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Aviões colidem no pátio do Aeroporto de Congonhas; voos são cancelados

Um avião da Gol e outro da Latam colidiram na tarde desta segunda-feira (29) no pátio do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Não houve feridos.

Segundo a Aena, concessionária responsável pelo aeroporto, as duas aeronaves sofreram uma colisão no solo, durante procedimento de taxiamento. Os passageiros precisaram ser realocados em outras aeronaves.

A Aena informou que o incidente aconteceu após uma falha no equipamento de pushback (usado para rebocar a aeronave da área de embarque até a pista de taxiamento) de uma das empresas.

Em nota, a Gol informou que a colisão ocorreu durante o procedimento de pushback da aeronave que faria o voo G3 1238, de Congonhas para Florianópolis. Houve contato entre a ponta da asa de um avião (da Latam) e a cauda da aeronave da Gol, que seguiu para manutenção. Os passageiros desse voo, informou a companhia, precisaram desembarcar da aeronave e foram realocados em outra.

A Latam, por sua vez, informou que a aeronave do voo LA 3935, entre o Aeroporto Santos Dumont, do Rio de Janeiro, e o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, colidiu com a aeronave da Gol por volta das 17h04, enquanto fazia o taxiamento. Todos os passageiros e a tripulação foram desembarcados normalmente, e a aeronave foi recolhida para manutenção. Por causa disso, dois outros voos da companhia, que fariam ida e volta a Curitiba (LA 3064 e LA 3069), precisaram ser cancelados. Os passageiros desses voos tiveram que ser acomodados em outros da mesma companhia.

Na manhã desta terça-feira (30), a Latam confirmou que todos os passageiros que foram impactados pelos cancelamentos já foram acomodados em outros voos e a que a aeronave continua em manutenção.

Há 11 meses sem receber salário, trabalhadores ocupam pátio da Avibras

Trabalhadores da Avibras, empresa fabricante de armamentos militares localizada em Jacareí, interior de São Paulo, ocuparam na manhã desta quinta-feira (14) o pátio da fábrica. A decisão foi tomada após a direção da Avibras se recusar a abrir os portões para os metalúrgicos realizarem uma assembleia.

Há 11 meses sem receber salários, os operários da Avibras estavam na expectativa de uma reunião entre a empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, agendada para hoje, mas o encontro foi desmarcado. Os trabalhadores pretendem permanecer no pátio até que a empresa ofereça uma solução para o problema.

“Os trabalhadores estão angustiados com o desrespeito contínuo da Avibras. São profissionais com altíssima qualificação sem salários. Ao longo desses 11 meses, muitos foram obrigados a ir para a informalidade para tentar manter o sustento de suas famílias. Desesperados, decidiram ocupar o pátio”, afirma o presidente do sindicato, Weller Gonçalves.

A companhia, que integra a Base Industrial de Defesa (BID) do Brasil, foi criada em 1964. É fabricante de armamentos como mísseis, lançadores de foguetes e bombas inteligentes, além de insumos para combustível sólido. Tem cerca de 1,2 mil trabalhadores, que estão em greve há um ano e meio. A paralisação começou em setembro de 2022, devido a sucessivos atrasos nos salários.

Dívida

A dívida total da Avibras, até abril do ano passado, estava em R$ 376 milhões. Em março de 2022, foi feito um pedido de recuperação judicial. Naquela data foram demitidos 420 trabalhadores.

Posteriormente, os cortes foram cancelados pela Justiça, em resposta a ação movida pelo Sindicato. Então os trabalhadores foram transferidos para o regime de layoff (suspensão ou exclusão temporária de um vaga de emprego). A suspensão dos contratos de trabalho já foi renovada quatro vezes desde então. Em fevereiro deste ano, o pedido de recuperação judicial foi homologado pela 2ª vara cível de Jacareí.

A Agência Brasil contatou a Avibras e aguarda um posicionamento da empresa.