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Operação evitou “banho de sangue”, diz secretário de Segurança do RJ

O secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, afirmou na noite desta quarta-feira (12) que a operação realizada ao longo do dia contra traficantes no Complexo de Israel foi organizada de forma emergencial, com base em informações de inteligência. Segundo ele, foi identificada uma movimentação dos criminosos para ocupar a comunidade do Quitungo.

“Nosso objetivo era evitar um banho de sangue na região”, disse.

Segundo o secretário, a operação policial forçou os criminosos a recuarem. “A movimentação havia sido detectada pelas duas inteligências, tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Militar. E logo após as forças de segurança entrarem no Complexo de Israel, só pela resistência que encontraram, ficou confirmado que os dados de inteligência eram verdadeiros”, acrescentou.

O Complexo de Israel designa uma área na zona norte da capital fluminense dominada pela facção Terceiro Comando Puro (TCP), sob a liderança de Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão. O grupo, que mantém presença em bairros situados paralelamente à Avenida Brasil como Parada de Lucas, Vigário Geral e Cidade Alta, tem buscado ampliar seu território de influência através de incursões violentas.

Peixão, que se declara evangélico, tem sido associado também à episódios de intolerância religiosa, envolvendo ordens para fechamento de terreiros e ameaças a lideranças da umbanda e do candomblé.

Apesar de diversas anotações criminais, ele nunca foi preso.

De acordo com Victor dos Santos, a ofensiva do grupo criminoso sobre a comunidade do Quitungo geraria um confronto com o Comando Vermelho, facção rival. A operação resultou em intenso tiroteio em Parada de Lucas. Um helicóptero da Polícia Militar foi atingido por tiros e precisou fazer um pouso forçado

Victor dos Santos explica que não havia uma informação específica sobre Peixão, mas acredita-se que ele e outras lideranças da facção tenham participado da movimentação. No entanto, não foram registradas prisões.

O secretário de Estado da Polícia Civil, Felipe Curi, justificou que o objetivo da operação não era prender criminosos, mas evitar a ocupação de outra comunidade. 

“O objetivo da operação não era esse. O objetivo foi cumprido. Era salvar vidas, era impedir a movimentação desses traficantes, era não deixar eles entrarem na comunidade do Quitungo e oprimissem a população e fazendo as barbaridades que eles fazem. Muitos moradores seriam expulsos das suas casas, muitos provavelmente seriam mortos por qualquer simples suspeita de ligação com o Comando Vermelho. E a gente sabe que muito bem como é o modus operandi desta facção. É matar e sumir com os corpos”, disse.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tem adotado um tom crítico à política de segurança do estado. No entanto, mais cedo, elogiou a operação e disse que esperava pela prisão de Peixão.

“É delinquente, um marginal, que está aterrorizando uma área da cidade que não é de comunidade. Parada de Lucas é um bairro da cidade. Brás de Pina é um bairro da cidade. Cidade Alta é um conjunto habitacional com infraestrutura, com equipamentos públicos. Não dá para aceitar que uma área dessa seja dominada. Espero que dessa vez tenhamos um ação efetiva”, disse.

Fechamento de ruas

Antes de iniciar a operação, as forças de segurança determinaram o fechamento da Avenida Brasil e Linha Vermelha, as duas principais ligações entre o centro do Rio de Janeiro e a Baixada Fluminense, o que gerou reflexos em diversos pontos da cidade. Mesmo assim, diversas imagens foram compartilhadas nas redes mostrando pessoas que já se encontravam em deslocamento nas duas vias fora de seus veículos e deitadas no asfalto para se proteger dos tiros.

De acordo com o secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes, os criminosos buscaram desviar o foco da operação promovendo importações em outros locais da cidade. 

