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Brasil garante vaga na prova do revezamento misto dos Jogos de Paris

Os brasileiros Caio Bonfim e Viviane Lyra garantiram a participação do Brasil na prova de revezamento misto da próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França), ao garantirem, neste domingo (21), a 5ª posição do Mundial de marcha atlética disputado em Antalya (Turquia) com o tempo de 2h59min55s.

🚨MAIS UMA VAGA CONFIRMADA!🚨

Viviane Lyra e Caio Bonfim carimbaram a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 no revezamento misto! 🏃🏃‍♀️🇫🇷

A confirmação veio com o quinto lugar no Mundial de Marcha Atlética em Antalya, na Turquia 🇹🇷

Parabéns! 🤩🇧🇷 pic.twitter.com/WeuOZ43HLY

— Time Brasil (@timebrasil) April 21, 2024

Na Turquia, os dois marchadores, que também já têm índices olímpicos para as provas individuais dos Jogos de Paris, ficaram atrás apenas das equipes da Itália (2h56min45s), do Japão (2h57min04s), da Espanha (2h57min47s) e do México (2h59min21s).

“Estamos felizes pela vaga. Com tudo isso, fomos quinto e sabemos que nós temos condições de disputar de igual para igual com todos os atletas, mas a arbitragem é soberana. Vamos continuar trabalhando, melhorar o que for preciso e seguir em frente”, declarou a treinadora de Caio Bonfim, Gianetti Sena Bonfim, à assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Atletismo.

Outro destaque do Brasil na competição foi a pernambucana Érica Sena, que comemorou a medalha de bronze na prova individual de 20 km com o tempo de 1h29min22s, ficando atrás da peruana Kimberly García León (1h27min12s) e da chinesa Zhenxia Ma (1h27min55s).

Bárbara Seixas e Carol Solberg garantem vaga nos Jogos de Paris

As brasileiras Bárbara Seixas e Carol Solberg garantiram a classificação para o torneio de vôlei de praia da próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França), ao alcançarem, neste sábado (20), a classificação para as semifinais da etapa de Tepic (México) do Circuito Mundial da modalidade.

O BRASIL TEM MAIS UMA VAGA PARA PARIS 2024 CONFIRMADA! 🚨🚨🚨

Bárbara Seixas e Carol Solberg acabam de garantir lugar nos Jogos Olímpicos e vão nos representar na disputa feminina do vôlei de praia 🏐

As confirmação veio com a classificação da dupla para a semifinal da etapa… pic.twitter.com/wqwav8v3Yv

— Time Brasil (@timebrasil) April 20, 2024

Com a classificação na competição mexicana a dupla do Brasil alcançou a pontuação necessária no ranking mundial usado para distribuir as vagas para os Jogos de Paris. Desta forma, Bárbara Seixas e Carol Solberg se tornaram a segunda equipe brasileira com passagem certa para os Jogos Olímpicos, se juntando a Duda e Ana Patrícia.

A classificação olímpica de Bárbara e Carol veio após a vitória sobre as alemãs Sandra Ittlinger e Karla Borger pelas quartas de final do torneio disputado no México.

Paris 2024: Brasil busca vaga no revezamento misto da macha atlética

A seleção brasileira de atletismo disputa neste domingo (21)  o Mundial de marcha atlética por equipes, em Antalya (Turquia), que reunirá 431 atletas de 52 países, que buscam a classificação para a Olimpíada de Paris. Com duas vagas individuais (Caio Bonfim e Erica Sena) garantidas em Paris na prova dos 20 quilômetros, o Brasil quer carimbar mais algumas no revezamento misto, prova que estreará no programa olímpico dos Jogos de Paris.

A delegação brasileira conta com 14 atletas (seis mulheres e oito homens) no Mundial de Antaly. Duas duplas competirão na maratona no revezamento misto: Caio Bonfim e Viviane Lyra, e Gabriela Muniz e Max Batista dos Santos.  Eles completarão a distância de 42.195 km em etapas: a primeira delas – 12.195 km – será percorrida por um atleta homem, e depois os atletas (mulheres e homens) se alternarão nos demais trechos de 10 km.  As primeiras 22 equipes carimbam vaga em Paris 2024. Além disso, as cinco primeiras colocadas ganham o direito de garantir uma segunda dupla nos Jogos.

