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Bia Souza é indicada por Federação de Judô a prêmio de melhor do mundo

Única brasileira a conquistar ouro no judô na Olimpíada de Paris, a atleta Beatriz Souza foi indicada ao prêmio de melhor judoca mulher do mundo em 2024, promovido pela Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês). A votação, aberta ao público no site da IJF, já começou e vai até 10 de janeiro do ano que vem. Campeã olímpica em sua primeira participação em Jogos, Bia é a única representante do país na lista que inclui outras seis medalhistas de ouro em Paris: Natsumi Tsunoda (Japão), Diyora Keldiyorova (Uzbequistão), Christa Deguchi (Canadá), a Andreja Leski (Eslovênia), Barbara Matic (Croácia) e Alice Bellandi (Itália).

The BIAst 🥇

Votação ABERTA! Acesse o link, vote na Bia e ajude a nossa campeã a fechar 2024 como melhor judoca DO MUNDO! @Judo | @timebrasil https://t.co/VRlQcfa7Kl

— CBJ (@JudoCBJ) December 10, 2024

Ao indicar Bia Souza a melhor do ano no prêmio IJF Judo Awards, a entidade ressaltou “a técnica poderosa e resiliência [da atleta], fazendo dela uma das mais formidáveis estrelas do judô, uma campeã do povo em seu país natal, o Brasil”. Os vencedores do IJF Awards serão anunciados em 2 de fevereiro, durante o Grand Slam de Paris, competição que abre o calendário do judô de 2025.

Além de faturar o ouro olímpico na categoria dos 78 quilos, Bia Souza também foi bronze em Paris na disputa por equipes. Aos 26 anos, a paulista de Itariri (SP) vive um ano histórico: foi eleita a melhor judoca do ano no Prêmio Brasil Olímpico e indicada à Atleta Mulher do Ano na mesma premiação. Bia Souza concorre ainda nas categorias Atleta da Torcida; Prêmio Inspire;  e Influenciador do Ano. A cerimônia de gala com entrega dos troféus ocorre a partir das 19h (horário de Brasília) desta quarta (11), no Rio de Janeiro,  com transmissão ao vivo no canal do Time Brasil no YouTube.  

Antes de Paris 2024, Bia Souza foi campeã no Grand Prix da Áustria em março, e também faturou ouro no mês seguinte no Campeonato Pan-Americano de judô, no Rio de Janeiro. A brasileira fecha a temporada na vice-liderança do ranking mundial dos 78 kg (pesos-pesados).  

Welcome to the IJF Judo Awards 2024! ⭐️
Join us in celebrating the year’s top achievements in Judo! 🏆

🗒️ Voting Details:

📌 Platform: https://t.co/2lNfDiEhuo
📌 Opens: 10 Dec | Closes: 10 Jan
📌 One vote per category

🎤 Winners will be revealed live at the Paris Grand Slam… pic.twitter.com/mTnjtZDr6w

— Judo (@Judo) December 11, 2024

Judô encerra 2024 neste fim de semana no Grand Slam de Tóquio

Após subir ao pódio quatro vezes na Olimpíada de Paris, o judô brasileiro encerra o ano neste fim de semana no Grand Slam de Tóquio (Japão), um dos mais competitivos do mundo. A seleção conta com nove atletas, três deles medalhistas em Paris 2024 como Rafaela Silva, que estreará internacionalmente na categoria meio-médio (63 quilos), Rafael Macedo (90 kg) e Leonardo Gonçalves (100 kg).

 As lutas eliminatórias no Ginásio Metropolitano de Tóquio começam às 22h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira (6) e as finais ocorrerão na sequência, às 5h de sábado (7). Os horários serão os mesmos de sábado (7) para domingo (8). O Grand Slam tem transmissão ao vivo no canal da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês).

A última grande competição da temporada, com quase 300 judocas de 45 países, dá a largada para o ciclo olímpico dos Jogos de Los Angeles 2028. Dono da casa, o Japão, maior potência mundial na modalidade, contará sozinho com 56 atletas.

