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Tênis de mesa: Brasil vai à semi de duplas e leva 1º pódio paralímpico

Elas vão precisar esperar mais um dia para definir a cor, mas Cátia Oliveira e Joyce Oliveira garantiram nesta quinta (29) a primeira medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. A dupla brasileira do tênis de mesa derrotou as egípcias Ola Soliman e Fawzia Egy Elshamy por 3 sets a 0 (11/1, 11/7, 11/4) em 20 minutos e avançou à semifinal da categoria WD5 (atletas cadeirantes) na Arena Paris Sul.. Como não há disputa de bronze na modalidade, a parceria formada pelas duas atletas paulistas garantiu pelo menos um terceiro lugar. Semifinal e final serão realizadas nesta sexta (30), com a vaga na decisão sendo definida às 7h, no horário de Brasília. É a primeira medalha paralímpica na carreira de Joyce e a segunda de Cátia, bronze no individual em Tóquio, há três anos.

COM A PALAVRA, AS MEDALHISTAS 🥇🥈🥉

Cátia Oliveira e Joyce Oliveira avançaram para as semifinais e já têm pódio garantido em 🇫🇷 #Paris2024

Amanhã (30) elas enfrentam dupla 🇰🇷coreana em busca da vaga na final das Duplas WD5

VAMOS! 🔥 pic.twitter.com/Ew5CxEV5vm

— CBTM (@CBTM_TM) August 29, 2024

A dupla brasileira terá pela frente a equipe da Coréia do Sul, formada por Su Yeon Seo e Jiyu Yoon, que, por ser cabeça de chave número 1, folgou na rodada e foi direto para as semifinais (só havia sete duplas na disputa). Caso vençam, Cátia e Joyce disputarão a final a partir das 16h.

Na mesma categoria que as duas, outra parceria brasileira acabou eliminada logo na estreia, ou seja, nas quartas de final. Carla Maia e Marliane Santos foram derrotadas pelas chinesas Jing Liu e Juan Xue por 3 sets a 0 (11-5, 11-4, 11-2).

Mais resultados

Outras três duplas brasileiras estrearam nesta quinta (29). Luiz Manara e Cláudio Massad derrotaram os espanhois Jorge Cardona e Ander Cepas por 3 sets a 1, na categoria MD 18.(categoria masculina, que representa a soma das categorias dos atletas com grande comprometimento físico-motor). Carla Maia volta a competir na próxima quinta (5 de setembro) disputa de simples da categoria WS1-2 (atletas com grande comprometimento físico-motor das categorias 1 e 2).

Na disputa de duplas femininas da categoria WD5, Carla Maia e Marliane Santos foram superadas por 2 sets a 0 pelas chinesas pelas chinesas Jing Liu e Juan Xue. Outra parceria brasileira que perdeu na estreia para representantes da China foi a de Sophia Kelmer com Jennyfer Parinos: elas foram derrotadas por 3 sets a 0 pela dupla uiyan Xiong e Chunxiao Hao, na categoria W20. 

Próximas estreias do Brasil

Oitavas de finais
12h45 – Lucas Arabian e Cátia Oliveira x Panfeng Feng e Ying Zhou (China) – duplas mistas XD7

Oitavas de final
14h15 – Luiz Manara e Danielle Rauen (sem adversários definidos) – duplas mistas XD17
15h45 – Paulo Salmin e Bruna Alexandre (sem adversários definidos) – duplas mistas XD17

Taekwondo: Henrique Marques e Caroline Santos ficam fora do pódio

O taekwondo do Brasil encerrou com uma medalha de bronze a participação nos Jogos Olímpicos de Paris.Nesta sexta-feira (9), dia seguinte à conquista da medalha pelo paraibano Edival Marques, o Netinho,  foi a vez de Caroline Santos, a Juma, e de Henrique Marques estrearem no ringue montado no Grand Palais, museu adaptado para receber a competição.

Na categoria até 67 quilos para mulheres, Caroline Santos teve como adversária Sasikarn Tongchan, da Tailândia. A brasileira acabou derrotada por 2 a 0 e precisava aguardar pelo desempenho da tailandesa para saber se teria o direito de disputar a repescagem. Isso aconteceria caso Tongchan chegasse à final. Mas a atleta da Tailândia foi derrotada nas quartas de final, o que causou a eliminação automática da brasileira.

