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Ana Sátila perde vaga para a final e acaba em oitavo no caiaque cross

Ana Sátila não se classificou para a final no caiaque cross feminino dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Em uma corrida emocionante, na qual chegou a ocupar a segunda posição, a brasileira acabou se enrolando na última remonta, perdendo a posição para a francesa Angele Hug, classificada para a final ao lado da britânica Kimberley Woods, vencedora da bateria.

Sátila se manteve entre a segunda e a terceira posição, mas acabou sendo superada pelas demais competidoras, ficando na quarta e última posição. A estratégia adotada para a passagem na primeira remonta deu certo, possibilitando a ela assumir a segunda posição, até com uma certa folga.

Na última remonta, baliza que precisa ser contornada pelos competidores, ela acabou perdendo tempo, possibilitando a ultrapassagem de Hug. A quarta posição ficou com a suiça Alena Marx.

Oitavo lugar

Na sequência a brasileira participou de uma outra prova, para disputar o quinto lugar com outras três concorrentes. Ela, no entanto, não foi bem, acabando em quarto na bateria – e, consequentemente, em oitavo no geral da modalidade.

O ouro no caiaque cross feminino ficou com a australiana Noemie Fox. A medalha de prata foi para a francesa Angele Hug; e o bronze, para a britânica Kimberley Woods.

Rebeca Andrade conquista a prata na final do salto nos Jogos de Paris

A brasileira Rebeca Andrade conquistou medalha de prata na final do salto da ginástica artística na Olimpíada de Paris 2024, na Arena Bercy. O ouro ficou com a norte-americana Simone Biles. As duas ginastas conseguiram cravar os dois saltos, obtendo as maiores médias na pontuação da modalidade. Biles ficou com 15.300 pontos, e Rebeca, com 14.966.

Na modalidade, cada competidora tem de fazer dois saltos de grupos diferentes. Ganha aquela que obtiver a maior média. O primeiro salto da brasileira foi o Cheng, que consiste em uma entrada de rodante, seguido de meia-volta e pirueta no ar. Rebeca cravou o salto, recebendo 15.100 pontos.

O segundo salto da brasileira foi o Amanar, conhecido também como Yurchenko com dupla pirueta e meia. Novamente bem executado, ele resultou em uma boa pontuação para Rebeca: 14.833. Com isso, a brasileira obteve uma pontuação média de 14.966 pontos, o que rendeu a prata – sua quinta medalha olímpica. Rebeca é a maior medalhista olímpica brasileira.

Simone Biles

O ouro foi para aquela que é apontada como a maior ginasta de todos os tempos: Simone Biles. A norte-americana mostrou a que veio já no primeira apresentação, ao executar um salto que leva seu nome, o Biles II, executado apenas por ela, entre as mulheres, e por muito poucos ginastas masculinos.

A entrada de costas seguida de mortal duplo é considerada o elemento mais difícil da ginástica feminina, e consiste em uma entrada de costas seguida de mortal duplo. O salto resultou no melhor resultado, entre todas apresentações: 15.700 pontos.

No segundo salto, Biles cravou novamente, executando o movimento Cheng, com entrada rodante seguida de meia-volta e pirueta e meia. Ele rendeu à ginasta 14.900 pontos. Com isso, a norte-americana obteve uma média de 15.300 pontos.

Rebeca e Biles se enfrentarão também nas finais da trave e do solo, na segunda-feira (5).

A medalha de bronze foi para outra atleta dos Estados Unidos: Jade Careu, que obteve, ao final, 14.466 pontos na média, após pontuar 14.733 no primeiro salto – também um Cheng –, e 14.200 no segundo salto, um Flick, que consiste em uma rotação completa do corpo ao redor de um eixo horizontal.

Rivalidade e admiração

Rebeca e Biles compartilham rivalidade e admiração, uma pela outra, com elogios públicos manifestados tanto nas redes sociais como durante entrevistas. Biles disse ver, na Rebeca, sua “maior competidora” e, reiteradamente, diz que tê-la como adversária é algo que a estimula.

Elas se enfrentaram recentemente em três ocasiões. Na fase classificatória, dia 28 de julho, a média das notas de Rebeca ficou em 14.683 pontos, enquanto a da Biles ficou em 15.300. Na final por equipes, Rebeca obteve 15.100, enquanto Biles marcou 14.900 pontos. Na final do individual geral, Rebeca fez novamente 15.100, enquanto Biles marcou 15.766 pontos.

