Skip to content

Judô: Brasil fatura 16 pódios, 7 deles de ouro, em Pan-Americano no RJ

O judô brasileiro encerrou Campeonato Pan-Americano e Oceania no Rio de Janeiro com a melhor equipe mista continental e na liderança do quadro de medalhas. A menos de três meses para o início dos Jogos Olímpicos de Paris, o país garantiu 16 pódios, sete deles com medalha de ouro – aa última conquistada no domingo (28), após vitória contra Cuba na disputa por equipes mistas. A competição na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, reuniu 480 atletas de 30 países.

#JudoRio2024 – Equipes Mistas

FINAL

Brasil x Cuba pic.twitter.com/oTlsGNr4AG

— CBJ (@JudoCBJ) April 28, 2024

“Nós pensamos e estamos focados na classificação para os Jogos Olímpicos de Paris, mas estabelecemos uma estratégia de compor a equipe com jovens atletas já pensando no futuro. Essa oportunidade de rodagem e vivenciar a energia dentro de um evento importante como o Campeonato Pan-Americano é importante para isso. Eles cumpriram a missão e não se intimidaram”, elogiou Marcelo Theotonio, gerente de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

A equipe mista brasileira foi campeã com Vinicius Ardina e Michael Marcelino (73kg), Shirlen Nascimento (57kg), Giovanna Santos (+78kg) e Marcelo Gomes (90kg).

Além do ouro por equipes, foram mais seis pódios dourados nas disputas individuais, obtidos por Michel Augusto (categoria 60 quilos), Larissa Pimenta (52 kg), Willian Lima (66 kg), Rafaela Silva (57 kg), Beatriz Souza (78 kg) e Guilherme Schimidt (81 kg). Com exceção de Michel Augustos, todos os demais estão na primeira lista de convocados para Paris 2024, anunciada pela CBJ, no último dia 4. 

ELA É DEMAIS!

Beatriz Souza +78kg precisou de um hajime para conseguir esse ipponzaço em 20 segundos na final com Ana Laura Portuondo 🇨🇦

OURO para o time 🇧🇷🥋 no #judorio2024

🎥: Canal Olímpico do Brasil pic.twitter.com/FNiGMrOvlO

— CBJ (@JudoCBJ) April 27, 2024

Os judocas Daniel Cargnin (73 kg) e Rafael Silva “Baby” (100 kg) – ambos garantidos em Paris – e  Nauana Silva (63 kg) chegaram à finais valendo ouro,  mas foram superados e ficaram com prata.

Venceram a disputa pela medalha de bronze os brasileiros Amanda Lima (48 kg), Ketleyn Quadros (63 kg), Luana Carvalho (70 kg), Rafael Buzacarini (100 kg), Rafael Macedo (90 kg) e Leonardo Gonçalves (100 kg) – estes dois últimos também irão a Paris.

Olimpíada de Paris

No último dia 4, a CBJ anunciou os primeiros 10 judocas que irão representar o Brasil em Paris 2024. A segunda e última lista de classificados sairá no final de junho, após o fechamento do ranking olímpico da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês).

O judô é o esporte que mais garantiu pódios olímpicos para o Brasil na história: são 24 medalhas. A Olimpíada reunirá um total de 372 atletas, igualmente divididos entre homens e mulheres).  Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), África (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

Confederação Brasileira de Judô anuncia 10 convocados para Paris 2024

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) anunciou nesta quinta-feira (4) a primeira lista de convocados para a Olimpíada de Paris. Entre os 10 atletas confirmados em Paris estão medalhistas olímpicos como Mayra Aguiar (78 quilos), Rafaela Silva (57 kg), Daniel Cargnin (73 kg) e Rafael Silva “Baby” (100 kg). A segunda e última relação de convocados sairá no final de junho, após o fechamento do ranking olímpico da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês). O judô é o esporte que mais garantiu pódios olímpicos para o Brasil na história: são 24 medalhas.

“A sensação de ter a chance de representar meu país mais uma vez é de felicidade. A medalha do mundial ano passado me deu força para continuar acreditando. Estou me preparando da melhor maneira possível. Sei que é mais difícil por conta da minha idade, mas ao mesmo tempo estou motivado e conseguindo brigar de igual para igual com o pessoal da minha categoria”, disse Baby, que soma dois bronzes olímpicos (Londres 2012 e Rio 2016).

“Estou me preparando da melhor maneira possível”, garantiu o judoca Rafael Silva, medalhista olímpico em Londres 2012 e Rio 2016 – Emanuele Di Feliciantonio/IJF/Direitos Reservados

Na lista de convocados também estão judocas estreantes em Jogos Olímpicos. É o caso de Willian Lima (66kg), Guilherme Schimidt (81kg), Leonardo Gonçalves (100kg), e Beatriz Souza (78 kg). Também elencados para Paris, Larissa Pimenta (52 kg) e Rafael Macedo (90 kg) vão representar o país pela segunda vez nos Jogos.

