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Isaquias fecha Brasileiro de Canoagem Velocidade com seis ouros

O medalhista olímpico Isaquias Queiroz encerrou a participação no Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade com a conquista de seis medalhas em seis finais disputadas na competição realizada em Lagoa Santa (Minas Gerais).

Após brilhar na prova dos C1 1000 metros na última quinta-feira (16), o baiano subiu no pódio nas provas dos 200 metros e dos 500 metros tanto no C1 quanto no C2, além dos C2 1000 metros do C1.

“No total, acho que disputei dez provas, contando com as eliminatórias, foi muita coisa. Mas conquistei seis ouros e fico muito feliz com esse resultado no Brasileiro. Agora posso dar uma pausa e depois, sim, voltar ao treinamento devagar e focar nos próximos campeonatos e na próxima Olimpíada”, afirmou Isaquias, que conquistou uma prata nos Jogos de Paris no C1 1000 metros.

O baiano deixou claro, após a disputa do Campeonato Brasileiro, que trabalhará para representar o Brasil na próxima edição dos Jogos Olímpicos, que será realizada em Los Angeles (Estados Unidos), em 2028: “Estava querendo parar sim, acho que por todas as questões que tive durante a temporada, de todos os meus anos na canoagem. Já são 15 anos de seleção, em alto rendimento. Em 2013 comecei a brigar por medalhas, fui campeão mundial e agora medalhista olímpico de novo. É bem puxado. Não saí do pódio em nenhum Mundial, estava bem desgastante para mim […]. Acho que a oportunidade de estar na Bahia, em Ubaitaba, o lugar que eu gosto, minha terra, me ajudou a refletir um pouco mais. Agora estamos de volta a Lagoa Santa definitivamente e vamos treinar até Los Angeles. Se der, a gente vai estar lá”.

Além da prata nos Jogos realizados na capital francesa, o baiano tem no currículo olímpico um ouro alcançado em Tóquio (2020), mais duas pratas e um bronze conquistados no Rio de Janeiro (2016).

Isaquias Queiroz é campeão brasileiro de canoagem velocidade

O medalhista olímpico Isaquias Queiroz conquistou, nesta quinta-feira (12) em Lagoa Santa (Minas Gerais), a medalha de ouro da prova do C1 1000 metros do Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade. O baiano, que defendeu as cores do Flamengo na competição, completou a prova em 4min01s870.

“Senti muito cansaço, pesa muito o 1000 metros, é uma prova que já é desgastante quando estou preparado, imagina sem estar preparado direito [por ter ficado um tempo afastado dos treinos após os Jogos de Paris]. Mas mesmo assim sabia que era uma questão só de fazer a prova corretamente, não precisava ir muito forte ali no começo, era só manter um ritmo equilibrado e, no final, meus adversários cansariam mais do que eu”, declarou o campeão brasileiro.

A medalha de prata ficou com Gabriel Assunção, que fechou a distância em 4min04s110, enquanto o bronze foi conquistado por Diego Nascimento, com o tempo de 4min18s100.

Isaquias, que conquistou uma prata nos Jogos de Paris, justamente no C1 1000 metros, ainda disputa no Brasileiro medalhas no K4 1000 metros, no K1 500 metros e no C2 1000 metros.

Além da prata nos Jogos realizados na capital francesa, o baiano tem no currículo olímpico um ouro alcançado em Tóquio (2020), mais duas pratas e um bronze conquistados no Rio de Janeiro (2016).

Isaquias Queiroz é prata na canoagem

O canoísta Isaquias Queiroz conquistou a medalha de prata na categoria C1 1000 metros, nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Com o feito, ele conquista sua quinta medalha olímpica, ficando atrás apenas da ginasta Rebeca Andrade, com seis medalhas.

Em uma corrida emocionante, no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne, o canoísta conseguiu sair da quinta posição, a mais de 2 segundos do líder, para chegar em segundo lugar, atrás apenas de Martin Fuksa, da República Tcheca. O bronze ficou com Serghei Tarnovschi, da Moldávia.

Para se ter uma ideia do alto nível da prova, o tempo obtido pelo medalhista de ouro foi a melhor marca olímpica de todos os tempos, com 3m43s16. Na modalidade não se usa o termo “recorde” em função das diferentes condições náuticas de cada prova. O brasileiro marcou 3m44s33; e Tarnovschi fechou a prova com o tempo de 3,44s68.

