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Atirador mata ao menos 15 pessoas em ataque em universidade de Praga

Um homem armado matou ao menos 15 pessoas e feriu pelo menos outras 24 em uma universidade de Praga nesta quinta-feira antes de ser “eliminado”, informaram a polícia e os serviços de emergência da capital da República Tcheca.

A polícia tcheca informou pouco depois das 15h (horário local) que estava respondendo a um tiroteio no prédio da faculdade de artes da Universidade Charles, na Praça Jan Palach. A polícia disse que o pai do atirador, um aluno da faculdade, foi encontrado morto mais cedo nesta quinta.

“Sempre pensávamos que isso era uma coisa que não nos dizia respeito. Agora acontece isso, infelizmente, nosso mundo também está mudando e o problema de atiradores individuais está surgindo aqui também”, disse o prefeito de Praga, Bohuslav Svoboda, à TV tcheca.

Petr Nedoma, diretor da Galeria Rudolfinum, em uma sala de concertos na Praça Palach, disse à TV tcheca que viu o atirador.

“Vi na galeria um jovem que tinha uma arma na mão, tipo uma arma automática, e atirava em direção à ponte Manes. Repetidamente, com algumas interrupções, depois vi como ele atirou, levantou as mãos e a jogou na rua, ali na faixa de pedestres”, disse ele.

A polícia isolou a praça e a área adjacente ao edifício da universidade, que está localizada em uma zona movimentada da cidade que tem uma rua popular que leva os turistas à Praça da Cidade Velha.

A transmissão na TV tcheca mostrou várias ambulâncias e viaturas com luzes piscando alinhadas ao longo do prédio, acompanhadas pelo som de sirenes.

Um e-mail enviado a funcionários e estudantes da faculdade dizia que um atirador estava em um de seus prédios.

“Não vá a lugar nenhum, se estiver nos escritórios, tranque-os e coloque móveis na frente da porta, apague as luzes”, dizia o e-mail.

Um usuário do X postou a foto de um grupo de estudantes, escondidos agachados num parapeito do prédio.

O primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, cancelou sua viagem ao leste do país e estava a caminho de Praga, disse ele no X.

Os crimes com armas de fogo são relativamente raros na República Tcheca. Em dezembro de 2019, um homem armado de 42 anos matou seis pessoas na sala de espera de um hospital na cidade de Ostrava, no leste do país, antes de fugir e se matar com um tiro, disse a polícia.

Terremoto mata mais de 100 pessoas na China e casas desabam

 Um terremoto de magnitude 6,2 atingiu uma das regiões mais pobres da China pouco antes da meia-noite dessa segunda-feira (18), matando pelo menos 126 pessoas, ferindo centenas e derrubando casas de barro em vilarejos remotos.

A mídia estatal chinesa que chegou ao vilarejo de Dahe, uma das áreas mais atingidas na província de Gansu, no noroeste da China, informou que muitas casas corriam o risco de desabar ou já haviam desmoronado, especialmente aquelas construídas com terra e argila.

“Vivo há mais de 80 anos e nunca tinha visto um terremoto tão grande”, disse um idoso que estava sendo carregado para fora de sua casa danificada.

Mais de 155 mil casas em Gansu foram danificadas ou destruídas.

Às 23h59 (12h59 em Brasília) de ontem, o terremoto sacudiu o condado de Jishishan, em Gansu, a uma profundidade de 10 quilômetros (km). O epicentro foi a 5 km da fronteira provincial entre Gansu e Qinghai, onde também foram sentidos fortes tremores.

Autoridades mobilizaram serviços de emergência depois que o terremoto destruiu estradas e infraestruturas, provocou deslizamentos de terra e soterrou metade de um vilarejo com lodo. O trabalho de resgate tem se mostrado, no entanto, desafiador em temperaturas abaixo de zero, depois que uma forte onda de frio varreu o país.

Os terremotos são comuns em províncias como Gansu, situada na fronteira nordeste do planalto tectonicamente ativo de Qinghai-Tibetan. O terremoto mais mortal da China nas últimas décadas foi em 2008, quando um de magnitude 8 atingiu Sichuan, matando quase 70 mil pessoas.

Em Gansu, 113 pessoas morreram até as 13h de hoje (2h de Brasília) e 536 ficaram feridas, segundo as autoridades.

O número de mortos em Qinghai subiu para pelo menos 13, com 182 feridos.

Oficialmente, 20 pessoas continuam desaparecidas.

Cerca de 2.200 funcionários do Corpo de Bombeiros da província de Gansu e 900 da brigada florestal, além de 260 profissionais de resgate de emergência, foram enviados para a área do desastre, informou a agência de notícias Xinhua, acrescentando que centenas de militares e policiais também foram enviados.

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