A situação foi parecida com a de Henrique Marques na categoria até 80 kg para homens. A diferença é que o atleta nascido na cidade de Itaboraí venceu a luta de estreia por 2 a 0 sobre Saleh El-Sharabaty e avançou para as quartas de final. No segundo combate, Henrique não conseguiu vencer o sul-coreano Seo Geo-woo, que saiu vitorioso por 2 a 0. O brasileiro passou a torcer para que Geo-woo chegasse até a luta do ouro para que pudesse ser puxado para a repescagem. Mas o atleta do Coreia do Sul foi derrotado na semifinal, deixando o brasileiro fora da briga pelo bronze.

O Brasil contou com quatro atletas na torneio de taekwondo em Paris. Além de Henrique Marques e Caroline Santos, também competiram Maria Clara Pacheco, na categoria até 57 kg para mulheres, e Edival Marques, na categoria até 80 kg para homens. Netinho conquistou o bronze vindo da repescagem. Foi a terceira medalha do país na modalidade em Jogos Olímpicos. Antes, Natália Falavigna, em Pequim 2008, e Maicon Andrade, na Rio 2016, já haviam conquistado medalhas de bronze olímpicas.

Velejadores brasileiros se despedem dos Jogos de Paris sem pódio

O Brasil vai encerrar a Olimpíada de Paris sem conquistar nenhuma medalha na vela. É a primeira vez isso acontece desde os Jogos de Barcelona, em 1992. A última esperança de pódio era com Bruno Lobo, na classe Fórmula Kite (kitesurfe), mas o velejador não conseguiu avançar à final da categoria.

Bruno participou nesta quinta-feira (8) das três regatas da semifinal da classe. No regulamento do torneio, oito competidores foram divididos em dois grupos, A e B. Em cada um deles, quem se saiu melhor na fase de classificação recebeu uma vantagem para a semifinal. No caso da chave do brasileiro, a maior vantagem foi para o italiano Riccardo Pianosi, que só precisava de uma vitória em uma das três regatas para se garantir na final. Outro que levou vantagem foi o francês Axel Mazella, que precisaria ser o vencedor em duas das três regatas para avançar. Bruno Lobo e o chinês Qibin Huang só poderiam passar de fase caso ganhassem as três regatas.

Bruno Lobo começou bem, e foi o vencedor da regata de número 1 da série semifinal. Mas, na segunda, acabou em terceiro lugar, pondo fim às chances de avançar à final da Fórmula Kite. O italiano Pianosi foi o vencedor desta regata, e garantiu a vaga na briga pela medalha.

A final da Fórmula Kite terá 6 corridas. A primeira delas já ocorreu hoje, com vitória do austríaco Valetin Bontus. As demais 5 corridas estão previstas para sexta-feira (9).

Outros resultados 

Nesta quinta (8) foram definidos os medalhistas em outras duas categorias com participação de velejadores brasileiros, já sem chances de alcançar o pódio. Na classe NACRA 17, a dupla formada por João Siemsen e Marina Arndt terminou a medal race (regata final) na terceira colocação. No resultado geral eles terminaram em nono lugar. Os campeões olímpicos foram os italianos Ruggero Tita e Marianna Banti. Já os argentinos Mateo Majdalani e Eugenia Bosco, asseguraram a prata, e o bronze ficou com os neozelandeses Micah Wilkinson e Erica Dawson.

Na classe 470, o barco de Henrique Haddad e Isabel Swan foi o 10º colocado na medal race, mesma colocação que obtiveram ao final do torneio. O ouro foi para a Áustria, com Lara Vadlau e Lukas Maher. A prata ficou com Keiju Okada e Miho Yoshioka, do Japão. E a Suécia levou o bronze, com Anton Dahlberg e Lovisa Karlsson.

Canoagem: Isaquias e Jacky terminam prova C2 500m fora do pódio

A dupla brasileira Isaquias Queiroz e Jacky Godmann terminou na oitava e última posição na final do C2 500 metros (canoa dupla) nos Jogos Olímpicos. O ouro foi para a dupla da China. A dupla brasileira cruzou a linha de chegada em 1min42s58, três segundos mais lentos do que os chineses Hao Liu e Bowen Li. Na sexta (9), Isaquias vai em busca do bicampeonato olímpico na prova do C1 1000m a partir das 6h30 (horário de Brasília).