Em nota, o Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus) lamentou “mais um caso de caos envolvendo situações de segurança pública e mobilidade urbana”. A entidade afirma que um ônibus foi incendiado, outro foi atingido por um tiro e mais três foram utilizados como barricada. Além disso, aponta que diversas linhas tiveram que alterar o itinerário, afetando os passageiros. “É evidente a necessidade de intervenção das autoridades de segurança pública urgentemente. Só assim, devolveremos o direito de ir e vir da população carioca”, acrescenta o texto.

Ainda não há informações precisas sobre o total de feridos. Um policial civil foi atingido por estilhaços próximo ao olho e será submetido a uma cirurgia. Mais três pessoas foram encaminhadas para unidades hospitalares. “Até agora a gente não sabe se esses casos tem relação com a operação. Mas sabemos que os ferimentos dessas outras três não têm gravidade. As pessoas provavelmente vão receber alta nas próximas horas”, afirmou Victor dos Santos.

Polícia Federal deflagra operação contra suspeito de ameaçar Lula

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (12), uma operação para investigar e coibir ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo as investigações, um indivíduo fez postagens em redes sociais ameaçando praticar um atentado contra o presidente durante sua visita a Belém, nesta quinta-feira (13), onde Lula cumprirá uma série de compromissos oficiais.

Por causa disso, a PF requereu medidas judiciais contra o suspeito, que não teve a identidade revelada, e cumpriu mandado de busca e apreensão, autorizado pela Justiça Federal, que impôs medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de aproximação do investigado de locais onde o presidente da República estiver presente.

As investigações continuam em andamento.

Empresas do DF são alvo de operação contra supostas fraudes

A Receita Federal, a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagaram, na manhã desta terça-feira (11), uma operação para aprofundar investigações sobre um suposto esquema de fraudes em processos licitatórios para a terceirização de serviços públicos.

Desde as primeiras horas da manhã, um grupo de policiais federais, auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal cumpre 26 mandados judiciais de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais ligados aos investigados, no Distrito Federal.

Conforme a Agência Brasil apurou, uma das empresas alvos da chamada Operação Dissímulo é a CNR Tecnologia – Centro Nacional de Registros e Tecnologias, em cujo escritório, na região central de Brasília, os agentes públicos chegaram perto das 6 horas da manhã. A empresa afirma que é credenciada junto a órgãos públicos de trânsito de mais de uma dúzia de unidades federativas para prestar serviços de registro eletrônico de contratos de financiamento de veículos.

Outra empresa investigada é a R7 Facilities, companhia de engenharia da capital federal e que presta serviços de manutenção predial a diferentes órgãos federais, incluindo a própria Polícia Federal. A reportagem entrou em contato com a CNR e com a R7 e aguarda as manifestações das duas companhias.

Terceirizações

Segundo a Polícia Federal, as suspeitas de fraudes em licitações na área de terceirizações vêm sendo investigadas desde abril de 2024. Durante esse tempo, os investigadores reuniram indícios de que empresas com vínculos societários, familiares e trabalhistas teriam se associado para a prática de fraudes em licitações, usando falsa declaração de dados perante a administração pública para obter benefícios fiscais, garantindo, assim, vantagem indevida frente a outros concorrentes.

Ainda de acordo com a PF, os suspeitos empregavam laranjas como sócios das empresas para ocultar os verdadeiros beneficiários de dezenas de contratos com a administração pública, alvos da investigação.

Operação Verão termina em SP com queda de roubos e aumento de prisões

O governo de São Paulo divulgou neste sábado (8) o balanço da Operação Verão, que teve o objetivo de reforçar o policiamento ostensivo em todo o litoral paulista e foi encerrada na sexta-feira (7). Segundo a Polícia Militar (PM), os roubos na região tiveram uma queda de 25% na comparação com a edição anterior da operação.

O governo estadual comemorou ainda o aumento de 33% nas prisões realizadas na região. Segundo o balanço, a Polícia Militar deteve 713 pessoas em todo o litoral paulista, 33% a mais do que as 537 prisões realizadas em 2023-2024, dos quais 241 alvos eram procurados pela Justiça.

