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Sobe para 179 total de mortos no Rio Grande do Sul

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou mais uma morte provocada pelas enchentes no estado. Com isso, o número de óbitos causados pelas chuvas chegou a 179. Há ainda 34 pessoas que seguem desaparecidas. De acordo com o último boletim, os temporais afetaram 478 municípios gaúchos e 2,3 milhões de pessoas.

Em nota, a Defesa Civil informou que, para aumentar o nível de prevenção, as pessoas podem se cadastrar para receber alertas meteorológicos.

Para isso, é necessário enviar o Código de Endereçamento Postal (CEP) da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada e o número passa a receber informações sempre que elas forem divulgadas.

Também é possível se cadastrar via aplicativo WhatsApp. É necessário se registrar pelo telefone (61) 2034-4611. Em seguida, é preciso interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”. A partir daí, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra de seu interesse para receber mensagens encaminhadas pela Defesa Civil estadual.

 

 

Somar para fortalecer é tema da 29ª Parada LGBTI+ do Rio

Somar para fortalecer é o tema da 29ª Parada do Orgulho LGBTI+ Rio, que este ano será no dia 24 de novembro, na praia de Copacabana. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (28), dia Internacional do Orgulho LGBTI+. De acordo com a organização, a Parada pretende abordar temas associados à diversidade e à cidadania LGBTI+, à sustentabilidade ambiental e à responsabilidade com o planeta.

A Parada no Rio é organizada há 29 anos pela organização não governamental (ONG) Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT. De acordo com a organização, é a primeira parada do Brasil. A marcha marca a luta por direitos iguais, combate a intolerância, ao preconceito e ao ódio.

Neste ano, diante de desastres ambientais, como as cheias do Rio Grande do Sul, a sustentabilidade também entra na pauta. Segundo o Grupo Arco-Íris, é necessária a mobilização de sujeitos e segmentos sociais para que sejam alcançados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os ODS são uma agenda global que tem a finalidade de promover o desenvolvimento social, a proteção ambiental e a prosperidade econômica em todo o mundo. Ao todo, são 17 objetivos e 169 metas que foram acordados pelos países-membros em setembro de 2015, em Nova York, na Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.

De acordo com o presidente do Grupo Arco-Íris e coordenador geral da Parada do Orgulho LGBTI+ Rio, Cláudio Nascimento, a escolha do tema é um momento importante do evento. “A gente tem feito um esforço ao longo dessas 29 edições aqui no Rio de Janeiro de sempre levar temas muito politizados de mobilização da comunidade e também de cobrança dos governos para que produzam políticas públicas pró-direitos da comunidade, pró-cidadania LGBTI”, diz e acrescenta: “a gente sempre se preocupou de ter temas extremamente politizados, mas que conseguisse também ser traduzido numa linguagem que fosse entendido pela população em geral.

Com quase 30 anos de existência, a Parada do Rio é também um marco para a visibilidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo, assexuais, e outras. Nascimento rememora por que em 1995 foi preciso ocupar as ruas. “Porque naquele momento se tinha ainda muito medo de expressar o afeto em público, de se colocar em público, porque sempre tinha aquelas frases assim, não tenho nada contra vocês, desde que sejam entre quatro paredes. Tinha essa ideia de que a gente tinha que viver no esconderijo, no silêncio. E a gente precisava, então, romper com essa invisibilidade e com esse silêncio. Precisava ocupar as ruas e também trazendo à cena pública o nosso afeto”.

ANA chama atenção para segurança de 229 barragens no país

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), lançou nesta quinta-feira (27) a edição de 2023 do Relatório de Segurança de Barragens (RSB). O documento, apresentado em uma transmissão pelas redes sociais, contabiliza ao todo 25.943 estruturas em todo o país. Trata-se de um aumento de 8% na comparação com o relatório de 2022.

Desse total, 229 merecem um olhar mais atento em relação ao quesito. Entre essas barragens que ganham destaque no relatório, 52 têm a irrigação como uso principal, 44, para contenção de rejeitos de mineração; e 28, para o abastecimento humano. Os dados reunidos pela ANA apontam também que 44% das 229 estruturas já registraram algum acidente ou incidente.

Somente em 2023, foram 50 ocorrências.