Valeu, Isaquias e Jacky! 💪🛶🇧🇷

Brasil está com vocês, Você são exemplo de força e determinação, vocês são gigantes!!!

CONECTE-SE
RESPIRE
VIVA
A CANOAGEM!

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— Canoagem Brasileira (@canoagembrasil) August 8, 2024

Ambos baianos, Isaquias e Jacky começaram o dia participando da semifinal da prova. Eles avançaram com o terceiro melhor tempo da bateria, com 1min39s95. Na final, os brasileiros largaram bem na raia de número sete. No entanto, não conseguiram acompanhar o ritmo dos adversários, e se mantiveram em quinto lugar até o meio do percurso. Aí foram perdendo espaço até caírem para a última posição. Eles completaram a prova em 1min42seg58. Já os chineses Hao Liu e Bowen Li foram campeões com o tempo de 1min39s48.

A briga pela prata e pelo bronze foi intensa, e só decidida nos décimos. A canoa da Itália, com Gabriel Casadei e Carlo Tacchini, foi a vice-campeã com a marca de 1min41seg08. E a terceira posição foi da Espanha, com o tempo de 1min41seg18 obtido pela dupla Joan Antoni Moreno e Diego Dominguez.

“Foi um resultado horrível, em cima do que o Lauro [treinador] trabalhou, do que o Comitê Olímpico investiu na gente. Então ficar em último na final, por mais que seja uma final olímpica, não é um resultado excelente, em cima do que a gente vinha evoluindo, não. A gente estava trabalhando bastante no Brasil e em Portugal. Estava andando bem, andando rápido. Mas tudo muda, né? Remar a semifinal e depois a final olímpica é desgastante, mas isso foi para todo mundo”, analisou Isaquias,  campeão olímpico na prova C1 1000m, em depoimento à Confederação Brasileira de Canoagem (Comitê Olímpico do Brasil (CBCa).

Jacky também não escondeu a frustração com o desempenho na prova, que não existia em Tóquio. Em 2021, no Japão, a dupla baiana ficou em quarto lugar na prova C2 1000m. 

“Uma prova rápida. Uma prova que não pode ter erro, tem que ter o final. Eu acredito que a gente não teve o final pra brigar por medalhas. Muito frustrante sair sem medalha. A gente veio com esse objetivo. É ruim, estou chateado, com raiva por não poder levar a medalha para o Brasil, pra família. Estou triste. Agora é descansar, ver o que o treinador vai falar pra gente. E bola pra frente. Se Deus quiser a gente vai estar em Los Angeles”, analisou Jacky Godmann após a final em declaração à Confederação Brasileira de Canoagem.

Na sexta (9), Isaquias Queiroz  participa da bateria 1 da semifinal da categoria a partir das 6h30. Se avançar à decisão, volta à água às 8h40 para a disputa das medalhas.

“Tentar fazer uma boa semifinal amanhã. Independente do primeiro lugar, eu quero passar o mais descansado possível para a final. Porque se nos 500 metros já trava, imagina nos 1000 metros com pouco tempo para descansar. Então amanhã é fazer uma boa estratégia de prova pra poder descansar o máximo possível pra chegar na final bem”, projetou Isaquas. 

SEMIFINALISTAAA 💪🇧🇷

Valdenice finalizou a prova com o tempo de 48.57s, E se classifica direto para a semifinal.

Vai com tudo, Netaaa 💪🛶🇧🇷#canoagem #canoagembrasileira #canoesprint @PlanetCanoe @Paris2024 @Olympics #CanoeInParis #Paris2024 #Olympics #Canoe #Kayak pic.twitter.com/VJ27zNR4l7

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Valdenice avança à semifinal

Participando pela primeira vez dos Jogos Olímpicos, Valdenice Conceição avançou direto para a semifinal do C1 200 metros para mulheres. Ela participou terminou na segunda colocação na primeira bateria classificatória da prova, com o tempo de 48seg57. A canoa da Polônia, de Dorota Borowska, foi a vencedora da série com 47seg92.

Valdenice volta a competir no sábado (10), a partir das 6h50, em busca de uma vaga na grande final da categoria.

Skate e malabares no pódio: Augusto Akio é bronze no Skate Park

O Brasil terá três representantes na final do skate park masculino, último evento da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris. Nas eliminatórias disputadas pela manhã, Pedro Barros, Augusto Akio e Luigi Cini garantiram nota suficiente para figurar entre os oito atletas que avançaram para a decisão. A disputa pelas medalhas será ainda hoje, a partir das 12h30, no horário de Brasília.

