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PF mira organização criminosa transnacional por lavagem de dinheiro

A Polícia Federal (PF), em colaboração com a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), cumpre nesta quarta-feira (4) 19 mandados de busca e apreensão expedidos pela 32ª Vara Federal da Seção Judiciária de Fortaleza/CE. As ações ocorrem nos municípios de Fortaleza, Eusébio (CE), Aquiraz (CE) e Natal.

Em nota, a corporação informou que a Operação Calábria tem como base uma notícia-crime enviada pela Guardia di Finanza, órgão especial de polícia da Itália. “O relato apontou movimentações financeiras suspeitas entre a Itália e o Brasil, envolvendo italianos supostamente ligados a uma das maiores organizações criminosas do mundo, originada no país europeu”.

Segundo a PF, as investigações revelaram um esquema de abertura e administração de empresas de fachada por contadores e advogados – muitas registradas em endereços únicos ou fictícios e utilizadas para transferir recursos ilícitos vindos da Europa. “O objetivo seria lavar dinheiro no Brasil, especialmente no Ceará, além de viabilizar a obtenção de vistos de investidor e cidadania brasileira para estrangeiros envolvidos”.

Além dos mandados de busca e apreensão, a corporação cumpre ordens judiciais de suspensão de atividades das empresas envolvidas e suspensão do visto de investidor dos estrangeiros investigados. Os crimes sob investigação incluem lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, crimes financeiros e contra a ordem tributária, cujas penas podem somar até 30 anos de prisão.

 

Lavagem de Madeleine ocupa ruas de Paris com a cultura brasileira

A Lavagem da Madeleine, a maior e mais importante tradição afro-brasileira na Europa, segundo seus organizadores, chega à 23ª edição levando a cultura brasileira às ruas de Paris. De 13 a 15 de setembro, franceses, brasileiros e pessoas de diferentes nacionalidades misturam-se nas ruas da capital francesa ao ritmo dos atabaques, em uma imersão na cultura do Brasil, por meio da música, dança e espiritualidade.

O ponto alto do evento ocorre no dia 15 de setembro, a partir das 10h30, quando uma multidão se concentra na Place de La République, no centro de Paris, e segue em desfile pelas ruas da capital francesa. No ano passado, a celebração reuniu cerca de 60 mil pessoas.

Para o idealizador do evento, Roberto Chaves, a lavagem é muito mais do que uma festa, é uma resistência e uma mensagem de luta.

“A lavagem é uma vitrine do Brasil para o mundo. Traz a nossa cultura, a gastronomia, ancestralidade, religiosidade, alegria e tudo que melhor representa o Brasil para as ruas de Paris. Além de simbólico, é muito importante para o turismo e os laços nessa relação entre Brasil e França. Para a gente que é brasileiro e artista, principalmente, e mora aqui, é uma maneira de ser visto de outra forma e reconhecido positivamente. A relação entre os países é de muito amor e a Lavagem de Madeleine reforça isso. A atividade é uma manifestação afrodescendente pela paz do mundo, por meio das nossas artes.”

Neste ano, a programação inclui show com Karla de Souza e workshop que apresenta atividades de dança afro-brasileira e zumba-axé, conduzido pelos professores Dimi Ferreira e Siddy Fit. O evento também contará com o desfile e cortejo da Lavagem de Madeleine, tendo Carlinhos Brown no comando do trio elétrico.

“São 23 anos da Lavagem de Madeleine. É uma festa brasileira respeitadíssima, a maior e mais importante tradição afro-brasileira na Europa, que reúne milhares de pessoas em Paris em uma mesma sintonia. Estou desde o início, já participei inúmeras vezes e este ano em especial compus em francês, com a ajuda de Roberto, em homenagem às três Madalenas: a Santa Madalena, a minha filha Mada e a minha mãe Madalena. Um encontro lindo, que tal como outras lavagens, ocorre por motivo de agradecimento espiritual. Me sinto honrado por ser convidado por Roberto Chaves e poder desfilar com meu trio mais uma vez”, ressaltou Carlinhos Brown.

Acompanhando o trio estarão diversas alas, como: Batucada Batala, com Maestro Giba Gonçalves; Maracatu Nação Oju Oba, sob a liderança do mestre Leto Nascimento; Cabaret Gandaia; Batucada Brasis; Batucada Badau; Coletivo Famme de Lá Resistente; Capoeira Sete Quedas; Alas das Baianas com Pai Pote; Drums & Batucada Teacher; e Mada Dançe.