“Todas as atletas que foram anunciadas hoje já estavam classificadas no ranking olímpico. Este é um critério objetivo que está no Plano de Trabalho. Nós temos hoje, no feminino, três categorias que ainda não estão classificadas. Nosso planejamento é classificá-las nestes próximos quatro eventos e, dependendo dos resultados, direcioná-las a determinadas competições”, explicou Andrea Berti, técnica da seleção feminina, durante a convocação nesta quinta (4), no Centro de Treinamento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), no Rio de Janeiro.

A CBJ ainda definirá representantes em três categorias femininas (48 kg, 63 kg e 70 kg) e também os judocas que lutarão em Paris nos 60 kg.  Até o fechamento do ranking olímpico, os brasileiros disputarão quatro competições: o Campeonato Pan-Americano e Oceania, de 22 a 28 de abril, no Rio de Janeiro; o Grand Slam de Dushanbe (Tajiquistão), de 3 a 5 de maio; o Grand Slam de Astana (Cazaquistão), de 10 a 12 de maio; e o Mundial de Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), de 19 a 23 de maio.

O judô reunirá reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres).  Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), África (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

Judocas brasileiros convocados para Paris 2024

FEMININO

52kg – Larissa Pimenta  (EC Pinheiros)

57kg – Rafaela Silva  (CR Flamengo)

78kg – Mayra Aguiar (Sogipa)

Acima de 78kg – Beatriz Souza (EC Pinheiros)

MASCULINO

66kg – Willian Lima ( EC Pinheiros)

73kg – Daniel Cargnin (Sogipa)

81kg – Guilherme Schimidt (Minas Tênis Clube)

90kg – Rafael Macedo (Sogipa)

100kg – Leonardo Gonçalves (Sogipa)

100kg – Rafael Silva (EC Pinheiros)

Brasil encerra GP de Antalya de judô paralímpico na 3ª posição

O Brasil encerrou o Grand Prix de Antalya (Turquia) na terceira colocação geral após conquistar nesta terça-feira (2) mais cinco medalhas. Foram dois ouros – com Érika Zoaga (+70 kg J1, para atletas cegos) e Wilians Araújo (+90 kg J1) – uma de prata – com Alana Maldonado (até 70 kg J2, para atletas com baixa visão) – e dois bronzes – com Brenda Freitas (até 70 kg, J1) e Rebeca Silva (+70 kg, J2).

Um dos destaques do dia, a sul-mato-grossense Érika Zoaga, de 35 anos, afirmou que a conquista na Turquia aumenta a sua confiança de alcançar a classificação para a próxima edição dos Jogos Paralímpicos: “Desafio e superação, é o que posso dizer desse resultado. Estou muito feliz e emocionada por saber que o sonho de chegar em Paris está cada vez mais perto. Sigo cada vez mais focada, porque ainda tenho um caminho a percorrer antes disso”.

O paraibano Wilians Araújo, de 32 anos, também recebeu a medalha como um estímulo extra para alcançar a vaga em Paris 2024: “Mais um degrau alcançado. O sonho de Paris está muito vivo, a cada dia tendo mais confiança. Só tenho de agradecer a todos que não medem esforços para que estejamos aqui em alto nível”.

Com as cinco medalhas desta terça, a equipe brasileira fechou a competição com o total de oito pódios, após as pratas de Rosi Andrade (até 48 kg J1) e de Elielton Oliveira (até 60 kg J1) e o bronze de Thiego Marques (até 60 kg J2).

A China foi a campeã do Grand Prix de Antalya (com quatro medalhas douradas, duas de prata e duas de bronze) e foi seguida pelo Uzbequistão (que somou três ouros e um bronze).

Judô paralímpico: Brasil abre GP na Turquia com 2 pratas e 1 bronze

O Brasil assegurou duas medalhas de prata e um bronze  nesta segunda-feira (1), primeiro dia do Grand Prix de judô paralímpico de Antalya (Turquia), penúltimo torneio qualificatório aos Jogos de Paris. Rosi Andrade faturou uma das pratas nos 48 quilos e Elielton Oliveira ficou com a outra nos 60 kg – ambos disputam na classe J1 (cegos totais). Já Thiego Marques levou bronze nos 60 kg na classe J2 (baixa visão).  Nesta terça (2), outros oito brasileiros estreiam no GP de Antalya, que tem transmissão ao vivo online (on streaming) no site da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, da sigla em inglês).

Atual número um do mundo, Rosi Andrade foi superada na final pela turca Ecem Tasin (4ª no ranking dos 48 kg/J1). Foi a primeira competição da judoca potiguar na temporada. Antes de se classificar à final nesta segunda (, Rosi somou duas vitórias. Na estreia bateu a indonésia Larassati Novia (9ª) e depois superou a alemã Anna Tabea Muler (7ª).