“Não houve nenhum registro de perdas humanas no ano passado, mas ainda assim é preciso acompanhar e gerir melhor essas estruturas. No relatório, há informações sobre essas ocorrências e quais medidas foram tomadas”, explica Aline Costa, que integra a coordenação de regulação de segurança de barragens da ANA.

Uso das barragens 

Elaborar o RSB é uma atribuição da ANA instituída pela Lei Federal 12.334/2010, que é conhecida como Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). O relatório traz dados referente às barragens construídas para os mais variados usos: abastecimento humano, regularização de vazão, dessedentação animal, irrigação, aquicultura, uso industrial, paisagismo, recreação, contenção de rejeitos de mineração, contenção de resíduos industriais e hidrelétricas.

A maioria das 25.943 barragens cadastradas estão relacionadas com a agropecuária: 9.615 tem como principal uso a irrigação e 5.433 a dessedentação animal (locais para fornecer água aos animais, como açudes). Essas duas categorias respondem assim por 58% do total. Por sua vez, as hidrelétricas representam apenas 5% e as barragens de mineração 3,6%.

Quando se considera armazenamento, há um outro cenário. As 25.943 barragens no país podem acumular ao todo 645,5 bilhões de metros cúbicos. As hidrelétricas respondem por 88,7% desse volume e o abastecimento humano por 6,4%. As demais categorias encontram-se abaixo de 2%.

Segurança

Das 25.943 barragens inseridas no Snisb e registradas no RSB, 5.916 preenchem pelo menos um dos critérios para enquadramento para as normas de segurança previstas na Lei Federal 12.334/2010. São elas: altura do maciço maior que 15 metros; volume maior que 3 milhões de metros cúbicos; armazenamento de resíduos perigosos; categoria de risco alto constatada por órgão fiscalizador em avaliações da integridade da estrutura; ou ainda médio ou alto dano potencial associado, o que significa que haveria grandes prejuízos humanos, ambientais ou socioeconômicos em caso de uma eventual tragédia.

O relatório da ANA, no entanto, chama atenção que 13.865 estruturas não têm informações suficientes nos cadastros, o que faz com que não seja possível dizer se elas preenchem ou não um desses critérios. De outro lado, 6.192 barragens já foram verificadas, tendo sido atestado o não enquadramento.

Entre as 5.916 estruturas que estão enquadradas, 1.591 têm alto ou médio dano potencial associada e estão classificadas na categoria de risco alto. Aline Costa chama atenção para a necessidade de atuação dos empreendedores, para melhorar a integridade das estruturas.

“Mesmo uma barragem com dano potencial associado alto ou médio, se ela tiver na categoria de risco baixo com a integridade da estrutura preservada e com os planos de segurança atualizados, isso traz um panorama positivo”, explica.

Desafios

Conforme o índice de completude da informação do RSB, os cadastros são ótimos ou bons em 39% das barragens e médio em 1%. De outro lado, há 60% em que as informações são consideradas baixas ou mínimas. Esse cenário indica que um dos desafios a ser enfrentado envolve a alimentação de dados. No caso das barragens com alto dano potencial associado, apenas 28% delas possuem um plano de segurança da barragem inserido no sistema. A existência do documento é obrigatória para estas estruturas.

“Nota-se que ainda há um caminho aí a percorrer pelos empreendedores”, cobra Aline. 

Com o objetivo de promover reflexões para aprimorar a governança e aumentar a segurança, o RSB aponta diretrizes para a atuação não apenas dos empreendedores, mas também dos 32 órgãos fiscalizadores. O documento chama atenção, por exemplo, que 28 deles não atendem ao quantitativo mínimo de pessoal recomendado. Além disso, indica que um alto número de profissionais responsáveis pelas atividades fiscalizatórias sem dedicação exclusiva e exercem funções em outras frentes.

O relatório é produzido com base nas informações contidas no Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (Snisb), no qual o cadastro das estruturas deve ser alimentado pelos empreendedores responsáveis e pelos órgãos fiscalizadores. Além de indicar aquelas que demandam maior atenção, o RSB traz dados segmentados por região e por tipo de barragem. Também inclui informações sobre acidentes e incidentes.

