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Brasil e Reino Unido fazem parceria para descarbonizar indústrias

Os governos do Brasil e do Reino Unido iniciaram ações de cooperação para políticas conjuntas de descarbonização da indústria, o que é considerado fundamental para a proteção do meio ambiente.  A parceria busca viabilizar a transição para energia limpa com minerais estratégicos e hidrogênio de baixo carbono, por exemplo. 

A estrutura de cooperação entre os dois países foi chamada de “hub de descarbonização”. Essa ação conjunta foi celebrada na COP29, que aconteceu em Baku, no Azerbaijão, em novembro, e deve ser motivo de novas discussões na COP30, em Belém (PA),  no ano que vem.

Segundo o economista Clovis Zapata, representante da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), no Brasil, o principal desafio para a descarbonização da indústria no Brasil seria o desenvolvimento de modelos de negócios capazes de difundir tecnologias de baixo carbono aliadas ao crescimento econômico. 

“Incluindo segmentos cujo próprio processo industrial pode ser de difícil descarbonização (como aço, cimento e petroquímicos)”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

Investimento

Um ponto importante seria a necessidade, trazida pelo setor industrial brasileiro, de mais facilitação de investimentos em descarbonização e modernização sustentável da infraestrutura. A parceria entre os governos pretende atrair recursos técnicos e financeiros nacionais e internacionais para projetos e políticas públicas de descarbonização.

“O Reino Unido contribui com financiamento climático, expertise em tecnologias inovadoras e experiência em políticas públicas voltadas para a descarbonização”, afirmou Zapata. 

Brasil como referência

De acordo com o representante da Unido, essa colaboração dos europeus complementa iniciativas do Brasil já reconhecidas no desenvolvimento e na utilização de energias renováveis e biocombustíveis. 

Nesses setores, para o economista, o Brasil seria referência global. “Juntos, os dois países podem criar um ambiente mutuamente benéfico de cooperação bilateral que promove soluções inovadoras e replicáveis globalmente, servindo como referência, em especial, para outros países do Sul Global com desenvolvimento semelhante ao Brasil”, explicou. 

O apoio do Reino Unido para o Brasil incluiria investimentos financeiros com a participação de governos, empresas, fundos, instituições financeiras e organizações internacionais.

O representante da Unido diz que o Hub de Descarbonização Industrial já está em operação com chamadas públicas abertas pela própria entidade da ONU para o desenvolvimento de projetos e estudos em segmentos estratégicos.

Confira os termos de acordo entre Brasil e Reino Unido. 

Descartes 

Outro desafio é que chamam a atenção da comunidade internacional os eventuais problemas de descarte de tecnologias que são utilizadas para implementação de energia limpa, como a solar e a eólica. 

O representante da Unido garantiu que já existem parceiros internacionais com projetos de coleta e tratamento adequado de produtos no final de seu ciclo de vida. “Tanto o Reino Unido como a União Europeia têm uma legislação avançada para estes produtos no final de seu ciclo de vida, e sistemas amplos de coleta e tratamento, que incluem descontaminação e reciclagem”. A ideia é que, em 2025, exista também no Brasil um projeto de cooperação com o governo federal para aprimorar o sistema de tratamento e a reciclagem de materiais e metais críticos.

Parceria entre EBC e mídia chinesa fortalecerá trocas culturais

Cultura e entretenimento têm grande potencial para aproximar diferentes povos, uma vez que desperta curiosidades sobre a identidade de cada país. “Meu sonho sempre foi o de conhecer a protagonista da novela Escrava Isaura [a atriz Lucélia Santos]. Eu a tinha como ídola. Isso mostra o poder da cultura que uma novela brasileira exerceu em mim”, disse o vice-ministro do Departamento de Comunicação do Partido Comunista da China, Shen Haixiong.

