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STF reconhece prescrição de condenação de Dirceu na Lava Jato

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal STF) decidiu nesta terça-feira (21) reconhecer a prescrição de uma das condenações do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu na Operação Lava Jato. Na decisão, a maioria dos ministros entendeu que a condenação de Dirceu por corrupção passiva a 8 anos e 10 meses de prisão prescreveu e ele não pode ser mais punido pelo crime.

José Dirceu foi condenado no processo que apurou irregularidades entre contratos da Petrobras e a empresa Apolo Tubulars.

Os ministros julgaram um recurso protocolado pela defesa do ex-ministro para anular uma decisão da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região que rejeitou o reconhecimento da prescrição.

O caso começou a ser julgado em março do ano passado, quando o então ministro do STF Ricardo Lewandowski votou pela prescrição da pena, e Edson Fachin, relator, se manifestou contra o reconhecimento.

Na sessão de hoje, o julgamento foi retomado. Os ministros Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram pela prescrição e formaram placar de 3 votos a 2 a favor de José Dirceu.

De acordo com a defesa, Dirceu já tinha 70 anos quando foi condenado em 2016. Dessa forma, o prazo da prescrição deveria ser reduzido pela metade, conforme previsto na legislação penal.  

Segundo os advogados, a pretensão punitiva começou a contar a partir de 2009, quando o contrato alvo da investigação foi assinado com a Petrobras. Dessa forma, em função da idade, José Dirceu não poderia mais ser punido.

“Entre a data dos fatos (16/10/2009) e o recebimento da denúncia (29/06/2016) transcorreram mais de seis  anos, razão pela qual se operou, em relação ao delito de corrupção passiva, a prescrição da pretensão punitiva, questão de ordem pública que pode, e deve, ser apreciada em qualquer fase processual ou grau de jurisdição”, afirmou a defesa.

Anvisa aumenta controle na prescrição do zolpidem; veja o que muda

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou maior controle na prescrição do medicamento zolpidem, usado no tratamento de insônia. A partir de 1º de agosto, torna-se obrigatória a prescrição de qualquer remédio à base de zolpidem por meio da Notificação de Receita B (cor azul), pois o medicamento consta na lista de substâncias psicotrópicas controladas no Brasil. 

Esse tipo de receita exige que o profissional tenha cadastro prévio na vigilância sanitária. A Anvisa decidiu alterar a forma de prescrição após receber aumento de relatos de uso abusivo do medicamento. 

“A medida foi adotada a partir do aumento de relatos de uso irregular e abusivo relacionados ao uso do zolpidem. A análise conduzida pela Anvisa demonstrou um crescimento no consumo dessa substância e a constatação do aumento nas ocorrências de eventos adversos relacionados ao seu uso. Foi possível ainda identificar que não há dados científicos que demonstrem que concentrações de até 10 mg do medicamento mereçam um critério regulatório diferenciado”, diz nota.

O que muda

De acordo com a agência reguladora, o zolpidem estava enquadrado na lista de psicotrópicos, que é mais restrita. No entanto, havia uma adendo (de número 4) que permitia a prescrição de medicamentos com até 10 mg de zolpidem pela receita branca em duas vias, mesma regra para os medicamentos da Lista de Substâncias Sujeitas a Controle Especial (C1) e que não exige cadastro do profissional na autoridade sanitária local.

Com as mudanças, o adendo será excluído e a receita azul passa a ser obrigatória para todos os medicamentos com zolpidem, independentemente da quantidade presente.

A Anvisa informa que a definição do prazo, para o início da nova norma, levou em conta tempo necessário para que os profissionais façam o cadastro na vigilância sanitária e os pacientes não tenham descontinuidade do tratamento. 

Zolpidem 

O remédio é usado para tratar a insônia de curta duração, quando há dificuldade em adormecer ou manter o sono. A utilização não deve ultrapassar de quatro semanas. A prorrogação só pode ser feita após avaliação médica, em razão do risco de abuso e dependência pelo paciente.