Bicampeã mundial (2013 e 2022) e olímpica (Rio 2016) nos 57 kg, Rafaela Silva subiu de categoria este ano, logo após o termino dos Jogos de Paris. A carioca estreou com pé-direito nos 63 kg, no início de novembro, quando conquistou seu primeiro título como meio-médio no Troféu Brasil.

A seleção em Tóquio conta também com Medalha de prata na edição do no ano passado, Jéssica Lima (57 kg) volta a Tóquio em busca de um novo pódio. Os demais integrantes da seleção são Natasha Ferreira (48 kg) e Bianca Reis (57 kg) e Dandara Camillo (78 kg) na disputa feminina; e Michel Augusto (60kg) e Ronald Lima (66 kg) na masculina.

Programação 

De sexta para sábado

MASCULINO

60 kg – Michel Augusto x Dauren Syukenov (Cazaquistão) – oitavas de final;

66 kg – Ronald Lima x  Jantsandorj Unirbat (Mongólia) – oitavas;

FEMININO

48 kg – Natasha Ferreira x vencedora do duelo Hikari Yoshioka (Japão) x Kyeongha Lee (Coreia do Sul);

57 kg – Jéssica Lima x vencedora do duelo Lea Wyss (LiechtensteinIE) x Hongsun Choo (Coreia do Sul);

57 kg – Bianca Reis x  vencedora do duelo Moa Ono (Japão) x Yu Chieh-Yang (Taiwan);

63 kg – Rafaela Silva x Flavia Favorini (Itália) – oitavas;

De sábado para domingo

90 kg – Rafael Macedo x vencedor do duelo de Olekhsander Nyzhnyk (EUA) x Anarbek Ishenbaev (Quirguistão);

100 kg – Leonardo Gonçalves x Johannes Frey (Alemanha) – oitavas 

Brasil encerra GP de judô de Astana com a conquista de duas medalhas

O Brasil fechou a participação no Grand Prix de judô promovido em Astana (Cazaquistão) pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês) com a conquista de duas medalhas: uma prata e um bronze. A seleção brasileira na competição foi formada por cinco atletas.

A medalha de prata foi conquistada pelo sul-mato-grossense Gabriel Rodrigues, de 16 anos de idade, na categoria até 70 quilos da classe J1 (para atletas cegos totais). Já o bronze brasileiro veio com o rondoniense Danilo Silva, de 18 anos, na categoria até 81 quilos também na classe J1.

O Grand Prix de Astana é o primeiro evento oficial promovido pela IBSA com as novas regras que mudaram as faixas de peso para o ciclo da próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão realizados em Los Angeles (Estados Unidos), no ano de 2028.

Judô: Shirlen Nascimento é bronze no Grand Slam de Abu Dhabi

O Brasil garantiu, nesta sexta-feira (11), a sua primeira medalha no Grand Slam de Abu Dhabi (Emirados Árabes) de judô. A conquista foi alcançada por Shirlen Nascimento, um bronze no peso leve (57 quilos).

É medalha de bronze para o Brasil no Grand Slam de Judô! 🥉🥋

Na competição disputada em Abu Dhabi, Shirlen Nascimento garantiu a primeira medalha brasileira nesta sexta-feira, 11, contra a compatriota Sarah Souza.

🎥 Veja os minutos finais da luta. pic.twitter.com/GajwSADRv3

— Time Brasil (@timebrasil) October 11, 2024

A atleta de 24 anos de idade, que defende o Minas Tênis Clube, garantiu a medalha após superar a também brasileira Sarah Souza após conseguir um waza-ari e administrar a disputa até os minutos finais.

Mais três brasileiros entram em ação no Grand Slam de Abu Dhabi no próximo sábado (12): Gabriella Mantena (63 quilos), Ellen Froner (70 quilos) e Julio Koda (73 quilos).