Pedro Barros e Augusto Akio participaram da terceira bateria das eliminatórias. Na primeira rodada, ambos conseguiram boas notas, ficando dentro da zona de classificação para a final. Medalhista de prata na Olimpíada de Tóquio, Pedro Barros recebeu 89.24. E Augusto, que participa dos primeiros Jogos da carreira, obteve 88.79. Na segunda volta, Pedro sofreu um queda e não completou, recebendo uma pontuação muito baixa: 2.83. Augusto Akio começou bem, mas também sofreu uma queda no meio da volta, e recebeu a nota 29.33. Na terceira tentativa, Pedro Barros fazia uma volta com um grau de dificuldade nas manobras ainda mais alto do que na primeira descida, mas caiu a poucos segundos do fim. Mesmo assim ficou com 81.00. Por sua vez, Augusto conseguiu acertar a terceira volta e melhorou um pouco a nota anterior: 88.98.

Outro estreante em Olimpíadas, Luigi Cini participou da terceira bateria. Logo na volta de abertura, o skatista de Curitiba acertou as manobras e obteve a nota 89.10. Na segunda tentativa, Luigi sofreu uma queda e terminou com a nota 29.33. E voltou a cair na terceira tentativa. Mas a nota não fez falta. Luigi avançou para a semi.

Ao fim das quatro baterias eliminatórias, Pedro Barros foi o sexto colocado na classificação geral, seguido por Luigi Cini, em sétimo, e Augusto Akio, em oitavo. A melhor nota foi a do australiano Keegan Palmer, que alcançou 93.78 em sua última tentativa.

Uma das atrações das eliminatórias foi a presença de dois veteranos em meio a tantos skatistas mais jovens. Os “vovôs” Andrew Macdonald, do Reino Unido, com 51 anos, e Dallas Oberholzer, da África do Sul, com 49 anos, não se classificaram às finais, mas levantaram o público presente na arena urbana montada na Praça de La Concorde, em Paris.

Fora do pódio: Rebeca termina em 4º e Biles em 5º quinto na trave

A ginasta Rebeca Andrade ficou em quarto lugar na prova da trave da Olimpíada de Paris, na França. A paulista obteve 13.933 de nota pela exibição, ficando pouco atrás da italiana Manila Esposito, que conquistou o bronze, com 14.000. Apesar de alguns desequilíbrios na apresentação, a brasileira não teve queda do aparelho.

O ouro foi para a também italiana Alice D’Amato, que atingiu 14.366, enquanto a chinesa Zhou Yaqin, com 14.100, levou a prata. A estadunidense Simone Biles, favorita ao ouro, teve uma queda no fim da apresentação, que custou o lugar no pódio. Com 13.100 de nota, ela ficou na quinta posição. A catarinense Júlia Soares, em sua primeira final olímpica, foi a sétima colocada, com 12.333.

* Texto em atualização.

Favorito ao pódio, Darlan Romani está fora de Paris por conta de lesão

O brasileiro Darlan Romani, campeão mundial indoor do arremesso de peso em 2022, está fora da Olimpíada de Paris em razão de uma hérnia de disco na região lombar. Segundo nota oficial da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), o catarinense de 33 anos pediu dispensa pois precisará passar por uma cirurgia.

“De acordo com André Guerreiro, médico da delegação brasileira, trata-se de uma hérnia nas vértebras L4 e L5, na região lombar, que já havia sido tratada com correção cirúrgica há três anos e meio, antes da disputa de Tóquio 2020″, esclareceu a CBAt em comunicado.

Considerado um dos favoritos ao pódio em Paris, Darlan viajou no fim de junho para treinar em León (Espanha), mas voltou ao Brasil na última sexta (19) por causa das dores lombares. Ele já passara na Espanha por tratamento fisioterápico e medicamentoso, mas não obteve sucesso. 

Em comunicado de Darlan à CBAt, o atleta informou que não consegue caminhar por causa de dores, e agradeceu o apoio dos fãs, parceiros e patrocinadores no momento difícil.

Além do título mundial indoor conquistado há dois anos em Belgrado (Sérvia), Darlan é bicampeão pan-americano no arremesso de peso (edições de Lima 2019 e Santiago 2023). Nos Jogos de Tóquio, o atleta ficou em quarto lugar, mesma posição obtida no Mundial de Doha (Catar) em 2019.

