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Acre: Sindicato dos Médicos denuncia instalações de raio-x inadequadas

O Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) encaminhou um documento ao Ministério Público Estadual, ao Conselho Regional de Medicina e à Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sesacre) para verificar denúncias de radiação por meio de aparelhos de raio-x instalados nos hospitais dos municípios de Feijó e Sena Madureira. Em nota, o sindicato informou que durante visita técnica, uma equipe da representação dos profissionais verificou que “salas improvisadas possuem aparelhos de raio-x em pleno funcionamento, mas sem o devido isolamento e contenção da radiação”.

Na nota, a diretoria do Sindmed-AC classifica a situação como gravíssima e que será denunciada também à Comissão Nacional de Energia Nuclear [CNEN]. “Essa é uma situação gravíssima que deve ser investigada pelas autoridades competentes na área, por isso pediremos ajuda à Comissão Nacional de Energia Nuclear”, expôs o vice-presidente do Sindmed-AC, Rodrigo Prado, na nota.

A entidade denuncia, inclusive, que por ser próximo ao pronto-socorro improvisado, até o prédio do Ministério Público Estadual de Sena Madureira, “pode estar recebendo radiação secundária proveniente do aparelho de raio-x”.

Conforme o órgão de classe, a suspeita foi resultado de alertas feitos pelos trabalhadores, “que denunciaram a falta de barita nas paredes e a ausência de uma porta adequada no espaço. Assim, o risco é de uma contaminação silenciosa, causando danos irreparáveis à saúde das pessoas”.

Conforme o sindicato, o aparelho de Sena Madureira está apontado para uma parede de área externa. “Isso significa que os vizinhos da frente da unidade podem estar recebendo doses diárias de radiação primária, enquanto a radiação secundária, de menor intensidade, se espalha ao redor e, mesmo sendo menos potente, acaba sendo perigosa devido à frequência”, acrescentou.

Já em Feijó, segundo a entidade, o equipamento foi instalado no almoxarifado, na direção da frente provisória do hospital. “Assim, pacientes, acompanhantes e, principalmente, os servidores podem estar recebendo rajadas de radiação primária, enquanto o material disponibilizado dentro da sala acaba contaminado com a radiação secundária”, completou.

Rodrigo Prado disse que o caso de Sena Madureira já foi discutido pelo Sindicato em reuniões com autoridades realizadas na Sesacre. “Existem até denúncias anteriores, quando uma situação semelhante ocorreu no antigo pronto-socorro. A situação está se agravando e trazendo riscos para a população”, relatou.

A entidade também cita denúncias de que a unidade do município de Manoel Urbano enfrenta situação semelhante, “o que levanta um alerta sobre a eficiência do isolamento em todas as unidades do estado”.

A intenção da denúncia, de acordo com o sindicato, “é evitar algo semelhante à catástrofe ocorrida em 1987, em Goiânia, quando a exposição ao Césio-137 (137Cs) resultou na morte de quatro pessoas. Na época, indivíduos acabaram violando uma máquina abandonada em uma unidade de saúde, levando o material radiológico para casa por acreditar que era um objeto de valor”.

CNEN

Em resposta à Agência Brasil, a CNEN informou que “o controle de raio-x para fins diagnósticos não é de competência da CNEN, e sim da ANVISA, em suas unidades locais”.

MPAC

O Ministério Público do Estado do Acre disse que a apuração das denúncias está em andamento. “Ao tomar conhecimento, o Ministério Público do Estado do Acre, por meio das Promotorias de Justiça de Sena Madureira e Feijó, adotou providências para apurar as denúncias”.

A Agência Brasil procurou a Anvisa, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre e o Conselho Regional de Medicina e aguarda posicionamento sobre as denúncias.

OMS pede fim de ataques a instalações de saúde em meio a conflitos

Pelo menos 1.520 ataques a instalações de saúde em meio a conflitos em todo o planeta foram registrados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ao longo de 2023. O saldo foram cerca de 750 pacientes e profissionais de saúde mortos e mais de 1.250 feridos. “Precisamos impedir que isso se torne a regra”, avaliou o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em seu perfil na rede social X.

Em nota, a OMS destacou que ataques a instalações de saúde em países afetados por conflitos “privam as pessoas de cuidados urgentemente necessários, colocam em perigo prestadores de serviços e prejudicam os sistemas de saúde”. A entidade pede que profissionais de saúde em todo o mundo sejam capazes de prestar cuidados em ambientes seguros e protegidos, “sem perturbações causadas por atos de violência”.