“Acredito sim que possamos conquistar essa vaga e o sentimento é de muita esperança. Vamos dar o nosso melhor para representar bem o Brasil”, garantiu Caio Bonfim, já classifica a Paris, em declaração à Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Caio e Viviane já acumulam experiência na prova da marcha atlética no revezamento misto. A dupla foi bronze no ano passado nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile).

“Será uma grande honra representar o nosso país ao lado desta grande fera da marcha atlética, que é o Caio Bonfim. A expectativa é conquistar uma vaga para o Brasil entre as melhores duplas do mundo”, projetou Viviane.

Quem também está de olho em Paris é Matheus Correa, que competirá na provas dos 20 km.

“Estou apostando no índice para o Mundial (1h20min10s) nos 20 km que pode sair em Antalya ou no Troféu Brasil. Vou brigar pela vaga olímpica”, planeja Correa, que representou o Brasil na edição de Tóquio 2020.

Atletas brasileiros no Mundial 

FEMININO

Viviane Santana Lyra – Maratona em revezamento misto

Erica Rocha de Sena – 20km Adulto

Gabriela de Souza Muniz (CASO-DF) – Maratona em revezamento misto

Mayara Luize Vicentainer – 20km Adulto

Gabrielly Cristina dos Santos – 20km Adulto

Thaliane Janaina Miranda da Cruz – 10km Sub-20

MASCULINO

Caio Oliveira de Sena Bonfim (CASO-DF) – Maratona em revezamento misto

Matheus Gabriel de Liz Correa (AABLU-SC) – 20km Adulto

Lucas Gomes de Souza Mazzo (CASO-DF) – 20km Adulto

Max Batista Gonçalves dos Santos (CASO-DF) – Maratona em revezamento misto

Paulo Henrique Ribeiro (AABLU-SC) – 20km Adulto

Klaubert Emanoel Ferreira de Franca (CASO-DF) – 10km Sub-20

João Paulo Nobre De Oliveira (AMDM-CE) – 10km Sub-20

Santiago David Gonzalez Urbina (CASO-DF) – 10km Sub-20

Claro Lopes representará o Brasil no taekwondo nos Jogos de Paris

O mineiro Claro Lopes garantiu a classificação para a próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão disputados em Paris (França), após vencer, nesta quinta-feira (11) na República Dominicana, o Qualificatório de taekwondo paralímpico na categoria até 80 kg.

Mais uma vaga pro Brasil nos Jogos de Paris 2024! 🥋🇫🇷

Claro Lopes vence Qualificatório e o 🇧🇷chega a 6 vagas no taekwondo para os Jogos Paralímpicos.

Saiba mais: https://t.co/0n3D8WNzda pic.twitter.com/a5Mv33xrgv

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) April 11, 2024

O atleta de 33 anos de idade carimbou sua vaga após derrotar na decisão Eliot Lonstra, de Aruba, por 2 a 0 no Golden Roud, após um empate de 14 a 14.

Claro Lopes começou a praticar taekwondo em 2018. Antes ele praticava muay thay e jiu-jitsu. Porém, sofreu um acidente de trabalho em uma máquina de moer carne e perdeu a mão e o punho direito, o que o levou a mudar de modalidade.

O mineiro de 33 anos é o sexto brasileiro a se classificar para disputar o torneio de taekwondo da próxima edição dos Jogos Paralímpicos, após outros cinco atletas se garantirem através da posição no ranking mundial da modalidade.

Assim, o Brasil soma o total de 155 representantes em Paris 2024. A expectativa é contar com uma delegação de 250 atletas no megaevento esportivo.