No início da corrida, Isaquias ficou posicionado no segundo pelotão, disputando a quarta posição, a cerca de 1 segundo do tcheco, que já despontava na liderança. Isquias estava em quinto lugar quando a prova chegava na metade (500 metros).

Conforme o esperado, foi a partir desse momento que o brasileiro começaria a se destacar. No último quarto da prova (750m), já se percebia a recuperação do brasileiro, que estava em quarto, diminuindo a diferença para os líderes.

Isquias conseguiu tirar mais de 2 segundos de diferença nos últimos 250 metros, para fechar a prova em segundo. O alemão Sebastian Brendel, um dos favoritos para o ouro, cometeu erro estratégico, o que o deixou cansado ao final da prova, ficando com a última colocação.

Além da prata obtida em Paris, o canoísta brasileiro já conquistou ouro no C1 1000m em Tóquio 2020; prata no C1 1000m e no C2 500m na Rio 2016; e bronze no C1 200m, também nos Jogos do Brasil.

Com o feito, Isaquias se iguala, em número de medalhas olímpicas, a Robert Scheidt e Torben Grael, todos com cinco medalhas. A ginasta Rebeca Andrade é a maior medalhista brasileira, com seis medalhas.

Por ironia do destino, Isaquias é natural de Ubaitaba (BA), termo tupi-guarani que significa “cidade das canoas”, como bem lembrou o Comitê Olímpico do Brasil em seu site, ao relatar o histórico do canoísta.

Canoagem: Isaquias e Jacky terminam prova C2 500m fora do pódio

A dupla brasileira Isaquias Queiroz e Jacky Godmann terminou na oitava e última posição na final do C2 500 metros (canoa dupla) nos Jogos Olímpicos. O ouro foi para a dupla da China. A dupla brasileira cruzou a linha de chegada em 1min42s58, três segundos mais lentos do que os chineses Hao Liu e Bowen Li. Na sexta (9), Isaquias vai em busca do bicampeonato olímpico na prova do C1 1000m a partir das 6h30 (horário de Brasília).

Valeu, Isaquias e Jacky! 💪🛶🇧🇷

Brasil está com vocês, Você são exemplo de força e determinação, vocês são gigantes!!!

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A CANOAGEM!

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Ambos baianos, Isaquias e Jacky começaram o dia participando da semifinal da prova. Eles avançaram com o terceiro melhor tempo da bateria, com 1min39s95. Na final, os brasileiros largaram bem na raia de número sete. No entanto, não conseguiram acompanhar o ritmo dos adversários, e se mantiveram em quinto lugar até o meio do percurso. Aí foram perdendo espaço até caírem para a última posição. Eles completaram a prova em 1min42seg58. Já os chineses Hao Liu e Bowen Li foram campeões com o tempo de 1min39s48.

A briga pela prata e pelo bronze foi intensa, e só decidida nos décimos. A canoa da Itália, com Gabriel Casadei e Carlo Tacchini, foi a vice-campeã com a marca de 1min41seg08. E a terceira posição foi da Espanha, com o tempo de 1min41seg18 obtido pela dupla Joan Antoni Moreno e Diego Dominguez.

“Foi um resultado horrível, em cima do que o Lauro [treinador] trabalhou, do que o Comitê Olímpico investiu na gente. Então ficar em último na final, por mais que seja uma final olímpica, não é um resultado excelente, em cima do que a gente vinha evoluindo, não. A gente estava trabalhando bastante no Brasil e em Portugal. Estava andando bem, andando rápido. Mas tudo muda, né? Remar a semifinal e depois a final olímpica é desgastante, mas isso foi para todo mundo”, analisou Isaquias,  campeão olímpico na prova C1 1000m, em depoimento à Confederação Brasileira de Canoagem (Comitê Olímpico do Brasil (CBCa).

Jacky também não escondeu a frustração com o desempenho na prova, que não existia em Tóquio. Em 2021, no Japão, a dupla baiana ficou em quarto lugar na prova C2 1000m. 

“Uma prova rápida. Uma prova que não pode ter erro, tem que ter o final. Eu acredito que a gente não teve o final pra brigar por medalhas. Muito frustrante sair sem medalha. A gente veio com esse objetivo. É ruim, estou chateado, com raiva por não poder levar a medalha para o Brasil, pra família. Estou triste. Agora é descansar, ver o que o treinador vai falar pra gente. E bola pra frente. Se Deus quiser a gente vai estar em Los Angeles”, analisou Jacky Godmann após a final em declaração à Confederação Brasileira de Canoagem.

