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Lula lamenta morte de brasileiro sequestrado pelo Hamas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou, por meio das redes sociais, a morte do brasileiro Michel Nisembaum, de 59 anos. O Exército israelense anunciou nesta sexta-feira (24) que recuperou os corpos de três reféns sequestrados em outubro de 2023 pelo grupo palestino Hamas, entre eles, o de Nisembaum.

O presidente disse que o governo segue engajado nos esforços para que todos os reféns mantidos pelo Hamas sejam libertados.

“Soube, com imensa tristeza, da morte de Michel Nisembaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas. Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel”, postou.

“O Brasil continuará lutando e seguiremos engajados nos esforços para que todos os reféns sejam libertados, para que tenhamos um cessar-fogo e a paz para os povos de Israel e da Palestina”, completou.

Nisembaum, que tinha cidadania brasileira e israelense, era residente em Israel e considerado desaparecido desde o dia 7 de outubro do ano passado. Na ocasião, ele participava de um festival de música alvo de ataque do Hamas.

Conflito

Em outubro passado, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel, com incursão de combatentes armados por terra, no sul do país. De acordo com autoridades israelenses, cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e duas centenas de israelenses e estrangeiros foram feitos reféns.

Em resposta, Israel vem bombardeando as infraestruturas em Gaza e impôs cerco total ao território, que dificulta, inclusive, a entrada de ajuda humanitária aos palestinos. Além dos mais de 35 mil mortos, a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza já deixou cerca de 80 mil feridos em sete meses, segundo dados do Ministério da Saúde do enclave.

A guerra entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos.

Lula lamenta morte do ex-líder sindical Clodesmidt Riani

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou nota de pesar, na tarde desta sexta-feira (5), pela morte de Clodesmidt Riani, ex-líder sindical e ex-deputado por Minas Gerais. Ele morreu nesta quinta-feira (4), em Juiz de Fora (MG), aos 103 anos, por agravamento de uma insuficiência renal. Ele estava internado há cerca de 15 dias.

Considerado uma das lideranças sindicais brasileiras mais importantes do século XX, Clodesmidt Riani teve atuação protagonista no cenário político e sindical do país durante nas décadas de 1950 e 1960, tornando-se um ícone do movimento de trabalhadores.

“Soube, com pesar, do falecimento do companheiro e líder sindical Clodesmidt Riani aos 103 anos. Clodesmidt foi deputado estadual por Minas Gerais, perseguido e teve seu mandato cassado pela ditadura. Ele foi líder do Comando Geral dos Trabalhadores que protagonizou a conquista do 13° salário, sendo grande referência na luta por direitos dos trabalhadores e da democracia. Meus sentimentos aos familiares, amigos e companheiros de luta de Clodesmidt Riani”, escreveu Lula.

Nascido em Rio Casca (MG), Riani iniciou sua jornada como líder sindical em Juiz de Fora, onde se destacou como representante dos trabalhadores da antiga Companhia Mineira de Eletricidade.

Ele também foi representante do Brasil na Organização Internacional do Trabalho (OIT) e atuou na Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI). Foi justamente durante sua presidência à frente do Comando Geral dos Trabalhadores, equivalente a uma central sindical nacional da época, que o país sofreu um golpe militar, em março de 1964 – há exatos 60 anos – derrubando o governo democrático de João Goulart e iniciando uma ditadura que duraria 21 anos. Clodesmidt foi preso e torturado pelo regime. O enterro ocorreu na tarde desta sexta, também em Juiz de Fora, cidade onde desenvolveu sua carreira.

 

Presidente lamenta a morte de empresário Abílio Diniz

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lamentou nesta segunda-feira (19) a morte do empresário Abílio Diniz, ocorrida no domingo (18).

Na rede social X, Lula escreveu que “Abílio era um empresário dedicado, que participou da gestão, crescimento e criação de muitas empresas no Brasil. Sempre viveu com uma grande determinação e dedicação ao trabalho, superando dificuldades e perdas pessoais”.

O presidente escreveu ainda que teve o prazer de ser amigo de Abílio e “conversar muitas vezes com ele sobre os rumos do nosso país”. 

“Envio meu abraço e meus sentimentos de solidariedade aos filhos, familiares, amigos e admiradores”, escreve o presidente.

Em São Paulo, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse que Abílio Diniz foi uma pessoa que “deixa um grande exemplo” para o país. 

“Um homem apaixonado pelo Brasil”, comentou após participar de um encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). 