Matheus Lima crava seu 2º índice a Paris, agora nos 400m com barreiras

A corrida olímpica do atletismo brasileiro para Paris 2024 teve um fim de semana animador. O cearense Matheus Lima, já classificado para os 400 metros rasos, conseguiu completar a prova dos 400m com barreiras com o tempo de 48s55 – abaixo do índice olímpico de 48s70 –  ao liderar a prova na semifinal do Troféu Adhemar Ferreira da Silva, em Bragança Paulista (SP), no sábado (6).  Matheus, de 20 aos, tornou-se o segundo brasileiro a obter índice olímpico em duas provas do atletismo, assim como Alison dos Santos, o Piu, campeão mundial em 2022 e bronze em Tóquio 2020. A classificação a Paris se dá pela obtenção do índice olímpico, ou pelo total de pontos no ranking da Federação Internacional de Atletismo (World Athetics) até o dia 30 de junho. O Brasil já tem 183 vagas garantidas em Paris, 14 delas apenas no atletismo. 

Matheus Lima conquista índice olímpico nos 400m com barreira 🇧🇷💪

O brasileiro correu muito bem e fez a marca de 48.55 na semifinal do Troféu Adhemar Ferreira da Silva.

Sensacional 🔥

📸 Matias Santana#TimeBrasil pic.twitter.com/qQgD7hcKxG

— Time Brasil (@timebrasil) April 6, 2024

Quem também teve muito o que comemorar foi Wellington Silva Morais, conhecido pelo apelido de Maranhão, que venceu a prova do arremesso de peso, com a marca de 21.01 metros, ficando bem próximo do índice olímpico que é de 21.50m. O ouro foi conquistado no Challenge da World Athletics, na cidade de Concepción del Uruguai (Argentina).  A performance de Maranhão foi a segunda melhor do país na história, atrás apenas da marca obtida pelo catarinense Darlan Romani, já classificado para Paris. Romani é recordista sul-americano no arremesso de peso 22,61 m. 

Os velocistas brasileiros também se destacaram no Hurricane Alumni Invitational, na Flórida (Estados Unidos), competição preparatória para o Mundial de Revezamentos de Bahamas, em Nassau (dias 4 e 5 de maio). A equipe brasileira (Rodrigo do Nascimento, Renan Gallina, Erik Cardoso e Paulo André Camilo) venceu o revezamento 4 x 100m com o tempo de 39s08. A prata ficou com a equipe da Universidade de Princeton (Zachary Della Rocca, Jackson Clarke, Daniel Duncan e Joey Gant) que concluíram a prova em 40s06, e o bronze com o quarteto da Universidade de Bethune-Cookman (Ja’Quan King, Derrick Andrews-Powley, Jonathan Gaines e Montrael Bennett), em 41s00. 

Nas provas individuais, o paulista Paulo André, o P.A., conquistou a prata nos 100m rasos ao completar a prova em 10s14, ficando a apenas três décimos do norte-americano Fred Kerley (10s11). Também teve medalha de prata do brasileiro Gabriel Garcia nos 200m rasos que concluiu o percurso em 20.89. O vencedor foi Jackson Clarke (20.77), atleta da Universidade de Princeton Jackson Clarke.

Com Mariana Pistoia, esgrima brasileira chega a três vagas em Paris

A terceira vaga da esgrima do Brasil na Olimpíada de Paris pertence a Mariana Pistoia. No último sábado (6), a gaúcha foi campeã do florete feminino no Torneio Pré-Olímpico das Américas, que é realizado em San José (Costa Rica). Além dela, o país tem o também gaúcho Guilherme Toldo e a ítalo-brasileira Nathalie Moellhausen garantidos nos Jogos da capital francesa.

O TIME BRASIL TEM MAIS UMA CLASSIFICADA PARA PARIS 🇧🇷🚨

Mariana Pistoia acaba de garantir vaga para os Jogos Olímpicos ao vencer a venezuelana Isis Gimenez na decisão do florete feminino no Pré-Olímpico de Esgrima.

