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Congonhas normaliza operações após dia de cancelamos

Depois de uma sexta-feira (29) bastante tumultuada, com mais de 100 voos cancelados e muito atraso nos embarques, o Aeroporto de Congonhas teve suas atividades normalizadas neste sábado (30). Conforme a concessionária Aena Brasl, que administra o aeroporto, os pousos e as decolagens estão sendo feitas dentro das escalas – apenas três chegadas foram canceladas em função de questões operacionais de outros aeroportos.

Embora as áreas de check in estejam próximas da normalidade. Ainda se registram algumas aglomerações nas salas de embarque. Mas nada comparável aos dois dias de transtornos causados pelas fortes chuvas de quinta-feira (28), quando 115 voos foram cancelados, houve reclamações de passageiros por falta de informações das companhias aéreas, além de muita demora da embarques.

Só na quinta-feira foram 35 chegadas e 37 partidas foram canceladas. Na sexta-feira foram 15 partidas e 28 chegadas que não puderam ser operadas. Muitos passageiros passaram a noite no aeroporto, inclusive idosos e crianças. Alguns foram transferidos para o aeroporto de Viracopos, a 85 quilômetros da capital São Paulo. Aliás, não houve registros de problemas tanto em Viracopos quanto no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos.

 

 

IBGE normaliza coleta de preços para cálculo da inflação no RS

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já normalizou seus procedimentos de coleta de preços no Rio Grande do Sul. O levantamento de preços é usado para calcular as taxas de inflação, entre elas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial do país.

Segundo o responsável pela equipe que calcula o IPCA, o pesquisador André Almeida, a normalização ocorreu na segunda quinzena de junho.

A coleta de preços envolve levantamentos presenciais e remotos de valores cobrados pelos varejistas e pelos prestadores de serviços nas principais regiões metropolitanas e capitais do país, entre elas a região metropolitana de Porto Alegre.

A maior parte dos preços, cerca de 80% a 85%, é coletada com visitas presenciais dos pesquisadores aos estabelecimentos comerciais, enquanto a coleta remota (internet ou telefone) responde por apenas 15% a 20% da amostra.

Devido às enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, a partir do fim de abril, o IBGE teve que reduzir suas coletas presenciais. “Em maio, a gente teve que intensificar a coleta remota por conta da situação de calamidade vivida no estado. Na região metropolitana de Porto Alegre, a modalidade remota chegou a 65%”, destacou Almeida.

Segundo ele, no início de junho, a coleta remota voltou a ser reduzida, situando-se em torno de 30% do levantamento. Na segunda quinzena do mês, a coleta já havia voltado aos 20%, percentual considerado normal.

Além de ter normalizado a coleta, Porto Alegre registrou deflação (queda de preços) em junho: -0,14%. Esse foi o menor índice entre as 16 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. No mês, o IPCA registrou, em média, uma inflação de 0,21%.

Em maio, a região metropolitana da capital gaúcha, havia registrado inflação de 0,87%, a maior entre as 16 áreas pesquisadas e quase o dobro da média do IPCA nacional (0,46%).

Os alimentos, que em maio, haviam aumentado 2,63%, em junho, tiveram queda de preços de 0,52%. “Os preços continuam mais altos do que aqueles antes da calamidade, porém a gente teve uma leve redução desses preços.”