Alckmin lembrou ainda ter participado do programa de entrevistas do empresário na televisão. “Eu até estive ano passado no programa dele na CNN, fui entrevistado, sempre com boas causas, boas propostas, preocupado com o desenvolvimento brasileiro”, contou. 

O vice-presidente destacou ainda a forte espiritualidade de Diniz. “Era um homem de fé, um homem que acreditava em Deus”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também lamentou a morte de Diniz na rede social X. “Meus sentimentos à família de Abílio Diniz. Que permaneça seu admirável exemplo de perseverança e crença na economia nacional”.

Abílio Diniz estava internado no Hospital Albert Einstein e morreu por insuficiência respiratória em função de uma pneumonite. Ele foi velado nesta segunda-feira, no salão nobre do MorumBis, estádio do São Paulo Futebol Clube, seu time de coração. 

O presidente do São Paulo, Julio Casares, escreveu em suas redes sociais que Abílio era seu “amigo e irmão”. “Você é uma das nossas maiores referências. Logo após a conquista da Copa do Brasil, tomamos um café na sua residência, onde era comum nos encontrarmos”, escreveu Casares. “Você viverá eternamente entre nós. O seu legado será celebrado sempre. Obrigado por tudo, querido amigo. Estaremos sempre juntos pelo São Paulo”.

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, também lamentaram a morte do empresário. 

“Um dos principais empresários brasileiros, participou ativamente das transformações do setor produtivo e teve papel fundamental no desenvolvimento econômico e social do país”, escreveu Pacheco. 

Já Lira reforçou ter perdido um amigo. “O país perdeu um exemplo de empreendedor, de competência. Sempre viu o Brasil com otimismo, com esperança e fé inquebrantável no nosso futuro”.

Por meio de nota, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, escreveu que Diniz “dedicou sua vida ao Brasil”. “Sempre esteve ao lado dos que se empenham por um desenvolvimento sustentável do país, sem jamais deixar de lado as preocupações sociais. Foi uma grande inspiração para mim e para muitos de diversas gerações. Tive a felicidades de interagir com ele e sempre foi um grande apoiador nos momentos difíceis. Seu falecimento é uma perda irreparável para todos. Fará enorme falta. Deixo minhas condolências aos familiares e amigos de Abílio, e registro a acolhida sempre respeitosa que me dedicou”.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, escreveu no X que sempre teve uma grande admiração pelo empresário. “Abílio teve uma trajetória brilhante não só pelo seu empreendedorismo, mas também pelo estilo de vida que inspirava muita gente a aspirar sua longevidade e energia. Acima de tudo, via nele alguém sempre torcendo para ver o Brasil dar certo, e trabalhou toda sua vida para isso, gerando emprego pra muita gente, sem deixar de olhar para o próximo. Que Deus o receba em sua infinita graça e conforte o coração de toda a sua família”.

Em nota, Josué Gomes, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), disse que Abílio Diniz “é um exemplo de que o Brasil é um país de oportunidades”. 

“Filho de imigrantes portugueses que trabalharam duro, construíram grandes empresas, gerando emprego e desenvolvendo nossa economia. Foi um exitoso empreendedor e ativista pela saúde. Perdemos um empresário que soube participar da vida política como cidadão, sempre com otimismo e esperança no futuro do Brasil”, escreveu.

Já Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), disse em nota que Diniz “deixa sua marca na história como um dos principais nomes de negócios e do segmento varejista de nosso país, pertencente a uma geração de empreendedores que ajudaram a moldar o Brasil de hoje, com iniciativas empresariais corajosas e desafiadoras. Como presidente da Febraban, tive a oportunidade de estar ao seu lado em eventos e dividir muitas conversas frutíferas sobre nosso país e constatar a força de sua liderança empresarial. Sua atuação, liderança ativa, visão de futuro e inesgotável dedicação ao trabalho permanecerão como um exemplo inspirador para além do mundo dos negócios”.

* Colaborou o repórter Daniel Mello, da Agência Brasil

UNE lamenta assassinato de estudante no Maranhão por lesbofobia

A União Nacional dos Estudantes (UNE) lamentou nesta terça-feira (19) o assassinato da estudante Ana Caroline Capelo, no último dia 10, no município de Maranhãozinho, distante 283 km da capital maranhense, São Luís. A jovem, de 21 anos, foi encontrada morta após ter desaparecido quando voltava do trabalho. 