Brilha!!! 🤺 pic.twitter.com/BReAFm7L9w

— Time Brasil (@timebrasil) April 6, 2024

Na esgrima, as disputas são realizadas em três rounds, de três minutos cada, ou até que um esgrimista chegue a 15 pontos. Na etapa de pules (grupos), Mariana se classificou com três vitórias em seis jogos. No mata-mata, estreou derrotando a portorriquenha Gabriela Padua por 15 a 11. Em seguida, bateu a jamaicana Yasmin Campbell, principal favorita, por 15 a 9. Na semifinal, levou a melhor sobre a colombiana Tatiana Prieto por 15 a 8. Já na final, mesmo com cãibras, superou a venezuelana Isis Gimenez em um emocionante 11 a 10, assegurando a vaga olímpica.

“Estou muito feliz com a superação que tive o dia inteiro. Consegui manter a cabeça focada e acreditar em mim o tempo inteiro”, comemorou a gaúcha à Confederação Brasileira de Esgrima (CBE).

Com Mariana, o Brasil chegou a 183 vagas garantidas na Olimpíada, em 31 modalidades. O país foi para os Jogos de Tóquio (Japão), em 2021, com 302 atletas em 35 esportes. Foi a maior delegação brasileira em uma edição no exterior. O recorde absoluto é o de 465 representantes em 2016, no Rio de Janeiro.

Ainda neste domingo (7), Karina Trois encara a disputa do sabre feminino do Pré-Olímpico e pode se juntar a Mariana, Nathalie e Toldo em Paris. A paulista ocupa a 48ª posição no ranking da Federação Internacional de Esgrima (FIE), sendo a mais bem colocada entre as 15 concorrentes à vaga.

Decisão polêmica

O Brasil poderia encerrar o sábado com dois classificados a Paris, mas Alexandre Camargo foi superado na final da espada masculina pelo canadense Nicholas Zhang, por 15 a 14. O paranaense vencia a decisão por 14 a 13 até três segundos para o fim do terceiro e último round, quando Zhang igualou o jogo. O toque gerou reclamações do brasileiro, pois o rival estava desequilibrado, o que anularia o ponto.

O duelo prosseguiu na prorrogação, com o canadense fazendo o ponto de ouro e levando a vaga olímpica. Neste domingo, a CBE informou, pelas redes sociais, que recorreu do resultado da final de Alexandre junto à Confederação Pan-Americana de Esgrima (CPE) e à FIE.

Confederação Brasileira de Judô anuncia 10 convocados para Paris 2024

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) anunciou nesta quinta-feira (4) a primeira lista de convocados para a Olimpíada de Paris. Entre os 10 atletas confirmados em Paris estão medalhistas olímpicos como Mayra Aguiar (78 quilos), Rafaela Silva (57 kg), Daniel Cargnin (73 kg) e Rafael Silva “Baby” (100 kg). A segunda e última relação de convocados sairá no final de junho, após o fechamento do ranking olímpico da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês). O judô é o esporte que mais garantiu pódios olímpicos para o Brasil na história: são 24 medalhas.

“A sensação de ter a chance de representar meu país mais uma vez é de felicidade. A medalha do mundial ano passado me deu força para continuar acreditando. Estou me preparando da melhor maneira possível. Sei que é mais difícil por conta da minha idade, mas ao mesmo tempo estou motivado e conseguindo brigar de igual para igual com o pessoal da minha categoria”, disse Baby, que soma dois bronzes olímpicos (Londres 2012 e Rio 2016).

“Estou me preparando da melhor maneira possível”, garantiu o judoca Rafael Silva, medalhista olímpico em Londres 2012 e Rio 2016 – Emanuele Di Feliciantonio/IJF/Direitos Reservados

Na lista de convocados também estão judocas estreantes em Jogos Olímpicos. É o caso de Willian Lima (66kg), Guilherme Schimidt (81kg), Leonardo Gonçalves (100kg), e Beatriz Souza (78 kg). Também elencados para Paris, Larissa Pimenta (52 kg) e Rafael Macedo (90 kg) vão representar o país pela segunda vez nos Jogos.

