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Itamaraty lamenta morte de jovem brasileiro no Líbano

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) lamentou a morte do adolescente brasileiro Ali Kamal Abdallah, no Líbano. O jovem de 15 anos foi vítima de um bombardeio de Israel na região de Vale do Bekaa nessa quarta-feira (25). Seu pai, de nacionalidade paraguaia, também morreu na explosão. Em nota divulgada na manhã desta quinta-feira (26), o MRE afirmou que está prestando assistência à família das vítimas.

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, da morte, no Vale do Bekaa, Líbano, do adolescente brasileiro Ali Kamal Abdallah, de 15 anos de idade, natural de Foz do Iguaçu. O menor e seu pai, de nacionalidade paraguaia, foram atingidos por explosão como resultado dos intensos bombardeios aéreos israelenses na região, na segunda-feira. A Embaixada do Brasil em Beirute está prestando assistência aos familiares do menor. O pai do adolescente também faleceu como resultado da explosão”.

O Itamaraty também reiterou a condenação aos ataques israelenses contra civis no Líbano. “Ao solidarizar-se com a família, o Governo brasileiro reitera sua condenação, nos mais fortes termos, aos contínuos ataques aéreos israelenses contra zonas civis densamente povoadas no Líbano e renova seu apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades”.

Lula

Pouco antes da morte de Abdallah, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia se posicionado contra os ataques em território libanês. “É importante a gente lembrar que no Líbano o total de mortos é 620 pessoas. É o maior número de mortos desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990. É importante lembrar também que morreram 94 mulheres e 50 crianças, 2.058 pessoas feridas e 10 mil pessoas forçadas a recuar e esvaziar suas casas”, disse o presidente ontem (25), em coletiva de imprensa na Sede das Nações Unidas.

Adolescente brasileiro morre no Líbano após bombardeio israelense

O conflito no Oriente Médio fez um vítima brasileira nesta quarta-feira (25). Um adolescente de 15 anos morreu no Líbano após uma série de bombardeios de tropas israelenses. Ali Kamal Abdallah foi atingido no Vale do Beqaa, a 30 quilômetros de Beirute.

O pai do adolescente é paraguaio e também morreu nas explosões. A embaixada do Brasil no Líbano está em contato com a família.

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano. Lula concedeu entrevista à imprensa após último compromisso na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

“É importante a gente lembrar que no Líbano o total de mortos é 620 pessoas. É o maior número de mortos desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990. É importante lembrar também que morreram 94 mulheres e 50 crianças, 2.058 pessoas feridas e 10 mil pessoas forçadas a recuar e esvaziar suas casas”, disse Lula.

>> Assista na TV Brasil: Brasileira no Líbano conta sobre o terror da última semana

Repúdio

Na segunda-feira (23), o governo brasileiro condenou “nos mais fortes termos” os contínuos ataques aéreos israelenses contra áreas civis em Beirute, no Sul do Líbano (foto) e no Vale do Beqaa. O Ministério das Relações Exteriores também recomendou aos brasileiros que deixassem a área conflagrada. O aeroporto de Beirute continua aberto, mas o governo avalia a necessidade de uma operação de repatriação.

Israel e o grupo Hezbollah, do Líbano, têm trocado tiros através da fronteira desde o início da atual guerra em Gaza no ano passado, detonada após um ataque do Hamas, aliado do Hezbollah, mas Israel intensificou sua campanha militar na última semana.

Em nota, o Itamaraty lamentou as declarações de autoridades israelenses em favor de operações militares e da ocupação de parte do território libanês e expressou “grave preocupação” diante das exortações do governo israelense para que civis libaneses evacuem suas residências naquelas regiões.

“O Brasil renova o apelo às partes envolvidas para que cessem, imediatamente, os ataques, de forma a interromper a preocupante escalada de tensões, que ameaça conduzir a região a conflito de amplas proporções, com severo impacto negativo sobre populações civis”.

Assistência 

Segundo o Itamaraty, a embaixada do Brasil em Beirute continua prestando assistência e fornecendo as orientações devidas à comunidade brasileira, com a qual mantém contato permanente.