“Uma semente que despertou expectativas com relação à cultura brasileira”, acrescentou. Haixiong discursou em Brasília, em evento comemorativo aos 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

Ele é também presidente da China Media Group (CMG), o maior grupo de rádio e televisão da China, que celebrou e renovou, nesta quarta-feira (20), uma série de acordos com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O objetivo é viabilizar a produção e troca de materiais audiovisuais.

“CMG e EBC aproximarão ainda mais nossos povos, além de promover intercâmbios técnicos, tecnológicos e culturais ao apresentar a vocês histórias da China”, disse Haixiong, referindo-se a programas como a 3ª temporada do “Clássicos Citados por Xi Jinping”, série que conta com a participação do presidente chinês.

Presente no evento, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou o potencial que a cultura tem para os mais diversos setores da economia.

“A cultura é o caminho para aproximarmos ainda mais nossos povos”, afirmou o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Foto – Valter Campanato/Agência Brasil

“A cultura é o caminho para aproximarmos ainda mais nossos povos. E os dois grupos midiáticos [EBC e CMG] ajudarão a tornar a China mais conhecida no Brasil; e o Brasil mais conhecido na China, favorecendo, por exemplo, o turismo e outros setores [a ele relacionados]”, disse Alckmin.

Intercâmbio cultural

Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, disse que o encontro de hoje e os acordos firmados consolidam o intercâmbio cultural e os laços entre Brasil e China.

“São 50 anos de restabelecimento das relações diplomáticas com este parceiro estratégico para o Brasil, em diversos setores econômicos e culturais. Hoje, também nas comunicações, ao compartilharmos histórias, valores e visões de mundo”.

“Temos agora o compromisso de ampliar essa cooperação, com trocas de conteúdos e projetos conjuntos para levar vozes e histórias aos dois países”, acrescentou. Pimenta destacou ainda que, além de potencializar o turismo, as cooperações também devem abranger áreas como as de educação, medicina, comércio e treinamentos de profissionais, entre outras.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, avalia que tais parcerias mostram que Brasil e China vivem um de seus melhores momentos em termos de relações bilaterais. “Alcançamos hoje um outro patamar. No audiovisual, teremos trocas culturais cada vez mais frequentes”, comemorou.

Combate à desinformação

O presidente da EBC, Jean Lima, lembrou que a parceria com a CMG teve início em 2019, abrangendo troca de programas, compartilhamento de conteúdo, formação de profissionais, bem como intercâmbio tecnológico. “Estamos preparados para as oportunidades e perspectivas que essa parceria continuará a proporcionar”.

Lima destacou o papel que a comunicação pública e governamental tem para o combate à desinformação, em especial em países de dimensões continentais e diferenças regionais como Brasil e China.

“É preciso reverter esse processo [da desinformação], que tanto enfraquece o sistema político, polariza as relações e abala as instituições democráticas”. Ele ainda defendeu o papel da educação midiática enquanto estímulo ao senso crítico, segundo ele, um dos pilares indispensáveis para a formação do cidadão e a integridade da informação.

Petrobras e BNDES fazem parceria para restauração na Amazônia

Acordo para restauração ecológica com geração de emprego e renda na Amazônia Legal foi assinado nesta quarta-feira (13) pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. O protocolo de intenções prevê o investimento de R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, sendo R$ 50 milhões do Fundo Amazônia.  

O objetivo do Restaura Amazônia é ampliar o impacto dos projetos selecionados em editais e restaurar em torno de 15 mil hectares de vegetação nativa. O programa atua nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Maranhão, alcançando territórios estratégicos – como o chamado Arco do Desmatamento, visando a transformá-lo no Arco da Restauração. O primeiro desses editais será publicado ainda neste ano.  

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) também vai contribuir na contenção do desmatamento e conservação da biodiversidade em terras indígenas, territórios de povos e comunidades tradicionais, unidades de conservação, áreas públicas não destinadas e APPs e reserva legal de áreas de assentamento e de pequenas propriedades rurais.  