“Todas as atletas que foram anunciadas hoje já estavam classificadas no ranking olímpico. Este é um critério objetivo que está no Plano de Trabalho. Nós temos hoje, no feminino, três categorias que ainda não estão classificadas. Nosso planejamento é classificá-las nestes próximos quatro eventos e, dependendo dos resultados, direcioná-las a determinadas competições”, explicou Andrea Berti, técnica da seleção feminina, durante a convocação nesta quinta (4), no Centro de Treinamento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), no Rio de Janeiro.

A CBJ ainda definirá representantes em três categorias femininas (48 kg, 63 kg e 70 kg) e também os judocas que lutarão em Paris nos 60 kg.  Até o fechamento do ranking olímpico, os brasileiros disputarão quatro competições: o Campeonato Pan-Americano e Oceania, de 22 a 28 de abril, no Rio de Janeiro; o Grand Slam de Dushanbe (Tajiquistão), de 3 a 5 de maio; o Grand Slam de Astana (Cazaquistão), de 10 a 12 de maio; e o Mundial de Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), de 19 a 23 de maio.

O judô reunirá reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres).  Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), África (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

Judocas brasileiros convocados para Paris 2024

FEMININO

52kg – Larissa Pimenta  (EC Pinheiros)

57kg – Rafaela Silva  (CR Flamengo)

78kg – Mayra Aguiar (Sogipa)

Acima de 78kg – Beatriz Souza (EC Pinheiros)

MASCULINO

66kg – Willian Lima ( EC Pinheiros)

73kg – Daniel Cargnin (Sogipa)

81kg – Guilherme Schimidt (Minas Tênis Clube)

90kg – Rafael Macedo (Sogipa)

100kg – Leonardo Gonçalves (Sogipa)

100kg – Rafael Silva (EC Pinheiros)

Comitê Paralímpico revela valor de prêmios de medalhistas em Paris

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou os prêmios que concederá aos atletas que conquistarem medalhas na próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão disputados entre 28 de agosto e 8 de setembro em Paris (França).

Segundo a entidade máxima do esporte paralímpico brasileiro, os medalhistas em provas individuais receberão R$ 250 mil por medalha de ouro, R$ 100 mil por cada prata e R$ 50 mil por medalha de bronze. Já nas modalidades coletivas, por equipes, revezamentos e em pares (bocha) o ouro será premiado com R$ 125 mil por atleta, enquanto a prata será bonificada com R$ 50 mil e o bronze com R$ 25 mil.

Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros receberão 20% do valor da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial as Loterias Caixa. Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, declarou o presidente do CPB, Mizael Conrado.

A expectativa do CPB é contar com cerca de 250 atletas em Paris. Até o momento a delegação brasileira para os Jogos na capital francesa é formada por 150 atletas, que disputarão medalhas nas seguintes modalidades: atletismo, natação, vôlei sentado (masculino e feminino), goalball (masculino e feminino), futebol de cegos, ciclismo, hipismo, canoagem, remo, taekwondo, tiro esportivo, tiro com arco, bocha e tênis de mesa.

Na última edição da Paralimpíada, em Tóquio (Japão), o Brasil foi representado por 235 atletas. O recorde de participantes brasileiros em uma edição do megaevento esportivo foi em 2016, ocasião na qual o Brasil sediou o megaevento, com 278 atletas em todas as 22 modalidades.

Dupla brasileira de bocha carimba vaga na Paralimpíada de Paris 2024

O Brasil carimbou nesta terça-feira (26) a sexta vaga na bocha nos Jogos Paralímpicos de Paris, no torneio qualificatório de pares BC4, em Coimbra (Portugal). Invictos na competição, a paraibana Laissa Vasconcelos, conhecida como Laissa Guerreira, e o maranhense André Martins asseguraram a vaga ao avançarem à final, após vitória de virada sobre a Espanha.

André e Laissa saíram atrás no placar na semifinal esta tarde. Começaram perdendo por 4 a 1, mas retomaram o controle do jogo e, no final, selaram a vitória por 5 a 4. A final será às 11h10 desta quarta (27) contra a Malásia, equipe já batida pela dupla brasileira na primeira fase (grupos).