O corpo teve a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas retirados. Para a UNE, a morte da estudante é um caso de lesbofobia.

“Toda nossa solidariedade à família e amigos de Ana Caroline Capelo, estudante maranhense vítima de lesbofobia na última semana. Seu assassinato não é um caso isolado, é resultado da cultura machista e lgbtfobica que transforma em vítimas diariamente mulheres em todo o país. Justiça por Carol”, disse a organização estudantil em uma rede social. 

O caso está sendo investigado pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI). De acordo com a Polícia Civil, não há suspeitos do crime.

O desaparecimento da jovem foi comunicado à Polícia Militar pelo tio da vítima. A Polícia Civil do Maranhão disse que Ana Caroline trabalhava em uma loja de conveniência de um posto de combustível e que ela havia se mudado para a cidade para morar com uma companheira, que não foi identificada.

No domingo (17), a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, comentou em uma rede social a morte de Ana Caroline, também chamando o crime de lesbofobia. “Recebi com dor e revolta a notícia do crime bárbaro que interrompeu a vida de Ana Caroline Sousa Campêlo, 21 anos, no último domingo, em Maranhãozinho, no Maranhão, onde ela ia morar com a namorada. Um crime de ódio contra as mulheres: lesbofobia”, disse a ministra.

Presidente da Petrobras lamenta instalação da CPI da Braskem

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, lamentou nesta quarta-feira (13) a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar os danos ambientais causados pelo colapso da mina 18 da Braskem, na Lagoa Mundaú, no bairro Mutange, em Maceió.

Prates reconheceu que a situação é séria, mas avalia que poderia ser discutida uma conciliação. “Vai ser um a situação de menos investigação e mais de conhecimento público da questão, talvez. Espero muito a conciliação”, disse.

“Acho apenas que isso poderia ser feito sem a necessidade de uma CPI. Não há necessidade de ter uma CPI para este caso. Acho que isso estava se encaminhando bem no sentido de prefeitura, governo do estado, que são aparentemente as partes que estão mais eloquentes na mídia, serem conciliadas em uma forma normal, como a gente trata qualquer assunto desse”, defendeu.

O presidente da Petrobras garantiu que vai responder aos parlamentares, caso seja chamado a prestar informações à CPI, e que não espera impactos à estatal por causa do funcionamento da comissão.

“É um caso sério. É um caso complicado que envolve muitas famílias, mas tem solução”, completou.

Segundo Prates, a Petrobras vê como situações separadas a entrada de um novo sócio na empresa, da qual tem participação, da questão do desastre ambiental. “A gente tem até o último dia para fazer a nossa proposta. A gente não vai adiantar, absolutamente, a posição da empresa. A questão de Maceió a gente está acompanhando desde o início, lembrando que isso é uma coisa que vem dos anos 60 para cá. Vários governos se sucederam, vários órgãos ambientais e personagens políticos estiveram envolvidos neste histórico, e hoje a gente tem, realmente, uma questão muito séria para tratar e nós vamos fazer parte da solução”, afirmou.

“Nós somos sócios da empresa que tem atuado muito corretamente. A empresa promoveu várias indenizações, e segundo ela, mais de 90% das indenizações foram atendidas. É claro que neste tipo de processo sempre aparecem mais indenizações para fazer. Tem mais casos que aparecem cada vez que a linha do tempo caminha, mas a gente considera que a Braskem tem atuado muito corretamente, inclusive pelo fato de ter evacuado tudo”, avaliou.

Para o presidente da Petrobras, não se deve fazer a comparação da mina 18 em Maceió com o desastre ambiental de Brumadinho, em Minas Gerais, onde houve o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão da mineradora Vale, no dia 25 de janeiro de 2019.

“Uma coisa é a surpresa de um desabamento com pessoas por baixo da barreira, outra coisa é uma área que foi monitorada e as pessoas foram retiradas de lá. Claro que isso é um trauma para a população, mas evidentemente tem solução, e não estamos falando de ameaças de vidas diretamente. É um caso completamente diferente”, disse.

CPI

A CPI para investigar o desastre ambiental da mina 18 da Braskem foi instalada nesta quarta-feira pelo Senado. O senador Omar Aziz (PSD-AM) será o presidente da comissão e o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), o vice-presidente. Ainda não há um nome indicado para relatoria da comissão. O início dos trabalhos da CPI só deve ocorrer depois de fevereiro de 2024.

* Com informações da Agência Senado