Na odontologia, prescrição da cannabis medicinal pode reduzir o uso de opioides 

*Artigo do cirurgião-dentista Guilherme Martins, prescritor da plataforma  Receita Digital 

A crise dos medicamentos opioides no mundo é algo preocupante. Apesar de amplamente utilizados na medicina para o tratamento de dor, eles podem criar resistência nos pacientes que, por sua vez, podem acabar demandando doses cada vez mais altas, gerando riscos de overdose. Em resumo, seu uso excessivo tem levado pessoas à dependência, podendo causar inclusive o óbito por depressão respiratória, na administração de doses muito elevadas. 

No nosso país, um número considerável de pessoas fez uso de opióides nos últimos anos. Em 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou a venda de mais de 21 milhões de embalagens de analgésicos à base de ópio, e um total de mais de 14 milhões foram comercializadas só no primeiro semestre de 2021. Ao olharmos para dados históricos anteriores, em 2009, a venda prescrita de opióides nas farmácias foi de 1,6 milhão segundo a Anvisa, sendo que seis anos depois, em 2015, a venda desses medicamentos disparou para mais de 9 milhões. 

No consultório, “dia sim, dia não” aparece um paciente que faz uso de opioides. Entre os que sofrem com distúrbios de sono e quadros de bruxismo noturno, por exemplo, há muitos que utilizam algum tipo de medicação para dormir. Como alternativa para enfrentar o risco de dependência e abuso destas substâncias farmacológicas, despontam as terapias à base de canabinóides, que são compostas por princípios ativos de alta compatibilidade com o organismo humano, com ação analgésica e anti-inflamatória.  

Como a cannabis medicinal é capaz de se conectar aos receptores do organismo humano, ela desencadeia diversos efeitos positivos no tratamento de dores orofaciais, em casos de distúrbio temporomandibular (DTM), para o controle de úlceras bucais e no controle de ansiedade pré-clínica, que é o “medo do dentista”. Nesses casos, por exemplo, pode ser prescrito o uso de canabidiol (CBD), que é um ansiolítico ou o tetraidrocanabinol (THC), pelo poder analgésico que ele tem. 

Acompanhamento contínuo 

Na terapia à base de cannabis, não basta simplesmente fazer a prescrição do produto e receitar ao paciente. Cada pessoa vai responder de uma forma diferente, então o acompanhamento é primordial para alcançar o sucesso. 

Há pacientes que já passaram por diversos tipos de tratamentos e mesmo com o uso de medicamentos alopáticos fortes, convivem com fortes dores por anos. Esse tipo de paciente é aquele que a gente chama de refratário, pois se torna resistente ao tratamento farmacológico habitual. O uso da cannabis medicinal, em casos como estes, deveria ser a primeira opção. 

Para reduzir o consumo e, em alguns casos, a dependência de opioides, é necessário entrar em contato com o médico prescritor e iniciar o tratamento terapêutico. Nestes casos, os que são à base de canabinoides atuam no sentido de reduzir a necessidade de o paciente usar aquele medicamento. 

Prescrição digital 

A fim de auxiliar o paciente em seu tratamento e acompanhamento, durante os meus atendimentos, eu uso a plataforma Receita Digital. Todas as informações do paciente ficam cadastradas na nuvem. Eu posso estar em uma viagem a trabalho que consigo ter acesso ao histórico do paciente, das prescrições que eu fiz, e alguma que eu quero revalidar. Como a plataforma é utilizável pelo celular e a assinatura é feita via Certificado Digital ligado ao CPF, ela se torna uma ferramenta muito prática e segura, pois já é integrada com as principais certificadoras digitais do Brasil, auxiliando no dia a dia. 