Em caso de necessidade, recomenda-se entrar em contato com o plantão consular do Itamaraty por meio do número +55 (61) 98260-0610 (WhatsApp).

Lula condena conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano

Em seu último compromisso na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta quarta-feira (25) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano.

“É importante a gente lembrar que no Líbano o total de mortos é 620 pessoas. É o maior número de mortos desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990. É importante lembrar também que morreram 94 mulheres e 50 crianças, 2.058 pessoas feridas e 10 mil pessoas forçadas a recuar e esvaziar suas casas”, disse Lula em coletiva de imprensa.

Ele lembrou que na Cisjordânia já morreu muita gente, com 5.700 pessoas feridas.

“Além do que eu chamo de genocídio na Faixa de Gaza. É importante lembrar que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi julgado pelo Tribunal Internacional que julgou Vladimir Putin e ele está condenado da mesma forma que o Putin. É importante lembrar que já foram feitas várias discussões aqui no Conselho de Segurança da ONU, várias tentativas de paz e de cessar-fogo foram aprovadas e que ele não cumpre”, acrescentou.

Para o presidente, os países que dão sustentação ao discurso do primeiro-ministro Netanyahu precisam começar a fazer um esforço maior para que esse genocídio pare porque o mundo está numa situação de um lado cuidando do planeta para ter melhor qualidade de vida e reduzir o gás de efeito estufa, e de outro lado os seres humanos se matando.

“Portanto eu condeno de forma veemente esse comportamento do governo de Israel que eu tenho certeza que a maioria do povo de Israel não concorda com esse genocídio. Também estamos brigando para libertar os reféns do Hamas. Não tem sentido fazer reféns pessoas inocentes. É importante que o Hamas contribua para que haja mais eloquência para liberar os reféns. Eu acho que a humanidade não pode conviver e aceitar como normalidade o que está acontecendo em Israel, na Faixa de Gaza, no Líbano, na Cisjordânia”, disse Lula.

Lula reiterou o posicionamento do Brasil da necessidade de renovação das Nações Unidas para que ela possa resolver conflitos que hoje estão à deriva porque não tem governança global no mundo.

“Se a gente não renovar a ONU, colocando mais representatividade de mais continentes, a geopolítica de hoje é diferente da de 1945, a importância dos países também é diferente para mais ou para menos. Então o que estamos defendendo é que haja uma nova geopolítica para que a gente possa ter a totalidade dos continentes representados na ONU, inclusive no Conselho de Segurança acabando com o direito de veto e aumentando o poder de comando das Nações Unidas”, afirmou o presidente.

Governo condena ataques no Líbano e diz para brasileiros deixarem área

O governo brasileiro condenou nesta segunda-feira (23) “nos mais fortes termos” os contínuos ataques aéreos israelenses contra áreas civis em Beirute, no Sul do Líbano e no vale do Beqaa. O Ministério das Relações Exteriores também recomendou aos brasileiros que deixem a área conflagrada. 

Israel e o grupo Hezbollah, do Líbano, têm trocado tiros através da fronteira desde o início da atual guerra em Gaza no ano passado, detonada após um ataque do Hamas, aliado do Hezbollah, mas Israel intensificou sua campanha militar na última semana. Somente hoje, os ataques causaram ao menos 492 mortes e deixaram mais de 1,6 mil feridos. 

Em nota, o Itamaraty lamentou as declarações de autoridades israelenses em favor de operações militares e da ocupação de parte do território libanês e expressou “grave preocupação” diante das exortações do governo israelense para que civis libaneses evacuem suas residências naquelas regiões.

“O Brasil renova o apelo às partes envolvidas para que cessem, imediatamente, os ataques, de forma a interromper a preocupante escalada de tensões, que ameaça conduzir a região a conflito de amplas proporções, com severo impacto negativo sobre populações civis”.

Assistência 

Segundo o Itamaraty, a embaixada do Brasil em Beirute continua prestando assistência e fornecendo as orientações devidas à comunidade brasileira, com a qual mantém contato permanente.

“O governo brasileiro acompanha com preocupação e atenção o impacto do conflito para a comunidade”. 

