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Número de mortos em acidente com ônibus na Serra da Barriga chega a 20

A Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas confirmou, nesta sexta-feira (29), a morte de mais uma vítima do acidente com um ônibus, ocorrido no último domingo (24), em União dos Palmares (AL).

O óbito de Pedro Manoel da Silva, de 65 anos, é o 20ª registrado após o capotamento do veículo que transportava moradores da região que planejavam visitar o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, no alto da Serra da Barriga.

Silva faleceu no Hospital Regional da Mata (HRM), unidade pública referência local no atendimento de urgências e emergências, onde estava internado desde o domingo. Segundo a secretaria estadual, o idoso sofreu diversas fraturas, foi submetido a uma cirurgia, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. O corpo já foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Pacientes

Ainda de acordo com a pasta, sete pessoas que estavam a bordo do ônibus permanecem internadas, recebendo cuidados médicos. Cinco delas estão no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió; uma no HRM e uma no Hospital Arthur Ramos, estabelecimento particular e também localizado na capital alagoana.

Entre as vítimas atendidas no HGE está Deborah Fabrícia de Almeida Francino, 24 anos. Atualmente morando em Maricá (RJ), a dona de casa viajou a União dos Palmares para apresentar a filha de 1 ano de idade a parentes e amigos. Além de perder três primas no acidente, Deborah e a filha foram lançadas para fora do ônibus, sofrendo vários ferimentos.

Em entrevista ao repórter Thallysson Alves, publicada pela Secretaria Estadual de Saúde, Deborah contou que sofreu fraturas na coluna e no fêmur direito, enquanto sua filha teve fraturas cranianas de menor gravidade. A criança já recebeu alta médica, mas Deborah ainda se recupera de uma cirurgia no fêmur direito, realizada na última quarta-feira (27).

“Estamos devastadas. Meu tão esperado retorno está sendo marcado por uma intensa dor. E não falo do meu corpo, falo no coração de todos nós e em como tudo isso nos desestruturou. Sofri fraturas na coluna e uma no fêmur proximal direito. Isso já impossibilitou acalmar a minha filha desde o acidente. Lembro que durante a descida do ônibus eu a abracei com muita força, mas em um dado momento não consegui segurá-la [pois desmaiei] e acordei sem ela nos meus braços”, narrou Deborah a Alves.

Sobe para 18 o número de mortos em acidente na Serra da Barriga

A Secretaria de Saúde de Alagoas atualizou para 18 o número de mortos no acidente com um ônibus neste domingo (24), na Serra da Barriga, em União dos Palmares. O veículo transportava moradores da região até o Parque Memorial Quilombo dos Palmares quando capotou e caiu numa ribanceira. Há 28 feridos.

“Conforme atualização realizada às 8h desta segunda-feira (25) pela pasta da saúde estadual, o número de mortes subiu para 18, mas, infelizmente, pode sofrer alterações ao longo do dia, com a retomada das operações de resgate no local da tragédia. A 18ª morte é uma criança, de 4 anos, que estava internada no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió”, informa a nota.

De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), 16 pessoas tiveram o óbito declarado no local do acidente e uma gestante chegou a ser encaminhada ao Hospital Regional da Mata, mas não resistiu aos ferimentos. Em nota, o governador de Alagoas, Paulo Dantas, lamentou a tragédia e decretou luto oficial de 3 dias

Investigação

A Polícia Civil de Alagoas abriu inquérito para investigar o ocorrido. A Delegacia Regional de União dos Palmares ficou responsável pelo procedimento policial, sob o comando do delegado Guilherme Iusten. O delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, e o secretário de Segurança Pública de Alagoas, Flávio Saraiva, determinaram celeridade no processo investigativo.

Força-tarefa

A Polícia Científica de Alagoas informou que iniciou uma força-tarefa para identificar e liberar os corpos das vítimas do acidente. “Assim que o acidente foi confirmado, equipes do Instituto de Criminalística de Maceió se deslocaram até União dos Palmares para realizar a perícia no local”.

De acordo com a corporação, todos os corpos serão encaminhados ao Instituto Médico Legal Estácio de Lima para exames cadavéricos e identificação oficial. Três viaturas foram disponibilizadas para trasladar os corpos até o local.

“Os levantamentos iniciais feitos pelos peritos criminais e auxiliares de perícia serão determinantes para concluir o laudo, que deverá apontar as possíveis causas da tragédia”, informa a Secretaria de Saúde.

Número de casos notificados de coqueluche cresce em 2024

O ano de 2024 teve 3.253 registros de casos notificados de coqueluche, o que o torna o ano com mais casos desde 2014, quando foram registrados 8.622 casos da doença. Em 2013 foram contabilizadas 3.113 pessoas doentes, segundo painel epidemiológico do Ministério da Saúde (MS). 