Efeitos adversos 

Sobre os efeitos adversos do uso da cannabis, eles são bem pontuais e podem ser resolvidos com uma boa avaliação para detectar possíveis interações com outros medicamentos que o paciente possa estar tomando. Contraindicação absoluta a cannabis medicinal quase não tem, pois ela não causa efeitos adversos consideráveis e, principalmente, não traz dependência. 

*Dr. Guilherme Martins – Graduado na UNESP pela Faculdade Estadual Paulista de Araraquara/SP em 1998, é especialista em Periodontia e Implantodontia e pós-graduado em Cirurgias Orais pelo HBDF. Membro da Aliança Verde em Brasília pelo Instituto de Pesquisas Científicas das Plantas e da Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis (SBEC), é coautor do livro “Tratado de Cannabis Medicinal no Brasil”, no capítulo de Odontologia, e pioneiro na prescrição de canabinóides em Odontologia, tendo iniciado os trabalhos em 2016. 

Sobre a Receita Digital – Plataforma 100% online de prescrição e dispensação de medicamentos para médicos, dentistas, pacientes e farmácias de todo o país. Gratuita, segura e seguindo todas as normas da ANVISA e regras da LGPD, ela pode ser acessada via qualquer dispositivo. A startup oferece uma jornada completa, da consulta ao remédio, permitindo que médicos, dentistas e, em breve, veterinários e outros profissionais da área da Saúde, prescrevam medicamentos, suplementos e itens de cuidado pessoal, além de emitir outros tipos de documentos relacionados ao atendimento ao paciente, como pedidos de exames, atestados, laudos e recibos. Com ela, prescritores e pacientes reúnem todos os documentos de saúde em um único lugar. A plataforma pertence ao ecossistema de saúde do marketplace de farmácias Consulta Remédios. Cadastramentos e mais informações podem ser acessadas em www.receitadigital.com. 