Com a ausência de Darlan, a delegação brasileira de atletismo contará com 42 atletas em Paris (19 mulheres e 22 homens). Nesta terça (23), 18 convocados embarcam para Portugal onde farão aclimatação no Complexo Esportivo de Desmor, na cidade de Santarém. A equipe entrará na Vila Olímpica em Paris cinco dias antes do início das provas de atletismo, programadas para ocorrer no período de 1º a 11 de agosto. 

Larissa Pimenta é ouro e 1º pódio do Brasil no GP de judô da Áustria

A judoca Larissa Pimenta enfileirou cinco vitórias seguidas até conquistar o ouro para o Brasil na categoria dos 52 quilos, a primeira medalha do país no Grand Prix da Áustria, na cidade de Linz, que começou nesta sexta-feira (8). Na luta final, a paulista de São Vicente foi campeã ao desferir um ippon contra a suíça Binta Ndiaye. A competição tem transmissão ao vivo na internet (on streaming) na Judo TV – lutas preliminares a partir das 6h30 (horário de Brasília) –  e na conta do Time Brasil no YouTube (finais a partir das 13h). O Grand Prix da Áustria conta pontos para o ranking classificatório à Olimpíada de Paris, cujo fechamento ocorrerá em julho. 

Aquele momento que passa o filme, né @lariCpimenta ?!

MUITO orgulho da nossa CAMPEÃ!

Play no hino nacional 🇧🇷

Larissa Pimenta 🥇🇧🇷 Grand Prix Upper Austria

🎥: Canal Olímpico do Brasil pic.twitter.com/1xIKRXHafs

— CBJ (@JudoCBJ) March 8, 2024

Antes da disputa do ouro, Larissa triunfou na estreia contra a italiana Martina Castagnola nas punições (3-0), avançando as oitavas. Depois, superou a húngara Roza Gyertas com um waza-ari no golden score (tempo exta) aos cinco minutos. Nas quartas, a brasileira levou a melhor contra a portuguesa Maria Siderot, ao aplicar a técnica de estrangulamento. Na sequência, Larissa cravou mais uma vitória, desta vez sobre a carioca Jéssica Pereira, nas punições (3 a 2), garantindo a classificação à final.

Após a derrota para Larissa, Jéssica disputou o bronze ddos 52 kg contra a holandesa Naomi Van Krevel. A carioca, nascida no Morro do Dendê, na zona norte do Rio de Janeiro, aplicou um ippon em Van Krevel, mas a arbitragem desclassificou a brasileira, após revisar o lance, devido a uma irregularidade: Jéssica apoiou a cabeça no tatame durante a projeção para o golpe e levou um hansouku-make (desclassificação).

5º lugar para Jéssica Pereira 52kg no Grand Prix de #Judoupperaustria

Gosto muito amargo para a brasileira que jogou de ippon, comemorou a medalha, mas foi desclassificada na revisão de vídeo. O toque da cabeça da Jéssica no chão foi o suficiente para o hansoku. Que pena! pic.twitter.com/1NVXqAmvj9

— CBJ (@JudoCBJ) March 8, 2024

A nova regra de arbitragem que eliminou Jéssica faz parte de um conjunto de alterações publicado pela Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla inglês) em 30 de dezembro de 2021, para vigorar no período de competições para o ciclo olímpico de Paris 2024.

Mais brasileiros no tatame

Neste sábado (9), outros sete brasileiros estreiam no Grand Prix da Áustria:  Daniel Cargnin (-73kg), Vinícius Ardina (-73kg). Ketleyn Quadros (-63kg), Nauana Silva (-63kg), Guilherme Schimidt (-81kg), Ellen Froner (-70kg) e Luana Carvalho (-70kg).

Corrida olímpica por vaga em Paris 

A totalização de pontos no ranking da (IJF) teve início em julho de 2022 e só termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres). 

Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), África (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

Natação: Ana Marcela é bronze nos 5km, o 1ª pódio do Brasil no Mundial

A nadadora baiana Ana Marcela Cunha faturou o bronze na maratona de 5 quilômetros em Doha (Catar) e chegou a sua 17ª medalha em Campeonatos Mundiais de Esportes Aquáticos. Foi o primeiro pódio da delegação brasileira, que conta com 65 atletas em Doha. Classificada para a Olimpíada de Paris no último sábado (3), a brasileira de 31 anos cruzou a linha de chegada em 57min36s80, ficando a 2s90 da vencedora, a holandesa Sharon Ban Rouwendall (57min33s90). A prata ficou com a australiana Chelsea Gubecka ( 57min35s00).