Os índices de coqueluche começaram a cair a partir de 1990, quando eram cerca de 10 casos por 100 mil habitantes (índice de 10,0) com o aumento da vacinação da população. Neste ano, somente o estado do Paraná teve índice nesse patamar, registrando coeficiente de 10,60.

Segundo a infectologista Mirian Dal Ben, do Hospital Sírio Libanês, o principal motivo para o aumento dos casos neste ano é a queda na vacinação, que deveria estar no patamar de 95%. Ela também cita o melhor acesso a exames laboratoriais que usam biologia molecular, mais acessíveis nos últimos anos, o que melhorou a capacidade de confirmar os casos.

Outro fator de aumento nos casos é a ausência de reforço vacinal para adolescentes. “No Brasil a vacina que protege contra coqueluche é aplicada nas crianças pequenas (com menos de 6 meses) e nos reforços nas crianças após 1 ano de idade. Os adolescentes não recebem o reforço que aumenta a proteção contra a coqueluche, diferente do que acontece nos Estados Unidos e na Europa”, explicou Dal Ben. 

Casos

No Paraná estão 4 das 13 mortes registradas esse ano, segundo o Ministério da Saúde, e 1.224 casos. São Paulo é o segundo estado em total de casos, com 870 casos registrados no último boletim. 

A cobertura vacinal no Paraná para a vacina pentavalente em crianças é de 90%, enquanto a da DTP é de 86% no estado. Para gestantes, o índice das que não se vacinaram é de 53,3% (21.253 gestantes). 

A queda na vacinação de gestantes é preocupante, pois são estratégicas para evitar a doença em crianças. “Essa vacinação é extremamente importante, porque isso ajuda a proteger o bebê que vai nascer, que está ali na população mais vulnerável, com maior risco de adoecer gravemente, e a gente vacina também os profissionais de saúde que lidam com essas crianças pequenas”, concluiu Dal Ben.

Em São Paulo, a média de cobertura para crianças estava em 86,1% em setembro. 

Doença

A coqueluche é uma infecção respiratória transmissível causada pela bactéria Bordetella Pertussis. Ela compromete o aparelho respiratório, traqueia e brônquios, e se caracteriza por ataques de tosse seca. Presente no mundo todo, a doença é transmitida por tosse, espirro ou fala de pessoa contaminada.

A vacina é disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o esquema primário inclui três pentavalente aos 2, 4 e 6 meses. Em seguida há reforços com DTP, que protege contra difteria, tétano e pertussis – tríplice bacteriana.

*Com informações da TV Brasil

Aumenta para 68 número de presos após jogo entre Ajax e time de Israel

As autoridades da Holanda fizeram mais cinco detenções em decorrência da violência que aconteceu nas ruas de Amesterdã, após o jogo entre equipe de futebol local Ajax e time israelense Maccabi Tel Aviv. Com isso, sobe para 68 o número de presos.

Na noite de quinta-feira (7), torcedores dos dois times protagonizaram cenas de briga e violência pelas ruas de Amsterdã. Fãs do Maccabi estavam na cidade para assistir à partida da Liga Europeia.

Cinco pessoas chegaram a receber tratamento hospitalar e outras tiveram ferimentos leves. Após os episódios de violência, houve 63 detenções.

No início desta semana foram anunciadas mais cinco detenções – uma pessoa foi libertada, mas continua sendo suspeita.

A agitação tomou conta novamente da cidade na noite de segunda-feira (11), quando dezenas de pessoas armadas com paus e tochas se reuniram em um subúrbio da cidade, relatou a polícia.

Alegando solidariedade aos palestinos, jovens atearam fogo a um bonde elétrico. Alguns manifestantes teriam gritado “Palestina Livre”, de acordo com a imprensa do país. O incêndio ao veículo foi rapidamente extinto e a polícia de choque limpou a praça. Não houve registro de feridos.

Os cinco homens detidos, todos holandeses, têm idades entre 18 e 37 anos. Eles são suspeitos de “violência pública contra pessoas” antes e depois da partida do Maccabi contra o Ajax, disseram as autoridades da cidade.

Horas antes, o primeiro-ministro Dick Schoof declarou que “os ataques antissemitas contra israelenses e judeus foram chocantes e repreensíveis”.

Schoof também se pronunciou sobre os relatos de que torcedores do Maccabi atacaram um táxi e queimaram uma bandeira palestina em Amsterdã, além de gritarem palavras contra árabes.

“Estamos bem cientes do que aconteceu antes com os fãs do Maccabi, mas achamos que isso está em um patamar diferente. Condenamos qualquer violência, mas isso não é desculpa para o que aconteceu mais tarde naquela noite nos ataques aos judeus em Amsterdão, sublinhou.

O chefe de polícia Peter Holla acrescentou que houve incidentes “em ambos os lados” durante os confrontos da semana passada.

