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Acácio Jacinto é uma das 100 Personalidades Negras da Lusofonia

O gerente-executivo da EBC no Rio de Janeiro Acácio Jacinto foi incluído na lista das “100 Personalidades Negras Mais Influentes da Lusofonia de 2024”, divulgada em Lisboa na última segunda (2). A lista destaca líderes, artistas, educadores e ativistas de diferentes países de língua portuguesa, ressaltando a diversidade e o impacto das personalidades negras em diversos contextos.

Acácio Jacinto ressalta que o título representa tanto uma celebração quanto um incentivo para a continuidade da luta pela igualdade e pelo fortalecimento da identidade negra. O reconhecimento, segundo ele, reforça a importância da representatividade negra no cenário internacional não só como uma conquista, mas também como um compromisso com o futuro.

Para o homenageado, estar na lista ao lado de indivíduos que transformam realidades em nações tão distintas reforça o poder da união e da ação coletiva. “Ser reconhecido ao lado de pessoas que transformam realidades em países tão diversos, como os que compartilham a língua portuguesa, lembra o poder coletivo que temos enquanto comunidade negra global”.

De acordo com ele, não se trata de uma conquista individual, mas o reflexo das muitas mãos e vozes que o sustentaram e o inspiraram ao longo dos anos.

 

Políticos e personalidades lamentam a morte de Silvio Santos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do empresário e apresentador Silvio Santos, neste sábado (17), aos 93 anos, em São Paulo. Em publicação nas redes sociais, Lula afirmou que Silvio foi “a maior personalidade da história da televisão brasileira e um dos grandes comunicadores do país”.

Silvio Santos foi a maior personalidade da história da televisão brasileira, e um dos grandes comunicadores do país.

Carioca, filho de imigrantes, Senor Abravanel, seu nome de batismo, foi um empreendedor que iniciou sua vida como vendedor ambulante e construiu uma grande rede… pic.twitter.com/mkqiOQGDcG

— Lula (@LulaOficial) August 17, 2024

Nascido no Rio de Janeiro em 1930, Senor Abravanel, seu nome de batismo, passou de um jovem vendedor ambulante a empresário de sucesso em vários setores e fundador de uma das maiores empresas de mídia do país, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). “Mas será sempre lembrado como Silvio Santos, o rosto e a voz dos domingos de milhões de brasileiros e brasileiras, querido pelas suas ‘colegas de trabalho’, como carinhosamente chamava as telespectadoras”, escreveu Lula, em referência ao programa apresentado por Silvio.

“Com seu talento e carisma lançou e deu apoio a muitos talentos da televisão, do humor e do jornalismo. Era uma das pessoas mais conhecidas e queridas do nosso país. Ao longo dos anos, nos encontramos em programas de TV, reuniões e conversas, sempre com respeito e carinho. A sua partida deixa um vazio na televisão dos brasileiros e marca o fim de uma era na comunicação do país”, acrescentou o presidente, manifestando suas condolências à família, amigos, funcionários e fãs.

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o Brasil “não perdeu apenas um de seus maiores comunicadores, mas ‘alguém de casa’”. “Quando ligávamos a televisão ele estava sempre lá, como se fosse parte de nossas famílias”, escreveu nas redes sociais. “Com uma voz inconfundível, uma simplicidade cativante e um microfone na lapela, Silvio Santos trouxe alegria para milhões de lares brasileiros. Ao longo das décadas, pudemos testemunhar o fascínio da plateia com sua presença”, lembrou.

O presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, também manifestou pesar pelo falecimento do “nome maior da televisão brasileira”. “A magnitude alcançada pelo carisma, pela versatilidade e pelo talento de Silvio Santos o tornou imprescindível como um dos maiores comunicadores do entretenimento do nosso país”, escreveu, em nota.

Já o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, afirmou que Silvio tem uma história de sucesso empresarial que sempre será exemplo. “Deixa marca eterna na comunicação por sua conexão única com o público e que atravessou gerações”, escreveu nas redes sociais.

Silvio Santos estava internado na capital paulista desde o início de agosto. Em nota, o Hospital Israelita Albert Einstein confirmou a morte em decorrência de broncopneumonia após infecção por influenza (H1N1).

O governo de São Paulo decretou luto oficial de sete dias e, em manifestação de pesar, lembrou que o carioca Senor Abravanel escolheu São Paulo para viver desde os anos 1950. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, lamentou a partida “do maior comunicador da história do nosso país”.