ANA MARCELA É O NOME DELA! 🥉

Com reta final de prova espetacular da brasileira, a campeã olímpica conquista o bronze na prova dos 5km das Águas Abertas no Mundial de Esportes Aquáticos, em Doha 🇶🇦

Ana Marcela completou a prova em 57min36s80 e garantiu sua 17ª medalha em… pic.twitter.com/N0AcrYPeHq

— Time Brasil (@timebrasil) February 7, 2024

Atual campeã olímpica da prova de 10 km em águas abertas, a multicampeã vai com tudo para defender o título olímpico em Paris. O pódio conquistado hoje por Ana Marcela é o oitavo seguido da nadadora em Mundiais. Ela começou a emplacar medalhas em 2010, quando faturou o bronze no Mundial águas abertas em Roberval (Canadá).  De lá para cá foram sete ouros, duas pratas, e outros sete bronzes.

Quem também competiu nos 5 km foi a gaúcha Viviane Jungblut, de 27 anos, também com vaga assegurada em Paris. A nadadora terminou na nona colocação. Na prova masculina, Pedro Farias chegou em 35º lugar.

A delegação brasileira conta com 65 atletas no Mundial de Doha, que vai até 18 de fevereiro.  Nesta quinta (8), o país compete no  revezamento  4x500m, última prova em águas abertas no porto de Doha.

É BRONZEEEE 🥉

A nossa rainha éstá no pódio de novo! Ana Marcela Cunha conquista a medalha de bronze na prova de 5 km do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, Doha 🇶🇦

Parabéns, @anamarcela92! #AguasAbertas #SpeedoMSport #Estacio #SpeedoMsport pic.twitter.com/ym1cMFr0ms

— CBDA (@CBDAoficial) February 7, 2024

Jogos de Paris

Além de duas vagas garantidas no Mundial Ana Marcela e Viviane no Mundial, o país já tem presença confirmada em Paris nas seguintes provas femininas: 400m livre (duas) e 1500m livre, No masculino, os brasileiros disputarão nos 100m livre, 400m livre e 100m borboleta. Em maio ( do dia 6 ao dia 11)  ocorrerá a seletiva para a Olimpíada,na Universidade da Força Aérea (Unifa), no Rio de Janeiro (RJ). 

Quenianos dominam o pódio da 98ª Corrida de São Silvestre

Os atletas quenianos dominaram o pódio da 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, realizada na manhã deste domingo (31) pelas ruas da cidade de São Paulo. O percurso de 15 quilômetros teve saída e chegada na Avenida Paulista.

No feminino, a vitória ficou com Catherine Reline Amanang Ole. Ela venceu pela segunda vez a competição. No masculino, o queniano Timothy Kiplagat garantiu o primeiro lugar.

Com a vitória de Catherine, de 21 anos, o Quênia aumentou a hegemonia no feminino. O país africano ficou no lugar mais alto do pódio nas últimas sete edições da categoria.

A atleta não começou a prova em vantagem, mas assumiu a liderança pouco depois da Avenida Pacaembu. A também queniana Sheila Chelangat e a etíope Wude Ayalew Yimer, que ficou na segunda colocação em 2022, fecharam o pódio.

A melhor brasileira classificada foi Felismina Vedohali, que chegou na sexta colocação. A também brasileira Kleidiane Barbosa ficou em sétimo.

Catherine concluiu a prova em 49min54s, enquanto Sheila Chelangat fez em 51min35s e Wude Ayalew Yimer em 51min46s. A brasileira Felismina Vedohali completou a corrida em 55min12s.

Já no masculino, Emmanuel Bor e Reuben Longoshiwa completaram o pódio ao lado de Kiplagat. O melhor brasileiro classificado foi Johnatas de Oliveira, que ficou na sexta posição.

A largada começou disputada, mas os quenianos tomaram conta da prova em seguida. Timothy Kiplagat completou a corrida em 44min52s e Emmanuel Bor fez em 45min28s. Reuben Longoshiwa completou o pódio com o tempo de 45min44s. O brasileiro Johnatas de Oliveira realizou a prova em 46min33s.