“A Petrobras apoia projetos de conservação, restauração e uso sustentável de florestas e outros ecossistemas. Esses projetos são reconhecidos por utilizar soluções baseadas na natureza com foco na mitigação das mudanças do clima e aumento da resiliência climática. Estamos usando toda essa experiência para contribuir no financiamento de outros projetos com foco no bioma amazônico”, afirmou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Ela destacou que as Soluções Baseadas na Natureza visam não só à conservação da biodiversidade, mas também transformações sociais positivas nas comunidades envolvidas.  

“Essa iniciativa traz benefícios tanto para a mitigação da mudança climática quanto para as comunidades locais, estruturando a cadeia de restauração e gerando renda e emprego no próprio território. Além de criar um cinturão de proteção para conter o avanço do desmatamento, restaurar as florestas é a forma mais eficiente e barata de promover a captura de carbono, com escala”, explicou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O Restaura Amazônia prevê a preservação da biodiversidade, disponibilidade de recursos hídricos, redução da erosão, melhoria do microclima, remoção de dióxido de carbono da atmosfera, além de geração de empregos e renda. O programa também contribui para a implementação do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), com o fortalecimento da cadeia produtiva da recuperação, atração de investimentos e uma consolidação de um sistema de monitoramento.

Lula e Xi Jinping ampliarão parceria bilateral entre Brasil e China

Brasil e China vão aprofundar a parceria bilateral existente durante a visita de Estado do presidente chinês, Xi Jinping, a Brasília. O líder do país asiático será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na próxima quinta-feira (20), no Palácio da Alvorada, quando diversos acordos bilaterais serão assinados, envolvendo todos os setores do governo.

“É a ocasião para que os dois mandatários confirmem a elevação da parceria política bilateral, explorem sinergias entre as respectivas políticas de desenvolvimento e programas de investimento e estreitem a coordenação sobre tópicos regionais e multilaterais”, disse o secretário de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo Paes Saboia, durante entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (13).

Saboia lembrou que Brasil e China estabeleceram parceria estratégica em 1993 e a parceria estratégica global em 2012, além de terem diálogo sobre temas pluri e multilaterais em diversos fóruns internacionais.

A visita de Xi Jinping, segundo o embaixador, é uma sequência da visita que Lula fez à China em abril de 2023 e também ocorre em celebração aos 50 anos das relações diplomáticas entre os dois países.

“Brasil e China são atores fundamentais para o processo de reforma da governança global, para torná-la mais representativa e democrática”, disse Saboia, dando como exemplo a convergência de Brasil e China para resolução política da crise entre Rússia e Ucrânia.

Além disso, o embaixador destacou a “relação comercial de primeira ordem” que existe entre os dois países. A China é o principal parceiro comercial do Brasil e uma das principais origens de investimentos no país.

Em 2023, o Brasil teve um recorde de exportações para a China, com US$ 104,3 bilhões, superando a soma das vendas para Estados Unidos e União Europeia.

“A visita servirá para reiterar o esforço do Brasil em ampliar os números do comércio bilateral e diversificar a pauta comercial com produtos brasileiros com maior valor agregado. As duas economias são complementares”, disse Saboia, contando que estão em negociação protocolos para exportação de mais produtos agrícolas brasileiros para a China e que há interesse do Brasil em atrair mais investimentos chineses para áreas como infraestrutura e na capacidade produtiva industrial.

“A visita apresentará iniciativas governamentais para incrementar os contratos dessas áreas. Dos 93 projetos industriais chineses no Brasil, tiveram destaques, sobretudo, a indústria automotiva, eletroeletrônica e de máquinas e equipamentos”, afirmou Saboia, sem detalhar quantos atos bilaterais serão assinados durante a visita.

Há ainda um esforço para uma maior aproximação na área financeira, com iniciativas no BNDES, Ministério da Fazenda e B3, a bolsa de valores brasileira. Os acordos também devem abranger ciência, tecnologia e inovação, para tratar de avanços em pesquisas em novas áreas como fontes de energia limpa, nanotecnologia e tecnologia da informação e comunicação, indústria fotovoltaica, tecnologia nuclear, inteligência artificial e mecanização da agricultura familiar.

