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Brasil vence República Tcheca no Mundial de handebol feminino

A seleção brasileira feminina de handebol cumpriu parte de sua missão, derrotando a República Tcheca, mas não fez tudo que era necessário para avançar às quartas de final do Mundial que está sendo disputado na Dinamarca, na Noruega e na Suécia. Neste domingo (10), em Frederikshavn, na Dinamarca, o Brasil bateu a equipe europeia por 30 a 27, resultado insuficiente devido à diferença que havia no saldo de gols nos duelos contra a própria República Tcheca e a Espanha.

Comandada por Cristiano Rocha, a equipe entrou em quadra sabendo que precisava de uma vitória por pelo menos cinco gols de diferença para avançar, já que assim empataria com as espanholas e as tchecas na pontuação da chave 4 (referente à segunda fase da competição) e ganharia nos critérios de desempate entre as três nações. Além disso, para confirmar a vaga o Brasil precisava de uma vitória da líder Holanda sobre a Espanha.

Diante de um adversário duro (que só havia perdido uma vez até então), o Brasil nunca teve a tranquilidade necessária no placar. Foi para o intervalo perdendo por 17 a 16 e na segunda etapa abriu no máximo quatro gols de vantagem (30 a 26), antes de a República Tcheca diminuir o placar no final.

Desde que foi campeã do mundo em 2013, a melhor campanha da seleção brasileira feminina em um Mundial foi em 2021, quando alcançou as quartas de final. A próxima chance de igualar ou superar o feito será em 2025, na Alemanha e na Holanda.

 

Banco Mundial: inflação dos preços dos alimentos excedeu a inflação global em 76% em 166 países

2 de dezembro de 2023

 

A inflação dos preços dos alimentos excedeu a inflação global em 76% em 166 países, de acordo com o Banco Mundial, que ainda aponta que os países mais afetados estão na África, América do Norte, América Latina, Sul da Ásia, Europa e Ásia Central.

A inflação superior a 5% é sentida em 52,4% dos países de rendimento baixo, 88,6% dos países de rendimento médio-baixo e 61% dos países de rendimento médio-alto.

Conflito Israel-Hamas

A Guerra Israel-Palestina deixa o Banco Mundial preocupado. Segundo a entidade, há um “risco fundamental” de que a escalada do conflito no Oriente Médio leve a um aumento generalizado nos preços. “Isto [o conflito] pode levar a preços mais elevados do petróleo, o que por sua vez aumentaria os custos de produção e transporte de alimentos e fertilizantes. Além disso, se os preços do gás natural e do carvão aumentarem ou se o conflito afetar os principais exportadores de fertilizantes à base de azoto da região, os preços dos fertilizantes também poderão aumentar, afetando ainda mais os custos dos alimentos”, diz a instituição.

Focos de fome

Segundo o Banco Mundial, 22 países e territórios exigirão ação urgente até abril de 2024, entre eles Burkina Faso, Mali, Palestina, Sudão do Sul e Sudão, que são os focos de fome de maior preocupação, com um número significativo de pessoas em risco de falta de alimentos. “Estes países também foram destacados como sendo os mais preocupantes na atualização anterior de maio de 2023, com exceção da Palestina, que foi adicionada devido à grave escalada do conflito no mês passado”, diz a entidade.

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Organização Mundial da Saúde alerta sobre ameaça de doenças em Gaza

28 de novembro de 2023

 

As doenças podem representar uma ameaça à vida humana da mesma maneira que os bombardeamentos em Gaza, afirmou a Organização Mundial de Saúde.

A sobrelotação falta de acesso a água potável tornaram Gaza um terreno fértil para doenças infecciosas, especialmente diarreia em crianças, que atingiu quase 100 vezes o seu nível normal, segundo a OMS.

“Eventualmente veremos mais pessoas morrendo de doenças do que as que estamos vendo devido aos bombardeios, se não formos capazes de restabelecer este sistema de saúde”, disse a porta-voz da OMS, Margaret Harris, em uma coletiva de imprensa da ONU terça-feira em Genebra.

A OMS afirma que a escassez de alimentos aumentou o risco de doenças, uma vez que as pessoas estão ficando fracas devido à fome, tornando-as mais propensas a doenças.

As pessoas em Gaza também enfrentam dificuldades em obter tratamento, uma vez que o pessoal médico é limitado e a falta de acesso a medicamentos e vacinas.

As interrupções na coleta de lixo em abrigos lotados aumentaram a preocupação com o risco de doenças.

Israel declarou guerra ao grupo Hamas após o ataque de 7 de outubro ao sul de Israel, que matou cerca de 1.200 pessoas. A campanha de Israel contra os militantes do Hamas matou mais de 14 mil pessoas, segundo autoridades de saúde de Gaza.