Na sexta (9), Isaquias Queiroz  participa da bateria 1 da semifinal da categoria a partir das 6h30. Se avançar à decisão, volta à água às 8h40 para a disputa das medalhas.

“Tentar fazer uma boa semifinal amanhã. Independente do primeiro lugar, eu quero passar o mais descansado possível para a final. Porque se nos 500 metros já trava, imagina nos 1000 metros com pouco tempo para descansar. Então amanhã é fazer uma boa estratégia de prova pra poder descansar o máximo possível pra chegar na final bem”, projetou Isaquas. 

SEMIFINALISTAAA 💪🇧🇷

Valdenice finalizou a prova com o tempo de 48.57s, E se classifica direto para a semifinal.

Vai com tudo, Netaaa 💪🛶🇧🇷#canoagem #canoagembrasileira #canoesprint @PlanetCanoe @Paris2024 @Olympics #CanoeInParis #Paris2024 #Olympics #Canoe #Kayak pic.twitter.com/VJ27zNR4l7

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Valdenice avança à semifinal

Participando pela primeira vez dos Jogos Olímpicos, Valdenice Conceição avançou direto para a semifinal do C1 200 metros para mulheres. Ela participou terminou na segunda colocação na primeira bateria classificatória da prova, com o tempo de 48seg57. A canoa da Polônia, de Dorota Borowska, foi a vencedora da série com 47seg92.

Valdenice volta a competir no sábado (10), a partir das 6h50, em busca de uma vaga na grande final da categoria.

Isaquias Queiroz avança direto à semifinal da canoa individual

Campeão olímpico nos Jogos de Tóquio, em 2021, o baiano Isaquias Queiroz iniciou nesta quarta-feira (7) a defesa do título na prova da C1 1000 metros (canoa individual) na canoagem velocidade. Ele participou da segunda bateria das eliminatórias, que classificava os dois primeiros barcos direto para a semifinal.

Isaquias fez uma prova tranquila, e liderou o percurso ao lado do tcheco Martin Fuksa. O brasileiro diminuiu o ritmo no meio da competição e só administrou a vantagem até cruzar a linha de chegada na 2ª posição, com o tempo de 3min53seg94. Agora, ele descansa e só vai disputar a semifinal na sexta-feira (9), a partir das 6h30, no horário de Brasília. A prova que vai definir os medalhistas acontece também na sexta, a partir das 8h40.

Antes disso, já amanhã (8), Isaquias Queiroz volta à água, desta vez ao lado de Jacky Godmann, na briga por um lugar na decisão do C2 500 metros. A largada está prevista para 6h20.

Ainda no C1 1000 metros, Mateus Nunes participou da quarta bateria das eliminatórias e acabou na 3ª posição, com o tempo de 3min52seg60. Com isso, ele vai disputar as quartas de final da canoagem velocidade ainda hoje, para tentar uma vaga na semifinal da prova.

Outros resultados

Nas eliminatórias da K1 500 metros (caiaque individual) para mulheres, Ana Paula Vergutz terminou a bateria na 5ª posição, com o tempo de 1min54seg98, e vai para a disputa de quartas de final. E no K1 1000 metros para homens, quartas de final também para Vagner Souta. O brasileiro cruzou a linha de chegada da bateria na 4ª posição, com o tempo de 3min46seg17.

Isaquias e Jacky se garantem na semi da canoagem velocidade em Paris

Os brasileiros Isaquias Queiroz e Jacky Godmann venceram a bateria de quartas de final da prova C2 500 metros da canoagem velocidade com o tempo de 1min38s78. O resultado valeu a classificação para a semifinal, que será disputada na quinta-feira (8), às 6h20 (horário de Brasília). A final está prevista para o mesmo dia, às 8h20.

SEMIFINALISTAAAAAS 💪🛶🇧🇷

Isaquias Queiroz & Jacky Godmann, finalizaram a prova das quartas de final em 1:38.78s, ficaram na 1ª posição e se classificaram para a semifinal.