Na odontologia, prescrição da cannabis medicinal pode reduzir o uso de opioides 

*Artigo do cirurgião-dentista Guilherme Martins, prescritor da plataforma  Receita Digital 
A crise dos medicamentos opioides no mundo é algo preocupante. Apesar de amplamente utilizados na medicina para o tratamento de dor, eles podem criar resistência nos pacientes que, por sua vez, podem acabar demandando doses cada vez mais altas, gerando riscos de overdose. Em resumo, seu uso excessivo tem levado pessoas à dependência, podendo causar inclusive o óbito por depressão respiratória, na administração de doses muito elevadas. 
No nosso país, um número considerável de pessoas fez uso de opióides nos últimos anos. Em 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou a venda de mais de 21 milhões de embalagens de analgésicos à base de ópio, e um total de mais de 14 milhões foram comercializadas só no primeiro semestre de 2021. Ao olharmos para dados históricos anteriores, em 2009, a venda prescrita de opióides nas farmácias foi de 1,6 milhão segundo a Anvisa, sendo que seis anos depois, em 2015, a venda desses medicamentos disparou para mais de 9 milhões. 
No consultório, “dia sim, dia não” aparece um paciente que faz uso de opioides. Entre os que sofrem com distúrbios de sono e quadros de bruxismo noturno, por exemplo, há muitos que utilizam algum tipo de medicação para dormir. Como alternativa para enfrentar o risco de dependência e abuso destas substâncias farmacológicas, despontam as terapias à base de canabinóides, que são compostas por princípios ativos de alta compatibilidade com o organismo humano, com ação analgésica e anti-inflamatória.  
Como a cannabis medicinal é capaz de se conectar aos receptores do organismo humano, ela desencadeia diversos efeitos positivos no tratamento de dores orofaciais, em casos de distúrbio temporomandibular (DTM), para o controle de úlceras bucais e no controle de ansiedade pré-clínica, que é o “medo do dentista”. Nesses casos, por exemplo, pode ser prescrito o uso de canabidiol (CBD), que é um ansiolítico ou o tetraidrocanabinol (THC), pelo poder analgésico que ele tem. 
Acompanhamento contínuo 
Na terapia à base de cannabis, não basta simplesmente fazer a prescrição do produto e receitar ao paciente. Cada pessoa vai responder de uma forma diferente, então o acompanhamento é primordial para alcançar o sucesso. 
Há pacientes que já passaram por diversos tipos de tratamentos e mesmo com o uso de medicamentos alopáticos fortes, convivem com fortes dores por anos. Esse tipo de paciente é aquele que a gente chama de refratário, pois se torna resistente ao tratamento farmacológico habitual. O uso da cannabis medicinal, em casos como estes, deveria ser a primeira opção. 
Para reduzir o consumo e, em alguns casos, a dependência de opioides, é necessário entrar em contato com o médico prescritor e iniciar o tratamento terapêutico. Nestes casos, os que são à base de canabinoides atuam no sentido de reduzir a necessidade de o paciente usar aquele medicamento. 
Prescrição digital 
A fim de auxiliar o paciente em seu tratamento e acompanhamento, durante os meus atendimentos, eu uso a plataforma Receita Digital. Todas as informações do paciente ficam cadastradas na nuvem. Eu posso estar em uma viagem a trabalho que consigo ter acesso ao histórico do paciente, das prescrições que eu fiz, e alguma que eu quero revalidar. Como a plataforma é utilizável pelo celular e a assinatura é feita via Certificado Digital ligado ao CPF, ela se torna uma ferramenta muito prática e segura, pois já é integrada com as principais certificadoras digitais do Brasil, auxiliando no dia a dia. 
Efeitos adversos 
Sobre os efeitos adversos do uso da cannabis, eles são bem pontuais e podem ser resolvidos com uma boa avaliação para detectar possíveis interações com outros medicamentos que o paciente possa estar tomando. Contraindicação absoluta a cannabis medicinal quase não tem, pois ela não causa efeitos adversos consideráveis e, principalmente, não traz dependência. 
*Dr. Guilherme Martins – Graduado na UNESP pela Faculdade Estadual Paulista de Araraquara/SP em 1998, é especialista em Periodontia e Implantodontia e pós-graduado em Cirurgias Orais pelo HBDF. Membro da Aliança Verde em Brasília pelo Instituto de Pesquisas Científicas das Plantas e da Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis (SBEC), é coautor do livro “Tratado de Cannabis Medicinal no Brasil”, no capítulo de Odontologia, e pioneiro na prescrição de canabinóides em Odontologia, tendo iniciado os trabalhos em 2016. 
Sobre a Receita Digital – Plataforma 100% online de prescrição e dispensação de medicamentos para médicos, dentistas, pacientes e farmácias de todo o país. Gratuita, segura e seguindo todas as normas da ANVISA e regras da LGPD, ela pode ser acessada via qualquer dispositivo. A startup oferece uma jornada completa, da consulta ao remédio, permitindo que médicos, dentistas e, em breve, veterinários e outros profissionais da área da Saúde, prescrevam medicamentos, suplementos e itens de cuidado pessoal, além de emitir outros tipos de documentos relacionados ao atendimento ao paciente, como pedidos de exames, atestados, laudos e recibos. Com ela, prescritores e pacientes reúnem todos os documentos de saúde em um único lugar. A plataforma pertence ao ecossistema de saúde do marketplace de farmácias Consulta Remédios. Cadastramentos e mais informações podem ser acessadas em www.receitadigital.com. 

Prescrição de canabidiol gera controvérsia e demanda atenção em saúde pública

Dr. Luiz Felipe Abdalla Soares, médico prescritor de canabinoides, comenta o assunto e aborda o papel de práticas como telemedicina e prescrição digital

Uma resolução publicada no dia 14 de outubro pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) causou surpresa e controvérsia na comunidade médica e de pacientes de uma série de doenças e seus familiares, ao estabelecer novas regras para a prescrição de produtos derivados da Cannabis. A entidade passou a restringir a prescrição de canabidiol para crianças e adolescentes com epilepsias raras, que não tiveram bons resultados com tratamentos convencionais.

