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Prefeitura de São Paulo faz mutirão para atualização do CadÚnico

A prefeitura de São Paulo realiza, neste domingo (25), na zona norte da capital, a continuidade do mutirão para atualização do Cadastro Único (CadÚnico) das famílias de baixa renda. A ação vai ocorrer em 11 pontos da região: sete unidades do Descomplica SP e sete do Centro Educacional Unificado (CEU), das 8h às 16h. Não há necessidade de agendamento prévio.

Para fazer o cadastro e atualização do CadÚnico é preciso apresentar os documentos de todas as pessoas da família, como RG, CPF e comprovante de residência. Declaração de matrículas escolares de crianças e adolescentes não são itens obrigatórios, mas ajudam no momento do atendimento, que será prioritário às famílias que não atualizam o Cadastro Único há mais de um ano. Se a pessoa já atualizou o cadastro em 2023 ou em 2024, ainda está valendo.

O atendimento será feito nos postos do DescomplicaSP, na Casa Verde, Avenida Ordem e Progresso, 1.001; na Freguesia do Ó/Brasilândia, Avenida João Marcelino Branco, 95; no Jaçanã/Tremembé, na avenida Luis Stamatis, 300; em Santana/Tucuruvi, avenida Tucuruvi, 808; na Vila Maria/Vila Guilherme, na rua General Mendes, 111; em Perus, na rua Ylídio Figueiredo, 285; em Pirituba/Jaraguá, na rua Paula Ferreira, 1.708; e na Freguesia do Ó, na avenida João Marcelino Branco, 95.

Ainda estarão disponíveis os centros educacionais do Parque Anhanguera (rua Pedro José de Lima, 1.020);Paz (rua Daniel Cerri, 1.549 – Brasilândia), Taipas (rua João Amado Coutinho, 240);z Tremembé (rua Adauto Bezerra Delgado, 94).

O CadÚnico é o principal instrumento para identificação, inclusão e acesso de grupos socioeconomicamente vulneráveis em programas e benefícios assistenciais, voltado ao registro e suporte de famílias e pessoas de baixa renda.

O mutirão já foi realizado nas zonas sul e leste, totalizando 21 mil atendimentos, com mais de 11 mil atualizações e cadastros, além de 8.700 agendamentos para atualização nas datas seguintes.

De acordo com os dados da prefeitura, a administração municipal tem feito, em 2024, a média de 3 mil atendimentos relacionados ao CadÚnico por dia. No total, são 400 mil em todas as unidades que oferecem o serviço.

Prefeitura de Vinhedo apoiará quem ficou traumatizado com acidente

O prefeito de Vinhedo, Dario Pacheco, assegurou, hoje (10), que os órgãos municipais estão mobilizados para prestar apoio aos moradores da cidade psicologicamente abalados com a queda de um avião da empresa aérea Voepass (antiga Passaredo) na cidade, nessa sexta-feira (9).

“Felizmente, não tivemos vítimas em terra. Tivemos, sim, o trauma psicológico e há algumas pessoas assustadas”, explicou Pacheco. Ele acrescentou que, ontem (9) mesmo, a prefeitura se mobilizou para, se necessário, receber parentes das vítimas que viajassem à cidade em busca de informações.

“A prefeitura se preparou para receber os familiares das vítimas, mas como os corpos estão sendo transportados para [a cidade de] São Paulo […] nenhuma família veio para cá. [Com isso] Estamos procurando atender os vinhedenses, especialmente os que são vizinhos ao local do acidente e que ficaram muito assustados”, acrescentou o prefeito ao conceder entrevista a jornalistas, próximo ao local onde a aeronave caiu.

Segundo a Voepass, 62 pessoas estavam a bordo do turbohélice ATR-72 que fazia o voo 2283, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes. O avião havia partido de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), mas caiu quando se aproximava do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Não houve sobreviventes.

Queda em parafuso

Vídeos gravados por testemunhas do acidente e compartilhados nas redes sociais registraram a queda em parafuso do avião, que caiu rodopiando, em grande velocidade, na área de um condomínio residencial de Vinhedo, no bairro Capela. Residente do bairro, Elton de Cassio Inarejos foi um dos que se assustaram com o desastre.

