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Mais paulistanos pretendem dar presentes neste Natal, diz FecomercioSP

O número de paulistanos que pretendem comprar presentes para parentes e amigos no Natal deste ano vai aumentar, revela sondagem divulgada nesta quinta-feira (19) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

No ano passado, 59% dos entrevistados pela FecomercioSP disseram que pretendiam comprar algum tipo de presente para a ocasião, mas, neste ano, o percentual subiu para 62%. De acordo com o levantamento, a estimativa é de que as pessoas gastem, em média, 5% a mais com presentes em 2024.

De acordo com a FecomercioSP, os filhos serão a prioridade para 34,4% dos entrevistados. Em seguida, estão as mães (24,3%), os namorados (21,1%), parentes e amigos (14,4%) e os pais (2,4%).

Conforme o levantamento, vestuário e calçados, brinquedos, perfumes e cosméticos são os itens mais procurados pelos que pretendem presentear alguém. Quanto ao valor das compras, a maioria (33,7%) dos que presentearão disse que pretende gastar entre R$ 200 e R$ 500.

A pesquisa da FecomercioSP indica ainda que 62% têm intenção de pagar à vista, usando cheque, Pix, dinheiro ou cartão de débito. Já 37,5% devem optar pelas compras a prazo, no cartão de crédito.

A entidade representativa do comércio também questionou os entrevistados sobre a situação financeira das famílias que têm intenção de comprar presentes. Segundo os que responderam à pesquisa, nesse quesito, as condições estão melhores para 33,5%, piores para 19,2%, e iguais para 42,1%.

Doença do coração é a 2ª enfermidade que mais preocupa os paulistanos

A preocupação com a doença não significa, necessariamente, cuidados para preveni-la, pelo menos no que se refere às enfermidades cardíacas. Neste Dia Mundial do Coração, a pesquisa O Coração do Paulistano, divulgada neste domingo (29) pela empresa de pesquisa e inteligência de dados Nexus, revela que as doenças do principal órgão do sistema cardiovascular estão na segunda posição entre as maiores preocupações do paulistano, atrás apenas do câncer e da diabetes.

O levantamento apontou que as doenças cardíacas estão na mira das preocupações dos paulistanos, na faixa dos 15% dos apontamentos. O câncer lidera com 56% e o diabetes ficou em terceiro lugar, com 12%.

No entanto, a pesquisa revelou também que 46% dos entrevistados nunca foram ao cardiologista para fazer os exames preventivos. No grupo daqueles que não fazem as avaliações do coração, os jovens entre 16 e 24 anos têm o índice mais alto, com 68%. São seguidos por 56% entre os que estão na faixa dos 25 a 48 anos.

Os níveis de renda também impactam o absenteísmo no que diz respeito ao cuidado com o coração. Na faixa de até um salário mínimo, 56% nunca foram ao médico especialista. Entre os que recebem de um a dois salários mínimos, são 51%, e 48% dos que ganham de dois a cinco salários mínimos.

Quanto aos entrevistados que já consultaram um especialista, 53% deles fizeram a consulta nos últimos 12 meses, 23% entre um e dois anos, 9% no intervalo de dois e três anos e 14% responderam três anos ou mais. Além disso, um a cada 10 moradores da capital paulista toma remédios para o coração com alguma frequência.

Um caso que exemplifica a pesquisa é o do aposentado José Carlos Mazzali, de 74 anos. Ele sofreu dois infartos. O primeiro em junho de 2019 e o segundo seis meses depois, em janeiro de 2020.

Antes dos sustos, o aposentado nunca tinha feito alguma consulta ao cardiologista. “Não havia tido qualquer problema com o coração antes”, disse. Hoje, ele faz tratamento periódico no Instituto do Coração (Incor). Todos os meses faz o exame de TP (tempo de protombina), que mede a espessura do sangue. E de seis em seis meses a consulta regular ao cardiologista, seguida de uma série de exames.

Para a médica cardiologista Fernanda Weiler, do Hospital Sírio Libanês, de Brasília, “apesar do conhecimento de que as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo, as visitas regulares ao cardiologista não são tão frequentes como deveriam”.

“Isso se deve principalmente porque essas doenças são na maioria silenciosas até que aconteça o desfecho de infarto ou AVC [acidente vascular encefálico]”, explica.

“Além disso, devemos considerar a falta de tempo da população e o medo de receber um diagnóstico sério ao se consultar”, completou Fernanda.

A recomendação da cardiologista é que as consultas regulares se iniciem a partir dos 40 anos ou antes, caso haja histórico de morte súbita precoce na família, problemas no colesterol ou pressão alta.