Nesta terça-feira (12), o conselho municipal de Amsterdã vai discutir e analisar as brigas, que as autoridades chamam de “antissemitas”. No entanto, há muitos relatos de quem testemunhou a violência e dão conta de que houve provocação por parte dos torcedores israelenses visitantes.

De acordo com a Al Jazeera, a chegada de mais de três mil torcedores do Maccabi de Telavive a Amsterdã na semana passada não foi considerada de alto risco pelas autoridades holandesas. Porém, um ativista judeu teria dito à polícia que “esses fãs são amplamente conhecidos pela violência política em Israel e muitos servem como soldados em Gaza”.

Desde o início da guerra em Gaza, há pouco mais de um ano, os incidentes contra judeus tem se alastrado por toda a Europa.

Coaf: aumenta número de alertas de atividades suspeitas ligadas a bets

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) diz que o órgão registrou aumento do número de alertas recebidos or unidades de inteligência financeira (UIFs) no exterior, como malta e Gibraltar, países acusados de não combaterem a lavagem de dinheiro e que são sedes de empresas de apostas online (bets) internacionais. A informação foi destacada por Rafael Bezerra Ximenes de Vasconcelos, diretor de supervisão Coaf, em audiência do Supremo Tribunal Federal para debater o mercado de bets no Brasil nesta segunda-feira.

Segundo Vasconcelos, os alertas de suspeitas envolvem apostas feitas por pessoas que não têm renda compatível com o nível de apostas e pessoas expostas politicamente.

“Nos últimos dois anos, o número de alertas de UIFs estrangeiras para a UIF brasileira sobre transações chamaram a atenção”, afirmou.

O diretor também defendeu que a regulamentação do setor de apostas deve levar em conta padrões internacionais de proteção contra a lavagem de dinheiro.

Vasconcelos ressalta que o ramo de apostas é um setor que também é usado para lavagem de dinheiro de atividades ilícitas para financiamento do tráfico de drogas e terrorismo. 

“Esse é um setor que envolve riscos diferenciados de uso da atividade para lavagem e criminalidade correlata”, completou.

AGU

Durante a audiência, o advogado-geral da União, Jorge Messias, defendeu a regulamentação das bets. Para Messias, as regras são necessárias para proteger as pessoas mais vulneráveis.

O advogado-geral também demonstrou preocupação com o vício em apostas e disse que o comportamento é um problema de saúde pública. Messias citou que estudos do Ministério da Saúde mostram que os transtornos provocados pelo vício em jogos se assemelham aos problemas causados por substâncias químicas.

“As consequências de tal vício podem ser devastadoras, levando à deterioração dos laços familiares e a perda de estabilidade econômica. As apostas de cotas fixas se infiltraram silenciosamente nos lares brasileiros, atingindo principalmente as famílias de baixa renda”, afirmou.

Cassino de bolso

A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, afirmou o crescimento do mercado de apostas causa ruína financeira nas famílias brasileiras e incentiva comportamentos compulsivos.

“Com as chamadas bets, estamos permitindo a instalação de um cassino no bolso de cada brasileiro. As dificuldades de nosso país, ainda em desenvolvimento, o desejo das pessoas por um futuro melhor, a falta de perspectiva econômica, acaba sendo um terreno fértil para a aposta desesperada e triste nos jogos”. 

Volume de apostas

Durante a audiência, Rogerio Antônio Lucca, representante do Banco Central (BC), reapresentou os dados divulgados em agosto deste ano sobre o tamanho econômico do mercado de apostas no Brasil.  

A partir do monitoramento do sistema brasileiro de pagamentos, o BC descobriu que as empresas de bets receberam cerca de R$ 20 bilhões de 24 milhões de apostadores, que têm perfil entre 20 e 40 anos de idade.

Os números do órgão também mostram que 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família gastaram cerca de R$ 3 bilhões em apostas. A aposta média foi de R$ 100.

Rogério também ressaltou que o Banco Central não tem poderes para interferir no mercado de apostas, mas colabora com o fornecimento de informações sobre os impactos financeiros na economia brasileira.

“O Banco Central não tem competência sobre as atividades de apostas. A participação do BC nesse debate é tentar trazer luz no que diz respeito ao tamanho deste mercado, avaliação do impacto na estabilidade financeira e o desenvolvimento de ações de cidadania financeira”, afirmou.

Jogo legal

O Instituto Brasileiro do Jogo Legal (IJL), representado por Magno José Santos de Sousa, defendeu a regulamentação das bets pelo governo federal. Magno citou que há uma invasão de sites ilegais que não têm nenhuma responsabilidade com os apostadores.

“A culpa não é da bet, não é da aposta esportiva. A culpa do que nos estamos vivendo é sobre a ausência de regulamentação”, afirmou.

A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) disse que o jogo regulado não provoca os “efeitos nefastos” de vício e endividamento. Pietro Cardia Lorenzoni, representante da entidade, também contestou o impacto das bets no varejo.