Paris 2024: equipe de judô do Brasil tem sábado com três ouros no judô

A equipe de judô do Brasil teve um sábado (7) dourado nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), com Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva ocupando o lugar mais alto do pódio em suas respectivas categorias na arena do Campo de Marte.

O primeiro brasileiro a brilhar foi o potiguar Arthur Silva. Aos 32 anos de idade ele foi o melhor na categoria até 90 quilos da classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz) ao bater o britânico Daniel Powell, por ippon, na decisão.

“Gratidão total a Deus, à minha família, a todos os profissionais e parceiros de treino que estão junto comigo desde 2007”, afirmou o campeão paralímpico.

Depois foi a vez de Wilians Araújo conquistar a sua primeira medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. Prata na Rio (2016), o judoca derrotou por ippon na final da categoria acima de 90 quilos da classe J1 o lutador Ion Basoc, da Moldávia.

“A luta com o moldávio foi muito difícil, pois foi um adversário para o qual perdi em maio. Estava 3 a 1 [em número de vitórias diante desse adversário] e agora está 4 a 1, e é muito bom construir esta história”, declarou o paraibano.

A trinca de ouros do Brasil no judô neste sábado foi completada pela paulista Rebeca Silva, que bateu a cubana Sheyla Hernandez Estupinan por ippon na final da categoria acima de 70 quilos para atletas J2 (baixa visão).

“Não estou acreditando. Muito orgulho ter conquistado a medalha de ouro com a minha família presente. É muita felicidade. Não acredito ainda”, disse emocionada a atleta que estreou em Jogos Paralímpicos em Paris.

Além dos ouros, a equipe brasileira de judô garantiu, neste sábado, uma prata com a sul-mato-grossense Erika Zoaga, na categoria acima de 70 quilos da classe J1, e um bronze com o gaúcho Marcelo Casanova na categoria até 90 quilos para atletas J2.

Paris 2024: equipe de judô do Brasil tem sábado com três ouros

A equipe de judô do Brasil teve um sábado (7) dourado nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), com Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva ocupando o lugar mais alto do pódio em suas respectivas categorias na arena do Campo de Marte.

O primeiro brasileiro a brilhar foi o potiguar Arthur Silva. Aos 32 anos de idade ele foi o melhor na categoria até 90 quilos da classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz) ao bater o britânico Daniel Powell, por ippon, na decisão.

“Gratidão total a Deus, à minha família, a todos os profissionais e parceiros de treino que estão junto comigo desde 2007”, afirmou o campeão paralímpico.

Depois foi a vez de Wilians Araújo conquistar a sua primeira medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. Prata na Rio (2016), o judoca derrotou por ippon na final da categoria acima de 90 quilos da classe J1 o lutador Ion Basoc, da Moldávia.

“A luta com o moldávio foi muito difícil, pois foi um adversário para o qual perdi em maio. Estava 3 a 1 [em número de vitórias diante desse adversário] e agora está 4 a 1, e é muito bom construir esta história”, declarou o paraibano.

A trinca de ouros do Brasil no judô neste sábado foi completada pela paulista Rebeca Silva, que bateu a cubana Sheyla Hernandez Estupinan por ippon na final da categoria acima de 70 quilos para atletas J2 (baixa visão).

“Não estou acreditando. Muito orgulho ter conquistado a medalha de ouro com a minha família presente. É muita felicidade. Não acredito ainda”, disse emocionada a atleta que estreou em Jogos Paralímpicos em Paris.

Além dos ouros, a equipe brasileira de judô garantiu, neste sábado, uma prata com a sul-mato-grossense Erika Zoaga, na categoria acima de 70 quilos da classe J1, e um bronze com o gaúcho Marcelo Casanova na categoria até 90 quilos para atletas J2.