A ação foi iniciada em 18 de dezembro. Segundo o governo do estado, operações como a Escudo e a Verão são medidas que permitem o deslocamento excepcional de efetivo e o empenho de recursos extras de pagamento e custeio.

Embora seja usada desde outras gestões, a ferramenta tomou lugar de destaque com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo sob o comando de Guilherme Derrite, titular da pasta desde o começo da gestão Tarcísio de Freitas, e coincide com aumentos expressivos de confrontos violentos e de mortes de policiais e civis.

A Operação Verão 2023-2024 foi marcada pela alta de mortes no Guarujá, litoral sul do estado.

A cidade e outras da Baixada Santista como Santos, São Vicente e Praia Grande tiveram registro de 56 mortes em confrontos com a polícia durante a vigência da ação na temporada passada, o que motivou denúncias de desrespeito aos direitos humanos. Ao menos cinco policiais que atuaram em 2023/2024 respondem a processos por homicídio e outros crimes.

“Os números da operação foram um sucesso. É um indicativo de que as vidas das pessoas estão sendo salvas. Os cidadãos que vêm passar suas férias no litoral têm e terão a Polícia Militar como seus guardiões”, disse o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas, durante o evento de encerramento da operação no Guarujá.

O número de motos e carros recuperados passou de 47 para 91, e as apreensões de drogas cresceram 9%, de 102 para 111 quilos.

As equipes atenderam 16 cidades, tiveram o reforço de 377 viaturas e de três aeronaves do Comando de Aviação da Polícia Militar no período.

Bombeiros atuaram na prevenção de acidentes aquáticos.

A Operação Verão também deslocou bombeiros militares e cerca de 321 guarda-vidas para atenderem aos banhistas. Houve 1,5 mil atendimentos em situações de risco para afogamento. Ao menos 36 turistas, parte deles banhistas, perderam suas vidas nas águas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. Na temporada passada, foram 50.

Operação no Rio cumpre mandados contra furto em dutos da Transpetro

A polícia civil do Rio de Janeiro realizou, nesta quarta-feira (5), a Operação Ouro Negro, para desarticular uma organização criminosa especializada no furto de petróleo e derivados de dutos subterrâneos da Transpetro, subsidiária da Petrobras. O objetivo é o cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências dos alvos, empresas de fachada e depósitos clandestinos.

Segundo as investigações, o líder do grupo, Vinícius Dumond,  tem envolvimento em diversas atividades ilícitas, como jogo do bicho, agiotagem, lavagem de dinheiro e corrupção. A ação visa a impactar o esquema de furto de combustível, mas também as bases financeiras da contravenção.

Vinícius já esteve relacionado em investigações anteriores da Polícia Civil, mas sua atuação sempre foi marcada pelo uso de “laranjas” e intermediários para dificultar o rastreamento de suas atividades. De acordo com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), responsável pela investigação, as provas coletadas evidenciam a participação do contraventor na liderança desse esquema.

De acordo com a polícia, a organização operava com uma estrutura hierarquizada, que contava com setores especializados em perfuração de dutos, [técnica conhecida como trepanação], transporte e armazenamento de combustíveis furtados; rede de informantes para monitorar ações policiais e evitar operações de repressão; e empresas de fachada e “laranjas” para lavagem de dinheiro e disfarce das atividades ilícitas.

Toda a atividade ilegal era financiada com recursos do jogo do bicho, empregado para comprar equipamentos sofisticados de perfuração de dutos, alugar veículos para transporte de combustíveis e movimentação de recursos e pagar colaboradores e intermediários envolvidos na proteção do esquema criminoso.

A polícia civil ainda não divulgou um balanço da operação.