Além das festividades nas ruas, o novo filme da cineasta Liliane Mutti “Madeleine à Paris”, que retrata o cortejo afro-brasileiro a partir de um olhar entrelaçado entre a festa e seu criador, Roberto Chaves, terá exibição durante a programação deste ano. Há seis anos Liliane Mutti, cineasta baiana radicada em Paris, acompanha os bastidores da Lavagem de la Madeleine.

A celebração vem ganhando a atenção dos parisienses, a exemplo do ator Vincent Cassel, que fará participação especial na edição deste ano. A festa de encerramento da Lavagem de Madeleine será marcada pela Feijoada da Coisa Nossa, acompanhada por uma roda de samba organizada pelo Samba da Quebrada de Juliann Tavares, com o grupo Atividade na Laje, além da participação dos DJs David Costa, Brasileira e Çaravá. A programação completa pode ser conferida no site do evento.

A Lavagem de Madeleine é um cortejo que reúne brasileiros e franceses, saindo da Praça da República e seguindo até a Igreja de Madeleine, onde são lavadas as escadarias da igreja. Inspirada na Lavagem do Bonfim de Salvador, a festa foi idealizada por Roberto Chaves e atrai artistas brasileiros e internacionais. Já estiveram no evento Caetano Veloso, Margareth Menezes e Daniela Mercury. A lavagem integra a programação oficial da Prefeitura de Paris e a Rota dos Escravizados da Unesco – um roteiro cultural em todo o mundo onde a história da escravidão teve impacto, destacando e preservando a memória relacionada a esse período.

O Festival de Cultura Brasileira – Lavagem de Madeleine é uma realização da Brasil Onire e do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura com o patrocínio da Cateno Gestão de contas de pagamento S/A, da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia e da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).

Polícia Civil realiza operação contra lavagem de dinheiro do tráfico

Policiais civis da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) do Rio de Janeiro realizam, nesta sexta-feira (6), uma operação contra a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Os agentes cumprem mandados de busca e apreensão no Rio, em São Paulo, no Paraná, Amazonas e em Mato Grosso, com o apoio de policiais civis desses estados.

O principal alvo da operação é um empresário da área da saúde que utilizava ambulâncias para o transporte de entorpecentes. Em uma ação em 2021, um dos veículos de propriedade dele foi flagrado na Rodovia Presidente Dutra com meia tonelada de maconha, que seria levada para comunidades da zona sul da capital fluminense.

De acordo com as investigações, em um período de um ano, de 2020 a 2021, o suspeito movimentou mais de R$ 6,4 milhões, quantia incompatível com seu patrimônio e atividade econômica.

Os agentes apuraram que a rede de empresas e indivíduos ligados a ele formava um complexo esquema de lavagem de dinheiro, com ramificações em vários estados brasileiros. Diversas transações suspeitas, envolvendo pessoas com capacidade financeira também incompatível, sugerem o uso de laranjas para mascarar as operações ilícitas.

Operação na Maré, no Rio, combate lavagem de dinheiro do tráfico

Policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) estão no conjunto de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (13), para uma nova ação contra a lavagem de dinheiro do tráfico na região. A Polícia Militar e a Secretaria Municipal de Ordem Pública também participam da operação.

É a terceira fase da operação com o objetivo de dar continuidade às demolições de imóveis construídos pela organização criminosa, especialmente na comunidade do Parque União.

Empreendimentos

Conforme as investigações, há anos os criminosos usam a localidade para a construção e abertura de empreendimentos e, dessa forma, conseguem lavar o capital obtido com a venda de drogas. “Os agentes apuraram ainda a participação de funcionários de órgãos representativos da comunidade no esquema”, informou a Polícia Civil, em nota.

Na operação de hoje, os policiais recuperaram na Maré uma carga que havia sido roubada. Na terça-feira passada (13), durante a fase anterior da ação, a polícia localizou um apartamento de luxo usado por traficantes. O imóvel foi demolido.

 

 

 

 

Polícia combate lavagem de dinheiro de máfia italiana no Brasil

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF), com apoio do Ministério Público e da Guardia di Finanza de Palermo, na Itália, deflagraram nesta terça-feira (13) a Operação Arancia.

Em nota, a PF informou que as investigações começaram em 2022 e têm como alvo uma organização criminosa suspeita de lavar dinheiro para a máfia italiana no Rio Grande do Norte, onde a corporação acredita que os mafiosos atuem há quase uma década.