 A pesquisa foi feita com 2.030 moradores da cidade de São Paulo, com idade a partir dos 16 anos, entre os dias 9 e 11 de setembro. O nível de confiança do levantamento é de 95%.

Festival Revelando SP leva cultura regional a 80 mil paulistanos

A edição de 2024 do festival Revelando São Paulo, maior evento dedicado às culturais regionais do estado, termina neste final de semana, após passar pelas cidades de Barretos, Iguape, Presidente Prudente e São José dos Campos. Segundo a assessoria do festival, as edições no interior atenderam 200 mil visitantes. A edição na capital, que começou na quinta-feira (12) e vai até domingo (15) tem previsão de público de 80 mil pessoas, com maior concentração no sábado e domingo. O festival é gratuito.

São Paulo – Show do cantor Almir Sater no Festival Revelando São Paulo, no Parque da Água Branca – Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil

A programação é variada, com barracas de artesanato e comidas típicas da culinária paulista, distribuídas na área de exposições do Parque da Água Branca, que sedia órgãos do governo como a Secretaria de Agricultura, e fica localizado na zona oeste da cidade. Os 142 participantes representam 88 municípios de 12 regiões paulistas. Também haverá apresentações de dança e música típicas, além de shows como o do violeiro Almir Satter, que encerrou a programação do palco ontem.

Em nota, a organização informou à Agência Brasil que a curadoria do Revelando São Paulo é pautada pela tradição e pela transmissão desses conhecimentos, que são passados de geração para geração. “É uma reverência a esses mestres, guardiões das expressões mais tradicionais da nossa cultura tão diversa”.

São Paulo – Festival da tradicional cultura paulistana, Revelando São Paulo ocorre no Parque da Água Branca – Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil

Essa diversidade pode ser observada no evento por meio das comunidades representadas: caipiras, caiçaras, povos originários, quilombolas e ciganos. Além disso, este ano o Revelando fez parcerias com outras instituições, como o Catavento e o Museu de Arte Sacra, que trazem a experiência das culturas tradicionais por meio da estética”. Detalhes da programação estão no site do evento.

Apagão deixa Santa Casa e diversos bairros paulistanos sem energia

Moradores de diversos bairros da região central de São Paulo relataram, nas redes sociais, problemas de falta de energia nesta segunda-feira (18). Eles reclamaram de falta de energia em ba irros como Higienópolis, Consolação, Santa Cecília, Bela Vista e Vila Buarque.

O problema atingiu, inclusive, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, localizada na Vila Buarque. Em nota, a Santa Casa informou que ficou sem energia elétrica na manhã de hoje por causa de um apagão que ocorreu na região central.

“Os atendimentos ambulatoriais e exames precisaram ser adiados e serão remarcados posteriormente. O hospital está sendo alimentado por geradores nas áreas de internação e emergências”, informou a Santa Casa.

Segundo a Enel Distribuição São Paulo, a interrupção no fornecimento de energia foi provocada por uma ocorrência na rede subterrânea que atende a região de Higienópolis. “Equipes da distribuidora estão trabalhando para identificar a causa e realizar reparos. A Enel acrescenta que está mobilizando geradores para abastecer um hospital e outros clientes prioritários da região”, diz nota da concessionária.

Esta foi a terceira ocorrência de falta de luz em São Paulo nos últimos quatro dias, período em que a cidade vem enfrentando uma onda de forte calor.

Na última sexta-feira (15), o Aeroporto de Congonhas, na zona sul paulistana, ficou sem energia e precisou suspender as operações de pouso e de decolagem por mais de uma hora. A Enel informou, na ocasião, que uma ocorrência na rede elétrica que abastece o aeroporto causou a interrupção no fornecimento de energia no terminal. A concessionária acrescentou que fez manobras na rede e atuou para restabelecer o serviço. De acordo com a Enel, as causas do ocorrido ainda serão apuradas.

No sábado (17), comerciantes da Rua 25 de Março reclamaram de um apagão na região central.

O mais grave apagão na cidade de São Paulo ocorreu no dia 3 de novembro do ano passado, quando 2,1 milhões de clientes da Enel ficaram sem energia elétrica na região metropolitana de São Paulo. Houve casos em que residências e estabelecimentos comerciais ficaram sem luz por dias.

Por causa disso, em fevereiro deste ano, a Enel foi multada em R$ 165,8 milhões pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Segundo o auto de infração feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a concessionária Enel não prestou serviços de forma adequada. A companhia só acionou significativamente as equipes de manutenção – próprias e terceirizadas – em 6 de novembro, três dias após um temporal que derrubou árvores e comprometeu o abastecimento de energia em diversas áreas da capital paulista e dos arredores.