“Eu estava em casa quando ouvi um barulho muito forte, parecido com o de um helicóptero se aproximando. Como moro neste local há 27 anos e os aviões que vêm para Viracopos passam sobre a minha casa, às vezes voando relativamente baixo, já estou acostumado com isso e demorei alguns segundos para notar que havia algo diferente”, contou Inarejos à Agência Brasil.

“Aí o barulho foi ficando mais alto, bem mais alto que de costume. E, então, eu senti a casa toda tremer e, em seguida, ouvi como que uma explosão”, acrescentou Inarejos, estimando que a aeronave da Voepass caiu a pouco mais de 500 metros de sua residência.

“Pouco depois, minha esposa me ligou para saber se eu estava bem. Ela estava na casa da família dela, aqui perto, e viu o avião caindo, rodando no ar. E ligou para acionar os bombeiros por volta de 13h22. Foi um grande susto para todos. Por volta das 15 horas, cheguei a ir ao condomínio, mas a rua já estava isolada. Do ponto onde cheguei não dava para ver muita coisa. Os bombeiros já estavam controlando as chamas. É triste. A gente torce para nunca ver algo assim, mas, por sorte, o avião não caiu sobre as casas, aumentando a tragédia”, finalizou Elton de Cassio.

Prefeitura de Vinhedo apoiará quem ficou traumatizado com acidente

O prefeito de Vinhedo, Dario Pacheco, assegurou, hoje (10), que os órgãos municipais estão mobilizados para prestar apoio aos moradores da cidade psicologicamente abalados com a queda de um avião da empresa aérea Voepass (antiga Passaredo) na cidade, nessa sexta-feira (9).

“Felizmente, não tivemos vítimas em terra. Tivemos, sim, o trauma psicológico e há algumas pessoas assustadas”, explicou Pacheco. Ele acrescentou que, ontem (9) mesmo, a prefeitura se mobilizou para, se necessário, receber parentes das vítimas que viajassem à cidade em busca de informações.

“A prefeitura se preparou para receber os familiares das vítimas, mas como os corpos estão sendo transportados para [a cidade de] São Paulo […] nenhuma família veio para cá. [Com isso] Estamos procurando atender os vinhedenses, especialmente os que são vizinhos ao local do acidente e que ficaram muito assustados”, acrescentou o prefeito ao conceder entrevista a jornalistas, próximo ao local onde a aeronave caiu.

Segundo a Voepass, 62 pessoas estavam a bordo do turbohélice ATR-72 que fazia o voo 2283, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes. O avião havia partido de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), mas caiu quando se aproximava do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Não houve sobreviventes.

Queda em parafuso

Vídeos gravados por testemunhas do acidente e compartilhados nas redes sociais registraram a queda em parafuso do avião, que caiu rodopiando, em grande velocidade, na área de um condomínio residencial de Vinhedo, no bairro Capela. Residente do bairro, Elton de Cassio Inarejos foi um dos que se assustaram com o desastre.

“Eu estava em casa quando ouvi um barulho muito forte, parecido com o de um helicóptero se aproximando. Como moro neste local há 27 anos e os aviões que vêm para Viracopos passam sobre a minha casa, às vezes voando relativamente baixo, já estou acostumado com isso e demorei alguns segundos para notar que havia algo diferente”, contou Inarejos à Agência Brasil.

“Aí o barulho foi ficando mais alto, bem mais alto que de costume. E, então, eu senti a casa toda tremer e, em seguida, ouvi como que uma explosão”, acrescentou Inarejos, estimando que a aeronave da Voepass caiu a pouco mais de 500 metros de sua residência.

“Pouco depois, minha esposa me ligou para saber se eu estava bem. Ela estava na casa da família dela, aqui perto, e viu o avião caindo, rodando no ar. E ligou para acionar os bombeiros por volta de 13h22. Foi um grande susto para todos. Por volta das 15 horas, cheguei a ir ao condomínio, mas a rua já estava isolada. Do ponto onde cheguei não dava para ver muita coisa. Os bombeiros já estavam controlando as chamas. É triste. A gente torce para nunca ver algo assim, mas, por sorte, o avião não caiu sobre as casas, aumentando a tragédia”, finalizou Elton de Cassio.

SP: prefeitura confirma morte de 62 pessoas em queda de avião

A prefeitura de Valinhos (SP) informou, em nota, que nenhuma das 62 pessoas que estavam a bordo do avião da companhia Voepass que caiu em Vinhedo (SP) no início da tarde de desta sexta-feira (9) sobreviveu ao acidente.