Em nota, a Transpetro informou que é vítima do crime de furto de petróleo e derivados em dutos e tem como maior preocupação a preservação da vida e a segurança das pessoas e do meio ambiente. Para reduzir a ocorrência dessa prática criminosa nos dutos que opera, a companhia adota uma estratégia focada em três ações.

“A utilização de uma tecnologia de ponta realizada pelo Centro Nacional de Controle e Logística (CNCL) da Transpetro, que permite a rápida localização de derivações clandestinas; o trabalho de relacionamento comunitário focado na conscientização com a população que vive no entorno dos ativos, o qual inclui a divulgação do número 168, um canal de comunicação direta entre a Transpetro e a população; além dos convênios com órgãos de segurança pública”, alertou.

A empresa garante que o transporte de combustíveis por dutos é seguro e eficiente, mas intervenções criminosas podem ocasionar riscos à comunidade. “A companhia disponibiliza o telefone 168, um canal gratuito que funciona 24 horas por dia, nos sete dias da semana, para receber denúncias sobre movimentação suspeita nas faixas de dutos, com sigilo garantido”, explicou a Transpetro.

Operação faz nova busca e apreensão sobre a morte de Vinícius Gritzbac

O Ministério Público de São Paulo (MPSP), com a Corregedoria da Polícia Civil, deflagrou na manhã desta terça-feira (4) mais uma operação envolvendo a morte do empresário Vinícius Gritzbach, delator de esquemas do PCC. Desta vez, o alvo é um delegado da polícia civil. Gritzbach foi assassinado na área de desembarque do aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em novembro.

Segundo o Ministério Público, foi apurado que um policial preso em dezembro no âmbito das mesmas investigações, fazia pagamentos periódicos ao delegado.  “De acordo com os investigadores, o dinheiro usado para efetuar os pagamentos era decorrente de arrecadação de valores obtidos por atos de corrupção policial em favor de organização criminosa”, informou o MPSP.

As investigações apontaram que o delegado recebia dinheiro, periodicamente, nas contas do filho e da esposa, por meio de Pix, em depósitos feitos pelo policial. Os valores seriam relativos a atos de corrupção policial.

A Secretaria de Segurança Público do Estado de São Paulo informou, por nota, que “mais detalhes serão passados ao término dos trabalhos de campo”.

Operação implode o que sobrou da ponte entre Maranhão e Tocantins

Pouco mais de um mês após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, no Rio Tocantins, entre as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, sobre a BR-226, uma operação de implosão foi realizada neste domingo (2) para remover a estrutura remanescente.

Coordenada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a implosão ocorreu por volta das 14h e durou alguns segundos. Foi empregada a técnica do fogo controlado, que usa calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados para fragmentar formações rochosas e de concreto. Todo o perímetro da área foi evacuado e cerca de 250 quilos de explosivos foram usados. Ao todo, cerca de 14 mil toneladas de concreto foram demolidas pela explosão.  

A partir de agora, as equipes do Dnit e do consórcio contratado para a construção da nova ponte vão fazer a limpeza da área e do Rio Tocantins. Os detritos oriundos da implosão não são considerados poluentes. “O prazo para reconstrução da ponte é de um ano, findando em dezembro de 2025, para que a gente possa retomar a trafegabilidade desse corredor importante para o país”, afirmou o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Fábio Nunes.

No desabamento da ponte, ocorrido no dia 22 de dezembro do ano passado, morreram 14 pessoas. Ainda há três desaparecidas.

O acidente reduziu significativamente a atividade econômica na região, cuja maior parte da renda gira em torno do transporte rodoviários de cargas na BR-226, especialmente para o escoamento da produção de milho e soja, vinda de estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí.

Operação da PF e Ibama apreende 33 animais em posse de traficantes

Uma ação deflagrada nesta quinta-feira (30), envolvendo a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, encontrou ao menos 33 animais que eram criados para tráfico. Os agentes do Ibama já lavraram multas no valor de R$ 61,4 mil. 