A OMS define como ataque aos cuidados em saúde como qualquer ato de violência verbal ou física, de obstrução ou de ameaça de violência que interfira na disponibilidade, no acesso e na prestação de serviços curativos e/ou preventivos em meio a emergências. Os ataques, segundo a organização, podem variar desde violência com armas pesadas até ameaças psicossociais e intimidação.

Faixa de Gaza

Duas rodadas de campanhas de vacinação contra a poliomielite devem ocorrer no fim de agosto e no início de setembro na Faixa de Gaza no intuito de interromper a propagação do vírus na região. Para tanto, a OMS fez um apelo, na semana passada, por uma trégua humanitária na região.

Em nota, a entidade, junto ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), pede que todas as partes envolvidas no conflito em Gaza implementem pausas humanitárias durante um período de pelo menos sete dias, de forma a permitir a realização das campanhas de vacinação contra a pólio.

“Essas pausas nos combates permitiriam que crianças e famílias chegassem em segurança às unidades de saúde e que agentes comunitários alcançassem crianças que não têm acesso a essas unidades para serem imunizadas contra a poliomielite. Sem as pausas humanitárias, a realização das campanhas não será possível”, apelou a OMS.

A expectativa é que, em cada uma das rodadas da campanha, mais de 640 mil crianças com menos de 10 anos possam receber a vacina oral, conhecida popularmente como gotinha.

Selia powered by Luft recebe Ben Shields em suas instalações

Empresa irá incluir em sua vertical de serviços de fullcommerce uma estratégia de aquisição de clientes pelas redes sociais, utilizando o framework desenvolvido junto ao conceituado professor do MIT

A Selia powered by Luft recebeu em suas instalações, na manhã de 28 de julho, o conceituado professor sênior da MIT Sloan School of Management, Ben Shields. Especializada em fullcommerce, a empresa irá incluir, em sua vertical de serviços, uma estratégia de aquisição de clientes através das redes sociais que utiliza o framework desenvolvido junto ao conceituado professor do MIT. 

Por ocasião da visita à unidade de Cajamar (SP), Ben fez uma palestra sobre gestão de redes sociais nas jornadas de e-commerce e conheceu as operações da empresa.

“Tive a oportunidade de ser aluno do professor Ben durante os anos de 2022 e 2023, no MIT. Ele é uma referência em sua área de atuação de mídias sociais e liderança, e foi um enorme prazer recebê-lo em nossas instalações. Tivemos a chance de ouvi-lo, assim como apresentá-lo aos nossos clientes, colaboradores e parceiros”, declara Ângelo Vicente, Founder e CEO da Selia Powered by Luft.

Antes de lecionar no Massachussets Institute of Technology (MIT), Ben atuou como Diretor de Mídia Social e Marketing no grupo de canais de TV por assinatura ESPN, nos Estados Unidos. Ele ministra, além da pós-graduação, no programa de educação executiva do MIT Sloan, sendo Diretor Docente da Global Executive Academy. Com bacharelado e mestrado em estudos de comunicação e doutorado em mídia, tecnologia e sociedade, pela Northwestern University, Ben recebeu, em 2022, o Prêmio Jamieson de Excelência em Ensino, o prêmio de ensino de maior prestígio do MIT Sloan.

“Para alguém que se concentra em estudar a transformação digital nas indústrias, é muito enriquecedor vir ao Brasil, um país com mais de 180 milhões de pessoas conectadas à Internet e forte consumo de social media. Fiquei muito feliz em conhecer uma operação de fullcommerce deste porte, e bastante impressionado com a organização, a agilidade de conexão do ecossistema de tecnologia para aquisição de clientes, a grande capacidade de expedição de pedidos da empresa e o suporte ao cliente”, afirma Ben Shields. “Estou impressionado e orgulhoso de como o Ângelo Vicente está aplicando muitos dos conceitos que ele aprendeu como estudante no MIT para expandir sua empresa e o ecossistema de comércio eletrônico no Brasil”, complementa Ben.

Sobre a Selia powered by Luft – Nascida de uma união entre SELIA e Luft Solutions em 2022, que somou a capacidade operacional para e-commerce da Luft Logistics à plataforma de serviços digitais da Selia, a empresa atua na implementação, gestão, operacionalização e atendimento para toda a cadeia do e-commerce, do momento em que o consumidor busca pela marca em qualquer canal digital (site próprio ou marketplace), passando pela recepção dos produtos nos Centros de Distribuição, estratégias de marketing até a entrega dos produtos e pós-venda. Unindo tecnologia e capacidade operacional, de forma escalável, ela atende clientes da indústria ao varejo, de qualquer tamanho e modelo de negócio (B2C, B2B e D2C), com foco na melhor performance de vendas e um customer experience de qualidade. Mais informações podem ser acessadas em https://www.selia.com.br/, Instagram e Linkedin.