Segundo Rosylane Rocha, relatora da resolução, após a publicação da norma 327 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2019, houve “inúmeras atividades de fomento ao uso de produtos de cannabis e um aumento significativo de prescrição de canabidiol para doenças em substituição a tratamentos convencionais e cientificamente comprovados”.

Acontece que a nova regra do conselho vai contra a liberação da própria Anvisa, que autoriza o uso de uma série de produtos à base da planta Cannabis para alguns tipos de tratamentos. O Ministério Público Federal abriu investigação e instaurou procedimento, no dia 17 de outubro, para apurar a legalidade das novas regras estabelecidas pelo Conselho. 

No dia 20 de outubro, o CFM comunicou que reabrirá Consulta Pública a toda a população para receber contribuições visando a atualização da Resolução nº 2.324/2022, que trata dos critérios para a prescrição do canabidiol no País.

Já na área odontológica, o CFO (Conselho Federal de Odontologia) reconhece o potencial do uso dos canabinoides em pré-cirurgias e em patologias odontológicas, como tratamento complementar de dores dos distúrbios mandibulares como o bruxismo, por exemplo.

Principais indicações

O Dr. Luiz Felipe Abdalla, médico clínico com experiência em tratamentos canabinoides e prescritor da plataforma Receita Digital, explica que o canabidiol, conhecido como CBD, uma das principais substâncias derivadas da planta Cannabis sativa, tem efeito terapêutico para diversos quadros de saúde e não gera dependência ou efeitos entorpecentes.

“Ele é utilizado em práticas terapêuticas para substituir o uso de medicamentos que não obtêm resultados satisfatórios ou que tenham efeitos colaterais intoleráveis no controle de algumas doenças crônicas. A substância, assim como outras derivadas da planta Cannabis, conhecidas como fitocanabinoides, possui propriedades ansiolíticas, antidepressivas, neuroprotetoras e anti-inflamatórias, ajudando na homeostase, ou seja, no processo de equilíbrio do organismo. Ela é indicada, principalmente, para o tratamento de pacientes com epilepsia ou outros problemas neurológicos graves, doenças neurodegenerativas, tais como esclerose múltipla, Alzheimer, Parkinson, além de doenças psiquiátricas como ansiedade, insônia, depressão e no tratamento de dores crônicas, por ser um potente anti-inflamatório”, explica.

O médico afirma que a liberação deste tratamento no Brasil só foi possível após um forte movimento de familiares de pacientes sem resposta aos tratamentos convencionais e com qualidade de vida muito prejudicada por doenças graves, que pressionaram para a liberação da importação e uso de medicamentos à base da Cannabis. “Os produtos já estavam sendo utilizados com sucesso para o tratamento de pessoas em vários países do mundo, mostrando melhora importante das crises convulsivas, tratando dores crônicas e quadros neuropsiquiátricos sem os efeitos prejudiciais dos medicamentos tarja preta convencionais utilizados para tratar estas doenças, e oferecendo mais qualidade de vida aos pacientes. A terapia canabinoide veio para ajudar, e muito, neste cenário, e o Brasil, de uma certa forma, está também na vanguarda”, acredita.

Após a liberação pela Anvisa em 2014, o Brasil recebeu desde então mais de 70 mil pedidos de importação, sendo que em 2021, as liberações feitas pela Agência alcançaram o total de 32.416, número 15 vezes maior que o de pedidos concedidos em 2017, quando a Agência autorizou apenas 2.101 pedidos de importação.

“Com a pandemia da Covid-19, observamos que o atendimento via telemedicina permitiu o maior acesso da terapia com o uso de Cannabis medicinal no Brasil. A plataforma Receita Digital também veio para contribuir nesse sentido, permitindo a ampliação do tratamento para outras regiões do país e agilizando o processo de envio de receitas, atestados, exames, entre outros. Como prescritor de Cannabis medicinal, eu acredito que a ferramenta contribui muito nesse processo de alcançar pessoas de vários lugares, tendo em vista que a prescrição é digital e os dados ficam todos armazenados na nuvem de forma segura, permitindo o acesso remoto de todo o histórico do paciente”, destaca o Dr. Luiz.