“A ADI, se acolhida, acaba, contrariamente ao seu objetivo, fazendo aquilo que ela busca evitar, que é o incentivo ao jogo patológico, ao jogo ilegal”, afirmou. 

Audiência

A audiência foi convocada pelo ministro Luiz Fux, relator do processo que trata da questão. Com base nas exposições, o ministro vai elaborar o voto e liberar o processo para julgamento. A data da votação não foi definida. 

O processo que motiva o debate foi protocolado na Corte pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A entidade questiona a Lei 14.790 de 2023, norma que regulamentou as apostas online de quota fixa. Na ação direta de inconstitucionalidade (ADI), a CNC diz que a legislação, ao promover a prática de jogos de azar, causa impactos negativos nas classes sociais menos favorecidas. Além disso, a entidade cita o aumento do endividamento das famílias.

Aliança Global contra a Fome já tem “número significativo” de adesões

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza já conta com “um número significativo” de adesões, entre os 55 países e organizações internacionais que participarão da Cúpula de Líderes do G20, a ser realizada nos dias 18 e 19 deste mês no Rio de Janeiro. Como o processo de adesão ainda está em andamento, o anúncio oficial só será feito durante a abertura do encontro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros e Sherpa do Brasil no G20, Maurício Lyrio, a aliança é uma das principais pautas da presidência brasileira no grupo formado pelas 20 maiores economias do planeta.

“Os principais países já apresentaram a documentação necessária para aderir à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, mas só faremos o anúncio durante o evento porque ainda estamos avaliando os documentos e declarações enviados pelos demais países interessados”, disse o embaixador nesta sexta-feira (8), em entrevista coletiva no Itamaraty.

Segundo Lyrio, muitas solicitações de adesão ainda estão sendo avaliadas. “Precisamos ver se [os países interessados] são compatíveis com os compromissos. O que posso dizer é que há um número significativo de países aprovados e um número significativo de manifestações de interesse já recebidas”, acrescentou.

Documentos

Lyrio destacou que 41 documentos já foram aprovados durante as reuniões prévias ministeriais dos países participantes. Sobre a aliança, o embaixador explicou que quatro documentos tratam do tema. O primeiro trata da fundação e da estrutura da aliança e o segundo documento estabelece as competências para a adesão dos países.

“O terceiro embasa a futura secretaria da aliança e o quarto, a inclusão de programas sociais. Este último é o compromisso do país interessado em aderir a pelo menos um dos programas listados, de eficiência já comprovada”, detalhou.

Os programas citados pelo diplomata abrangem temáticas como transferência de renda, merenda escolar, agricultura familiar e a instituição de cadastro único para grupos a serem beneficiados. “Felizmente temos, no Brasil, estruturas desse tipo já montadas, mas há outros países que ainda precisam avançar nesse sentido”, complementou Lyrio.

O embaixador ressaltou também a criação de fundos de apoio ao desenvolvimento, o que já foi acordado com o Banco Mundial, com o objetivo de viabilizar recursos para o combate à fome; e a participação, também, de instituições globais e das fundações de Bill Gates e Rockfeller.

Perguntado sobre eventuais riscos de os Estados Unidos voltarem atrás, com relação à aliança, após a posse do presidente eleito Donald Trump, Lyrio disse que a questão de combate à fome é consensual e que, portanto, é pouco provável que isso aconteça, mas ressaltou que caberá àquele país decidir se permanece na aliança.

Sessões

Lyrio informou que estão previstas três sessões durante o encontro. As duas primeiras, no dia 18, terão como temas a inclusão social, a luta contra a fome e a reforma da governança global. A sessão do dia 19 tratará de desenvolvimento sustentável e transições energéticas. Na sequência, está prevista a transmissão da presidência do G20 do Brasil para a África do Sul.

Depois, a tarde será dedicada a reuniões bilaterais e ao início das despedidas. Segundo o embaixador, o presidente Lula já recebeu um grande número de pedidos de reuniões bilaterais. “Praticamente todos países pediram reunião com o Brasil mas, infelizmente, não será possível contemplar a todos”, disse Lyrio.

O embaixador confirmou que, no dia 19, Lula terá encontro com presidente da China, Xi Jinping, e que, representando a Rússia no encontro, estará o ministro das Relações Exteriores daquele país, Sergei Lavrov.

Número de homicídios no estado de São Paulo cresce em setembro

Balanço mensal divulgado na tarde desta quinta-feira (31) pela Secretaria de Segurança Publica (SSP) de São Paulo apontou crescimento no número de homicídios dolosos, os chamados homicídios intencionais, em todo o estado no mês de setembro. 

No mês passado, foram notificados 242 casos de homicídios dolosos, contra 239 em igual mês do ano anterior. Este foi o maior volume de homicídios registrado neste ano. Também foi a primeira vez, desde abril, que o índice ultrapassou o número de 200 casos. 