Alana Maldonado é ouro na categoria até 70 quilos do judô J2

Alana Maldonado superou a chinesa Yue Wang por ippon na decisão da categoria até 70 quilos da classe J2 (atletas que conseguem definir imagens) dos Jogos Paralímpicos de Paris (França) para conquistar a medalha de ouro nesta sexta-feira (6) na Arena do Campo de Marte.

Este é o segundo ouro paralímpico da atleta de 29 anos, que também ficou no lugar mais alto do pódio nos Jogos de Tóquio (2020), oportunidade na qual foi a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha dourada no judô.

“Eu sonhei muito com esse momento. Eu sonhei o tempo todo. Me via no pódio, ouvia o hino nacional. Deus é maravilhoso, pois me fez acreditar que eu era capaz, pois há pouco tempo, antes de vir para cá, várias coisas passaram na minha cabeça, questionamentos sobre se era capaz de chegar aqui, de ganhar, de fazer história de novo. E Deus me fortaleceu e mostrou que eu sou capaz. Então é só gratidão”, afirmou a bicampeã paralímpica após a conquista.

Já a carioca Brenda Freitas foi derrotada na final pela chinesa Li Liu para conquistar a prata na categoria até 70 quilos classe J1 (atletas cegos totais ou com percepção de luz).

“Agora é esperar passar um pouco a frustração [de não conquistar o ouro] para ficar feliz com a medalha de prata, pois chegar na final é muito bom, é uma grande conquista, mas sempre ficamos frustrados. Agora é consertar os erros e na próxima conseguir a medalha de ouro que tanto sonhei”, afirmou a jovem atleta.

Rosicleide Andrade conquista primeira medalha do judô em Paris

A potiguar Rosicleide Andrade viveu um momento especial na manhã desta quinta-feira (5) na Arena do Campo de Marte, pois derrotou a argentina Rocio Ledesma Dure por ippon e conquistou a medalha de bronze na disputa da categoria até 48 quilos da classe J1 (atletas cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância), a primeira do judô brasileiro nos Jogos Paralímpicos de Paris (França).

“Estou muito feliz e ao mesmo tempo sem acreditar ainda. Eu fiz um ciclo [paralímpico] muito bom. No meu primeiro ciclo [alcancei] alguns títulos muito importantes, como o ouro no Parapan-americano, e agora sendo medalhista de bronze na Paralimpíada, em minha primeira Paralimpíada. Estou muito feliz e não consigo explicar ainda o que estou sentindo”, declarou Rosicleide.

Outro atleta da classe J1 que teve a oportunidade de conquistar uma medalha nesta quinta foi o manauara Elielton Oliveira, que foi derrotado por ippon pelo indiano Kapil Parmar na disputa de bronze da categoria até 60 quilos.

Judô brasileiro fecha Olimpíada com bronze por equipes

No último dia de disputas do judô, o Brasil conquistou mais uma medalha, a quarta da modalidade na Olimpíada de Paris. O bronze veio na disputa por equipes, com uma vitória emocionante sobre a seleção da Itália por 4 a 3.

O time brasileiro contava com sete judocas inscritos: Larissa Pimenta, Rafaela Silva, Ketleyn Quadros, Beatriz Souza, Daniel Cargnin, Willian Lima, Rafael Macedo, Guilherme Schmidt, Leonardo Gonçalves e Rafael Silva. Em cada etapa da competição, seis judocas – três homens e três mulheres – seriam escolhidos para lutar. A disputa por equipes é composta por seis lutas, com a possibilidade de um combate desempate. Ganha quem vencer quatro lutas.

Nas oitavas de final, os judocas brasileiros enfrentaram o Cazaquistão. Com vitórias de Rafa Silva, Ketleyn Quadros, Beatriz Souza e Leonardo Gonçalves, o Brasil venceu por 4 a 2 e entrou na briga pelas medalhas. O adversário nas quartas de final foi a Alemanha. E em lutas muito disputadas, a equipe nacional foi derrotada por 4 a 3, na luta extra. Para conseguir o pódio, o Brasil teria que passar pela seleção da Sérvia. E foi o que aconteceu: 4 a 1 para o Brasil, com vitórias de Ketleyn Quadros, Rafael Macedo, Rafael Silva e Rafaela Silva.