“Mais um degrau, mais uma etapa. Não é o objetivo final, até porque estamos rumo a Paris, e é lá que vou buscar o ouro”, projetou Rosi, de 26 anos, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Nascido em Manaus, Elielton Oliveira faturou a segunda prata no ano – a primeira foi em fevereiro, no GP de Heidelberg (Alemanha). Número 3 no ranking, o paraense perdeu a final para o indiano Kapil Parmar, melhor do mundo nos 60 kg. Antes da disputa do ouro, Elielton enfileirou três triunfos seguidos: bateu o cazaque Murat Madinov (24º no ranking), o indonésio Junaedi (8º) e o argelino Abdelkader Bouamer (14º).

O terceiro pódio do dia foi do paraense Thiego Marques. Após triunfar na estreia contra o Azerbaijão Vugar Shirinli (11º no ranking dos 60 kg/J2), Thiego perdeu a luta seguinte para o ucraniano Davyd Khorav, número 3 do mundo, e caiu para repescagem. Aí o brasileiro levou a melhor sobre  Alikhan Dzhumagulov (Quiguistão) e também sobre o georgiano Zurab Zurabiani, garantindo o bornze.

“Esta é só a primeira de muitas”, projetou o judoca, oitavo colocado na lista classificatória a Paris – apenas  os sete primeiros irão a Paris 2024.

A delegação brasileira conta com 13 judocas (sete mulheres e seis homens) no GP de Antalya. A modalidade é umas das que mais somam pódios para o país na história da Paralimpíada. Das 25 conquistadas foram cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes.

Jéssica Lima é prata no 1º dia do Grand Slam de Judô, na Turquia

A brasileira Jéssica Lima garantiu a prata para o país, no primeiro dia do Grand Slam de Antalya (Turquia), que distribui até mil pontos no ranking olímpico classificatório para os Jogos de Paris.  Nesta sexta-feira (29), a luta final dos 57 quilos contra a japonesa Christa Deguchi, atual campeã mundial na categoria, foi uma reedição do Grand Slam de Tóquio, há quatro meses – na ocasião também foi superada pela asiática, ficando com a prata. O segundo lugar no pódio hoje, garantiu à Jéssica 700 pontos no ranking, cuja totalização de pontos termina em junho. A competição vai até domingo (31) e tem transmissão ao vivo online (on streaming) na JudoTV e no Canal Olímpico do Brasil.

A competição reúne quase 650 atletas de 93 países. O Brasil conta com 21 judocas em Antalya, sendo 11 mulheres e 10 homens.

Tá encaixado!
Bateu! 😞
Não! 😳
Desmaiou?! 🫣
Não! 🥵
Sai daí, Jéssica! 😰
Cadê o matê? 😱

GALERA?!!! O milagre que a @jessicalimajudo operou nesse estrangulamento de quase um minuto!

A adm quase foi junto 😵

🎥: @timebrasil pic.twitter.com/LeTJuKl2jn

— CBJ (@JudoCBJ) March 29, 2024

“Queria agradecer a todos os brasileiros pela torcida no dia de hoje. Senti a energia daqui. Estou feliz com meu desempenho de hoje, mas não satisfeita. Foi minha segunda final em Grand Slam e acredito que estou no caminho certo para conquistar futuros ouros”, disse a paulista, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Jéssica Lima é a atual número 11 do mundo nos 57 kg e compete diretamente com a carioca Rafaela Silva, campeã olímpica e mundial, pela vaga em Paris 2024.   

Antes de chegar à disputa final pelo ouro, Jéssica estreou em grande estilo no Grand Slam de Antalya: venceu por ippon a panamenha Kristine Jimenez. Depois, nas oitavas, eliminou a ítalo-brasileira Thauany Capani Dias., punida por projetar-se ao solo de cabeça.

Na luta seguinte, contra a alemã Seija Ballhaus, a paulista fazia uma luta equilibrada, até que a arbitragem anotou um waza-ari a favor da alemã. No entanto, o golpe foi revisado em vídeo, e Ballhaus foi desclassifica por toque de sua cabeça no chão ao desferir o waza-ari. Na semifinal, Jéssica bateu a chinesa Qi Cai logo waza-ari, garantindo presença na final dos 57 kg.

Já campeã olímpica Rafaela Silva, parou logo na estreia dos 57 kg . A carioca foi eliminada ao ser imobilizada com um ippon pela croata Tihea Topovolec.

