Skip to content

Centro Integrado registra condução de quatro candidatos a delegacias

Quatro candidatos a prefeito foram conduzidos para esclarecimento a delegacias neste domingo (27), quando ocorre a votação do 2º turno para o comando de 51 cidades (15 capitais). A informação é da versão atualizada (17h) Relatório Operacional Eleições Municipais 2024 – 2º turno atualizado às 15h pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN).

O documento repassado à imprensa não descreve onde se deu a condução, o nome dos candidatos e que órgão iniciativa coube. A Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e o Exército Brasileiro trabalham no apoio e na segurança ao pleito neste domingo.

Painel da Polícia Federal sobre “casos eleitorais em andamento”, atualizado às 17h23 registrava que havia “situações flagranciais em análise” no Amazonas, Rio de Janeiro e Rondônia.

O relatório do CICCN contabiliza que 24 eleitores foram presos e 33 conduzidos a delegacias, além de um adolescente conduzido. Uma arma foi apreendida. Também houve 4.086 apreensões de material de campanha eleitoral.

As forças de segurança ainda informam a ocorrência de 77 crimes eleitorais, desses 29 foram boca de urna e 17 ocorrências de propaganda eleitoral irregular. Houve registro de oito tentativas de violação de sigilo de voto e sete casos de compra de votos.

Atletismo brasileiro abre o sábado com quatro medalhas

O atletismo brasileiro conquistou quatro medalhas na manhã deste sábado (7) nos Jogos Paralímpicos de Paris (França). O destaque no Stade de France foi a corredora maranhense Rayane Soares, que completou a prova dos 400 metros da classe T13 (atletas com deficiências visuais) com o tempo de 53s55 para conquistar o ouro e bater o recorde mundial da prova, marca que durava desde 1995.

“Eu estava muito confiante. Eu sentia que era o meu momento. Eu me via no pódio, me via pegando a medalha de ouro. Eu pedia para Deus o tempo todo para me dar força e coragem, pois treinada eu estava”, declarou a brasileira após a prova.

Já nos 200 metros classe T37 (atletas paralisados cerebrais) o Brasil conseguiu uma dobradinha, com a prata do fluminense Ricardo Mendonça (22s71) e o bronze do paulista Christian Gabriel (22s74). O ouro ficou com Andrei Vdovin (22s69), que está no time de atletas paralímpicos neutros.

Outra medalha garantida na manhã deste sábado no atletismo foi o bronze do sul-mato-grossense Paulo Henrique dos Reis no salto em distância classe T13 (deficiência visual). A conquista foi alcançada com um salto de 7,20 metros.

Pratas na sexta

No final da tarde de sexta-feira (6) o Brasil garantiu duas pratas, no arremesso de peso classe F57 (para atletas que competem sentados) com Thiago Paulino e com Zileide Cassiano no salto em distância classe T20 (atletas com deficiência intelectual).

Campanha histórica

Com estes resultados no atletismo o Brasil já chegou a 75 medalhas em Paris, cumprindo a sua melhor campanha em uma edição de Jogos Paralímpicos. Até então as melhores performances brasileiras no megaevento haviam sido alcançadas no Rio de Janeiro (2016) e em Tóquio (2020), oportunidades nas quais chegou à marca de 72 medalhas.

Quatro praias são eleitas para se tornarem santuário do surfe nacional

A comunidade brasileira de surfe elegeu quatro praias para se tornarem Reservas Nacionais de Surfe. Isso significa que as localidades escolhidas vão ser tratadas e conservadas a ponto de virarem santuários da prática esportiva.

As praias eleitas são a do Francês, em Marechal Deodoro (AL), Itamambuca, em Ubatuba (SP), Regência, em Linhares (ES), e Moçambique, em Florianópolis (SC). O processo de escolha foi feito em parceria pelas organizações civis ambientais Instituto Aprender Ecologia e Conservação Internacional (CI-Brasil).

A ideia inicial era escolher uma praia das cinco que se candidataram. Mas a disputa foi tão acirrada e completa que terminou com quatro eleitas. Ficou de fora a praia de Sumidouro (SC).

Praia da Regência foi eleita para ser santuário do surfe nacional – Foto: Karen Bof/Divulgação

As quatro localidades escolhidas vão formar a Rede Brasileira de Reservas de Surfe. De acordo com os organizadores, as reservas buscam reconhecer, valorizar e proteger ecossistemas de surfe icônicos, que abrigam atributos ambientais, culturais e econômicos.