Os casos de estupro também cresceram no período, saindo de 1.249 casos em setembro de 2023 para 1.337 neste ano. Também foi o maior registro do ano. Quanto aos feminicídios, foram notificados 24 crimes em setembro.

Já os latrocínios, roubos seguidos de morte, caíram, passando de 16 casos no ano passado para 15 casos neste ano. Também caiu o total de roubos, que passou de 17.899 ocorrências registradas em setembro do ano passado para 14.231 neste ano. 

Segundo a SSP, esse tipo de crime vem apresentando tendência de queda desde junho, e os índices mensais têm sido os menores da série histórica desde 2001, quando as ocorrências criminais passaram a ser contabilizadas.

Quanto aos furtos em geral, foram 45.906 registros em setembro deste ano, 2,2 mil a menos do que no ano anterior.

Número de lares urbanos com internet passou de 13% para 85% em 20 anos

Nas residências em áreas urbanas do Brasil, 85% têm acesso à internet. Nas áreas rurais, o índice é de 74%. Os dados fazem parte da pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação (Cetic.br), vinculado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil.

Este ano, o estudo completa 20 anos. A série histórica sobre acesso a tecnologias da informação e comunicação em domicílios e suas formas de uso pela população com 10 anos de idade ou mais apresenta um retrato da transformação da conectividade no Brasil, considerando que em 2005 apenas 13% das residências em áreas urbanas, por exemplo, tinham acesso à rede.

Divulgada nesta quinta-feira (31) durante a 10ª edição da Semana de Inovação, promovida pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), a série histórica mostra que, há 20 anos, 24% dos habitantes de áreas urbanas eram usuários da rede. Este ano, o índice alcançou 86%, indicando um total de 141 milhões de pessoas conectadas ao ambiente digital.

Se considerado o conceito ampliado de usuário de internet, que abarca quem informou não ter acessado a rede, mas realizou atividades online pelo celular, o índice sobe para 90%. 

“Em seus anos iniciais, a pesquisa investigava exclusivamente domicílios e usuários de áreas urbanas. Agora, a comparação foi feita com base nesse recorte”, explica o Cetic.br.

Em duas décadas a coleta de dados revela que o país passou de um a cada oito domicílios com internet para sete a cada oito domicílios conectados. A forma de acesso também mudou: em 2008, usuários se conectavam mais via lan houses ou internet cafés e utilizando computadores. Atualmente, quase todos se conectam de seus domicílios utilizando um smartphone.

Desigualdades

Uso de internet avança no país entre idosos- Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Apesar dos avanços, a pesquisa revela desigualdades classificadas como “marcantes” pela Cetic.br. Enquanto a internet está presente em 100% dos domicílios de classe A, por exemplo, o índice é de 68% nos lares das classes D e E.

Além disso, de um total de 29 milhões de não usuários da rede, 24 milhões moram em áreas urbanas, 22 milhões têm até o ensino fundamental, 17 milhões se declaram pretos ou pardos, 16 milhões pertencem às classes D e E e 21 milhões vivem nas regiões Sudeste (12 milhões) e Nordeste (8 milhões).

Os dados mostram ainda desigualdades na qualidade do acesso à internet. Segundo o indicador de conectividade significativa criado pelo Cetic.br, que inclui fatores como custo e velocidade da conexão, presença de banda larga fixa nos domicílios e acesso por múltiplos dispositivos, apenas 22% dos indivíduos com 10 anos de idade ou mais no Brasil têm condições satisfatórias de conectividade.

Estão nessa situação 73% dos indivíduos da classe A, 33% dos habitantes da Região Sul, 28% dos homens, 16% das mulheres, 11% dos que vivem no Nordeste e 3% dos indivíduos das classes D e E.

Perfil

De acordo com o Cetic.br, uma tendência que vem se consolidando é a do acesso à internet pela TV. O dispositivo é o segundo mais utilizado para esse fim, com índice de 60%, atrás apenas do telefone celular (99%). Até 2019, o acesso pelo computador superava o pela TV (42% contra 37%). Este ano, o acesso pela televisão ficou 20 pontos percentuais acima do pelo computador (40%), a maior diferença histórica da série.

O estudo identificou ainda que 60% dos brasileiros se conectam à rede pelo celular, mas não pelo computador, enquanto 40% utilizam ambos. Nas classes D e E, as proporções foram de 86% e 13%, respectivamente. O acesso exclusivo à rede pelo celular é maior entre as mulheres (66%) do que entre os homens (54%) e entre pretos (56%) e pardos (66%) do que entre brancos (51%).