5º lugar para Natasha Ferreira 48kg no Grand Slam de #judoantalya

Na disputa pelo 🥉, brasileira sofreu 2 projeções que garantiram 2 waza-ari (ippon) e a medalha à Narantsetseg Ganbaatar 🇲🇳

Nat soma 360 pontos no ranking com esse 5º lugar, seu melhor resultado no ano! pic.twitter.com/xyBaW4D74s

— CBJ (@JudoCBJ) March 29, 2024

Outros resultados

Na categoria dos 48 kg, a paranaense Natasha Ferreira chegou a lutar pela medalha de bronze, mas foi superada pela mongol Narantsetseg Ganbaatar, terminando a competição na quinta posição, seu melhor resultado na temporada.  Com os 360 pontos conquistados hoje, Natasha está próxima da vaga direta em Paris. A previsão é de que o ranking seja atualizado após o encerramento do Grand Slam da Antalya, com a inclusão das pontuações deste fim de semana.

Também nos 48 kg, Amanda Lima deu adeus à disputa individual ao perder a estreia contra a turca Merve Azak.

Já nos 52 kg, a carioca Jéssica Pereira venceu com ippon a estreia contra a sul-coreana Yerin Yung. Já na luta seguinte, travou batalha acirrada contra a britânica Chelsie Giles. Após sair em desvantagem ao levar um waza-ari, a brasileira chegou a empatar aluta ao imobilizar a adversária com um ippon. No entanto, o lance foi revisado em vídeo pela arbitragem, e o ponto foi retirado. Na sequência, a britânica aplicou um outro waza-ari e derrotou a brasileira.

Agenda

Preliminares – a partir das 3h30 (horário de Brasília) 

Finais — 11h 

Sábado (30)

Michael Marcelino (-73kg), Vinicius Ardina (-73kg), Guilherme Schimidt (-81kg), Pedro Medeiros (-81kg), Ketleyn Quadros (-63kg), Nauana Silva (-63kg), Kaillany Cardoso (-70kg) e Luana Carvalho (-70kg).

Domingo (31)

Marcelo Gomes (-90kg), Rafael Macedo (-90kg), Leonardo Gonçalves (-100kg), Rafael Buzacarini (-100kg), Rafael Silva (+100kg) e Beatriz Souza (+78kg).

Rafaela Silva e Willian Lima abrem com bronze o GP de Judô na Geórgia

Os brasileiros Rafaela Silva e Willian Lima faturaram ouro no primeiro dia do Grand Slam de Tbilisi (Geórgia), competição com mais de 500 atletas de 70 países, que pontua para o ranking classificatório aos Jogos de Paris. Foi o primeiro pódio da judoca carioca, campeã olímpica e mundial, nesta temporada, na categoria abaixo dos 57 quilos. Já Willian, paulista de Mogi da Cruzes, era só sorrisos com seu segundo bronze no ano nos 66 kg –  o primeiro foi no início deste mês no GP de Tashkent (Uzbequistão).  O GP de Tbilisi vai até domingo (24) e tem transmissão ao vivo online (on streaming) na conta do Time Brasil no YouTube e na TV Judo

EXPLOSÃO @wlima66 🔥💣

É bronze para Willian Lima 🇧🇷🥋, na Geórgia!

🎥: @timebrasil pic.twitter.com/BOE56y10aE

— CBJ (@JudoCBJ) March 22, 2024

“ É uma medalha de bronze, mas que significa muito. Ela mostra o quanto eu venho evoluindo e minha constância, sempre lutando por medalha nos blocos finais”, comemorou Willian, atual número 10 do mundo nos  66 kg, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ). 

Para subir ao pódio, o judoca paulista, cabeça de chave número 1, venceu nas punições o filipino Shugen Nakano, na estreia na segunda rodada. O segundo triunfo, nas oitavas, também foi nas punições: o brasileiro levou a melhor sobre o norte-americano Ari Berliner. Na sequência, William superou nas quartas o judoca Ruslan Pashaev, do Azerbaijão, com um waza-ari no golden score (tempo extra).  O único revés de Willian foi na semifinal, contra o uzbeque SardorNurillaev,  por punição no golden socore. O brasileiro foi para a disputa do bronze e precisou de apenas 21 segundos para liquidar a luta: aplicou um ippon em Rashad Yelkiyev (Azerbaijão) e assegurou o bronze. 

ANOTA MAIS UM BRONZE! 🥉🥋

Rafaela Silva vence Kaja Kajzer 🇸🇮 e traz mais uma medalha de bronze para o Brasil, agora na categoria -57kg no Grand Slam, em Tbilisi 🇬🇪

Mandou bem demais, Rafa! 💚💛 pic.twitter.com/wFqkFk8uFO

— Time Brasil (@timebrasil) March 22, 2024

No peso leve feminino, Rafaela Silva estreou bem ao vencer por ippon a estreia contra a judoca Mariana Esteves, da Guiné, nos 57 kg. Em seguida, superou a argentina Brisa Gomes com dois waza-ari nas oitavas.  O confronto das quartas,  100% brasileiro, Rafaela foi superada pela compatriota Jéssica Lima, ao levar a terceira punição (3-2) no golden score. Rafaela foi para repescagem e avançou ao derrotar a alemã Pauline Starke, com waza-ari e ippon. Depois, na disputa pelo bronze, a carioca triunfou sobre a eslovena Kaja Kajzer com um waza-ari no início da luta.