Cabe, porém, ao profissional e ao paciente a decisão de como conduzir o tratamento. Segundo Dr. Jonatas Bernardes, Diretor Técnico e Médico da plataforma Receita Digital, “a autonomia do profissional para escolher o melhor tratamento e defender o interesse dos pacientes em primeiro lugar é parte essencial da prática médica. Naturalmente, como somos uma empresa de tecnologia em saúde, valorizamos o interesse dos profissionais e pacientes em novas terapias que possam representar um importante avanço em relação aos tratamentos convencionais”.

Regras para a aquisição dos produtos

“Para ter acesso aos medicamentos, é preciso que o paciente passe por uma avaliação de médicos ou dentistas (ou médicos veterinários, no caso dos pets), que são os profissionais da saúde autorizados para prescrever o tratamento e direcionar o paciente para a melhor forma de acesso ao medicamento. A aquisição pode ser feita em farmácias, por marcas importadas, ou por uma das associações do país que ajudam no acesso a estes medicamentos, como por exemplo, a Abrace Esperança (PB), a Apepi (RJ) e a Associação Alternativa (SC)”, esclarece o Dr. Luiz.

No Brasil, mesmo com a receita médica, ainda não é permitida a compra de Cannabis medicinal via e-commerce. “Nos Estados Unidos e em alguns outros lugares isso já é permitido, e qualquer pessoa consegue entrar na Internet e comprar produtos com CDB ou com baixo teor de THC (tetrahidrocanabinol)”, conclui. 

Sobre a Receita Digital — Sobre a Receita Digital – Plataforma 100% on-line de prescrição e dispensação de medicamentos para médicos, dentistas, pacientes e farmácias de todo o país. Gratuita, segura e seguindo todas as normas da ANVISA e regras da LGPD, ela pode ser acessada via qualquer dispositivo. A startup oferece uma jornada completa, da consulta ao remédio, permitindo que médicos, dentistas e, em breve, veterinários e outros profissionais da área da Saúde, prescrevam medicamentos, suplementos e itens de cuidado pessoal, além de emitir outros tipos de documentos relacionados ao atendimento ao paciente, como pedidos de exames, atestados, laudos e recibos. Com ela, prescritores e pacientes reúnem todos os documentos de saúde em um único lugar. A plataforma pertence ao ecossistema de saúde do marketplace de farmácias Consulta Remédios. Cadastramentos e mais informações podem ser acessadas em www.receitadigital.com.

Sobre o Dr. Luiz Felipe Abdalla Soares — Médico e idealizador da clínica canábica integrativa AnandAtiva Brasil, focada em medicina integrativa, terapia canabinoide, fisioterapia, nutrição e outras práticas integrativas da saúde, com abrangência nacional pelo auxílio da telemedicina. Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO em 2013, fez residência em Clínica Médica pelo Hospital Universitário Pedro Ernesto – UERJ (HUPE). Tem oito anos de experiência em terapia intensiva e 5 anos de experiência em tratamentos com Cannabis Medicinal. 

Consultórios odontológicos passam a adotar plataforma de prescrição digital

Popular nos consultórios médicos, dentistas também estão adotando a tecnologia para a prescrição de receitas, atestados, pedidos de exames e outros documentos de saúde 

São Paulo, 19 de agosto de 2022 – Em novembro de 2020, após o início da pandemia da Covid-19, o Conselho Federal de Odontologia (CFO), em parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), implementou a assinatura digital de mais de 344 mil Cirurgiões-Dentistas para a emissão online de atestados, pedidos de exames e prescrição de medicamentos. Representando um importante avanço na assistência odontológica prestada à população, o uso de plataformas gratuitas como a da Receita Digital, vem, desde então, transformando o relacionamento entre profissionais prescritores, pacientes, farmácias e estabelecimentos de saúde. 