Pela abrangência das informações, o RSB é uma referência para a implementação de políticas públicas. O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), lançado em 2023, previu por exemplo R$ 300 milhões para a segurança de barragens de responsabilidade do Poder Público federal e os investimentos serão direcionados considerando os dados do relatório.

Mega-Sena acumula novamente e prêmio vai a R$ 110 milhões 

O concurso 2.742 da Mega-Sena, realizado na noite desta quinta-feira (27), no Espaço da Sorte, em São Paulo, não teve ganhador na faixa principal. Com isso, o prêmio acumulou e vai a R$ 110 milhões no próximo sábado (29).

As seis dezenas sorteadas foram: 02 – 11 – 25 – 32 – 37 – 57. 

A quina teve 100 apostadores premiados e cada um irá receber R$ 46.113,19. Os 6.897 ganhadores da quadra terão o prêmio de R$ 955,13 cada.

Para o próximo concurso da Mega-Sena, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) pelo aplicativo Loterias Caixa e no portal Loterias Caixa. O jogo também pode ser feito nas casas lotéricas de todo o país. A aposta simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Ponte sobre Rio Caí entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis é implodida

A ponte sobre o Rio Caí, entre os municípios gaúchos de Caxias do Sul e Nova Petrópolis, foi implodida na manhã desta quinta-feira (27), pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). De acordo com a empresa responsável pelo serviço, foram usadas 2 toneladas de dinamite na operação.

A implosão do trecho do km 174 da BR-116/RS ocorreu após as equipes do Dnit terem adaptado as margens do rio, com construção nas cabeceiras para receber a nova estrutura. A implosão da antiga ponte é uma das etapas deste projeto, que tem prazo contratual de oito meses.  

A ponte na serra gaúcha estava interditada deste 12 de maio, quando a cheia do Rio Caí provocou o deslocamento e posterior colapso da estrutura central, levando, inicialmente, à interdição para passagem de veículos e pedestres e, na sequência, à condenação de toda a armação.

Pela rede social X, o ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse que a nova ponte será erguida em tempo recorde. “A implosão da ponte sobre o Rio Caí, na BR-116, é mais um passo no restabelecimento dos acessos que ligam o estado!”

Próximos passos

O ministro dos Transportes, Renan Filho, explicou que uma ponte provisória está sendo reconstruída para garantir o fluxo e o abastecimento das cidades. “Não vamos parar até que tudo esteja totalmente restabelecido no Rio Grande do Sul.”

As obras emergenciais de construção da nova ponte sobre começaram no dia 4 de junho e têm investimento previsto de R$ 31 milhões.

De acordo com o anteprojeto, a travessia deve ter 180 metros de extensão e largura de 13 metros. A ponte será cerca de um metro mais alta que a antiga. A altura considera o nível do rio na última enchente, mas o Dnit avisa que algumas características podem sofrer alterações no projeto final.

O Dnit prevê que, na próxima semana, chegarão os equipamentos e ferragens para execução das fundações para a nova ponte. Porém, os trabalhos somente serão iniciados quando o nível do rio baixar.

Detran do Rio emitirá novo modelo da Carteira de Identidade Nacional

A partir da próxima terça-feira (2), o Detran do Estado do Rio de Janeiro vai emitir o novo modelo da Carteira de Identidade Nacional (CIN) para pessoas de todas as idades. O documento – criado para dificultar fraudes – tem o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) como único número de identificação.

A primeira via da CIN é isenta do pagamento de taxas. Desde janeiro de 2023, o Detran faz a emissão escalonada do documento por idade. Até o hoje, foram produzidas 659.283 carteiras no estado.

Para emitir a CIN, a pessoa tem que levar a certidão de nascimento e o número de inscrição no CPF. Quem não tiver CPF pode tirar o documento no site da Receita Federal ou em unidades conveniadas como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios e cartórios de Registro Civil. A partir de 2032, a CIN será obrigatória em todo o território nacional.

Mais segurança

O presidente do Detran/RJ, Glaucio Paz, ressaltou a segurança do novo documento. “A CIN possui um QR Code que possibilita verificar a autenticidade do documento, bem como saber se ele foi furtado, clonado ou extraviado.  A partir de segunda-feira, usuários de todas as idades poderão requerer o novo documento de identificação, que evita a duplicidade de registros e dificulta fraudes”, informou.