“Estou muito feliz com meu processo de busca pela vaga em Paris 2024. Saí com um bronze hoje, mas com um gostinho de ouro, porque cada ponto é fundamental e importante. Eu adoro competir na Geórgia, sempre quando venho aqui é para lutar por medalha. No Grand Slam de Paris bati na trave, na repescagem, mas desta vez estou voltando pra casa com a medalha. Obrigada pela torcida de todos”,  comemorou Rafaela.

Após superar a compatriota Rafaela Silva nas quartas dos 57 kg, a paulista Jéssica LIma perdeu a semi contra a xará Jéssica Klinkait, do Canadá, ao ser projetada com um waza-ari. Em seguida, na disputa do bronze, Jéssica foi derrotada pela campeã mundial Christa Deguchi, do Canadá, ao sofrer dois waza-ari, e terminou o dia em quinto lugar.  

O Brasil conta com 20 judocas no GP de Tbilisi, cujas medalhas de ouro garantem 1000 pontos no ranking olímpico. A totalização de pontos na lista da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) teve início em julho de 2022 e termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres). 

Os judocas de todo o mundo terão só mais mais cinco oportunidades para somar pontos no ranking para Paris 2024: o Grand Slam de Antalya, na próxima semana; o Campeonato Pan-Americano e Oceania, em abril; os Grand Slam de Dushanbe e Astana, em maio; e o Mundial de Judô de Abu Dhabi, também em maio.

Brasileiros no GP de Tbilisi

Lutas preliminares, a partir das 2h (horário de Brasília), e finais às 10h

Sábado (02): Ketleyn Quadros (-63kg), Nauana Silva (-63kg), Luana Carvalho (-70kg), Ellen Froner (-70kg), Michael Marcelino (-73kg), Vinicius Ardina (-73kg), Gabriel Falcão (-81kg) e Pedro Medeiros (-81kg).

Domingo (03):  Beatriz Souza (+78kg), Marcelo Gomes (-90kg), Leonardo Gonçalves (-100kg), Rafael Buzacarini (-100kg) e Rafael Silva (+100kg).

Rafaela e Willian Lima abrem com bronze Grand Slam de Judô na Geórgia

Os brasileiros Rafaela Silva e Willian Lima faturaram ouro no primeiro dia do Grand Slam de Tbilisi (Geórgia), competição com mais de 500 atletas de 70 países, que pontua para o ranking classificatório aos Jogos de Paris. Foi o primeiro pódio da judoca carioca, campeã olímpica e mundial, nesta temporada, na categoria abaixo dos 57 quilos. Já Willian, paulista de Mogi da Cruzes, era só sorrisos com seu segundo bronze no ano nos 66 kg –  o primeiro foi no início deste mês no GP de Tashkent (Uzbequistão).  O Grand Slam de Tbilisi vai até domingo (24) e tem transmissão ao vivo online (on streaming) na conta do Time Brasil no YouTube e na TV Judo

EXPLOSÃO @wlima66 🔥💣

É bronze para Willian Lima 🇧🇷🥋, na Geórgia!

🎥: @timebrasil pic.twitter.com/BOE56y10aE

— CBJ (@JudoCBJ) March 22, 2024

“ É uma medalha de bronze, mas que significa muito. Ela mostra o quanto eu venho evoluindo e minha constância, sempre lutando por medalha nos blocos finais”, comemorou Willian, atual número 10 do mundo nos  66 kg, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ). 

Para subir ao pódio, o judoca paulista, cabeça de chave número 1, venceu nas punições o filipino Shugen Nakano, na estreia na segunda rodada. O segundo triunfo, nas oitavas, também foi nas punições: o brasileiro levou a melhor sobre o norte-americano Ari Berliner. Na sequência, William superou nas quartas o judoca Ruslan Pashaev, do Azerbaijão, com um waza-ari no golden score (tempo extra).  O único revés de Willian foi na semifinal, contra o uzbeque SardorNurillaev,  por punição no golden socore. O brasileiro foi para a disputa do bronze e precisou de apenas 21 segundos para liquidar a luta: aplicou um ippon em Rashad Yelkiyev (Azerbaijão) e assegurou o bronze. 

ANOTA MAIS UM BRONZE! 🥉🥋

Rafaela Silva vence Kaja Kajzer 🇸🇮 e traz mais uma medalha de bronze para o Brasil, agora na categoria -57kg no Grand Slam, em Tbilisi 🇬🇪

Mandou bem demais, Rafa! 💚💛 pic.twitter.com/wFqkFk8uFO

— Time Brasil (@timebrasil) March 22, 2024

No peso leve feminino, Rafaela Silva estreou bem ao vencer por ippon a estreia contra a judoca Mariana Esteves, da Guiné, nos 57 kg. Em seguida, superou a argentina Brisa Gomes com dois waza-ari nas oitavas.  O confronto das quartas,  100% brasileiro, Rafaela foi superada pela compatriota Jéssica Lima, ao levar a terceira punição (3-2) no golden score. Rafaela foi para repescagem e avançou ao derrotar a alemã Pauline Starke, com waza-ari e ippon. Depois, na disputa pelo bronze, a carioca triunfou sobre a eslovena Kaja Kajzer com um waza-ari no início da luta.

