) e tornadas públicas hoje (21). O objetivo das ações é evitar novas fugas, como a que ocorreu em Mossoró (RN), na semana passada.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento escaparam da unidade potiguar no último dia 14. Apontados como membros de uma facção criminosa, eles respondem por crimes como homicídio, roubo, latrocínio, tráfico de drogas e organização criminosa. Até o momento da publicação desta reportagem, eles não tinham sido recapturados. Cerca de 600 agentes de segurança participam das buscas aos dois fugitivos.

Processo administrativo e inquérito da Polícia Federal (PF) foram instaurados para apurar as circunstâncias e responsabilidades. Esta foi a primeira fuga registrada no sistema penitenciário federal, coordenado pela Senappen, desde que o sistema foi criado, em 2006, para isolar lideranças de organizações criminosas e presos de alta periculosidade.

No dia seguinte à fuga, o ministro Ricardo Lewandowski anunciou uma série de medidas para modernizar o sistema de videomonitoramento, aperfeiçoar o controle de acesso às unidades, inclusive com reconhecimento facial, e ampliar os sistemas de alarmes e sensores de presença.

MJ determina reforço da segurança em penitenciárias federais

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), determinou que as diretorias das cinco penitenciárias federais em funcionamento no Brasil reforcem a vigilância nas unidades – consideradas de segurança máxima.

Entre as medidas está a realização de revistas diárias em celas, pátios e outros espaços dos presídios de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO). Segundo o ministério, o número de policiais penais também deve ser reforçado.

O ministério também indica a necessidade de melhorias na iluminação no interior das celas, bem como em pontos estratégicos das unidades, onde deverão ser instalados mais refletores, lâmpadas e luminárias. Outras medidas estruturais preveem a melhoria do sistema de videomonitoramento e a identificação de estruturas por onde os presos possam tentar escapar, como dutos, tubulações e sistemas de ventilação e elétrico.

As providências foram determinadas nesta terça-feira (20) e tornadas públicas hoje (21). O objetivo das ações é evitar novas fugas, como a que ocorreu em Mossoró (RN), na semana passada.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento escaparam da unidade potiguar no último dia 14. Apontados como membros de uma facção criminosa, eles respondem por crimes como homicídio, roubo, latrocínio, tráfico de drogas e organização criminosa. Até o momento da publicação desta reportagem, eles não tinham sido recapturados. Cerca de 600 agentes de segurança participam das buscas aos dois fugitivos.

Processo administrativo e inquérito da Polícia Federal (PF) foram instaurados para apurar as circunstâncias e responsabilidades. Esta foi a primeira fuga registrada no sistema penitenciário federal, coordenado pela Senappen, desde que o sistema foi criado, em 2006, para isolar lideranças de organizações criminosas e presos de alta periculosidade.

No dia seguinte à fuga, o ministro Ricardo Lewandowski anunciou uma série de medidas para modernizar o sistema de videomonitoramento, aperfeiçoar o controle de acesso às unidades, inclusive com reconhecimento facial, e ampliar os sistemas de alarmes e sensores de presença.

Justiça Federal terá reforço para julgar ações envolvendo Braskem

O corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, informou, nesta quinta-feira (18), que um juiz e mais servidores serão enviados para a vara federal responsável pela análise de pedidos de indenização envolvendo os danos causados pela mineradora Braskem, em Maceió. A meta é agilizar o julgamento de processos.

Salomão e outros integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estão na capital alagoana para inspecionar os processos que tratam dos prejuízos causados pela extração de sal-gema em diversos bairros de Maceió.

De acordo com o ministro, a 3ª Vara Federal, em Maceió, passará a contar com dois juízes e mais servidores. A seção é responsável pelas ações que pedem indenização pelas rachaduras e erosões nas casas de moradores e em terras públicas.

“Em 18 mil casos foram feitos acordos, já foram pagas as indenizações. Há outras questões que surgiram. Tem a questão dos pescadores, tem de um outro bairro mais afastado. Tudo isso está sendo objeto de observação. Tem a investigação criminal também, além das indenizações cíveis que tramitam na Justiça comum”, afirmou.

Acordo de R$ 1,7 bi

Acordos de indenização assinados pela prefeitura de Maceió e a mineradora Braskem são contestados no Supremo Tribunal Federal (STF). Eles somam cerca de R$ 1,7 bilhão.

O governo estadual alega que o acordo impede a integral reparação dos afetados pela mineração de sal-gema no estado. Além disso, o governo questiona trechos que autorizam a empresa a se tornar proprietária de terrenos e a continuar explorando a região devastada.