Acesso à rede por celular, tablet e computador – Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Entre os brasileiros que têm celular, mais da metade (57%) conta com plano pré-pago, 20% têm plano pós-pago e 18% plano controle. Nessa última modalidade, o cliente paga um valor fixo por mês e tem direito a uma franquia de serviços nesse período. Se ele ultrapassar o limite da franquia, os serviços podem ser cortados ou reduzidos. Para continuar utilizando os serviços, o cliente pode aguardar a renovação da franquia ou adicionar créditos.

Sobre a forma de conexão, 73% dos que acessam a internet pelo celular o fazem tanto por wi-fi quanto pela rede móvel. Entre brasileiros da classe A, a proporção é de 95%, enquanto nas classes D e E, a porcentagem é de 57%. Outros 37% se conectam exclusivamente por wi-fi e 6%, somente pela rede móvel.

Habilidades digitais

A pesquisa identificou que as chamadas habilidades digitais estão mais presentes entre pessoas com maior escolaridade. Enquanto 80% dos usuários de internet com ensino superior afirmaram ter buscado verificar a veracidade de uma informação encontrada no ambiente digital, a proporção foi de 31% entre aqueles com ensino fundamental. De maneira geral, a prática foi realizada por 52% dos usuários.

O uso de alterações de configurações de privacidade para limitar o compartilhamento de dados foi reportada por 58% dos que têm ensino superior e por 18% dos com ensino fundamental. Entre os que relataram não ter nenhuma das habilidades digitais investigadas pela pesquisa, 51% tinham ensino fundamental e 8%, ensino superior.

Onda de fake news influencia a guerra digital – Foto: Pixabay

Serviços públicos

Serviços públicos online relacionados à saúde foram a ação realizada em maior proporção (32%) entre usuários de internet com 16 anos de idade ou mais nos 12 meses anteriores à pesquisa. Serviços ligados ao pagamento de impostos e taxas foram os prevalentes entre usuários das classes A (66%) e B (59%), enquanto serviços online relacionados à educação pública, como matrículas em escolas ou universidades públicas, foram realizados em maior proporção por usuários de 16 a 24 anos de idade (42%).

Entre os usuários de internet com ocupação formal, 46% haviam procurado ou usado algum serviço público vinculado a pagamento de impostos e taxas e 37%, algum serviço público ligado a direitos do trabalhador ou previdência social. Entre aqueles com ocupação informal, os índices foram de 26% e 20%, respectivamente.

Comércio online

Aplicado a cada 2 anos, o módulo de comércio eletrônico revela que a prática de comprar online, tanto produtos como serviços, alavancada durante a pandemia, segue em um patamar mais elevado do que o verificado antes da crise sanitária. Segundo a pesquisa, 73 milhões (46%) de usuários de internet realizaram esse tipo de atividade este ano, o equivalente a 6 milhões a mais do que em 2022 (67 milhões).

O estudo mostra também que o Pix superou o cartão de crédito (67%) como forma de pagamento mais utilizada no ambiente digital, sendo citado por 84% dos entrevistados, 18 pontos percentuais acima do observado em 2022 (66%). 

Os maiores índices de uso foram registrados entre as classes B (de 63% para 82%), C (de 68% para 86%) e D e E (de 60% para 78%).

Pix é o meio de pagamento criado pelo Banco Central em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos – Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em contrapartida, a proporção dos que pagaram por boleto bancário passou de 43% em 2022 para 24% este ano, uma diferença de 19 pontos percentuais.

As categorias de produtos com maior crescimento de compras online em relação a 2022 foram roupas, calçados e material esportivo (de 64% em 2022 para 71% este ano) e cosméticos e produtos de higiene pessoal (de 34% em 2022 para 41% este ano).

Também foi identificado aumento significativo no pagamento por serviços de músicas pela internet, passando de 13% dos usuários em 2022 para 19% este ano. O avanço foi maior entre usuários de 16 a 24 anos de idade, cuja proporção passou de 15% para 32%, e entre usuários da classe B, de 22% para 41%.

Houve aumento ainda na proporção de usuários de internet que adquiriram produtos ou serviços em sites de compra e venda (marketplaces), com o índice passando de 72% em 2022 para 90% este ano. Aplicativos de lojas no telefone celular foram mencionados por 65% dos usuários que compraram online, enquanto 22% citaram ter comprado por meio de redes sociais.

Os que disseram ter visualizado anúncios de produtos ou serviços em posts de redes sociais somam 41%, em vídeos na internet 49% e em propagandas em sites ou aplicativos 49%.

Número de lares urbanos com internet passou de 13% para 85% em 20 anos

Nas residências em áreas urbanas do Brasil, 85% têm acesso à internet. Nas áreas rurais, o índice é de 74%. Os dados fazem parte da pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação (Cetic.br), vinculado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil.

Este ano, o estudo completa 20 anos. A série histórica sobre acesso a tecnologias da informação e comunicação em domicílios e suas formas de uso pela população com 10 anos de idade ou mais apresenta um retrato da transformação da conectividade no Brasil, considerando que em 2005 apenas 13% das residências em áreas urbanas, por exemplo, tinham acesso à rede.