Na nota, a prefeitura de Valinhos relata ter participado da operação conjunta montada para atender a ocorrência na cidade vizinha. A aeronave turbohélice ATR 72 havia partido de Cascavel (PR) com destino ao aeroporto internacional de Guarulhos (SP), mas caiu por volta das 13h30, pouco antes de chegar ao destino final.

A própria Voepass, antiga Passaredo, já confirmou, em nota, que 58 passageiros e 4 tripulantes viajavam na aeronave que fazia o voo 2283. A companhia aérea afirma já ter acionado todos os meios para apoiar os envolvidos, além de disponibilizar um telefone (0800 9419712) para prestar informações a clientes, familiares das vítimas e colaboradores.

Ainda não se sabe a causa do acidente. Em um vídeo postado nas mídias sociais, nota-se que o avião perde sustentação e vai caindo em círculo, até se chocar no chão.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informa que, por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foi acionada para atuar na ocorrência da queda da aeronave da Voepass, de matrícula PTB 2283.

Investigadores do Cenipa e do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) estão seguindo para o local para realizar a Ação Inicial da Ocorrência. 

Prefeitura do Rio reverte liminar e Fla pode adquirir terreno

A prefeitura do Rio de Janeiro informou que conseguiu autorização, junto à Justiça, para realizar o leilão de venda do terreno do Gasômetro, na zona portuária da cidade. Com isso, o certame será realizado às 14h30 desta quarta-feira (31).

O leilão havia sido suspenso por decisão liminar do juiz Marcelo Barbi Gonçalves, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Mas a prefeitura obteve hoje autorização para o procedimento junto à Presidência do TRF2.

 “O leilão do imóvel, aberto a todos os interessados, e que tem como objetivo a renovação urbana da região da Zona Portuária, ocorrerá hoje, às 14h30”, informa nota da prefeitura.

O Clube de Regatas do Flamengo espera arrematar o imóvel para que possa construir seu novo estádio no local. O Conselho Deliberativo do clube aprovou, na última segunda-feira (29), a oferta de lances pelo terreno.

Arena esportiva

O edital prevê um lance mínimo de R$ 138,2 milhões e a obrigatoriedade de o vencedor construir uma arena esportiva com potencial de geração de fluxo mínimo de 70 mil pessoas no local. O maior lance sairá vencedor da licitação.

O projeto deverá ser acompanhado de um plano de mobilidade urbana que privilegie o uso do transporte coletivo e o acesso por pedestres nas imediações. Também deverá promover a integração urbana com o entorno, por meio da coexistência com estabelecimentos ao seu redor, como lojas, bares, restaurantes e museus.

O local, onde funcionavam armazéns de gás manufaturado, fica próximo à Rodoviária Novo Rio e está sem uso desde 2005 O terreno foi adquirido pela prefeitura em 2012 e, posteriormente, transferido para o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, gerido pela Caixa Econômica Federal.

Prefeitura do Rio inicia demolição de 200 lotes clandestinos

A Secretaria de Ordem Pública (Seop) iniciou nesta segunda-feira (29) a demolição de construções irregulares erguidas em loteamento clandestino com aproximadamente 350 mil metros quadrados em Inhoaíba, na zona oeste do Rio de Janeiro.

As construções foram erguidas em uma área destinada a Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN), configurando expansão da Comunidade Vilar Carioca, em Inhoaíba. A Seop estima um prejuízo de aproximadamente R$ 5 milhões aos responsáveis.

Segundo moradores do local, os lotes vêm sendo vendidos por milicianos da região, com abertura de vias, implantação de rede elétrica e abastecimento de água, sem aval das devidas concessionárias.

Em parte do loteamento foram identificados cerca de 200 lotes já com obras em andamento, cerca de 90% das construções encontram-se em fase inicial das obras, sendo alguns apenas com muros, outros em fase de fundação e muitas já abandonadas em estado precário de conservação.

Segundo a Seop, o local não oferece infraestrutura nem condições mínimas de habitabilidade para as pessoas que adquiriram os lotes e foram lesadas. As equipes não identificaram rede de saneamento básico, flagrando o esgoto sendo jogado a céu aberto. Participaram da operação agentes da Polícia Militar, Rio Luz, Light e Zona Oeste  +.