“As evidências coletadas até o momento indicam que a máfia italiana utilizou empresas fantasmas e laranjas para facilitar a movimentação e a ocultação de fundos ilícitos, provenientes de atividades criminosas internacionais,” disse a Polícia Federal.

“Estima-se que o esquema tenha investido não menos que R$ 300 milhões (cerca de € 55 milhões) no Brasil, utilizando esses recursos para adquirir propriedades e infiltrar-se no mercado imobiliário e financeiro brasileiro”, completou a PF.

Entretanto, de acordo com autoridades italianas, o valor total dos ativos investidos pode superar € 500 milhões em valores atuais – mais de R$ 3 bilhões.

Ainda segundo a corporação, a operação resultou em um mandado de prisão preventiva “de um mafioso” e cinco mandados de busca e apreensão em três estados: Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Piauí.

Ação conjunta

“Simultaneamente, a Direção Distrital Antimáfia de Palermo, na Itália, coordenou 21 buscas em várias regiões da Itália e na Suíça. Mais de 100 agentes financeiros italianos foram mobilizados, alguns dos quais encontram-se no Brasil, auxiliando o cumprimento dos mandados em Natal,” informou a PF.

Os crimes investigados incluem associação mafiosa, extorsão, lavagem de dinheiro e transferência fraudulenta de valores, com agravante de apoio a famílias mafiosas.

De acordo com a Polícia Federal, como parte das medidas para desarticular o esquema e recuperar ativos financeiros, a Justiça Federal autorizou o sequestro de imóveis e o bloqueio de contas bancárias associadas aos suspeitos e às empresas fantasmas envolvidas.

“Essas ações visam a garantir a reparação dos danos causados pelas atividades ilícitas e impedir a continuação das operações criminosas”, concluiu a PF.

SP: 13 são presos em ação contra tráfico e lavagem de dinheiro

A Polícia Civil paulista divulgou resultados de uma operação contra lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas e de possível infiltração de criminosos em cargos públicos. Iniciada na terça-feira (6), a Operação Decurio tinha como alvo rede ligada a uma integrante de facção criminosa, presa na cidade de Itaquaquecetuba, na grande São Paulo, a partir da qual rastrearam os demais integrantes.

Ela fazia o elo de comunicação entre presos e criminosos em liberdade e tinha responsabilidade no envio de cartas na organização, segundo a polícia.

Uma nota da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informa que foram cumpridos 20 mandados de prisão temporária e 60 de busca e apreensão – alguns ainda em andamento. Foram presas 13 pessoas. A operação teve abrangência em 15 cidades do estado de São Paulo e envolveu 400 policiais.

Os mandados incluíam alvos em São Paulo, Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Guarulhos, Santo André, São Caetano do Sul, Mauá, Santos, Praia Grande, Mongaguá, Ubatuba, São José dos Campos, Sorocaba e Campinas.

Além de um esquema de lavagem de dinheiro, foi identificada ação para infiltração da quadrilha em ao menos uma prefeitura, com participação de uma funcionária pública, e de pretensos candidatos a cargos nas eleições municipais.

A investigação levou ao bloqueio alegado de R$ 8 bilhões das contas dos investigados e tramita sob segredo de Justiça.

O Tribunal de Justiça de São Paulo e a Secretaria de Segurança não comentaram nem confirmaram identidades dos envolvidos.

Operadoras de jogos online deverão prevenir lavagem de dinheiro

As empresas operadoras dos sites de apostas de quota fixa, popularmente chamadas bets, autorizadas a atuar no Brasil, deverão manter um mecanismo de checagem para prevenção de crimes como lavagem de dinheiro, financiamento de terrorismo, proliferação de armas de destruição em massa e outros ilícitos relacionados. A determinação de Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda prevê sanções que podem chegar a multa de R$ 20 milhões e cassação da atividade para as empresas que não cumprirem as obrigações.

A portaria que reúne as políticas, procedimentos e controles internos de prevenção à lavagem de dinheiro foi publicada nesta sexta-feira (12), no Diário Oficial da União. A medida é parte da regulamentação da lei de apostas de quota fixa, que existe desde 2018, mas só iniciou o detalhamento das regras em julho de 2023.

As políticas a serem desenvolvidas pelas empresas deverão contemplar a definição dos responsáveis pelo cumprimento das regras, um programa de conformidade com as leis brasileiras a respeito desses crimes, atividades de informação e capacitação de funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados, além dos mecanismos de identificação, avaliação, análise e mitigação dos riscos.