Divulgada nesta quinta-feira (31) durante a 10ª edição da Semana de Inovação, promovida pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), a série histórica mostra que, há 20 anos, 24% dos habitantes de áreas urbanas eram usuários da rede. Este ano, o índice alcançou 86%, indicando um total de 141 milhões de pessoas conectadas ao ambiente digital.

Se considerado o conceito ampliado de usuário de internet, que abarca quem informou não ter acessado a rede, mas realizou atividades online pelo celular, o índice sobe para 90%. 

“Em seus anos iniciais, a pesquisa investigava exclusivamente domicílios e usuários de áreas urbanas. Agora, a comparação foi feita com base nesse recorte”, explica o Cetic.br.

Em duas décadas a coleta de dados revela que o país passou de um a cada oito domicílios com internet para sete a cada oito domicílios conectados. A forma de acesso também mudou: em 2008, usuários se conectavam mais via lan houses ou internet cafés e utilizando computadores. Atualmente, quase todos se conectam de seus domicílios utilizando um smartphone.

Desigualdades

Uso de internet avança no país entre idosos- Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Apesar dos avanços, a pesquisa revela desigualdades classificadas como “marcantes” pela Cetic.br. Enquanto a internet está presente em 100% dos domicílios de classe A, por exemplo, o índice é de 68% nos lares das classes D e E.

Além disso, de um total de 29 milhões de não usuários da rede, 24 milhões moram em áreas urbanas, 22 milhões têm até o ensino fundamental, 17 milhões se declaram pretos ou pardos, 16 milhões pertencem às classes D e E e 21 milhões vivem nas regiões Sudeste (12 milhões) e Nordeste (8 milhões).

Os dados mostram ainda desigualdades na qualidade do acesso à internet. Segundo o indicador de conectividade significativa criado pelo Cetic.br, que inclui fatores como custo e velocidade da conexão, presença de banda larga fixa nos domicílios e acesso por múltiplos dispositivos, apenas 22% dos indivíduos com 10 anos de idade ou mais no Brasil têm condições satisfatórias de conectividade.

Estão nessa situação 73% dos indivíduos da classe A, 33% dos habitantes da Região Sul, 28% dos homens, 16% das mulheres, 11% dos que vivem no Nordeste e 3% dos indivíduos das classes D e E.

Perfil

De acordo com o Cetic.br, uma tendência que vem se consolidando é a do acesso à internet pela TV. O dispositivo é o segundo mais utilizado para esse fim, com índice de 60%, atrás apenas do telefone celular (99%). Até 2019, o acesso pelo computador superava o pela TV (42% contra 37%). Este ano, o acesso pela televisão ficou 20 pontos percentuais acima do pelo computador (40%), a maior diferença histórica da série.

O estudo identificou ainda que 60% dos brasileiros se conectam à rede pelo celular, mas não pelo computador, enquanto 40% utilizam ambos. Nas classes D e E, as proporções foram de 86% e 13%, respectivamente. O acesso exclusivo à rede pelo celular é maior entre as mulheres (66%) do que entre os homens (54%) e entre pretos (56%) e pardos (66%) do que entre brancos (51%).

Acesso à rede por celular, tablet e computador – Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Entre os brasileiros que têm celular, mais da metade (57%) conta com plano pré-pago, 20% têm plano pós-pago e 18% plano controle. Nessa última modalidade, o cliente paga um valor fixo por mês e tem direito a uma franquia de serviços nesse período. Se ele ultrapassar o limite da franquia, os serviços podem ser cortados ou reduzidos. Para continuar utilizando os serviços, o cliente pode aguardar a renovação da franquia ou adicionar créditos.

Sobre a forma de conexão, 73% dos que acessam a internet pelo celular o fazem tanto por wi-fi quanto pela rede móvel. Entre brasileiros da classe A, a proporção é de 95%, enquanto nas classes D e E, a porcentagem é de 57%. Outros 37% se conectam exclusivamente por wi-fi e 6%, somente pela rede móvel.

Habilidades digitais

A pesquisa identificou que as chamadas habilidades digitais estão mais presentes entre pessoas com maior escolaridade. Enquanto 80% dos usuários de internet com ensino superior afirmaram ter buscado verificar a veracidade de uma informação encontrada no ambiente digital, a proporção foi de 31% entre aqueles com ensino fundamental. De maneira geral, a prática foi realizada por 52% dos usuários.

O uso de alterações de configurações de privacidade para limitar o compartilhamento de dados foi reportada por 58% dos que têm ensino superior e por 18% dos com ensino fundamental. Entre os que relataram não ter nenhuma das habilidades digitais investigadas pela pesquisa, 51% tinham ensino fundamental e 8%, ensino superior.