A Operação Arca de Noé 2 mirava uma rede de criação e comercialização de animais exóticos. Entre as espécies encontradas havia um escorpião-imperador (Pandinus imperator), um réptil da espécie Eublepharis macularius (Gecko Leopardo), dez aranhas caranguejeiras, 18 serpentes e três lagartos de espécies ainda não identificadas. Também foram encontradas centenas de insetos usados na alimentação dos animais silvestres mantidos em cativeiro.

Foram cumprios nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela Primeira Vara Federal em Campinas, em cidades dos estados de São Paulo (Campinas, Guarulhos, São Paulo, Sorocaba, Votorantim e Rio Claro) e Rio de Janeiro (Duque de Caxias).

Segundo a delegacia da Polícia Federal em Campinas, a investigação iniciou a partir de dados obtidos após a prisão em flagrante de um de um homem no ano passado por criar e manter ilegalmente em cativeiro dezenas de cobras, aranhas, lagartos e tartarugas, além de comercializá-los por meio de redes sociais. “Entre as informações apuradas após a prisão foi identificada uma extensa rede de contatos de pessoas”, diz a PF. 

Segundo o Ibama, em 2024 o órgão lavrou mais de 350 autos de infração com valor superior a R$ 25 milhões somente no estado de São Paulo. 

 

Polícia promove operação contra fraude na venda de veículos em SP

Uma quadrilha de estelionatários que comprava carros sem pagar o financiamento e agia em cidades do Grande ABC, na região metropolitana de São Paulo, foi alvo de uma operação da Polícia Civil. Cerca de mil veículos foram apreendidos.

Foram 12 mandatos de busca e apreensão nas cidades de Ribeirão Pires, Santo André, Mauá e Rio Grande da Serra. Conforme a polícia, a quadrilha comprava automóveis de locadoras em nome de “laranjas”, sem pagar os respectivos financiamentos.

A investigação, batizada de Rent a Car (Alugue um Carro), descobriu que um dos envolvidos nas fraudes abriu diversas empresas em nome de terceiros para realizar os financiamentos dos veículos. Com o esquema, o suspeito teria movimentado mais de R$ 100 milhões em um ano.

Com base nas investigações, a Justiça decretou o bloqueio dos veículos, contas bancárias, aplicações e investimentos das empresas suspeitas e dos participantes nos crimes.

Metrô de SP retoma operação após alagamento de estação

O Metrô de São Paulo informou que a Linha 1-Azul, voltou a funcionar normalmente em toda sua extensão desde o início da operação comercial nesta segunda-feira (27). O trecho que inclui as estações Tucuruvi, Parada Inglesa e Jardim São Paulo que ficou fechado desde sexta-feira (24), após a chuva que atingiu a cidade.

Na ocasião, a estação Jardim São Paulo teve os trilhos e áreas internas alagados. Os usuários precisaram subir em corrimãos e se segurar nas grades da estação para se proteger da enxurrada que atingiu as escadas e rampas do local.

Trens restabelecidos

Segundo o Metrô, a circulação dos trens no trecho foi totalmente restabelecida às 23h do domingo (26), após o trabalho ininterrupto de uma força-tarefa que envolveu cerca de 200 pessoas desde a noite de sexta-feira. As áreas da estação Jardim São Paulo foram limpas e os sistemas eletroeletrônicos foram restabelecidos. Trabalhadores drenaram a água que invadiu a via dos trens.

“Também foi isolado e reforçado estruturalmente um muro do acesso, que sucumbiu com a força da água, não impedindo a inundação da estação. A via por onde circulam os trens foi lavada, com os sistemas elétricos e de sinalização e controle aferidos para o cumprimento de todas as garantias da operação em segurança”, informou o Metrô.

Acrescentou que foram acionadas equipes terceirizadas de manutenção de elevadores para o ajuste e troca de peças do equipamento de acesso à plataforma, que está indisponível pelos danos provocados pela água.