 

Prefeitura do Rio marca leilão para construção de estádio no Gasômetro

A Prefeitura do Rio de Janeiro marcou para o dia 31 de julho, às 14h30, o leilão de venda do terreno do Gasômetro, na zona portuária da cidade. O edital prevê um lance mínimo de R$ 138,2 milhões e a obrigatoriedade de o vencedor construir uma arena esportiva no local.

O maior lance sairá vencedor da licitação, mas o clube de futebol Flamengo já demonstrou interesse em adquirir o terreno para construir seu estádio, e o próprio prefeito carioca, Eduardo Paes, disse que já estava trabalhando junto com o clube para construir o estádio no local.

“O estádio é importante para a revitalização daquela região da cidade. O Flamengo não vai fazer só um estádio. Ali vai ser um lugar de entretenimento. Vai ter um centro de convenções, já exigi isso do Flamengo. Tem um caminho a percorrer. Ainda não está tudo resolvido, mas estamos trabalhando. Vamos trabalhar junto com a direção do Flamengo”, disse o prefeito, em um vídeo publicado em suas redes sociais, em junho.

O terreno do Gasômetro foi adquirido pela prefeitura em 2012 e, posteriormente, transferido para o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, gerido pela Caixa Econômica Federal.

No local, que está desativado desde 2005, funcionavam armazéns de gás manufaturado.

O vencedor do leilão deverá implantar no terreno um “equipamento esportivo com potencial de geração de fluxo mínimo” de 70 mil pessoas.

O projeto deverá ser acompanhado de um plano de mobilidade urbana que privilegie o uso do transporte coletivo e o acesso por pedestre nas imediações. Também deverá promover a integração urbana com o entorno, por meio da coexistência com estabelecimentos ao seu redor, como lojas, bares, restaurantes e museus.

Saúde transfere Hospital do Andaraí para Prefeitura do Rio

O Ministério da Saúde transferiu, nesta sexta-feira (5), a gestão dos serviços de saúde do Hospital Federal do Andaraí, no Rio de Janeiro, para a prefeitura da cidade. A portaria de transferência foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo a portaria, durante 90 dias a gestão da unidade, localizada na zona norte da cidade, será compartilhada entre a prefeitura e o Ministério da Saúde. O período pode ser prorrogado por decisão da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do ministério.

Durante esse período de gestão compartilhada, serão providenciados os atos definitivos para a cessão dos bens relativos ao hospital para as mãos da prefeitura. Os servidores federais da unidade também ficarão à serviço do hospital nesses três meses.

Depois desse período, a Secretaria Municipal de Saúde assumirá inteiramente a gestão do hospital.

No fim de junho, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, informou que anunciaria um programa de reestruturação dos seis hospitais gerais federais na cidade do Rio de Janeiro. 

Em cerimônia neste sábado (6), em Niterói, a ministra voltou a falar sobre os hospitais vinculados diretamente ao ministério. “Há um grande desafio apresentado pelos hospitais federais. E a recuperação desses hospitais é uma das missões que nós temos no Ministério da Saúde”.

Por meio de nota, o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência do Estado do Rio (Sindsprev-RJ) criticou a portaria do Ministério da Saúde e convocou uma manifestação para a porta do Hospital do Andaraí na manhã desta segunda-feira (8).

Prefeitura do Rio intensifica ações para prevenir a coqueluche

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro está intensificando as ações de prevenção contra o aumento de casos de coqueluche no Brasil e no mundo, após alerta global contra a doença. O último caso notificado na cidade do Rio de Janeiro havia sido em agosto de 2021 e, em 2024, já são 19 casos confirmados. 

A coqueluche é caracterizada por uma infecção respiratória bacteriana que afeta principalmente bebês de até um ano. A principal medida de prevenção é a vacinação com a pentavalente, a DTP e a dTpa adulto, vacinas de rotina contempladas no Programa Nacional de Imunização (PNI).

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, explica que o aumento de casos de coqueluche e o retorno da doença apontam para a necessidade de intensificar as ações de vacinação. “As coberturas vacinais ficaram muito abaixo da meta nos últimos anos. Em 2023 conseguimos voltar a ter um crescimento nas coberturas vacinais, mas muitas crianças ainda não tomaram as doses no período recomendado. Por isso é muito importante que os pais procurem uma unidade de saúde para atualizar a caderneta de vacinação das crianças”, diz. 