Estados Unidos

Saboia foi questionado sobre o impacto da vitória de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos na política externa do Brasil, especialmente nas relações com a China. Especialistas ouvidos pela Agência Brasil avaliam que o país norte-americano tem grande influência no cenário internacional e, com a eleição de Trump, deve intensificar a pressão para travar o crescimento comercial e político chinês, sob o argumento de riscos à própria segurança.

Na América do Sul, é possível que os Estados Unidos façam maior pressão nos países portuários, como Brasil e Peru, a fim de dificultar a entrada de produtos chineses e, consequentemente, a ampliação da influência chinesa na região.

Já o Brasil, segundo Saboia, deve manter a política de expansão das relações com outros países. “A relação Brasil-China já atravessou vários governos norte-americanos, várias situações internacionais diferentes e só se fortaleceu ao longo desses anos”, disse.

“Nós temos excelentes relações com os Estados Unidos e é forte o desejo do Brasil manter ralações boas a densas com Estados Unidos e Chinas. O Brasil é um país que conversa com todo mundo, que defende o diálogo, o comércio, que quer ter investimentos para geral riqueza e desenvolvimento”, acrescentou.

 

Petrobras e Gerdau firmam parceria no mercado livre de gás

A Petrobras e o grupo produtor de aço Gerdau assinaram, nesta segunda-feira (11), contratos para fornecimento de gás natural no mercado livre de comercialização, atendendo a unidade de produção de aços especiais no Rio Grande do Sul.

O acordo marca a primeira migração de um cliente do mercado industrial cativo para o mercado livre no estado gaúcho. Assim, a companhia se torna pioneira na mudança para esse modelo de comercialização no estado, cujas regras foram recentemente aprovadas pela agência reguladora estadual e pelo governo gaúcho.

“A ampliação da parceria entre Petrobras e Gerdau no mercado livre de gás demonstra que o portfólio de venda de gás natural da Petrobras está, a cada dia, mais competitivo e atrativo. Estamos investindo mais de US$ 7 bilhões em novas infraestruturas de oferta de gás natural, além de oferecer diversas opções de contratos flexíveis, adequados às necessidades dos clientes, com diferentes modalidades de prazo e indexadores, contribuindo para a descarbonização e aumento da competitividade da indústria nacional”, afirmou o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

“A Gerdau teve início há mais de 123 anos no Rio Grande do Sul e tem o estado como uma de suas bases para crescimento no longo prazo. Este acordo fortalece a competitividade de suas operações. A nova parceria com a Petrobras representa movimento pioneiro e inovador na busca pelo desenvolvimento do mercado livre do gás natural no Rio Grande do Sul, um insumo que acreditamos ser fundamental para a produção e descarbonização do aço nos próximos anos”, informou a diretora global de Energia e Suprimentos da Gerdau, Flávia Souza.

A Petrobras, a Gerdau e a Sulgás consolidam o pioneirismo no mercado livre de gás natural, apostando no desenvolvimento de soluções para a criação de um ambiente de comercialização, competitivo, transparente, sustentável e cada vez mais avançado no país.

“O mercado livre é positivo para todos os agentes do mercado. Os consumidores passam a ter maior liberdade de escolha, os supridores atuam em um mercado mais aberto e competitivo, e a distribuidora segue focada em expandir e operar a rede com segurança e excelência, conectando mais consumidores ao sistema. O propósito da Sulgás é promover o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Apoiar e integrar o mercado livre do gás faz parte dessa jornada”, disse o diretor executivo da Sulgás, Marcelo Leite.

ABI inicia parceria com organização de comunicação da China Ocidental

Aumentar o intercâmbio de informações entre Brasil e China. Com esse objetivo, a Associação Brasileira de Imprensa assinou este mês um acordo de cooperação estratégica com a Organização de Comunicação Internacional da China Ocidental (WCICO). 

