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Empresas aéreas vão ofertar 17,8 mil voos a mais no próximo verão

Uma parceria entre o Ministério do Turismo e companhias aéreas deverá aumentar para 29,8 milhões o número de assentos em voos domésticos no próximo verão. A previsão é que sejam ofertados 3,2 milhões de assentos a mais, número que corresponde a um crescimento de 12% na comparação com a temporada passada.

A expectativa é que o número de voos internos disponíveis aumente em 17,8 mil, chegando a um total de 184 mil, resultado 10,7% acima do total verificado em 2023.

Os números foram apresentados nesta segunda-feira (11) pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, durante o lançamento da nova etapa do programa Conheça o Brasil Voando. “Saltamos para o quarto maior mercado de aviação civil”, disse Sabino ao iniciar seu discurso, referindo-se a este mercado que tem, como líderes globais, os Estados Unidos e a China.

Segundo o ministro, as melhorias vão além da expansão, abrangendo também os serviços oferecidos pelas empresas do setor. “O brasileiro está voltando a se interessar em conhecer o próprio país. Em São Paulo, o interesse em conhecer outras partes do país superou o de conhecer os EUA”, acrescentou.

Investimentos

De acordo com Celso Sabino, com o aumento do número de assentos, “nossos aeroportos estarão perto de atingir sua capacidade máxima”. Para ele, os bons resultados na economia do país se refletem “no número de brasileiros que querem viajar”.

Sabino destacou que os investimentos feitos pelo governo federal em portos e aeroportos têm favorecido esta “atividade limpa, sustentável e geradora de emprego e renda”, que pode ser ainda mais potencializada com o fato de as pessoas estarem cada vez mais cientes de que há preços ainda mais competitivos quando a passagem é adquirida com antecedência.

Segundo o ministério, a nova etapa do programa, que entra em seu segundo ano, inclui a ampliação da oferta de stopover, modalidade que permite ao viajante visitar uma cidade intermediária antes de chegar ao destino, utilizando a mesma passagem.

Ainda segundo a pasta, a Azul Linhas Aéreas terá 3.994 voos extras entre dezembro e fevereiro, com novas rotas e conexões para destinos nacionais e internacionais e quase 40% a mais de assentos. Já a Azul vai operar dez novas rotas diretas. A Latam disponibilizará 2,3 mil voos extras domésticos e internacionais.

Gripe aviária: Finlândia será primeiro país a ofertar vacina em humano

O Instituto Finlandês de Saúde e Bem-Estar informou que deve iniciar “o mais rápido possível” a vacinação, em humanos, contra a gripe aviária. O país será o primeiro no mundo a ofertar esse tipo de imunização.

Em nota, o país destacou ter adquirido 20 mil doses da vacina, montante suficiente para imunizar 10 mil pessoas com duas doses cada. A segunda dose deve ser administrada três semanas após a primeira.

A vacina será distribuída entre pessoas com mais de 18 anos e que, em razão do trabalho ou de outras circunstâncias, apresentam risco aumentado de contrair a doença. O governo finlandês estabeleceu como público-alvo:

– pessoas em contato com animais de fazendas voltadas para o processamento do couro;

– pessoas que trabalham com aves domesticadas, mantidas em criadouro;

– pessoas envolvidas no manuseio e no abate de aves e de outros animais doentes ou mortos, como funcionários de instalações de processamento de subprodutos animais;

– pessoas que trabalham com anilhagem de pássaros (marcação individual com um pequeno anel de metal na pata);

– pessoas que trabalham com aves selvagens;

– pessoas que trabalham em zoológicos e aviários;

– médicos veterinários;

– profissionais de laboratório que manuseiam o vírus da gripe aviária ou amostras que possam contê-lo;

– contatos próximos de um caso suspeito ou confirmado de gripe aviária.

O comunicado destaca que não há casos confirmados de gripe aviária em humanos na Finlândia e que a vacinação é preventiva.

O instituto reporta que, em 2023, o país registrou mortes em massa de aves selvagens causadas pela infecção por gripe aviária. “O vírus também se espalhou amplamente pelas fazendas de produção de peles, causando alta morbidade e mortalidade em animais.”