“Ser humano querido e profissional tão admirado, Senor Abravanel foi exemplo de vitória e superação e Silvio Santos referencial de carisma e humildade e sinônimo de alegria para os brasileiros que acompanharam seu sorriso na tela do SBT por tantos anos. À família Abravanel, o meu carinho e abraço. O legado de Silvio Santos vai perdurar e sua voz e brilho serão eternos em nossas memórias”, escreveu nas redes sociais.

Artes

A escritora Glória Perez lembrou que “teve o privilégio” de ter Silvio Santos atuando em uma de suas novelas – Carmem, de 1987 – quando uma personagem da trama foi arranjar namorado em outro programa famoso do apresentador, o Namoro na TV. “Silvio Santos é único – no carisma, na alegria, na maestria de comandar um auditório e lidar com crianças”, destacou Glória.

“Nossos domingos nunca mais serão os mesmos. Descanse em paz, Silvio Santos”, escreveu o cantor Gilberto Gil.

A apresentadora Angélica também homenageou o comunicador, lembrando do início da sua carreira no SBT. “Silvio Santos acreditou em mim e me incentivou a ser mais do que apenas uma apresentadora de TV, mas uma verdadeira comunicadora. Ele abriu portas, me deu oportunidades e, por isso, serei eternamente grata. Seu legado viverá para sempre, não só na televisão, mas no coração de todos que tiveram o privilégio de aprender com ele. Obrigada por tudo, Silvio”, escreveu nas redes sociais.

Para a atriz e apresentadora Maisa Silva, “nem nos seus melhores sonhos”, poderia imaginar que “um dos maiores comunicadores da história da nação”, seria seu patrão. “O Silvio deu asas pro meu sonho, que era apresentar um programa de TV. ‘Mas uma criança de 5 anos? Apresentar programa ao vivo? Fazer merchan lendo TP?’ Pra ele, nada disso era impossível. Até poderia ser incomum, mas o Silvio gostava disso. Ele enxergava coisas que as outras pessoas não viam. E sendo nosso patrão, muitas vezes não tinha medo de colocar esses planos em execução”, publicou, manifestando gratidão pelas lições que recebeu.

Apresentador do programa Domingo Legal, do SBT, Celso Portiolli, afirmou que Silvio é uma lenda que deixa um legado eterno. “Fui abençoado em ter tido a oportunidade de aprender e crescer ao lado desse gênio da comunicação, que não só me deu uma chance, mas também me ensinou a sonhar grande. Minha gratidão será eterna, assim como seu impacto em cada lar brasileiro. Aos familiares, amigos e milhões de fãs que, assim como eu, se sentem órfãos neste momento, deixo meus mais profundos sentimentos. Descanse em paz, Silvio Santos. Você é e sempre será o maior”, escreveu.

O grupo Globo, principal concorrente do SBT, também prestou homenagens a Silvio em sua programação e nas redes sociais. Antes de fundar o SBT, o apresentador trabalhou por dez anos na emissora de Roberto Marinho.

Uma homenagem da TV Globo a Silvio Santos, um dos maiores comunicadores do Brasil, que faleceu hoje aos 93 anos. @SBTonline

Fotos: SBT / Acervo Globo pic.twitter.com/kMqZ4tmraM

— TV Globo 📺 (@tvglobo) August 17, 2024

“O Brasil se despede hoje com tristeza de um apaixonado pela comunicação e um dos seus maiores expoentes. Agradecemos ao Silvio tudo que fez pela televisão brasileira e enviamos nosso carinho à família, aos amigos, aos colaboradores e aos fãs”, diz a manifestação da empresa nas redes sociais. “Não dá pra falar da história da televisão brasileira sem lembrar do Silvio Santos. Obrigado por tanto, Silvio! Os domingos serão sempre seus”, destacou o perfil da plataforma Globoplay.

O presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Jean Lima, afirmou que a história e o legado de Silvio serão sempre lembrados. “Sílvio Santos escreveu um dos mais importantes capítulos da história da televisão brasileira. Que todo o seu trabalho sirva de exemplo para muitas gerações”, destacou, em nota.

Clubes

Ao longo de sua carreira, o comunicador também cantou marchinhas de Carnaval, umas delas em homenagem ao time de futebol Corinthians, com o nome “Coração Corinthiano”. Diversos clubes, de vários estados do país, manifestaram seu pesar pela morte de Silvio.