Em caso de necessidade, recomenda-se entrar em contato com o plantão consular do Itamaraty por meio do número +55 (61) 98260-0610 (WhatsApp).

*Com informações da Agência Reuters

Brasil condena explosões de aparelhos eletrônicos no Líbano

O governo brasileiro condenou nesta terça-feira (17) a série de explosões coordenadas e simultâneas de centenas de aparelhos eletrônicos de comunicação no Líbano (pagers), que resultaram na morte de ao menos nove pessoas, incluindo uma menor de idade, além de centenas de feridos na manhã de hoje. Não há registro de brasileiros entre as vítimas. 

“Tais atos conduzem a escalada significativa de tensões na região e exacerbam o risco de alastramento do conflito. Demonstram, também, que, lamentavelmente, têm sido inócuos os múltiplos apelos da comunidade internacional para que atores no Oriente Médio exerçam máxima contenção”, disse, em nota, o Ministério das Relações Exteriores. A embaixada do Brasil em Beirute informa que está prestando as orientações à comunidade brasileira. 

O Brasil também reiterou o caráter imperativo do pleno respeito à soberania e à integridade territorial dos países.

Os pagers são dispositivos eletrônicos usados para contactar pessoas através de uma rede de telecomunicações. O Hezbollah acusou Israel pela ação, dizendo que o país receberá “a punição que merece”.

Itamaraty diz para brasileiros deixarem Líbano por guerra com Israel

O aumento da troca de mísseis entre o Líbano e Israel no final de semana levou o Itamaraty a recomendar aos brasileiros que vivem na região que abandonem o local e que não viajem ao Líbano neste momento. 

No domingo (25), a embaixada do Brasil em Beirute divulgou recomendações aos cerca de 21 mil brasileiros que vivem no país do Oriente Médio, sendo a maior comunidade do Brasil nesta região.

“A embaixada recomenda aos cidadãos que residem no Líbano, ou que passam por ele, que deixem o país pelos seus próprios meios até que as coisas voltem ao normal”, diz o informe, acrescentado que os brasileiros que decidirem ficar no país não devem ficar na região sul, nas zonas fronteiriças e outras áreas consideradas perigosas, onde se concentram os ataques.

O comunicado pede ainda que os brasileiros sigam as instruções das autoridades locais; reforcem medidas de precaução; não participem de comícios e protestos; certifiquem-se que o passaporte está válido pelos próximos seis meses e atualizem todos os dados de registro na embaixada brasileira.

O grupo libanês Hezbollah e o exército de Israel têm intensificado a troca de mísseis na fronteira entre os dois países, com o Hezbollah lançando centenas de foguetes e drones contra Israel na manhã desse domingo, enquanto Israel teria atacado o Líbano com 100 jatos, segundo informa a agência de notícias Reuters.

O conflito na fronteira do Líbano com Israel começou ao mesmo tempo que a guerra na Faixa de Gaza, após o 7 de outubro de 2023. Lideranças do Hezbollah defendem que os disparos devem continuar enquanto Israel seguir com sua campanha no enclave palestino. Nos últimos dias, os ataques têm se intensificados, em parte em resposta ao assassinato, no Líbano, do líder do Hezbollah Fuad Shukr.

Brasil

Em nota, o governo brasileiro informou que acompanha, com grave preocupação, a escalada das tensões entre Líbano e Israel. “O Brasil conclama todas as partes envolvidas a exercerem máxima contenção, a fim de evitar a intensificação de hostilidades na região e o alastramento do conflito para o restante do Oriente Médio”, informou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil nesse domingo.

Dirigente da ala militar do Fatah é assassinado em ataque no Líbano

Um dirigente da ala militar do Fatah, o mais importante partido palestino, foi morto em um ataque atribuído a Israel nesta quarta-feira (21) em Saida, no sul do Líbano, informaram um membro da força política palestina e uma fonte da segurança libanesa. Trata-se de Khalil Magdah, um dirigente das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, uma das milícias ligadas ao Fatah.

Esta é a primeira vez em que se confirma a morte de um elemento relacionado ao partido do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, desde o início do fogo cruzado transfronteiriço entre as forças de Israel e do movimento xiita libanês Hezbollah, há pouco mais de dez meses.

