Skip to content

Concurso premiará produções audiovisuais sobre importância do esporte

O Concurso do Minuto para o Esporte, realizado pelo Ministério do Esporte, está com inscrições abertas até o dia 8 de novembro. Podem participar produções audiovisuais com duração de até um minuto, de todos os gêneros como ficção, clipe, publicidade, animação, biografia e documentário. 

Os candidatos poderão concorrer em três categorias: “Como o esporte mudou a minha vida”; “O impacto do futebol feminino no Brasil”; e “Jogo limpo”. Os primeiros, segundos e terceiros colocados das três categorias serão premiados com R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente. 

Cada participante pode inscrever até três vídeos, um em cada categoria, que devem estar publicados em plataformas de acesso gratuito, como o YouTube ou Vimeo.

Segundo o Ministério do Esporte, os objetivos do concurso são ampliar a conscientização sobre o esporte, com a oferta de oportunidade de transmitir mensagens educativas sobre a importância do esporte na saúde, na integração social e no desenvolvimento pessoal, além de fomentar o diálogo e a participação pública, com a criação de um canal de comunicação direto entre o Ministério e a sociedade. 

Os vídeos devem ter classificação livre, e não podem apresentar conteúdo que comprometa a imagem e dignidade de menores de idade, conforme as diretrizes da Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). As produções deverão ser obrigatoriamente inéditas e originais. 

O edital completo do concurso pode ser acessado no Diário Oficial da União

 

Projeto premiará ações de enfrentamento à violência contra a mulher

O governo federal lançou nesta quinta-feira (1º) o Projeto Banco Vermelho, que pretende estimular a instalação de pelo menos um banco na cor vermelha em espaços públicos de grande circulação de pessoas e que trarão frases que estimulem a reflexão sobre a conscientização e alerta para a violência contra as mulheres. A ação ocorre justamente no primeiro dia do mês, conhecido como Agosto Lilás, de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher em todo o país.

A instituição do Projeto Banco Vermelho está prevista na Lei 14.942, de 31 de julho de 2024, e que foi publicada na edição desta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU). A sugestão, segundo a lei, é que esses bancos vermelhos tragam o número 180, que é do Centro de Atendimento à Mulher. Os bancos vermelhos com frases de conscientização sobre a violência contra a mulher deverão ser alocados em escolas, universidades, estações de trem e de metrô, rodoviárias, aeroportos e outros lugares de grande circulação de pessoas.

O projeto prevê uma premiação às melhores iniciativas relacionadas à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher e à reintegração da vítima. A lei publicada no Diário Oficial da União desta quinta foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelos ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e das Mulheres, Cida Gonçalves.

São Paulo

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo, no primeiro semestre deste ano, as delegacias de Defesa da Mulher registraram 103 mil boletins de ocorrência de violência doméstica e familiar em todo o estado. Mesmo que esse número possa ser considerado elevado, as subnotificações para tais delitos contra as mulheres são preocupantes. A titular da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, Cristine Nascimento Guedes da Costa, alerta que nenhuma mulher deve ficar exposta ao risco da violência e destaca a importância de as vítimas comunicarem aos órgãos competentes a existência do ato, porque, na maioria das vezes, as vítimas se calam dentro de suas casas, e o ciclo de violência não é interrompido.

Mulheres no poder

O Ministério das Mulheres também lançou nesta quinta-feira a cartilha Mais Mulheres no Poder, Mais Democracia, que pretende ampliar e qualificar o debate da importância política das mulheres nos espaços de poder e decisão.

A cartilha reúne índices alarmantes em relação às desigualdades e violências praticadas contra as mulheres, justamente no Brasil cuja população é majoritariamente feminina.

Segundo informações disponíveis na cartilha, o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de feminicídios, de acordo com dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).

No país, a cada seis minutos, uma menina ou mulher é vítima de violência sexual, de acordo com o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Em relação à divisão do trabalho, as brasileiras dedicam, em média, 21,3 horas semanais para trabalhos domésticos e de cuidados, praticamente o dobro dos homens (Pnad-C ANual, 2023).

Na área política, o Brasil aparece na 132ª colocação em relação à representatividade feminina no Parlamento, entre 193 países analisados no levantamento da União Interparlamentar (UIP).