Além de elementos gráficos que dificultam a falsificação, a CIN tem um código internacional utilizado em passaportes, chamado MRZ (Zona Legível por Máquina na tradução do inglês), que facilita o uso da identidade como documento de viagem, sendo lido em terminais de autoatendimento nos aeroportos.

Conab faz leilões para compra de cestas de alimentos para os yanomami

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) executou nesta quinta-feira (27) dois leilões eletrônicos para adquirir 55.470 cestas de alimentos. Em nota, a entidade informou que as operações são destinadas ao atendimento de povos indígenas yanomami nos estados de Roraima e do Amazonas, “como continuidade das ações de abastecimento regular aos grupos que se encontram em situação de insegurança alimentar e nutricional”.

Os recursos para a operação estão assegurados por plano de trabalho firmado entre a Conab e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), segundo a nota. “O quantitativo de cestas inicialmente previsto integra uma demanda total de 162.876 cestas para distribuição ao longo de 12 etapas, com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai).”

O primeiro leilão prevê a aquisição de 30.180 unidades, a serem entregues em Boa Vista e, com logística organizada pela Funai, também no Polo Base de Surucucu, na parte roraimense do território yanomami. Já no segundo leilão, 25.290 unidades devem beneficiar comunidades do Polo Base de Auaris, em Roraima, e do Amazonas. Nas duas operações, segundo a Conab, a previsão é de entregas regulares, realizadas em etapas, até novembro de 2024.

Festa dos visitantes esquenta público dos bois de Parintins

O público que aguarda os dias de apresentação dos bois Garantido e Caprichoso, no 57º Festival de Parintins, no Amazonas, entre sexta-feira (28) e domingo (30), vai terá um esquenta nesta quinta-feira (27), com a Festa dos Visitantes, que terá atrações nacionais como os cantores Belo e Thiaguinho, além de shows com artistas locais.

A programação conta com Márcia Novo, Uendel Pinheiro, DJ Rafa Militão, Rebecca Grana, Leonardo Castelo e Jr Paulain, incluindo as participações de Paula Gomes e Márcia Siqueira.

Distante 369 quilômetros de Manaus, a arena do Bumbódromo terá oito horas de shows, que começam às 17h em um palco 360º. Os ingressos podem ser adquiridos na troca por alimentos não perecíveis.

Ilha

Popularmente conhecida como Ilha Tupinambarana ou Ilha da Magia, anualmente, no fim de junho, a cidade sedia o Festival de Parintins, chamado de maior evento folclórico a céu aberto do mundo. A organização do evento é da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Para o secretário Marcos Apolo Muniz, a Festa dos Visitantes é uma forma de valorizar os artistas locais, que se unem às atrações nacionais numa espécie de boas-vindas aos visitantes.

Segundo Muniz, o festival começou como se fosse uma brincadeira de rua com a migração do Nordeste do país. Nesse movimento, a cultura do bumba meu boi foi levada para o Amazonas.

“Começou como uma brincadeira de rua há mais de 100 anos e aos poucos foi tomando corpo. Lá atrás teve um outro boi, que era o Boi Campineira, que não conseguiu se manter entre os bois de grande porte, até chegar ao que é hoje. Nesse meio tempo sofreu a influência da cultura amazônica e indígena e foi tendo esse formato que o diferencia do Bumba Meu Boi ou mesmo da cultura do Boi Bumbá que há em outras regiões do Amazonas” disse o secretário em entrevista à Agência Brasil.

Ele ressaltou que o envolvimento com os bois começa bem antes do festival com presença de público nos ensaios técnicos das chamadas comercialmente de “filiais dos bois”, no Sambódromo, bairro Flores, zona centro-sul de Manaus.

“Eles têm os movimentos tanto do Garantido como do Caprichoso, que se reúnem regularmente em Manaus e a gente faz os ensaios no Sambódromo. A gente fala que o termômetro do que vai ser em Parintins é o resultado do público que vai aos ensaios no Sambódromo”, afirmou. Acrescentou que esses ensaios incentivam o público a viajar a Parintins e ver de perto as apresentações.

O secretário destacou a ligação cultural com Juruti, no Pará, cidade próxima de Parintins. “A gente tem uma relação grande com o município do Pará, a festa do Juruti, tanto que os dois levantadores do Caprichoso e do Garantido são de Juruti. Tem essa troca, então é realmente um evento que rompeu as fronteiras do município há muito tempo”, completou.

Reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural do Brasil, este ano o Festival de Parintins volta a ser patrocinado pela Petrobras. O gerente de Patrocínios Culturais da empresa, Milton Bitencourt, revelou que o investimento no projeto é de R$ 1,5 milhão, por meio do programa Petrobras Cultural, que foi remodelado no ano passado e voltou a apoiar grandes eventos populares brasileiros.

Além do festival de Parintins, a Petrobras está presente nas festas de São João de Campina Grande (PB), de Caruaru (PE) e o São João do Reencontro, que abrange 35 cidades da Bahia.

Projetos culturais

A atual carteira de patrocínios da Petrobras é composta por mais de 80 projetos presentes em todos os estados do país. “A gente está em um momento de expansão do Programa Petrobras Cultural desde 2023. Com os 70 anos da Petrobras fizemos uma remodelação e organizamos o programa em quatro eixos. Um deles é justamente o de festivais e festas populares, um segmento onde por alguns poucos anos não estivemos atuando”, revelou Bitencourt, acrescentando que o último patrocínio do Festival de Parintins foi em 2012.

“Isso tem a ver com diversos ciclos que a gente passa aqui. De acordo com nosso plano de comunicação, a própria estratégia de patrocínio vai se alterando a cada ciclo. Neste momento estamos em expansão e resgatando vários projetos”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Bitencourt acrescentou que atualmente o programa tem um olhar muito forte para a valorização da regionalidade. “Esse projeto acaba sendo bem emblemático neste sentido”, afirmou, destacando que dentro dessa lógica a cultura popular está muito bem entendida como um ponto de valorização dentro do Programa Petrobras Cultural.

Apresentações

A expectativa de público em Parintins para este ano é de aproximadamente 120 mil visitantes. Se o número se confirmar, serão 10 mil a mais que em 2023. A ordem de apresentações para as três noites do 57º Festival de Parintins foi sorteada no sábado (22), no próprio Bumbódromo.

Boi Caprichoso é uma das atrações do Festival de Parintins – Bianca Paiva/Agência Brasil

Na sexta-feira (28) o público vai começar a se animar com os bois. O primeiro a se apresentar será o Caprichoso. O Garantido fecha o dia. No sábado, a ordem é a mesma, mas no domingo se inverte com o Garantido abrindo as apresentações e o Caprichoso fazendo o encerramento.

Previsão do tempo

Em geral, no período do festival, o clima na cidade costuma ser de calor com temperaturas variando entre a mínima de 23ºC, máxima um pouco acima de 35ºC e média em torno de 26,6ºC.

A meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia, Andrea Ramos, disse que nesta quinta-feira, dia da Festa dos Visitantes, a temperatura mínima vai ficar em torno de 24°C e a máxima por volta de 31°C, com nebulosidade e previsão de pouca chuva, principalmente, na parte da tarde.

Amanhã (28) e no sábado a temperatura fica em torno de 25°C e a máxima tem possibilidade de chegar a 32°C. No domingo a máxima pode alcançar 33°C.

Andrea informou, ainda, que para os três dias do festival, a tendência é de chuva fraca e que o céu tende a ficar com nebulosidade variando ao longo do dia. “Aparece o Sol, mas com pouca possibilidade de chuva. É bem fraquinha. Segue essa tendência para o fim de semana, com nebulosidade, ventos fracos a moderados, tendência de uma possibilidade de chuva, mas acredito que a maior possibilidade é no domingo na parte da tarde”, finalizou.

RS: governo federal define regras para identificar moradias atingidas

Os Ministérios das Cidades e da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) publicaram, nesta quarta-feira (26), a portaria que define os procedimentos de identificação e avaliação de unidades habitacionais que foram destruídas ou interditadas definitivamente, devido às chuvas volumosas que caíram no Rio Grande do Sul, em abril e maio.

Somente após esta avaliação pelo poder público local, será iniciado o processo no poder federal para a reconstrução das moradias afetadas.

