Skip to content

Começa hoje a CCXP 2024, maior evento de cultura pop da América Latina

O CCXP 2024 (Comic Com Experience) começa hoje (5) para o público em geral. Trata-se da maior feira sobre cultura pop da América Latina, com a presença de artistas, criadores de conteúdo, campeonatos de eSports e exibição de filmes. O CCXP acontece na São Paulo Expo, na rodovia dos Imigrantes, na capital, e vai até o domingo (8). A expectativa dos organizadores é receber 300 mil participantes nos 11 espaços temáticos do evento.

Ontem a noite (4), na abertura oficial do evento, houve a pré-estreia de O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim. Hoje (5) há a presença de Vincent Martella, ator, dublador e músico norte-americano, conhecido por sua participação em Todo mundo odeia o Chris, entre 2005 e 2009. Também está na grade de programação Misha Collins, também ator, ativista, escritor, que atuou como o anjo Castiel, na série Supernatural.

O Palco Thunder by Claro tv+ é o maior do evento, com 3 mil lugares. Ali serão recebidos artistas de cinema e televisão, nacionais e internacionais. Também estão previstas pré-estreias, lançamentos de trailers e rodas de conversa. No Palco Ultra, o roteiro será de debates e palestras, como o de Geoff Johns – roteirista de histórias em quadrinhos, séries de TV e produtor de filmes. Mas a programação completa pode ser conferida aqui.

Amanhã (6) a programação consta com a presença de Giancarlo Esposito, outro ator norte-americano, que participou da série Breaking Bad, de 2009 a 2013.  Também haverá uma mesa com representantes da Gullane, produtora de filmes clássicos como Bicho de Sete Cabeças e da série Senna, além de Motel Destino e da animação Arca de Noé.

No sábado (7), os atores Matheus Nachtergaele e Selton Mello vão discutir a sequência de um dos maiores sucessos do cinema nacional, O Auto da Compadecida, que segue com as aventuras dos personagens João Grilo e Chicó.

Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa, da Mauricio de Souza Produções e dirigido por Fernando Fraiha, terá sua pré-estreia no domingo (8). Para os cinemas, a chegada do filme acontecerá apenas em 9 de janeiro. Nos debates, a presença dos intérpretes de Chico Bento (Isaac Amendoin), Zé Lelé (Pedro Dantas), Rosinha (Anna Julia Dias), Zé da Roça (Guilherme Tavares), Hiro (Davi Okabe) e Tábata (Lorena de Oliveira).

Os ingressos para aproveitar o evento são divididos em várias modalidades. A mais cara sai por R$ 3,3 mil, dando direito a passeio guiado na montagem da CCXP24 e acesso aos quatro dias com entrada uma hora antes da abertura para o palco geral. O de R$ 800,00 garante presença nos quatro dias de programação, sendo que os de R$ 200,00 são para cada dia do encontro. Há ainda opções por R$ 2,5 mil, com acesso aos quatro dias, dando descontos e uma foto ou autógrafo de um artista convidado para o evento. E, por R$ 1,8 mil, o participante conta com programação exclusiva, com palestras e painéis, entre outras atividades.

Bloco faz releitura do pop internacional com arranjos de carnaval

 

Ninguém fica parado, afirmam os organizadores do Bloco 442, que sai neste domingo de carnaval (11), pela segunda vez como integrante da Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (Sebastiana).

Criado por músicos, o Bloco 442 surgiu no carnaval carioca em 2018, trazendo um repertório constituído de músicas do pop internacional tocadas em ritmo brasileiro. O bloco não tem um tema específico. O produtor do bloco, Danilo Salim, disse à Agência Brasil que a ideia do 442 para este ano é continuar com o destaque à ação de descarte consciente de resíduos sólidos, que deu o tom ao desfile em 2023. Cooperativas de catadores acompanham o bloco, fazendo coleta seletiva.

O bloco começa a se concentrar às 14h, no Largo de São Francisco da Prainha, na zona portuária, e sai da Praça Mauá até a Praça da Harmonia pela Avenida Venezuela. A região também é conhecida como a Pequena África, pela forte herança africana que acumula ao longo dos séculos.

A banda, que tem tradicionalmente 17 músicos, no carnaval costuma reunir de 50 a 60 componentes. O bloco arrasta alguns milhares de pessoas, mas não é um megabloco, afirmou Salim.

A formação segue a tradição das brass bands americanas (com instrumentos de sopro e percussão), e os arranjos são compostos por ritmos brasileiros dançantes, como pagode, baião, ijexá, axé e arrocha.

Segundo Danilo Salim, o nome 442 remete a um esquema tático de futebol. “Digamos assim que é um esquema infalível. É uma brincadeira, na verdade, porque a gente toca músicas pop. Uma brincadeira pelo repertório que a gente escolheu tocar. A gente resolveu fazer um bloco diferente pela escolha das músicas”, resumiu.

Salim acrescentou que, como os blocos do Rio têm muitas marchinhas e música brasileira, o 442  optou por um repertório internacional, com arranjos para carnaval. “A gente pega, por exemplo, uma música de Madonna e toca em versão carnavalesca.”