Critérios

As praias candidatas foram avaliadas em quatro quesitos: qualidade, consistência e relevância das ondas; características socioecológicas do ecossistema de surfe; cultura, história e desenvolvimento do surfe no local; e engajamento comunitário, capacidade de governança e sustentabilidade.

A partir do anúncio das praias vencedores, na sexta-feira (30), cada praia deverá criar um comitê de gestão que seguirá passos traçados pelo Programa Brasileiro de Reservas de Surfe, coordenado pelo Instituto Aprender. Cada localidade organizará também um evento de celebração para oficializar a titulação como reserva nacional, que valerá inicialmente por um período de 2 anos.

Será preciso criar também um plano de gestão para definir ações e metas a serem realizadas nas comunidades.

Praia da Moçambique foi eleita para ser santuário do surfe nacional – Foto: Cadu Fagundes/Divulgação

Crise climática

O vice-presidente da CI-Brasil, Mauricio Bianco, explica que o incentivo para criação de santuários de surfe – que inclui conservação marinha e costeira – é fundamental para evitar o agravamento da crise climática.

“Milhares de picos de surfe [local considerado privilegiado para a prática] em todo o mundo são cercados por ecossistemas que armazenam grandes quantidades de carbono, e apenas cinco países detêm quase metade desse carbono armazenado, entre eles o Brasil”, disse.

Bianco ressalta também a ligação entre santuários do surfe e desenvolvimento econômico e social. “Esses ecossistemas de surfe em nosso litoral são importantes não apenas para o clima e biodiversidade, mas também geram benefícios socioeconômicos por meio da geração de empregos e renda”.

A escolha de praias para serem tratadas como santuários do esporte é inspirada nos programas Australiano e Mundial de Reservas de Surfe. Esse último tem como única representante brasileira a Guarda do Embaú (SC). A ideia da comunidade brasileira é que mais praias possam receber a titulação nacional.

“Vimos que esse modelo inovador de gestão participativa baseada em ecossistemas de surfe tem um papel potente como ferramenta para conservação de espaços marinhos e costeiros e geração de renda por meio do turismo regenerativo”, avalia a diretora executiva do Instituto Aprender, Fernanda Muller.

Medalhas e títulos

O surfe tem levado o Brasil a conquistar, cada vez mais, relevância no cenário esportivo mundial. No rol de esportes olímpicos desde os Jogos de Tóquio, em 2021, o surfe já rendeu três medalhas ao país.

Em 2021, Italo Ferreira levou o ouro, e em Paris 2024, Gabriel Medina conquistou o bronze, e Tatiana Weston-Webb levou a prata nas provas disputadas no Taiti, território ultramarino francês.

Na Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês), o Brasil levou sete campeonatos nos últimos dez anos com Gabriel Medina (3), Adriano de Souza (1), Italo Ferreira (1) e Filipe Toledo (2).

Praia de Itamambuca foi eleita para ser santuário do surfe nacional – Foto: Gustavo Jacob/Divulgação

Praias

Praia do Francês – localizada na costa sul de Alagoas, além das águas cristalinas e ondas tubulares, se destaca pela riqueza do ecossistema de surfe único e cênico, que inclui a vila dos pescadores, coqueirais, barreira de corais, restinga e um brejo natural.

Praia de Itamambuca – as condições de ondas são muito especiais, principalmente devido à preservação de elementos naturais como o Rio Itamambuca, bancos de areia e dunas frontais. A comunidade local é composta por caiçaras, quilombolas e indígenas.

Praia de Regência – recebe um dos mais importantes cursos d’água da costa brasileira, o Rio Doce, que deságua no norte do Espírito Santo.

Praia de Moçambique – a praia é contígua ao Parque Estadual do Rio Vermelho, unidade de conservação de proteção integral e recebe as águas da Lagoa da Conceição.

Ataque a tiros deixa quatro mortos em praça no Rio de Janeiro

Um ataque a tiros deixou quatro mortos e três feridos na noite desse domingo (18) em Vila Isabel, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar, criminosos fizeram disparos de arma de fogo contra várias pessoas que estavam na praça Barão de Drumond.