A classe BC4 é destinada a atletas com quadros severos de origem não cerebral, como lesionados medulares. Os competidores não recebem auxílio durante as disputas.

A campanha brasileira em Coimbra tem 100% de aproveitamento. Andre e Larissa fecharam a primeira fase na liderança da chave, ao somarem quatro vitórias: estrearam com triunfo de 5 a 0 sobre a Malásia; bateram a Hungria por 8 a 2; superaram o Japão por  5 a 4; e ganharam de Portugal por 4 a 2.  

O país já garantira outras cinco vagas na bocha – os atletas se classificaram no Parapan de Santiago – e, no geral, já tem 118 atletas confirmados na Paralimpíada de Paris.  Além da bocha, haverá representantes brasileiros nas seguintes competições: atletismo, natação, vôlei sentado (masculino e feminino), goalball (masculino), futebol de cegos, ciclismo, hipismo, canoagem, remo, taekwondo, tiro esportivo, tiro com arco e tênis de mesa.

No Parapan de Santiago, no ano passado, o país assegurou outras cinco vagas, com medalhistas de ouro na competição. Os brasileiros disputarão a classe BC1 feminino (com Andreza Oliveira), BC2 masculino (com Maciel Santos), BC3 masculino e feminino (Mateus Carvalho e Evelyn de Oliveira), além da equipe BC1/BC2 (com Andreza Oliveira, Iuri Tauan e Maciel Santos). 

Brasil fica fora da Paralimpíada de Paris no rugby em cadeira de rodas

A seleção brasileira de rugby em cadeira de rodas teve o sonho paralímpico adiado mais uma vez. Na noite de sábado (23), o Brasil foi derrotado pela Alemanha, por 62 a 50, na disputa pela terceira e última vaga aos Jogos de Paris, na seletiva realizada em Wellington, na Nova Zelândia. Os alemães, além de Austrália e Canadá, que foram à final do classificatório, estarão na Paralimpíada da capital francesa.

A modalidade é praticada por homens e mulheres com elevado grau de comprometimento físico-motor, como tetraplégicos. Os atletas são divididos em sete classes (0,5 ao 3,5, variando a cada meio ponto). Quanto menor a categoria, mais elevada a deficiência. A soma das classes dos jogadores em quadra (quatro de cada lado) não pode superar oito.

Uma partida de rugby em cadeira de rodas tem quatro períodos de 8 minutos (com intervalo após dois períodos) e ocorre em uma quadra com dimensões semelhantes à de basquete (15 metros de largura e 28 de comprimento). Os atletas devem ultrapassar a linha do gol rival com as duas rodas da cadeira e a bola (que é semelhante à do voleibol) em mãos para somar ponto.

O Brasil começou bem a partida, liderando o marcador até os minutos finais do segundo período, quando os europeus passaram à frente (24 a 23) e abriram, ainda, 2 pontos antes do intervalo (32 a 30). No terceiro período, os alemães ampliaram a vantagem para 9 pontos, deixando a missão brasileira mais complicada. A equipe verde e amarela se lançou ao ataque, mas não conseguiu mudar o jogo.

A campanha do Brasil na seletiva chegou ao fim com duas vitórias, sobre Nova Zelândia e Holanda, e três derrotas, para Canadá, Austrália e Alemanha, justamente as seleções que se classificaram aos Jogos de Paris. Os três países se juntam a Grã-Bretanha, Dinamarca, Japão, Estados Unidos e à anfitriã, França, que já estavam previamente garantidos na Paralimpíada. Os britânicos são os atuais campeões.

Os brasileiros buscavam uma classificação histórica à Paralimpíada, já que a única participação no evento, na edição do Rio de Janeiro, em 2016, deu-se como país-sede. Além do rugby em cadeira de rodas, o Brasil não tem mais chance de ir aos Jogos de Paris no basquete em cadeira de rodas.