“Estou muito feliz com meu processo de busca pela vaga em Paris 2024. Saí com um bronze hoje, mas com um gostinho de ouro, porque cada ponto é fundamental e importante. Eu adoro competir na Geórgia, sempre quando venho aqui é para lutar por medalha. No Grand Slam de Paris bati na trave, na repescagem, mas desta vez estou voltando pra casa com a medalha. Obrigada pela torcida de todos”,  comemorou Rafaela.

Após superar a compatriota Rafaela Silva nas quartas dos 57 kg, a paulista Jéssica LIma perdeu a semi contra a xará Jéssica Klinkait, do Canadá, ao ser projetada com um waza-ari. Em seguida, na disputa do bronze, Jéssica foi derrotada pela campeã mundial Christa Deguchi, do Canadá, ao sofrer dois waza-ari, e terminou o dia em quinto lugar.  

O Brasil conta com 20 judocas no Grand Slam de Tbilisi, cujas medalhas de ouro garantem 1000 pontos no ranking olímpico. A totalização de pontos na lista da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) teve início em julho de 2022 e termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres). 

Os judocas de todo o mundo terão só mais mais cinco oportunidades para somar pontos no ranking para Paris 2024: o Grand Slam de Antalya, na próxima semana; o Campeonato Pan-Americano e Oceania, em abril; os Grand Slam de Dushanbe e Astana, em maio; e o Mundial de Judô de Abu Dhabi, também em maio.

Brasileiros em Tbilisi

Lutas preliminares, a partir das 2h (horário de Brasília), e finais às 10h

Sábado (02): Ketleyn Quadros (-63kg), Nauana Silva (-63kg), Luana Carvalho (-70kg), Ellen Froner (-70kg), Michael Marcelino (-73kg), Vinicius Ardina (-73kg), Gabriel Falcão (-81kg) e Pedro Medeiros (-81kg).

Domingo (03):  Beatriz Souza (+78kg), Marcelo Gomes (-90kg), Leonardo Gonçalves (-100kg), Rafael Buzacarini (-100kg) e Rafael Silva (+100kg).

Brasil fatura mais 2 ouros e 1 bronze no Grand Prix de Judô da Áustria

O Brasil fechou o último dia de disputas do Grand Prix de Judô da Áustria, em Linz, em grande estilo. Foram dois ouros – um de Beatriz Souza (+ 78 quilos) e outro de Leonardo Gonçalves (-100 kg) – e um bronze de Rafael Buzacarini (-100 kg) conquistados neste domingo (10). A competição conta pontos no ranking classificatório à Olimpíada de Paris, cujo fechamento será em julho. Ao todo o Brasil amealhou quatro medalhas – na sexta (8), Larissa Pimenta já garantira o ouro – e encerrou a competição em primeiro lugar no quadro de medalhas, à frente do Japão (2º lugar) e dos Países Baixos (3º).

BEATRIZ SOUZA É OURO PARA O BRASIL NO JUDÔ COM DIREITO A IPPON!!! 🥇

Que SHOW da nossa atleta 🤩

Uma lutaça contra a holandesa Marit Kamps e, depois de um waza-ari, Bia finalizou a disputa com um belo golpe.

É O BRASA NO TOPO!#TimeBrasil #Judô pic.twitter.com/esBWSF0i1n

— Time Brasil (@timebrasil) March 10, 2024

A peso-pesado Beatriz Souza, bronze no Mundial de 2023, derrotou hoje na final a holandesa Marit Kamps. Mal começou a luta, aplicou um waza-ari e, minutos depois, desferiu um ippon projetando a adversária.

“Estou muito feliz. Foi a primeira competição do ano e já com essa medalha linda. Agradeço muito a torcida de todos e toda energia positiva. Paris é logo ali”, comemorou Bia, paulista de Itariri , em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Para chegar à final dos 78kg, Beatriz superou três adversárias. Venceu as duas primeiras lutas nas punições: na estreia superou Oxana Diaceno (Moldávia) e depois a cubana Idalys Ortiz. Nas semifinais, a brasileira levou a melhor sobre a sérvia Milica Zabic: anotou um waza-ari e imobilizou Zabic em um minuto de luta. 

Bicampeão na Áustria

Quem também teve muito o que comemorar foi o meio-pesado Leonardo Gonçalves, ao faturar o bicampeonato no  GP da Áustria – a primeira edição do torneio foi no ano passado. Na final valendo o ouro, Gonçalves não se intimidou diante do português Jorge Fonseca, bicampeão mundial e medalhista olímpico. O brasileiro venceu no golden score (tempo extra) ao encaixar um waza-ari no adversário. 