Pelo fluxo definido pela portaria conjunta, para solicitação e avaliação das necessidades de habitação, os municípios devem elaborar um plano de trabalho simplificado, que inclui as metas relacionadas às unidades destruídas ou interditadas, nas localidades que tiveram a situação de emergência ou calamidade pública, devidamente reconhecida em portaria pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional. A prefeitura deve indicar se a demanda das unidades habitacionais para área urbana ou rural do município.

O texto da portaria ainda estabelece que os planos de trabalho devem inserir a relação dos futuros beneficiários pelas novas moradias; o relatório fotográfico com as coordenadas geográficas (georreferenciado) das moradias perdidas; além de relatórios de visitas técnicas e laudos técnicos, quando necessários.

Em casos de impossibilidade de apresentar fotografias, o governo federal informa que será necessária uma documentação adicional, como imagens de satélite e mapeamento georreferenciado.

As prefeituras solicitantes ficarão responsáveis por monitorar as áreas desocupadas para evitar a reocupação em zonas de risco e devem apresentar uma declaração de responsabilidade.

A avaliação das unidades habitacionais será realizada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), que emitirá parecer ao Ministério das Cidades indicando a quantidade de unidades enquadradas.

Até o momento, o Ministério das Cidades já realizou seis reuniões com os 116 municípios afetados que se cadastraram no formulário disponível no site do Ministério das Cidades e já registrou 56.637 unidades habitacionais interditadas definitivamente e outras 185.939 danificadas. O preenchimento do formulário é exclusivo para municípios que possuem decreto federal de estado de calamidade e emergência.

Neste preenchimento, a prefeitura deve assinalar se possui terreno disponível e desimpedido para construção em nova área fora de zona de risco de alagamentos, como destacou o ministro das Cidades, Jader Filho, em vídeo publicado na rede social X. “Nosso objetivo é construir as casas em áreas seguras e não sujeitas a novos alagamentos.”

Rio reduz letalidade violenta e tem menor número de vítimas em 34 anos

A letalidade violenta, que abrange homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, morte por intervenção de agente do Estado e roubo seguido de morte (latrocínio), registrou queda de 21% nos primeiros cinco meses do ano e de 7% em maio, em comparação com os mesmos períodos de 2023.

Ambas as estatísticas apontam para o menor número de vítimas desde 1991, quando foi iniciada a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP). Ao todo, foram 1.601 mortes registradas entre janeiro e maio deste ano, contra 2.023 no período equivalente do ano passado, totalizando menos 422 vítimas.

 Essa tendência de redução do número de vítimas se estende aos demais crimes contra a vida. As mortes por intervenção de agente do Estado caíram 40% em 152 dias, o percentual mais baixo desde 2014. Nessa mesma linha, os homicídios dolosos apresentaram diminuição de 16% no acumulado de maio, sendo este o menor valor para o período em 34 anos, e de 14% no último mês.

 Os roubos de carga também alcançaram quedas expressivas, chegando a 46% em cinco meses, o menor número de casos contabilizados nos últimos 25 anos. No último mês, a redução foi de 37%, a mais baixa para o período desde 2010. “Vale destacar que, de janeiro a maio, as polícias Civil e Militar realizaram 17.924 prisões e cumpriram mais de 6 mil mandados, um salto de 10% e 34%, respectivamente”, diz o ISP.

 Entre janeiro e maio, mais de duas mil armas de fogo foram retiradas das mãos de criminosos, incluindo 307 fuzis — no total, os agentes recolheram, em média, 17 por dia. Na análise mensal, os fuzis retirados de circulação subiram 19% (68 em maio deste ano, contra 57 no mesmo período de 2023). Além disso, as secretarias estaduais de Polícia Civil e Militar realizaram cerca de 66 apreensões de drogas a cada 24 horas, 3,5% a mais em comparação com os primeiros cinco meses do ano anterior. Houve ainda aumento das recuperações de veículos pela polícia: cerca de 45 por dia.

 Marcela Ortiz, diretora-presidente do ISP, destaca a importância das estratégias de policiamento pautadas por dados para reduzir os indicadores de criminalidade no estado do Rio. “O planejamento baseado em evidências é fundamental para a segurança pública estadual. A avaliação e o monitoramento diário de cada região do estado, são, sem dúvida, grandes aliados para essas reduções históricas na letalidade violenta e para o aumento da produtividade policial”, explicou.