A disputa direta pela medalha de bronze foi contra o time da Itália. Rafael Macedo pontou para o Brasil após derrotar Christian Parlati. Na luta seguinte, Beatriz Souza venceu Asya Tavano e a equipe abriu dois a zero. Após um longo duelo contra Gennaro Pirelli, Leonardo Gonçalves foi derrotada por um waza-ari no golden score e a Itália descontou. Rafaela Silva teve como adversária Veronica Toniolo e venceu por ippon com uma chave de braço. O Brasil abria novamente em 3 a 1 e só precisava de mais uma vitória. O próximo a lutar foi o medalhista de prata Willian Lima. Em uma disputa intensa, o italiano Manuel Lombardo derrotou o brasileiro por ippon no golden score.

Na sequência veio Ketleyn Quadros, que chegou a abrir vantagem de waza-ari sobre Savita Russo, mas sofreu um ippon a menos de 30 segundos para o fim. Foi o empate italiano.

Desempate

Com o 3 a 3, o bronze precisou ser decidido na luta extra com golden score, por uma categoria definida em sorteio. E coube a Rafaela Silva enfrentar mais uma vez Veronica Toniolo. Vencia quem pontuasse primeiro. Logo nos segundos iniciais Rafaela aplicou um waza-ari na adversária. O lance foi revisado e confirmado pela arbitragem, garantindo a vitória da brasileira. Assim, de forma emocionante, o Brasil fechou a disputa em 4 a 3. A judoca campeã olímpica no Rio (2016) venceu todas as lutas em que participou neste sábado. Todos os brasileiros inscritos na competição vão subir ao pódio.

A medalha de bronze coroou a melhor campanha do judô brasileiro em Jogos Olímpicos. Foram quatro pódios: além da medalha por equipes, ouro para Beatriz Silva (categoria acima de 78 kg), prata para Willian Lima (categoria até 66 kg) e bronze para Larissa Pimenta (categoria até 52 kg). A modalidade continua sendo o carro-chefe do Brasil em edições olímpicas: são 28 medalhas no total.

Beatriz Souza vence francesa no judô e disputa ouro com israelense

A judoca brasileira Beatriz Souza foi classificada para a disputa do ouro ao vencer por ippon a francesa Dicko Romane, atual número um do ranking. Com a vitória, brasileira enfrentará, ainda nesta sexta-feira (2) à tarde, a israelense Raz Hershko na final da categoria +78kg feminino dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A disputa começou com a brasileira levando penalidade por falta de combatividade logo nos primeiros segundos da luta, quando Beatriz já acenava que iria adotar, como estratégia, a de tentar cansar a adversária. que contava com o apoio da torcida francesa.

Beatriz buscava constantemente fazer uma pegada alta no quimono da adversária, na busca de melhores condições para encaixar o golpe. Passiva, a francesa também acabou levando uma penalidade. A situação, naquele momento, era de uma penalidade para cada lado. De acordo com as regras do judô, três penalidades resultam em eliminação.

Beatriz tentou algumas entradas e trocas de base, segurando a manga da francesa com firmeza, na busca por melhor encaixar seus golpes. As tentativas de entrada, por meio de pegadas com a mão direita, mostrava a brasileira com mais iniciativa. A francesa chegou a responder com uma tentativa de sasae, golpe parecido com a chamada “banda”, no Brasil, na qual se tenta desequilibrar o adversário, deslocando o pé que está servindo de base. A tentativa, no entanto, não resultou em pontuação.

Com a mão sempre no alto do quimono da adversária, Beatriz mantinha as tentativas de ataque, até que a cerca de 30 segundos do final a brasileira consegue aplicar o golpe, levando a francesa ao solo e ao ippon.