LEONARDO GONÇALVES É OURO PARA O BRASIL!!!!!!!!! 🇧🇷

No Golden Score, ele encaixou um lindo waza-ari contra o português Jorge Fonseca e trouxe a medalha dourada para casa.

Emocionante demais essa vitória! Você merece, Léo! 🥇🥇🥇🥇#TimeBrasil #Judô pic.twitter.com/tqV9MkjHyy

— Time Brasil (@timebrasil) March 10, 2024

“Foi uma competição muita fura e bem forte. Fiz quatro golden scores de cinco lutas e consegui sair campeão. Muito obrigado pela torcida de todos, foi muito importante para mim. Estava sendo um começo de ano bem difícil, mas consegui me superar aqui”,  disse Léo, que ano passado foi prata no Pan de Santiago (Chile).

A campanha de Leonardo no GP da Áustria começou com vitória na estreia sobre o alemão George Udsilauri, após aplicar uma chave de braço no rival.. Depois, nas oitavas, venceu com ippon o britânico Rhys Thompson. Na luta seguinte eliminou o anfitrião Laurin Boehler com um waza-ari no golden score. A semi foi 100% brasileiro: Léo superou Rafael Buzacarini com um waza-ari no golden score.

Na semifinal, um confronto brasileiro contra Rafael Buzacarini. A luta seguiu disputada até o golden score, quando Léo conseguiu encaixar o waza-ari e avançou à decisão pelo ouro.

Buzacarini fatura 2º pódio do ano

Nascido em Barra Mansa (RJ),  o meio-pesado Rafael Buzacarini faturou o bronze pela segunda vez seguida na temporada, ao derrotar na final o sérvio Bojan Dosen. Hoje, após luta acirrada, Rafael voltou a vencer ao anotar um waza-ari no último minuto do embate. O primeiro bronze do ano foi conquistado em janeiro, no GP de Portugal.

RAFAEL BUZACARINI É BRONZE NO GRAND PRIX DA ÁUSTRIA 🥉🇧🇷🥋

Com esse belíssimo waza-ari, ele derrotou Bojan Dosen (SER) e trouxe a medalha para casa na categoria -100kg.

ELE É O BRABO! 💪#TimeBrasil #Judô pic.twitter.com/3eXaf66RCT

— Time Brasil (@timebrasil) March 10, 2024

“Mais uma medalha aí, a segunda deste ano. Estou muito feliz, esse ano olímpico é um ano muito importante. Acho que aconteceu na hora certa, alguns detalhes precisam ser ajustados, mas só tenho a agradecer”, comemorou Buzacarini.

O próximo compromisso da delegação brasileira de judô será o GP de Tbilisi (Geórgia), de 22 a 24 de março.

Classificação para Paris 2024

A totalização de pontos no ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) teve início em julho de 2022 e só termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres). 

Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), Africa (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

Larissa Pimenta é ouro e 1º pódio do Brasil no GP de judô da Áustria

A judoca Larissa Pimenta enfileirou cinco vitórias seguidas até conquistar o ouro para o Brasil na categoria dos 52 quilos, a primeira medalha do país no Grand Prix da Áustria, na cidade de Linz, que começou nesta sexta-feira (8). Na luta final, a paulista de São Vicente foi campeã ao desferir um ippon contra a suíça Binta Ndiaye. A competição tem transmissão ao vivo na internet (on streaming) na Judo TV – lutas preliminares a partir das 6h30 (horário de Brasília) –  e na conta do Time Brasil no YouTube (finais a partir das 13h). O Grand Prix da Áustria conta pontos para o ranking classificatório à Olimpíada de Paris, cujo fechamento ocorrerá em julho. 

Aquele momento que passa o filme, né @lariCpimenta ?!

MUITO orgulho da nossa CAMPEÃ!

Play no hino nacional 🇧🇷

Larissa Pimenta 🥇🇧🇷 Grand Prix Upper Austria

🎥: Canal Olímpico do Brasil pic.twitter.com/1xIKRXHafs

— CBJ (@JudoCBJ) March 8, 2024

Antes da disputa do ouro, Larissa triunfou na estreia contra a italiana Martina Castagnola nas punições (3-0), avançando as oitavas. Depois, superou a húngara Roza Gyertas com um waza-ari no golden score (tempo exta) aos cinco minutos. Nas quartas, a brasileira levou a melhor contra a portuguesa Maria Siderot, ao aplicar a técnica de estrangulamento. Na sequência, Larissa cravou mais uma vitória, desta vez sobre a carioca Jéssica Pereira, nas punições (3 a 2), garantindo a classificação à final.