O primeiro passo da parceria será a criação do Escritório de Ligação Bridging News Brasil, um canal de mídia financeira, da WCICO, dedicado a fornecer informações no exterior. É o terceiro escritório desse tipo, depois dos escritórios de Roma, na Itália, e Lima, no Peru. 

“Esta nova estação desempenhará um papel fundamental no suporte a notícias para empresas chinesas que buscam estender seu alcance no Brasil”, explica o diretor de Jornalismo da ABI, Moacyr de Oliveira Filho, que assinou o acordo junto com Zhao Wujun, diretor da Organização de Comunicação Internacional da China Ocidental (WCICO).

O Bridging News possui um aplicativo que divulga histórias de Chongqing e das cidades ocidentais da China para usuários ao redor do mundo, com informações, padrões diversificados de interação e diferentes formas de serviços.

Bárbara e Carol anunciam fim da parceria no vôlei de praia após 3 anos

Há três anos jogando juntas, as cariocas Bárbara Seixas e Carol Solberg anunciaram o fim da parceira no vôlei de praia. Durante entrevista no programa Globo Esporte na última quinta-feira (8), a dupla número 3 do mundo disse que se despedirá da torcida brasileira neste fim de semana, na Praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, onde ocorre até domingo (10) a etapa Elite 16 do circuito mundial, a última antes do Finals (finais da temporada). As atletas cariocas não disputarão o Finals (final do circuito mundial) em dezembro, no Catar.

“A dor é gigante de perder, mas é isso, o esporte. Estamos encerrando um ciclo, ainda tenho muita vontade de continuar jogando, correr atrás desse novo ciclo para LA28 [Olimpíada de Los Angeles, em 2028]”, revelou Carol, de 37 anos.

Medalha de prata ao lado de Agatha na Olimpíada Rio 2016, Bárbara Seixas celebrou o período em que competiu com Carol.

“Olho os anos anteriores com muito carinho, bastante aprendizado”, afirmou a atleta.

A dupla representou o Brasil nos Jogos de Paris, mas parou nas oitavas de final. Desde o início da parceria, em 2020, Bárbara e Carol comemoram conquistas: foram campeãs do circuito brasileiro de vôlei de praia em 2021 e, no ano seguinte, chegaram às oitavas do Mundial de vôlei de praia, em Roma (Itália). Em 2023 faturaram a prata na etapa Elite 16 em João Pessoa (PB) e na atual temporada do circuito mundial levaram o título da etapa de Doha (Catar) em março, e no mês seguinte foram bronze na etapa de Tepic (México).

Além de Bárbara e Carol, outras cinco duplas femininas do Brasil disputam a etapa Elite 16 em Copacabana: Thamela e Victória, Taiana e Talita, Agatha e Rebecca, Vitoria e Hefeile, e Andressa e Tainá. Na  disputa masculina, o Brasil conta com as duplas Adelmo e André, Pedro e Arthur, e Arthur e Adrielson.

O torneio principal do Elite 16 – competição que reúne as 16 melhores duplas em cada gênerio – teve início na quinta (8), com a fase de grupos. No sábado (9) ocorrerão as  oitavas e quartas-de-final  e, para domingo (10) estão programadas as semifinais, as disputas pelo terceiro lugar e as finais valendo os títulos, tanto feminino quanto masculino.

Governo firma parceria com Porto Digital para exploração de IA

O governo federal firmou uma parceria com o distrito de inovação Porto Digital para a  exploração da inteligência artificial no âmbito da gestão pública. O termo foi firmado por meio da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) nesta quarta-feira (30), durante a Semana Nacional de Inovação, em Brasília. 

A primeira iniciativa será a criação do Laboratório de Inovação em Projetos e Produtos de Inteligência Artificial (LIIA) que contará com R$ 8 milhões em recursos. O laboratório vai atuar em quatro principais linhas de ação: prospecção de projetos de inovação em IA; execução de projetos de inovação de IA; aceleração e incubação de soluções de IA; e promoção de cultura, conhecimento e comunidade de IA no governo. 