O fato de fazer o salto após a adversária norte-americana representou vantagem para a brasileira na competição de hoje, uma vez que decidiria qual seria o salto já sabendo a pontuação necessária para obter a medalha de ouro.

O histórico de sucesso de Rebeca Andrade na ginástica é grande. Além do ouro olímpico em salto obtido nos Jogos de 2020, ela foi por duas vezes vice-campeã olímpica no individual geral (em 2020 e em 2024), medalha de bronze olímpica por equipes nos atuais Jogos Olímpicos; bicampeã mundial no salto (em 2021 e 2023) e campeã mundial individual geral de 2022.

Os feitos durante os Jogos Olímpicos de 2024 – bronze por equipes e prata no individual geral além da prata obtida hoje – fizeram de Rebeca a atleta brasileira com maior número de medalhas olímpicas. Ela já conquistou, também, ouro no salto e prata nas barras durante o mundial de 2021, em Kitakyushu (Japão).

Tiro com arco: Ana Luiza Caetano se despede nas oitavas de final

A carioca Ana Luiza Caetano, de 21 anos, se despediu dos Jogos Olímpicos de Paris nas oitavas de final do tiro com arco. Ela igualou o melhor resultado já obtido por uma brasileira no torneio olímpico, repetindo o desempenho de Ane Marcelle dos Santos na edição do Rio, em 2016.

Depois de avançar com duas vitórias nas rodadas preliminares disputadas na última terça-feira (30), Ana Luiza buscava uma inédita vaga nas quartas de final. A adversária foi a francesa Lisa Barbelin, número 11 no ranking mundial. Ana até conseguiu um bom desempenho diante da atleta da casa e venceu um dos sets, mas acabou derrotada na pontuação final por 6 a 2. As parciais nos sets foram apertadas: 28/25, 26/27, 28/27 e 28/27.

“Estou frustrada. Foi muito perto, todos os sets foram por uma distância muito pequena. Demorei para me adaptar ao vento, mas consegui me ajustar e entrar no clima da prova, mesmo com a torcida contra. Estou feliz com meu jogo, não com o resultado. Fiz um jogo apertado, isso mostra o quanto o Brasil está crescendo e é respeitado no esporte. É um passo”, afirmou Ana Luiza em entrevista ao Comitê Olímpico do Brasil.

Nessa sexta-feira(2), a arqueira carioca já tinha sido eliminada nas oitavas de final do torneio de equipes mistas, quando competiu ao lado de Marcus D’Almeida. Eles foram superados pela equipe do México. O ouro no torneio misto foi para a Coreia do Sul, a prata ficou com a Alemanha e a dupla dos Estados Unidos conquistou o bronze.

Marcus D’Almeida disputa oitavas de final

No domingo (4), a partir das 5h09, no horário de Brasília, é a vez de Marcus D’Almeida disputar uma vaga nas quartas de final. O atual número um do mundo terá um duelo difícil pela frente contra o sul-coreano Kim Woojin, atual campeão olímpico no individual e que ontem levou o ouro nas equipes mistas. Woojin foi o atleta com o melhor ranqueamento no início das competições nos Jogos de Paris. Marcus tenta superar o melhor resultado já alcançado por ele em Olimpíadas. Na edição de Tóquio, em 2021, ele acabou eliminado nas oitavas de final.

 

Valdileia Martins se classifica à final do salto em altura em Paris

O Brasil abriu o primeiro dia de competições do atletismo no Stade de France com a classificação da paranense Valdileia Martins à final do salto em altura nos Jogos de Paris. Nesta sexta-feira (2), a brasileira ultrapassou o sarrafo com a marca de 1,92 metro de altura, diante do estádio lotado. Valdileia garantiu a 11ª colocação entre as 12 que avançaram à final, de um total de 32 competidoras. No entanto, a participação dela ainda é incerta na decisão por medalhas no domingo (4), a partir das 14h55 (horário de Brasília).