A praça estava cheia no momento do ataque. Dois jovens morreram ainda no local e mais dois morreram ao dar entrada em hospitais, uma no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) e outra no Hospital Federal do Andaraí.

Segundo a Polícia Civil, os mortos são Gabriel Pereira Candido, de 24 anos; Pedro Henrique Pereira dos Santos, de 18 anos; Pedro Henrique Barbosa da Conceição, também de 18 anos; e Thailon Martins Lucas, de 17 anos.

As três pessoas feridas estão no Hospital do Andaraí. De acordo com a Polícia Militar, os criminosos responsáveis pelo ataque fugiram do local e o policiamento foi reforçado na praça, depois da ocorrência.

A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso, uma perícia já foi feita no local e diligências estão em andamento para apurar a autoria e motivação do crime.

Entre os mortos em Vinhedo, ao menos quatro tinham dupla cidadania

Pelo menos quatro das 62 vítimas do acidente com o voo 2283 da Voepass Linhas Aéreas (antiga Passaredo), na tarde de sexta-feira (9), em Vinhedo, no interior paulista, tinham dupla nacionalidade. São três venezuelanas e uma portuguesa.

A confirmação foi feita neste sábado (10) pela Voepass. As vítimas venezuelanas são Josgleidys Gonzalez, Joslan Perez e Maria Parra; e a portuguesa é Gracinda Marina.

“Todos os passageiros a bordo do voo 2283 apresentaram-se para embarque portando documentação de emissão no Brasil”, detalhou a Voepass.

De acordo com o porta-voz da Defesa Civil de São Paulo, capitão Roberto Farina, um cão que estaria com os venezuelanos foi encontrado entre os destroços.

Farina informou que – até o começo desta tarde – 31 corpos tinham sido removidos da fuselagem, e 24 já foram transportados para o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo.

O reconhecimento das vítimas está sendo realizado por três técnicas, segundo o diretor do Instituto Nacional de Criminalística, Carlos Palhares: impressão digital, odontologia (arcada dentária) e exames genéticos.

Os parentes podem colaborar com o trabalho de identificação fornecendo documentações médicas, como exames, além da coleta de materiais biológicos para a realização de exames genéticos, quando necessário. Informações sobre tatuagens e fraturas também podem ajudar no reconhecimento.

Técnicos trabalham na área em que caiu a aeronave, causando a morte de 62 pessoas – foto – Paulo Pinto/Agência Brasil

O governo de São Paulo realiza o atendimento dos familiares no auditório do Instituto Oscar Freire, a poucos metros da unidade central do Instituto Médico Legal (IML).

Como foi o acidente

O avião turboélice ATR-72 da Voepass fazia o voo 2283, que ia de Cascavel, no Paraná, ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A aeronave decolou com 62 pessoas, sendo quatro tripulantes, e caiu pouco depois das 13h20 de sexta-feira (9), em Vinhedos, no interior paulista, a 70 quilômetros do destino do voo. Não houve sobreviventes.

As caixas-pretas do avião foram localizadas e enviadas a Brasília, onde estão sendo analisadas por técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica.

De acordo com as informações iniciais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular.

A companhia aérea manifestou “profunda dor” pelo acidente. “A equipe da Voepass Linhas Aéreas segue direcionando seus esforços para apoiar de forma irrestrita as famílias das vítimas, a fim de prover não só estrutura operacional, mas também conforto e solidariedade, além de contribuir com as investigações junto às autoridades competentes”, publicou, em nota.

Quatro milicianos morrem no estado do Rio em ação policial conjunta

Quatro milicianos foram mortos numa operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro.

O caso ocorreu na antiga rodovia Rio-São Paulo (BR-465), altura de Nova Iguaçu. Policiais civis que monitoravam os criminosos estavam em diligências quando localizaram os alvos e solicitaram apoio da PRF para a abordagem.

As informações da Draco davam conta de que os milicianos estavam em dois automóveis trafegando pela BR-465. Imediatamente, equipes de policiais rodoviários federais conseguiram localizar os veículos, que empreenderam fuga em sentidos opostos. Os criminosos de um dos carros efetuaram disparos de arma de fogo contra a viatura da PRF e houve confronto.