Com tudo isso, as empresas deverão ser capazes de identificar apostadores, usuários, funcionários e prestadores de serviço que representem risco, assim como as atividades e novos produtos que possam viabilizar os crimes, Os controles deverão ser feitos por meio de cadastros com monitoramento e avaliação periódica da efetividade da política adotada.

Os indícios dos crimes identificados nos processos de monitoramento, seleção e análise das empresas, como incompatibilidade financeira com atividade no mercado de apostas, deverão ser comunicados ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) pelas operadoras, um dia após a conclusão das análises.

Toda a documentação e registros exigidos realizados no processo preventivo desses crimes devem ser mantido pelas operadoras por cinco anos. A cada ano, as empresas também deverão encaminhar um relatório à Secretaria de Prêmios e Apostas, até o dia 1º de fevereiro do ano subsequente, com informações sobre boas práticas adotadas no ano anterior.

A portaria já está em vigor e a fiscalização pelo descumprimento das regras deve iniciar em 1º de janeiro de 2025.

Polícia do Rio faz operação contra lavagem de dinheiro do tráfico

Uma operação contra a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas da facção criminosa Comando Vermelho, no Conjunto de favelas da Maré, zona norte da capital fluminense, foi deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (3).

A ação para cumprir 16 mandados de prisão contra traficantes das localidades Parque União e Nova Holanda empregou agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Os policiais cumprirem também oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados dentro e fora das comunidades.

De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil, um traficante, apontado como responsável pelos conflitos entre as facções Comando Vermelho e o Terceiro Comando Puro, no Morro dos Macacos, foi preso. “Ele é investigado em 11 inquéritos policiais e possuía nove mandados de prisão pendentes”, informou a secretaria.

Conforme a investigação, para fazer a lavagem dos valores obtidos com a venda de drogas, a organização criminosa investe, há anos, em construções de imóveis e abertura de empreendimentos na região. A DRE constatou que “funcionários de órgãos representativos da comunidade, bem como a Associação de Moradores do Parque União, auxiliam na prática criminosa”.

Os policiais apuraram ainda que o traficante apontado como chefe do local, acumula vários mandados de prisão em aberto e 86 anotações criminais, além de mais de 170 inquéritos instaurados para apurar suas atividades ilícitas. “O acusado também estaria envolvido em invasões de territórios rivais para expansão do tráfico de drogas”, completou a nota da secretaria.

Ilú Obá de Min faz a tradicional lavagem da rua Treze de Maio, em SP

Nesta segunda-feira (13) quando se celebra o Dia da Abolição da Escravatura, instituída pela Lei Áurea há 136 anos, o grupo Ilú Obá de Min, criado por mulheres negras e que promove a cultura afro-brasileira, realizou a tradicional lavagem da rua Treze de Maio, na região do Bixiga, em São Paulo.

O Bixiga é um bairro localizado na região central da capital paulista, região onde existiu o Quilombo Saracura.

A tradicional lavagem da rua Treze de Maio é promovida pelo grupo Ilú Obá de Min desde 2006. Segundo o grupo, o ato simbólico é também um ato político, já que denuncia a falsa abolição. “Nossas vozes entoam um manifesto político em louvação às nossas ancestrais, denunciando as injustiças e as lutas que ainda precisamos encarar cotidianamente”, diz o grupo, em suas redes sociais.

Todos os anos, as mulheres que participam do Ilú Obá de Min vestem branco e se reúnem na escadaria do Bixiga, onde tocam seus tambores, fazem discursos, dançam e espalham água de cheiro escada abaixo. Após a lavagem, o grupo segue em cortejo pela rua Treze de Maio.

Jair Renan vira réu por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica

A Justiça do Distrito Federal aceitou denúncia e tornou réu Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. 

A decisão foi proferida na segunda-feira (25) pela 5ª Vara Criminal de Brasília, após denúncia apresentada pelo Ministério Público contra Jair Renan e outros acusados. 

De acordo com as investigações, Jair Renan teria forjado resultados financeiros de sua empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia para obter empréstimo no banco Santander, que não foi pago. A denúncia criminal no caso está sob sigilo. A instituição financeira também moveu um processo para a cobrança da dívida e obteve uma decisão favorável para o pagamento de R$ 360 mil. 

Em fevereiro, a Polícia Civil do DF apresentou o relatório final da investigação, na qual indiciou Jair Renan e seu instrutor de tiro, Maciel Alves,  também denunciado. O indiciamento foi pelos mesmos crimes. Em agosto do ano passado, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão contra os dois. 

A defesa do filho de Bolsonaro disse que não vai se manifestar sobre a decisão.