“Um dos maiores apresentadores da história do Brasil, Silvio Santos comandou os domingos do SBT por muitas décadas. Sempre irreverente, Silvio nunca escondeu sua paixão pelo Timão. Doutor, eu não me engano, meu coração é corinthiano”, diz publicação do Corinthians nas redes sociais.

“Tricolor de coração, Silvio Santos era fã e exaltava a equipe multicampeã do Fluminense do fim dos anos 1930 ao início dos anos 1940. Tinha como ídolos de infância no futebol Tim, Hércules, Romeu, Russo, Rongo e outros, que formavam o seu time de botão”, escreveu o Fluminense.

Personalidades lamentam morte de Carlos Lyra

Personalidades usaram as redes sociais para lamentar a morte do cantor e compositor Carlos Lyra e homenageá-lo. Um dos grandes nomes da bossa nova, o artista morreu na madrugada deste sábado (16), no Rio de Janeiro, aos 90 anos.

O cantor, compositor e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) Gilberto Gil escreveu na rede social X (antigo Twitter) que Lyra deixa um “legado extraordinário”.

“Um forte abraço em toda a família e amigos”, confortou Gil, que publicou ainda o vídeo em que canta Saudade Fez um Samba, de Lyra e Ronaldo Bôscoli, interpretada por ele na última quinta-feira (14) na ABL, no Rio de Janeiro.

Apoio contra a ditadura

O também cantor e compositor Ivan Lins escreveu no X que “O Brasil, e mais precisamente, o Rio, perde hoje um dos pais da bossa nova. #CarlosLyra, inovador e incrível harmonizador e melodista, nos deixa aqui, neste planeta, com sua obra lapidar”.

Lins lembra um período no começo dos anos 1970, durante a ditadura militar, quando recebeu apoio de Lyra contra a opressão do regime.

“Na época em que eu era patrulhado por causa da canção O amor é o meu país, ele me abriu as portas de sua casa e me ofereceu seu mais incondicional apoio. Mesmo tendo um irmão, na Marinha, que fazia parte do SINEMAR, serviço secreto da marinha, que atuava nos mesmos moldes do DOPS [Departamento de Ordem Política e Social – órgão repressor]”.

Lins diz ainda que ficou muito amigo de Lyra, a quem chama de um dos seus gurus musicais.

Resistência

O conjunto da obra de Carlos Lyra, ou simplesmente Carlinhos, como era chamado por Vinicius de Moraes, abrange músicas de protesto. Um exemplo é A Canção do Subdesenvolvido. “A mais executada e foi proibidíssima”, lembrou ele em entrevista à Agência Brasil em 2009.

“O povo brasileiro tem personalidade/ não se impressiona com facilidade/ embora pense como desenvolvido”, criticava a letra.

O teor político de algumas canções fez com que Lyra optasse por um exílio voluntário entre 1964 e 1971.

“Eu tive problema depois do golpe por causa dessas canções. Elas foram proibidas de tocar nas rádios e nos lugares pelos militares e valeu uma ‘perseguiçãozinha’ contra mim também. Se eu não tivesse me exilado, eu teria sido preso com certeza para interrogatório. Antes que acontecesse alguma coisa, peguei minha trouxa e fui morar na matriz, logo nos Estados Unidos, junto aos donos do Brasil que era menos perigoso”, ironiza.

Estudantes

Lyra teve ligação também com a história da União Nacional dos Estudantes (UNE). A organização usou o X para se despedir e lembrar a atuação do músico. “O dia de hoje é de luto para os estudantes”, publicou.

“Lyra foi um dos fundadores do Centro Popular de Cultura em 1961, o CPC da UNE, que reuniu artistas de várias linguagens que viam na cultura o espaço ideal para propagar conscientização política e construir uma arte nacional, popular e democrática.”

O hino da UNE é fruto de uma parceria entre Lyra e Vinicius de Moraes. “Nosso hino é nossa bandeira. O nosso muito obrigado em nome das gerações de estudantes brasileiros que ele inspirou e vai continuar inspirando”, publicou o perfil.

Identidade carioca

Prefeito da cidade onde Lyra nasceu, Eduardo Paes manifestou no X que a morte do cantor é uma “perda para a cultura brasileira”.

“Seu legado é imenso e suas composições na bossa nova marcaram várias gerações ao redor do mundo. Lyra foi fundamental na construção da identidade carioca e brasileira”, completou.