Prova acontece na próxima quinta,

Vão com tudo 💪🛶🇧🇷#canoagem #canoagembrasileira #canoesprint pic.twitter.com/JZc06GDn7q

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Mais cedo, na primeira prova do dia, Jacky e Isaquias disputaram as eliminatórias, evento que classificou os dois primeiros barcos direto para a semifinal. A dupla do Brasil terminou na terceira posição da bateria, com o tempo de 1min39seg38, e por isso precisou participar das quartas de final.

Em Paris, Isaquias Queiroz também vai competir na C1 1000m, prova em que é o atual medalhista de ouro olímpico. As eliminatórias serão na quarta-feira (7), a partir das 6h40. O baiano já tem quatro medalhas em Jogos Olímpicos. Em 2016, no Rio de Janeiro, conquistou duas pratas, no C1 200m e no C1 1000m; e o bronze no C2 1000m, ao lado de Erlon Silva. Em 2021, na edição de Tóquio, Isaquias foi medalha de ouro no C1 1000m. 

Isaquias e Raquel Kochhan serão os porta-bandeiras do Brasil em Paris

O canoísta de velocidade Isaquias Queiroz e a jogadora Raquel Kochhan, uma das líderes da seleção feminina de rugby foram escolhidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) como porta-bandeiras da delegação nacional na cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris, na sexta-feira (26), com início às 14h30 (horário de Brasília). Isaquias é o único brasileiro que subiu ao pódio três vezes em uma mesma edição dos Jogos (Rio 2016). Já a catarinense Raquel, se recuperou de um câncer descoberto após sua participação na edição de Tóquio.

“Fico muito feliz de poder representar minha Bahia, meu Nordeste, o Brasil inteiro. Vai ser uma cerimônia incrível. Principalmente por poder representar minha modalidade, ainda tímida no Brasil”, disse Isaquias,   nascido na pequena Ubaitaba (BA), que coleciona um ouro (C1 1000m, na edição de Tóquio), e duas pratas (C1 1000m e C2 1000m) e um bronze (C1 2000m ) na Rio 2016.

Recém-recuperada de um câncer, Raquel Kochhan retronou às competições há pouco mais de seis meses e está prestes disputar a terceira Olimpíada da carreira  – Gaspar Nóbrega/COB/Direitos Reservados

Natural da cidade de Saudades (SC), Raquel Kochhan faz parte da seleção feminina de rugby, também conhecida pelo apelido de Yaras, desde a Rio 2016. Na edição seguinte, no Japão, a jogadora descobriu um caroço na mama, que não a impediu de competir. De volta ao Brasil, após passar por exames, Raquel foi diagnosticada com câncer de mama e com um tumor ósseo no peito. Ela enfrentou uma mastectomia (retirada das mamas) e seis sessões de quimioterapia. Recém-recuperada, há pouco mais de seis meses, ela retornou às competições e agora está prestes a disputar a terceira olimpíada da carreira.  A atleta foi entrevistada pelo programa Stadium, da TV Brasil, no retorno aos treinos no início do ano.

“Ser atleta olímpico é difícil. Essa sensação de estar na frente, levando a bandeira para o mundo inteiro ver numa cerimônia de abertura é algo que não consigo explicar em palavras. A minha ficha ainda não caiu, acho que só quando eu estiver lá para saber o que vou sentir”,  disse a atleta catarinense, de 31 anos, em depoimento ao COB.

Agenda Paris 2024

RUGBY 

Yaras estreiam no próximo domingo (28), ao meio-dia, contra a anfitriã França, pelo Grupo C e, na sequência, às 15h, encaram os Estados Unidos. O Brasil está na Chave C e encerra a fase de grupos às 10h de segunda (28) contra o Japão.

CANOAGEM DE VELOCIDADE

06 a 10 de agosto

Atletas: Isaquias Queiroz e Mateus Nunes; Jacky Goldmann e Vagner Souta; e Valdenice Conceição e Ana Paula Vergutz

Isaquias Queiroz vê briga apertada por recorde individual de medalhas

Nos Jogos de Paris 2024, o Brasil busca superar a marca coletiva de maior número de medalhas em uma mesma edição. Em paralelo, dois atletas disputam o privilégio de ocupar o posto de esportista olímpico mais vencedor do país. O canoísta Isaquias Queiroz e a ginasta Rebeca Andrade são hoje os favoritos para desbancar Robert Scheidt e Torben Grael como maiores medalhistas.