Onda de fake news influencia a guerra digital – Foto: Pixabay

Serviços públicos

Serviços públicos online relacionados à saúde foram a ação realizada em maior proporção (32%) entre usuários de internet com 16 anos de idade ou mais nos 12 meses anteriores à pesquisa. Serviços ligados ao pagamento de impostos e taxas foram os prevalentes entre usuários das classes A (66%) e B (59%), enquanto serviços online relacionados à educação pública, como matrículas em escolas ou universidades públicas, foram realizados em maior proporção por usuários de 16 a 24 anos de idade (42%).

Entre os usuários de internet com ocupação formal, 46% haviam procurado ou usado algum serviço público vinculado a pagamento de impostos e taxas e 37%, algum serviço público ligado a direitos do trabalhador ou previdência social. Entre aqueles com ocupação informal, os índices foram de 26% e 20%, respectivamente.

Comércio online

Aplicado a cada 2 anos, o módulo de comércio eletrônico revela que a prática de comprar online, tanto produtos como serviços, alavancada durante a pandemia, segue em um patamar mais elevado do que o verificado antes da crise sanitária. Segundo a pesquisa, 73 milhões (46%) de usuários de internet realizaram esse tipo de atividade este ano, o equivalente a 6 milhões a mais do que em 2022 (67 milhões).

O estudo mostra também que o Pix superou o cartão de crédito (67%) como forma de pagamento mais utilizada no ambiente digital, sendo citado por 84% dos entrevistados, 18 pontos percentuais acima do observado em 2022 (66%). 

Os maiores índices de uso foram registrados entre as classes B (de 63% para 82%), C (de 68% para 86%) e D e E (de 60% para 78%).

Pix é o meio de pagamento criado pelo Banco Central em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos – Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em contrapartida, a proporção dos que pagaram por boleto bancário passou de 43% em 2022 para 24% este ano, uma diferença de 19 pontos percentuais.

As categorias de produtos com maior crescimento de compras online em relação a 2022 foram roupas, calçados e material esportivo (de 64% em 2022 para 71% este ano) e cosméticos e produtos de higiene pessoal (de 34% em 2022 para 41% este ano).

Também foi identificado aumento significativo no pagamento por serviços de músicas pela internet, passando de 13% dos usuários em 2022 para 19% este ano. O avanço foi maior entre usuários de 16 a 24 anos de idade, cuja proporção passou de 15% para 32%, e entre usuários da classe B, de 22% para 41%.

Houve aumento ainda na proporção de usuários de internet que adquiriram produtos ou serviços em sites de compra e venda (marketplaces), com o índice passando de 72% em 2022 para 90% este ano. Aplicativos de lojas no telefone celular foram mencionados por 65% dos usuários que compraram online, enquanto 22% citaram ter comprado por meio de redes sociais.

Os que disseram ter visualizado anúncios de produtos ou serviços em posts de redes sociais somam 41%, em vídeos na internet 49% e em propagandas em sites ou aplicativos 49%.

Sobe para três número de mortos após ação policial no Rio

Subiu para três o número de mortos durante operação da Polícia Militar, na manhã desta quinta-feira (24), na zona norte do Rio de Janeiro. Todos foram mortos com tiro na cabeça.

A prefeitura de Duque de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da direção do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), informou que o paciente Geneilson Eustaque Ribeiro, 49 anos, deu entrada na unidade às 10h46, desta quinta-feira, transferido do Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, vítima de perfuração por arma de fogo no crânio, entubado e com quadro considerado gravíssimo.

A direção do HMAPN informou que o paciente foi encaminhado diretamente ao centro cirúrgico para procedimento de craniectomia descompressiva, mas, devido à gravidade do ferimento, ele não resistiu e morreu.

A operação no chamado Complexo de Israel, em Cordovil, começou no início da manhã. Segundo a porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Claudia Moraes, os policiais encontraram grande resistência dos criminosos que dominam o território.

“Nessa entrada da Polícia Militar [na comunidade], houve forte confronto, e os criminosos resolveram atirar na direção das vias [pistas], vindo a vitimar pessoas inocentes que não tinham nada a ver com aquilo”, afirmou.

O tiroteio provocou a interrupção do tráfego na Avenida Brasil e da circulação de trens, de ônibus e do BRT pela região. Escolas e postos de saúde foram fechados na região. Segundo a porta-voz da PM, ao perceber as consequências dos confrontos para a população e a circulação na cidade, os policiais decidiram suspender a operação.

“Logicamente, essa suspensão não é imediata. Levou ainda um tempo para que esses policiais conseguissem sair da comunidade de forma segura”, disse a porta-voz.

Ela explicou que a reação dos criminosos foi acima do esperado pela polícia. “Essa operação começou na Cidade Alta, que é uma área onde você não tem essa reação muito forte. Nós não tínhamos inteligência para sinalizar para essa questão naquele momento”, explicou a tenente-coronel.