Até 2029, devem ser captados mais R$ 21,7 milhões para impulsionar o laboratório com foco em parcerias público-privadas A ideia é desenvolver e implementar cerca de 50 projetos de IA nos próximos cinco anos. 

Para o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, a inteligência artificial pode auxiliar na gestão governamental em várias frentes, como na melhoria da produtividade. “Há milhões de possibilidades de melhorias que podem ser trabalhadas dentro desse laboratório com produtos a serem feitos dentro dele”, disse Lucena à Agência Brasil. 

Outra vantagem é a melhoria das políticas públicas com o uso da Inteligência Artificial. “O governo tem uma capacidade gigante de acúmulo de dados que podem ser trabalhados para melhoria de políticas públicas”, diz. 

Segundo a Enap, o LIIA dará suporte ao desenvolvimento de soluções de IA do governo federal para tomadas de decisão assertivas e baseadas em evidência, com análise de big data, construção de cenários preditivos, foco na ética e especial atenção à mitigação de riscos.

“Poderemos ter uma estrutura dedicada à solução de problemas digitais. Será um movimento bastante interessante no governo e que o ajudará a se aproximar da população”, disse a presidenta da Enap, Betânia Lemos. 

A parceria do governo com o Porto Digital surge no contexto do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), que tem como objetivo transformar o país em referência mundial em inovação e eficiência no uso da inteligência artificial, especialmente no setor público. A iniciativa conta com apoio da Dataprev, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e o Ministério da Gestão e Inovação.

Localizado em Recife, o Porto Digital é o principal distrito de inovação da América Latina e conta atualmente com mais de 18 mil colaboradores distribuídos em mais de 415 empresas, gerando um faturamento anual de R$ 5,4 bilhões.

Petrobras: parceria com Vale quer descabonizar atividades de mineração

Uma parceria entre a Petrobras e a mineradora Vale pretende favorecer a descarbonização das atividades da mineradora. Os detalhes da iniciativa serão anunciados em breve, informou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. 

“Vamos ajudar a Vale a descarbonizar sua mineração e vamos fazer uma parceria para as duas empresas se ajudarem”, disse ela, durante um café da manhã com jornalistas, dentro das comemorações de 71 anos da companhia.

Segundo Magda, a parceria envolve desenvolver combustível renovável para atender transporte de caminhões, ferroviário e de navegação. “Imagina uma frota da Petrobras e a frota da Vale em termos de barcos com combustível 24% renovável”, adiantou ela, ao completar: “a gente não quer ser concorrente do agro. Vamos ser parceiros. Vamos comprar óleo vegetal do agro para fazer um diesel renovável.”

Reaproveitamento de plataformas

A presidente da estatal informou que o novo plano de negócios da Petrobras, que deve ser divulgando em novembro, trará detalhes do reaproveitamento de plataformas que seriam desativadas. Segundo Magda, a empresa montou um grupo de trabalho para avaliar as condições das plataformas e verificar a viabilidade financeira da iniciativa.

“Particularmente a gente não gosta de jogar fora coisa que possa ter um aproveitamento mais nobre e inclusive em prol da indústria naval brasileira. Vamos ver o que vai dar tempo de fazer até novembro para incluir ou não nesse plano”, disse.

Novas plataformas

Sobre novas plataformas de exploração, a diretora executiva de Exploração e Produção, Sílvia dos Anjos, disse que a Petrobras está diante de um desafio para realizar novas licitações em função do alto custo de investimento.

“O Brasil precisa de plataformas mais em conta. Os preços começaram a ficar muito elevados. Entendemos as dificuldades dos nossos fornecedores, mas vamos ter que ser mais criativos e eles também para que haja o espaço para o desenvolvimento mais justo da Bacia de Campos sob pena de a gente deixar para trás reservas e um potencial intenso que a Petrobras de jeito nenhum cogita em fazer”, disse a presidente Magda, em concordância com a diretora de exploração e produção.