Doença 

A coqueluche é uma doença altamente contagiosa, que compromete a traqueia e os brônquios e é uma importante causa da morbimortalidade infantil. A transmissão ocorre pelo contato direto com outra pessoa infectada por meio de gotículas eliminadas durante a fala, a tosse ou o espirro. 

Os principais sintomas da coqueluche são febre, mal-estar, coriza e tosse seca, podendo evoluir para crise de tosse intensa. 

Vacina 

O calendário de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS) recomenda aplicações da vacina pentavalente, que protege contra coqueluche, difteria, tétano, hepatite B, meningite por Haemophilus influenzae e outras infecções, aos dois, quatro e seis meses de idade, embora o ciclo vacinal possa ser realizado até os seis anos, 11 meses e 29 dias. O cronograma também prevê reforço com a vacina DTP, que previne também contra difteria e tétano, aos 15 meses e aos quatro anos de idade. 

Gestantes e trabalhadores de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal devem se imunizar com a vacina dTpa adulto,  além de trabalhadores de creches que lidam com crianças até quatro anos. 

Segundo a prefeitura, as vacinas de rotina estão disponíveis em todas as 238 clínicas da família e centros municipais de saúde da cidade. 

Negativa para aborto legal foi momentânea, diz prefeitura de SP ao STF

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou nesta quarta-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que uma mulher que buscou aborto legal em um hospital da capital paulista recebeu uma “negativa momentânea” para realização do procedimento.

As informações foram enviadas ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo que trata da liberação da assistolia, procedimento realizado pela medicina para interrupção da gravidez, que é permitido pela legislação penal nos casos de gravidez fruto de estupro e só pode ser realizado pelo médico com o consentimento da vítima.

Na semana passada, Moraes pediu que cinco hospitais municipais informassem se negaram pedidos para realização de aborto legal.

No ofício enviado à Corte, a secretaria explicou que a “negativa momentânea” ocorreu no Hospital Doutor Fernando Mauro Pires da Rocha. O documento não detalhou a resposta dada para a paciente.

A pasta informou que o caso se refere a uma mulher de 26 anos, que não teve o nome divulgado. Ela procurou o hospital no dia 21 de junho deste ano e foi atendida pelo Programa de Atendimento à Vítimas de Violência Sexual. Segundo o hospital, a paciente foi encaminhada para outra unidade hospitalar e fez a assistolia no dia 30 de junho.

O Hospital Tide Setúbal declarou que recebeu outra paciente no dia 8 de abril deste ano, quando estava em validade resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibiu a assistolia, e o procedimento não foi realizado. Em maio, após Alexandre de Moraes suspender a norma, a unidade entrou em contato com a mulher, que informou ter realizado a interrupção da gestação em outro estado.

Os hospitais Cármino Caricchio e Mário Degni informaram que não receberam pedidos para realização de aborto legal. O Hospital Doutor Mário Moraes Altenfelder da Silva declarou que não realiza o procedimento desde dezembro de 2023 e encaminha pacientes para outras unidades.

No ofício, a secretaria também informou a Moraes que orientou a rede municipal de saúde a realizar o aborto previsto em lei.

“Esta Secretaria Municipal de Saúde vem orientando constantemente suas equipes a manter o programa funcionando adequadamente, assim a fim de evitar futuras idiossincrasias procederemos a reciclagem de todas as equipes que atendem o aborto previsto em lei, de modo a manter o pleno atendimento das munícipes”, declarou.

Suspensão

Em maio, Alexandre de Moraes suspendeu a resolução aprovada pelo CFM para proibir a realização da assistolia. A  suspensão foi motivada por uma ação protocolada pelo PSOL.

Moraes considerou que houve “abuso do poder regulamentar” do CFM ao fixar regra não prevista em lei para impedir a realização de assistolia fetal em casos de gravidez oriunda de estupro.

Ao editar a resolução, o CFM entendeu que o ato médico da assistolia provoca a morte do feto antes do procedimento de interrupção da gravidez e decidiu vetar o procedimento.

“É vedada ao médico a realização do procedimento de assistolia fetal, ato médico que ocasiona o feticídio, previamente aos procedimentos de interrupção da gravidez nos casos de aborto previsto em lei, ou seja, feto oriundo de estupro, quando houver probabilidade de sobrevida do feto em idade gestacional acima de 22 semanas”, definiu o conselho.