Os atletas da vela, ambos aposentados das competições, tem cinco medalhas cada. Rebeca Andrade conquistou duas, mas chega com possibilidades reais de subir ao pódio mais quatro vezes na próxima Olimpíada. Isaquias Queiroz têm quatro no currículo e está focado em conseguir outras, mas sabe que tem uma “rival” muito qualificada nessa disputa.

“Tem uma pessoa aí que pode me superar, que é a Rebeca. Ela vai ter cinco provas na Olimpíada e pode conseguir mais medalhas do que eu. Vou focar na execução do meu trabalho. E a consequência do resultado é o que eu treinei. Jesus [Morlán, ex-técnico] sempre falava, e eu levo isso para mim, que a canoagem não é basquete. Você pode estar perdendo de dois pontos ali. Faltando um décimo, arremessa uma bola de três e ganha o jogo. Na canoagem, o que você faz no treino você vai fazer na competição. Não tem milagre”, reflete Isaquias.

Esta vai ser a primeira vez que Isaquias chega a uma Olimpíada sem ter feito o ciclo completo de treinamentos e de competições anteriores com Jesus Morlán, técnico que marcou a carreira do atleta e faleceu em novembro de 2018. O canoísta lembra com carinho do técnico, mas está confiante no trabalho que vem sendo feito pelo atual, Lauro de Souza Júnior, ex-assistente de Jesus.

“O Jesus Morlan está todo ali junto com a gente. O planejamento do trabalho é feito em cima do que ele inventou. Muita gente questionava porque o método de treinamento dele funcionava. E os números apareciam. Olha a quantidade de medalhas. E o Lauro, sem dúvida nenhuma, aprendeu muito com o Jesus. Hoje, ele consegue também fazer do jeito dele. Ganhou experiência ao longo dos anos. E não tem o que duvidar do trabalho do Lauro. Em pouco tempo, ele conseguiu fazer eu ser campeão olímpico, mesmo sem a presença do Jesus Morlan em 2021”, disse.

O canoísta também rebateu as críticas sobre o rendimento que teve no ano passado e garantiu que chega bem preparado para Paris.

“O ano de 2023 não foi o ano que todos esperavam, mas foi o que eu esperava. De descanso, de repouso. Vinha de nove anos de títulos mundiais. Tinha uma hora que precisava sossegar. Isso foi bom para o meu corpo e para a minha mente. E muita gente pensando que Isaquias tinha acabado. Pude mostrar agora, na Copa do Mundo, que foi só um descanso. Merecido, pelo o que eu tinha feito pelo Brasil e pela modalidade. E voltei com tudo e espero chegar bem em Paris agora”, projeta Isaquias.

Isaquias Queiroz brilha na Copa do Mundo de Canoagem Velocidade

O campeão olímpico Isaquias Queiroz brilhou na I Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade disputada em Szeged (Hungria) com a conquista de duas medalhas de ouro, na prova do C1 1000 metros, categoria que está no programa dos Jogos de Paris, e na disputa do C1 500 metros, que não é olímpica.

ISAQUIAS QUEIROZ É O NOME DELE! 🛶🏆

O campeão olímpico conquistou sua segunda medalha de ouro na Copa do Mundo de Szeged, desta vez no C1 1000m, prova que disputará nos Jogos de Paris! No sábado ele também havia vencido o C1 500m.🥇

BRABÍSSIMO! 👏🇧🇷#TimeBrasil pic.twitter.com/ZavYSn6ZTm

— Time Brasil (@timebrasil) May 12, 2024

“Eu estou muito feliz, eu achei uma prova muito legal, bem pegada ali no começo, mas bem controlada e no final deu para abrir vantagem em relação aos meus adversários. Como eu sempre falei, o nosso objetivo é Paris [Jogos Olímpicos], não era essa Copa do Mundo, aqui é um ponto chave para saber como está o nosso trabalho para continuar os treinamentos no Brasil”, declarou Isaquias após a conquista do título do na prova do C1 1000 metros no último domingo (12).

Outro destaque da equipe brasileira em Szeged foi o bronze da dupla brasileira formada por Gabriel Assunção Nascimento e Mateus Nunes Bastos dos Santos remando no C2 1000 metros. “Estou muito alegre em ficar em terceiro lugar, é importante essa experiência para a gente e ainda mais voltar com uma medalha no peito”, afirmou Mateus.