Mortos

Quatro milicianos que estavam num veículo ficaram feridos e foram levados para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, mas já chegaram mortos. Com eles, foram apreendidos quatro fuzis, farta quantidade de munição e coletes balísticos.

No carro, foram apreendidos quatro fuzis, 16 carregadores e 392 munições. Dentro do veículo, que era roubado, foram apreendidos ainda seis telefones celulares, cinco placas balísticas, três capas táticas, duas balaclavas, três chaves de veículos e um par de coturnos.

Segundo as investigações, os veículos utilizados pelos criminosos foram roubados no Rio. As diligências seguem para identificar e localizar as pessoas que estavam no outro veículo. Os nomes dos mortos não foram divulgados.

Em um mês, quatro policiais militares morrem em operações no Rio

Quatro policiais militares morreram em menos de um mês em confrontos com criminosos em comunidades da cidade do Rio de Janeiro. A vítima mais recente foi o sargento Mauro Batista dos Santos, 43 anos, lotado no batalhão de Irajá, que morreu neste domingo (7), ao ser deslocado para interferir numa guerra entre traficantes de facções rivais que já durava mais de 12h. 

Traficantes do Comando Vermelho tentaram invadir o Complexo da Pedreira, na Zona Norte, na noite de sábado (6), que é controlado pelo Terceiro Comando Puro. Na ação, três fuzis foram apreendidos e três criminosos acabaram mortos.

Na quarta-feira passada (3), o capitão da PM Rafael Galvão da Costa, 41 anos, foi morto com um tiro na cabeça, quando participava de uma ação para reprimir roubos de veículos e de cargas, no Morro do Urubu, em Pilares, zona norte da cidade. O militar tinha ingressado na corporação em 2009. Deixou mulher e dois filhos menores.

No dia 11 de junho passado, em uma ação do complexo de favelas da Maré, o sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tropa de elite da Polícia Militar, Jorge Galdino Cruz morreu com um tiro na cabeça, durante uma operação em três comunidades da Maré com a finalidade de combater o roubo de carros e cargas na Avenida Brasil levados para a comunidade. 

Já o sargento Rafael Wolfgram Dias, 37 anos, ferido junto com o colega, morreu seis dias depois, no Hospital Federal de Bonsucesso, em consequência dos ferimentos provocados por tiros de fuzil. Wolfgram tinha 37 anos e estava na Polícia Militar desde 2008. Ele deixou esposa e um filho.

Transpetro anuncia licitação internacional de quatro navios

A Transpetro, subsidiária da Petrobras, anunciou nesta segunda-feira (8) a licitação internacional para aquisição de navio da classe Handy, de 15 a 18 mil toneladas de porte bruto, para transporte de produtos do petróleo, como a gasolina. A previsão para se conhecer o estaleiro vencedor será dezembro na assinatura do contrato

A compra faz parte do programa de renovação e ampliação da frota do sistema Petrobras e pode gerar novas oportunidades para a indústria naval brasileira. Fazem parte do programa 16 navios de cabotagem já previstos no Plano Estratégico 2024-2028. Com o objetivo de atender as demandas de transporte de produtos, as embarcações contemplam soluções que garantem maior eficiência energética e menor emissão de gases de efeito estufa.

O edital está publicado no portal Petronect e tem o formato de licitação internacional aberta, que permite a participação de todos os estaleiros que atendam aos critérios técnicos e econômicos previstos no certame. As empresas interessadas têm o prazo de 90 dias para apresentar suas propostas.

De acordo com o cronograma da concorrência, o lançamento do primeiro navio Handy é estimado para o primeiro semestre de 2026. Os demais navios serão entregues sucessivamente a cada seis meses, até meados de 2028.

O processo de licitação dos navios inclui especificações técnicas que garantem a incorporação de um pacote de equipamentos mais eficientes em termos de consumo, com a possibilidade de utilização de combustíveis alternativos. Como resultado, as embarcações serão mais sustentáveis e haverá uma redução da pegada de carbono, atendendo às determinações da Organização Marítima Mundial (IMO).

Para o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, esta segunda-feira é um dia muito importante para a Transpetro e para o sistema Petrobras porque marca a retomada dos investimentos em frota própria. “Essa foi uma bandeira que sempre defendi: o aumento de navios de bandeira brasileira nas operações de cabotagem. A licitação dos quatro navios de classe Handy é aberta e internacional. Todos os estaleiros que cumprirem os requisitos técnicos e econômicos da concorrência estão aptos para construir os navios que serão adquiridos”, disse, em entrevista coletiva.