Após a derrota para Larissa, Jéssica disputou o bronze ddos 52 kg contra a holandesa Naomi Van Krevel. A carioca, nascida no Morro do Dendê, na zona norte do Rio de Janeiro, aplicou um ippon em Van Krevel, mas a arbitragem desclassificou a brasileira, após revisar o lance, devido a uma irregularidade: Jéssica apoiou a cabeça no tatame durante a projeção para o golpe e levou um hansouku-make (desclassificação).

5º lugar para Jéssica Pereira 52kg no Grand Prix de #Judoupperaustria

Gosto muito amargo para a brasileira que jogou de ippon, comemorou a medalha, mas foi desclassificada na revisão de vídeo. O toque da cabeça da Jéssica no chão foi o suficiente para o hansoku. Que pena! pic.twitter.com/1NVXqAmvj9

— CBJ (@JudoCBJ) March 8, 2024

A nova regra de arbitragem que eliminou Jéssica faz parte de um conjunto de alterações publicado pela Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla inglês) em 30 de dezembro de 2021, para vigorar no período de competições para o ciclo olímpico de Paris 2024.

Mais brasileiros no tatame

Neste sábado (9), outros sete brasileiros estreiam no Grand Prix da Áustria:  Daniel Cargnin (-73kg), Vinícius Ardina (-73kg). Ketleyn Quadros (-63kg), Nauana Silva (-63kg), Guilherme Schimidt (-81kg), Ellen Froner (-70kg) e Luana Carvalho (-70kg).

Corrida olímpica por vaga em Paris 

A totalização de pontos no ranking da (IJF) teve início em julho de 2022 e só termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres). 

Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), África (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

De olho em Paris, Willian Lima é bronze em Grand Slam de Judô

Atual número 10 do mundo na categoria dos 66 quilos, o judoca Willian Lima garantiu a medalha de bronze para o Brasil nesta sexta-feira (1º), primeiro dia do Grand Slam de Tashkent (Uzbequistão). Nascido em Mogi das Cruzes (SP), Willian derrotou o anfitrião Sardor Nurillaev, após aplicar um waza-ari no Golden Score (tempo extra no combate final). A competição, que vale pontos preciosos no ranking de classificação para a Olimpíada de Paris, vai até domingo (3), com transmissão ao vivo online (on streaming) na Judo TV e no perfil do Time Brasil no YouTube. 

O waza-ari no contra-golpe que garantiu a medalha de 🥉 ao @wlima66 🇧🇷 no Grand Slam de Tashkent!

Excelente performance do brasileiro!

E, na cadeira do Will, nossa lenda @lguilheiro 🦾 Festa no dojo do @ClubePinheiros ⚫️🔵

Imagens: Canal Olímpico do Brasil pic.twitter.com/YqNm9pDeOU

— CBJ (@JudoCBJ) March 1, 2024

“É muito gratificante essa sensação de a medalha estar concretizada aqui. É um trabalho que a gente precisa acreditar no processo, ver toda a evolução que a gente fez com a seleção, com os técnicos, com meu clube, com parceiros de treinos. [Na etapa] em Paris eu fiquei em 7º,  em Baku fiquei em 5º e agora esse bronze. É onde você consegue perceber a evolução. Um passo de cada vez e a gente vai conseguir maiores conquistas”, projetou o brasileiro, entusiasmado com sua primeira medalha nesta temporada, e a quinta na carreira em etapas de Gran Slam.

Antes da luta final valendo o bronze, Willian Lima, de 24 anos, venceu três lutas seguidas com waza-ari. Primeiro bateu o colombiano Huan Hernandez, depois passou pelo marroquino Abderrahmane Boushita e, na sequência superou o russo Murad Chopanov.  Na semifinal, o brasileiro perdeu para o israelense Baruch Shmailov e foi direto para disputa do bronze.

Outros resultados

O dia não foi bom para a campeã olímpica Rafaela Silva, campeã olímpica, que não passou da estreia contra a polonesa Arleta Podolak na categoria até 57 kg, que venceu ao aplicar um waza-ari na brasileira.

Já a compatriota Natasha Ferreira venceu a estreia contra a da taiwanesa Yi-Chun Shen, ao aplicar um waza-ari na adversária. No entanto, na luta seguinte das oitavas de final contra a turca Tugce Beder, levou três punições e foi eliminada da disputa.

Paris é logo ali

A totalização de pontos no ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) teve início em julho de 2022 e só termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres). 

Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), África (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

Agenda do Grand Slam

SÁBADO (02) 

1h (horário de Brasília) – preliminares / 9h – finais

 Ketleyn Quadros (-63kg), Gabriella Mantena (-63kg), Luana Carvalho (-70kg) e Ellen Froner (-70kg).

DOMINGO (3)

1h30 – preliminares / 9h – finais

Giovani Ferreira (-90kg), Marcelo Gomes (-90kg), Leonardo Gonçalves (-100kg), Rafael Buzacarini (-100kg) e Giovanna Santos (+78kg)