Khalil Maqdah “foi alvo do ataque israelense em Saida”, disse Fathi Abu Al-Aradat um membro de alto escalão da força política palestina, em declarações à agência francesa AFP.

Também em declarações à AFP, uma fonte da segurança libanesa disse que o ataque israelense teve como alvo o carro do dirigente, quando este circulava perto dos campos palestinos junto a Saida, a principal cidade do Sul do Líbano.

Um correspondente da AFP reportou um carro em chamas do qual as equipes de emergência médica retiraram um corpo.

Em uma declaração ao canal al-Mayadeen, com sede em Beirute, o líder das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, Mounir Maqdah, confirmou que o ataque tinha seu irmão Khalil Maqdah como alvo, acrescentando que ele era um alto funcionário da ala militar do Fatah e membro das brigadas.

Já em Ramallah, sede da Autoridade Palestina na Cisjordânia ocupada, um membro do comitê central do Fatah afirmou que o “assassinato” de Khalil Maqdah é “mais uma prova de que Israel quer incendiar a região e mergulhá-la em uma guerra total”.

“As forças de ocupação utilizam o sangue palestino (…) para alimentar o fogo da guerra” na Faixa de Gaza, declarou Toufiq Tirawy, também citado pela AFP.

Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro passado, o movimento xiita libanês Hezbollah (pró-iraniano) e os seus aliados, incluindo o grupo islamita palestino Hamas, têm reivindicado a autoria de ataques contra Israel a partir do Sul do Líbano, mas o Fatah não tem se associado a esta onda de violência.

O Exército de Israel tem retaliado com ataques dentro do território libanês mirando, em particular, dirigentes do Hezbollah.

Embaixada do Brasil no Líbano pede que brasileiros deixem o país

Em meio à escalada de tensão no Oriente Médio, a Embaixada do Brasil em Beirute orienta brasileiros que vivem no Líbano ou estão de passagem que considerem deixar o país “por meios próprios, até o retorno da normalidade”. 

Em nota, a embaixada pede ainda que brasileiros que não estejam no Líbano não viagem ao país neste momento. “Aos nacionais que julguem essencial a estadia no Líbano, evitar permanecer no sul do país, em zonas de fronteira ou em outras áreas de reconhecido risco”. 

No comunicado, a embaixada também recomenda que brasileiros adotem todas as indicações de segurança sugeridas por autoridades libanesas, com atenção às áreas consideradas de risco, e que reforcem medidas de precaução. 

Outras orientações listadas pela embaixada incluem não fazer parte de aglomerações e protestos; procurar estar informado sobre a situação atual do país e acompanhar os canais de comunicação; verificar se o passaporte possui ao menos seis meses de validade; e certificar-se de que possui documento de nacionalidade brasileiro (como certidão de nascimento) e/ou carteira de identidade válida brasileira ou libanesa.

Para manter os dados de cadastramento atualizados junto ao setor consular da embaixada, é preciso preencher o formulário de cadastro consular

Veja, abaixo, os canais de contato com a embaixada:

Página web

https://beirute.itamaraty.gov.br/ 

Facebook

Embassy of Brazil in Beirut

Twitter

twitter.com/ebeirute

Comunidade Whatsapp

https://chat.whatsapp.com/J0GirtTkZ4ELaM7gAfb3Lb

E-mails:

consular.beirute@itamaraty.gov.br 

brasemb.beirute@itamaraty.gov.br

Em caso de emergência consular, o telefone de plantão é +961 70 108 374 (plantão consular no Líbano, 24h) ou +55 61 98260-0610 (plantão consular do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, 24h).

Entenda

O Irã prometeu responder ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, na semana passada, em Teerã – um de uma série de assassinatos de figuras importantes do grupo militante palestino, enquanto a guerra entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, se intensifica. 

Tanto o Irã quanto o Hamas acusam Israel de ter cometido o assassinato e prometeram retaliar o inimigo. Israel, por sua vez, não reivindicou a responsabilidade pela morte nem a negou. 

O ataque foi um dos vários que mataram figuras importantes do Hamas e do movimento libanês Hezbollah, alimentando a preocupação de que a guerra em Gaza se transforme um um conflito regional. 