Segundo ele, os navios serão essenciais para o atendimento à Petrobras e irão reduzir a exposição da controladora às oscilações de frete. “Principalmente porque há baixa liquidez de embarcações deste porte no mercado”.

Em vídeo gravado para a ocasião, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a licitação marca o início do programa de renovação e ampliação da frota da Transpetro. “Esse programa é essencial para o sistema Petrobras e visa atender prioritariamente a nossa demanda por transporte de produtos. Com essas embarcações que anunciamos hoje, ficaremos menos expostos às oscilações de preço e iremos reduzir os custos com afretamento e reforçar a nossa capacidade logística para o transporte de petróleo e de derivados”, afirmou Magda.

Polícia Federal combate tráfico de drogas em quatro estados

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação Flos para desarticular organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas pela fronteira entre Uruguai e o município de Jaguarão, no Rio Grande do Sul. A estimativa é que o grupo tenha movimentado – entre 2023 e 2025 – mais de R$ 28 milhões.

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo, além de nove mandados de prisão preventiva. Em nota, a PF informou que a polícia uruguaia auxilia no cumprimento de três mandados de prisão no país vizinho.

Segundo a corporação, a investigação começou em 2023, após um flagrante na região de Jaguarão, onde um homem transportava em um veículo 15 quilos de skunk que teriam como destino final Porto Alegre.

Cruzamento genético

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha. A droga é criada em laboratório por meio da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração maior de THC (tetra-hidro-canabidinol).

“Após diligências e levantamentos realizados, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal verificou que o grupo enviava skunk para diversas regiões do país, utilizando meios de modal rodoviário na empreitada criminosa. Mais de R$ 8 milhões foram bloqueados das contas do envolvidos e mais de R$ 700 mil em bens foram apreendidos”, informou a Polícia Federal.

FAB faz quatro voos hoje para o Pantanal para combate às queimadas

A aeronave KC-390 Millennium, com 12 mil litros de água para combater os incêndios no Pantanal, decolou às 11h20 deste sábado (29) para a região do Pantanal, de acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB).

No dia anterior (28), o avião operado pelo Esquadrão Zeus, sediado na Base Aérea de Anápolis, em Goiânia, transportou de Corumbá (MS) também cerca de 12 mil litros de água, no primeiro voo real de combate ao fogo realizado pela FAB com o cargueiro multimissão. A água foi lançada em um dos focos de incêndio identificados pelo Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul.

Para hoje, estão previstos três voos de aproximadamente 35 minutos para o lançamento de 12 mil litros de água cada um. Para aumentar o efeito no combate ao fogo, um produto químico denominado retardante é adicionado à água lançada pelas aeronaves na região.

Diversos órgãos e agências atuam em conjunto na ação de combate ao incêndio no Pantanal. O Corpo de Bombeiros estadual, por exemplo, alimenta duas piscinas que ficam no Aeroporto Internacional de Corumbá e identifica os principais focos de incêndio para que a atuação das aeronaves seja a mais efetiva possível.

Aeronave 

No combate aos focos de incêndio no Pantanal, a Aeronáutica utiliza a aeronave multimissão KC-390, desenvolvida pela fabricante brasileira Embraer, que tem capacidade para realizar uma operação segura e equipada com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System). A ferramenta fornece ao cargueiro a funcionalidade necessária para realizar a ação de combate a incêndio em voo.

O equipamento conta com um tubo que projeta água pela porta traseira esquerda do avião, podendo descarregar até 3 mil galões, aproximadamente 12 mil litros de água em áreas de incêndios, com ou sem retardante de fogo, conforme o critério de nível de cobertura padrão do solo e em diversos tipos de terrenos. O sistema oferece maior precisão, aumentando significativamente a eficácia das operações de combate a incêndios.

As ações levam em conta as adversidades, o que requer um voo a baixa altitude, baixa velocidade e em elevadas temperaturas. Desta forma, é possível manter a aeronave pressurizada, ou seja, sem comprometer a performance do KC-390. Além disso, o reservatório utilizado para fazer o reabastecimento de água na aeronave tem capacidade para 22 mil litros de água.