Concurso

Sem previsão de novos concursos, a diretora executiva de assuntos corporativos, Clarice Coppetti, informou que desde maio a empresa já contratou mais de 3,5 mil colaboradores, em parte com convocação de um cadastro reserva de nível superior que estava vencendo ano passado.

“A gente não tem previsto nenhum novo processo seletivo, mas essa é sempre uma discussão que acompanha e tem deliberação na própria diretoria executiva da necessidade da gente incorporar novos trabalhadores”.

Segundo ela, em junho a Petrobras aprovou a contratação de 957 empregados de nível técnico que já foram convocados e estão em fase de comprovação dos requisitos e exames médicos. A admissão será no dia 5 de novembro. “Estamos hoje com mais de 40,9 mil trabalhadores na companhia. Vamos incorporar mais 957 e todos os processos seletivos que temos feito a questão da diversidade tem acompanhado”, disse.

Petrobras: parceria com Vale quer descarbonizar atividades de mineração

Uma parceria entre a Petrobras e a mineradora Vale pretende favorecer a descarbonização das atividades da mineradora. Os detalhes da iniciativa serão anunciados em breve, informou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. 

“Vamos ajudar a Vale a descarbonizar sua mineração e vamos fazer uma parceria para as duas empresas se ajudarem”, disse ela, durante um café da manhã com jornalistas, dentro das comemorações de 71 anos da companhia.

Segundo Magda, a parceria envolve desenvolver combustível renovável para atender transporte de caminhões, ferroviário e de navegação. “Imagina uma frota da Petrobras e a frota da Vale em termos de barcos com combustível 24% renovável”, adiantou ela, ao completar: “a gente não quer ser concorrente do agro. Vamos ser parceiros. Vamos comprar óleo vegetal do agro para fazer um diesel renovável.”

Reaproveitamento de plataformas

A presidente da estatal informou que o novo plano de negócios da Petrobras, que deve ser divulgando em novembro, trará detalhes do reaproveitamento de plataformas que seriam desativadas. Segundo Magda, a empresa montou um grupo de trabalho para avaliar as condições das plataformas e verificar a viabilidade financeira da iniciativa.

“Particularmente a gente não gosta de jogar fora coisa que possa ter um aproveitamento mais nobre e inclusive em prol da indústria naval brasileira. Vamos ver o que vai dar tempo de fazer até novembro para incluir ou não nesse plano”, disse.

Novas plataformas

Sobre novas plataformas de exploração, a diretora executiva de Exploração e Produção, Sílvia dos Anjos, disse que a Petrobras está diante de um desafio para realizar novas licitações em função do alto custo de investimento.

“O Brasil precisa de plataformas mais em conta. Os preços começaram a ficar muito elevados. Entendemos as dificuldades dos nossos fornecedores, mas vamos ter que ser mais criativos e eles também para que haja o espaço para o desenvolvimento mais justo da Bacia de Campos sob pena de a gente deixar para trás reservas e um potencial intenso que a Petrobras de jeito nenhum cogita em fazer”, disse a presidente Magda, em concordância com a diretora de exploração e produção.

Concurso

Sem previsão de novos concursos, a diretora executiva de assuntos corporativos, Clarice Coppetti, informou que desde maio a empresa já contratou mais de 3,5 mil colaboradores, em parte com convocação de um cadastro reserva de nível superior que estava vencendo ano passado.

“A gente não tem previsto nenhum novo processo seletivo, mas essa é sempre uma discussão que acompanha e tem deliberação na própria diretoria executiva da necessidade da gente incorporar novos trabalhadores”.

Segundo ela, em junho a Petrobras aprovou a contratação de 957 empregados de nível técnico que já foram convocados e estão em fase de comprovação dos requisitos e exames médicos. A admissão será no dia 5 de novembro. “Estamos hoje com mais de 40,9 mil trabalhadores na companhia. Vamos incorporar mais 957 e todos os processos seletivos que temos feito a questão da diversidade tem acompanhado”, disse.