Após as ameaças do Irã e de seus aliados, Hamas e Hezbollah, o Pentágono informou que as Forças Armadas norte-americanas vão enviar novos caças e navios de guerra ao Oriente Médio. 

Brasil condena ataque que feriu três brasileiros no Líbano

O governo brasileiro condenou bombardeio que deixou três brasileiros feridos nesse sábado (1°) no Líbano. Em nota, a chancelaria brasileira informou que os feridos receberam atendimento médico no Hospital Libanês Italiano, em Tiro, cidade localizada no sul do país. Os nomes das vítimas não foram divulgados.

A situação é acompanhada pela embaixada do Brasil em Beirute, que também está em contato com os familiares dos feridos.

“O governo brasileiro manifesta sua indignação e condena o bombardeio de ontem, dia 1°, em Saddikine, no sul do Líbano, que resultou em ferimentos em três cidadãos brasileiros”, diz a nota.

Segundo o Itamaraty, o bombardeio ocorreu em função dos conflitos entre as forças armadas de Israel e combatentes do Hezbollah.

“O Brasil exorta as partes envolvidas nas hostilidades à máxima contenção, assim como ao respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes”, completou o governo brasileiro.

União Europeia fornecerá um pacote de assistência financeira ao Líbano de 1 bilhão

3 de maio de 2024

 

Durante a sua visita de ontem a Beirute, a Presidente da Comissão Europeia discutiu os importantes desafios internos e regionais enfrentados pelo Líbano e a melhor forma de a UE apoiar o país e a sua pessoas. Ursula von der Leyen, que estava acompanhada pelo Presidente da República de Chipre, Nikos Christodoulides, anunciou que a UE (União Europeia) fornecerá um pacote de assistência financeira ao Líbano no valor de mil milhões de euros para 2024-2027.

Este apoio contínuo da UE reforçará os serviços básicos, como a educação, a proteção social e a saúde, para a população do Líbano. Acompanhará reformas económicas, financeiras e bancárias urgentes. Além disso, será prestado apoio às Forças Armadas Libanesas e outras forças de segurança com equipamento e formação para a gestão das fronteiras e para a luta contra o contrabando.

A Presidente von der Leyen afirmou: “A minha visita de hoje é um forte testemunho do apoio contínuo da UE ao Líbano e ao seu povo. Esta foi também a mensagem clara dos líderes europeus na nossa última cimeira, e estão empenhados em fornecer um forte apoio financeiro ao país, tendo em conta os desafios significativos que enfrenta. Os mil milhões de euros até 2027 proporcionarão a assistência tão necessária ao povo do Líbano e contribuirão para a sua segurança e estabilidade”.

Fundo

A visita da de von der Leyen ao Líbano segue-se à reunião extraordinária do Conselho Europeu de 17 e 18 de Abril, onde o Conselho confirmou a determinação da UE em apoiar as pessoas mais vulneráveis ​​no Líbano, incluindo refugiados, pessoas deslocadas internamente e comunidades de acolhimento, bem como bem como reforçar o apoio às Forças Armadas Libanesas, combatendo o tráfico e o contrabando de seres humanos. O Conselho Europeu reafirmou também a necessidade de criar condições para o regresso seguro, voluntário e digno dos refugiados sírios, tal como definido pelo ACNUR.

O apoio da UE centrar-se-á em:

apoio a serviços básicos, como educação, saúde, proteção social e água, às pessoas mais vulneráveis ​​no Líbano, incluindo refugiados, pessoas deslocadas internamente e comunidades de acolhimento;
apoio areformas internas urgentes, em particular as solicitadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), incluindo no setor bancário, contribuindo para a melhoria da situação económica e do ambiente empresarial;
apoio à gestão das fronteiras e da migração, incluindo o combate ao tráfico e contrabando de seres humanos, reforçou o apoio às Forças Armadas Libanesas.

Desde 2011, o apoio da UE ao Líbano ascende a mais de 3 mil milhões de euros, incluindo 2,6 mil milhões de euros para apoiar os refugiados sírios, bem como as comunidades de acolhimento no Líbano.

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