O baterista João Barone, da banda Paralamas do Sucesso, foi mais um entre personalidades e anônimos que se despediram de Carlos Lyra nas redes sociais.

“Mais um dos arquitetos da bossa nova partiu, Carlos Lyra, um dos caras mais elegantes da nossa música”, lamentou.

Personalidades lamentam morte de Carlos Lyra

Personalidades usaram as redes sociais para lamentar a morte do cantor e compositor Carlos Lyra e homenageá-lo. Um dos grandes nomes da bossa nova, o artista morreu na madrugada deste sábado (16), no Rio de Janeiro, aos 90 anos.

O cantor, compositor e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) Gilberto Gil escreveu na rede social X (antigo Twitter) que Lyra deixa um “legado extraordinário”.

“Um forte abraço em toda a família e amigos”, confortou Gil, que publicou ainda o vídeo em que canta Saudade Fez um Samba, de Lyra e Ronaldo Bôscoli, interpretada por ele na última quinta-feira (14) na ABL, no Rio de Janeiro.

Apoio contra a ditadura

O também cantor e compositor Ivan Lins escreveu no X que “O Brasil, e mais precisamente, o Rio, perde hoje um dos pais da bossa nova. #CarlosLyra, inovador e incrível harmonizador e melodista, nos deixa aqui, neste planeta, com sua obra lapidar”.

Lins lembra um período no começo dos anos 1970, durante a ditadura militar, quando recebeu apoio de Lyra contra a opressão do regime.

“Na época em que eu era patrulhado por causa da canção O amor é o meu país, ele me abriu as portas de sua casa e me ofereceu seu mais incondicional apoio. Mesmo tendo um irmão, na Marinha, que fazia parte do SINEMAR, serviço secreto da marinha, que atuava nos mesmos moldes do DOPS [Departamento de Ordem Política e Social – órgão repressor]”.

Lins diz ainda que ficou muito amigo de Lyra, a quem chama de um dos seus gurus musicais.

Resistência

O conjunto da obra de Carlos Lyra, ou simplesmente Carlinhos, como era chamado por Vinicius de Moraes, abrange músicas de protesto. Um exemplo é A Canção do Subdesenvolvido. “A mais executada e foi proibidíssima”, lembrou ele em entrevista à Agência Brasil em 2009.

“O povo brasileiro tem personalidade/ não se impressiona com facilidade/ embora pense como desenvolvido”, criticava a letra.

O teor político de algumas canções fez com que Lyra optasse por um exílio voluntário entre 1964 e 1971.

“Eu tive problema depois do golpe por causa dessas canções. Elas foram proibidas de tocar nas rádios e nos lugares pelos militares e valeu uma ‘perseguiçãozinha’ contra mim também. Se eu não tivesse me exilado, eu teria sido preso com certeza para interrogatório. Antes que acontecesse alguma coisa, peguei minha trouxa e fui morar na matriz, logo nos Estados Unidos, junto aos donos do Brasil que era menos perigoso”, ironiza.

Estudantes

Lyra teve ligação também com a história da União Nacional dos Estudantes (UNE). A organização usou o X para se despedir e lembrar a atuação do músico. “O dia de hoje é de luto para os estudantes”, publicou.

“Lyra foi um dos fundadores do Centro Popular de Cultura em 1961, o CPC da UNE, que reuniu artistas de várias linguagens que viam na cultura o espaço ideal para propagar conscientização política e construir uma arte nacional, popular e democrática.”

O hino da UNE é fruto de uma parceria entre Lyra e Vinicius de Moraes. “Nosso hino é nossa bandeira. O nosso muito obrigado em nome das gerações de estudantes brasileiros que ele inspirou e vai continuar inspirando”, publicou o perfil.

Identidade carioca

Prefeito da cidade onde Lyra nasceu, Eduardo Paes manifestou no X que a morte do cantor é uma “perda para a cultura brasileira”.

“Seu legado é imenso e suas composições na bossa nova marcaram várias gerações ao redor do mundo. Lyra foi fundamental na construção da identidade carioca e brasileira”, completou.

O baterista João Barone, da banda Paralamas do Sucesso, foi mais um entre personalidades e anônimos que se despediram de Carlos Lyra nas redes sociais.

“Mais um dos arquitetos da bossa nova partiu, Carlos Lyra, um dos caras mais elegantes da nossa música”, lamentou.