“O foco da Receita Digital sempre foi transformar todas as prescrições em papel em prescrições digitais. Por este motivo, entendemos, desde o lançamento, que precisávamos incluir os dentistas nesta jornada. Fomos a primeira e somos uma das únicas soluções do mercado a atender este público há mais de 2 anos. As prescrições digitais otimizam a rotina do profissional ao dispensar o uso do papel, minimizando o risco de fraudes com receitas adulteradas ou carimbos falsificados, utilizando o certificado digital ICP-Brasil para assinatura dos documentos de saúde”, declara  Ihvi Aidukaitis, gerente executiva da Receita Digital. 

Segundo o Dr. Aluisio Galiano, Cirurgião Buco Maxilo Facial que utiliza esta plataforma diariamente, manter a dispensação organizada digitalmente e usar a tecnologia para facilitar a rotina são alguns pontos de destaque. “Além disso, com a funcionalidade de modelos salvos, por exemplo, os ajustes são feitos rapidamente. Há uma série de outras possibilidades, com armazenagem em nuvem, o que nos permite acessar a plataforma de qualquer local e a qualquer momento, tornando o processo, que há poucos anos era “analógico”, muito mais ágil”, aponta. 

Saúde digital 

“Boa parte dos consultórios estão passando por uma transformação digital em vários aspectos, com o uso de tecnologias inovadoras e até disruptivas. O uso de uma plataforma confiável, que atende todas as normas para a emissão de documentos digitais de saúde exigidos no mercado facilita a rotina de profissionais e pacientes, tanto para atendimentos presenciais como virtuais, e contribui com o avanço da cidadania digital e o uso responsável da tecnologia”, ressalta Ihvi. 

Na Receita Digital, os pacientes têm o registro de todo o seu histórico na plataforma – receitas, atestados, pedidos de exames e outros documentos, incluindo o histórico de todos os dependentes vinculados ao seu perfil, com a possibilidade de download dos documentos de forma organizada e segura. A tecnologia também possibilita a compra na rede de farmácias cadastradas, apenas informando o CPF. 

Sobre a Receita Digital – Plataforma 100% online de prescrição e dispensação de medicamentos para médicos, dentistas, pacientes e farmácias de todo o país. Gratuita, segura, totalmente legalizada e podendo ser acessada via qualquer dispositivo, a startup oferece uma jornada completa da consulta ao remédio permitindo que médicos, dentistas e, em breve, médicos veterinários possam prescrever medicamentos, suplementos e itens de cuidado pessoal, além de emitir outros documentos relacionados ao atendimento ao paciente, como pedidos de exames, atestados, laudos e recibos. Com ela, os pacientes reúnem todos os documentos de saúde em um único lugar. A plataforma pertence ao ecossistema de saúde do marketplace de farmácias Consulta Remédios. Mais informações podem ser acessadas em www.receitadigital.com.  

Sobre o Dr. Aluisio Galiano, Cirurgião Buco Maxilo Facial – Graduado em Odontologia pela Universidade Paulista – UNIP/SP (1997-2001), realizou o Curso de Implantodontia Cirúrgico 3i Implant Innovations (3i Brasil) (2001) e obteve o título de especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial (2004), junto ao Hospital Regional Sul. Participou do programa Fellowship em Cirurgia Oral e Maxilo Facial na Baylor University Medical Center – Dallas – TX – USA, onde acompanhou por um ano (2004-2005), o trabalho do Dr. Larry M. Wolford, referência em cirurgia ortognática e da articulação temporomandibular (ATM). Palestrante e Mestre em Ortodontia pela Universidade Metodista de São Paulo – UMESP (2012), possui artigos nacionais e internacionais publicados em revistas importantes de sua especialidade.