“Eu estava treinando super bem. Antes de eu viajar para cá na segunda-feira, eu fiz um treino e quebrei o recorde em treinamento, saltei 1,93 m, então eu estava realmente pronta para o resultado. Era acreditar no meu potencial e não ficar nervosa por ser uma competição tão grande, com público muito grande. Isso poderia interferir no resultado, mas eu entrei na prova com a cabeça muito boa, eu estou muito bem mentalmente este ano. Então, se não passei de primeira, passava de segunda. No 1,95 m, coloquei um pouco mais de força do que deveria e acabei torcendo o meu pé. Mas eu estou super contente com o resultado, é o resultado que eu imaginava, foi tudo como o planejado. Eu treinei para sair na Olimpíada. Acho que foi um feito muito grande. Eu e o Dino [técnico Dino Aguiar] estamos muito felizes com o que a gente conquistou até agora”, detalhou Valdileia, em depoimento à Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Segundo nota da CBAt, após avaliação com o médico André Guerreiro, a atleta iniciou um tratamento intensivo com medicamentos e fisioterapia para se recuperar da entorse no tornozelo e saltar na final. Segundo o especialista, Valdileia apresenta dor no local e edema moderado.

Ao alcançar a altura de 1,92m, Valdileira igualou o recorde brasileiro, estabelecido há 35 anos por Orlane Maria dos Santos. Em maio deste ano, a saltadora de 34 anos já conquistara ouro inédito no Campeonato Íbero-Americano, em Cuiabá, com a marca de 1,88m.

Na primeira prova do decatlo, Balotelli somou 938 pontos ao concluir o percurso em 10s66, seu melhor tempo da carreira – Wagner Carmo/CBAt/Direitos Reservados

Outros resultados

Outros brasileiros competiram nesta sexta (2) no Stade de France. O pernambucano José Fernando Santana, conhecido pelo apelido de Balotelli disputou três das cinco provas do decatlo (100m rasos, salto em distância e arremesso do peso). Na corrida dos 100m rasos, que abre o decatlo, o atleta já somou os primeiros 938 pontos, ao cruzar a linha de chegada em 10s66, seu melhor tempo na carreira.  Até o momento ele ocupa a 16ª colocação geral (2.536 pontos), entre 24 competidores. Ele ainda compete nesta sexta (2) nas provas do salto com vara, o salto em altura e nos 400m rasos. No domingo (4), a partir das 5h, ele conclui a competição de decatlo com as séries dos 110m com barreiras, lançamento de disco, salto com vara, lançamento de dardo e 1.500m rasos.

Na disputa feminina dos 100m rasos, Vitória Rosa e Ana Carolina Azevedo não se classificaram às semifinais. Vitória encerrou a prova em 12s02 (68ª colocada) e Ana Carolina Azevedo em 11.32 (35ª).

Seleção brasileira chega à Nantes para disputa das quartas de final

A seleção brasileira chegou nesta quinta-feira (1) a Nantes, local da partida do Brasil com a França pelas quartas de final do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris (França) e que será disputada a partir das 16h (horário de Brasília) do próximo sábado (3).

📍 Alô, Nantes, chegamos!

As imagens da chegada ao local do nosso próximo desafio nos #JogosOlímpicos ! Agora é foco total nas quartas de final! 🇧🇷

📸 Rafael Ribeiro / CBF pic.twitter.com/EmcafPVjPb

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) August 1, 2024

Para avançar na competição a seleção feminina terá que quebrar um retrospecto incômodo, nunca derrotou a França. Ao todo são onze partidas, com sete vitórias das europeias e quatro empates. O último jogo entre as equipes foi realizado na Copa do Mundo de 2023, com vitória de 2 a 1 das francesas.

Na partida do próximo sábado o técnico Arthur Elias não poderá contar com duas peças importantes: a atacante Marta, que foi expulsa na derrota por 2 a 0 para a Espanha na última quarta-feira (31), e a lateral Antônia, que não atuará mais durante os Jogos Olímpicos por causa de uma fratura na fíbula da perna esquerda.

CONFRONTO DEFINIDO! ✅

Agora é foco total no duelo contra a França pelas quartas de final dos @JogosOlimpicos! Vamos em busca da classificação para a semifinal! PRA CIMAAA, BRASIL! 🇧🇷

🇧🇷 x 🇫🇷
🗓️ 03/08 – 16h (horário de Brasília)
🏟️ Estádio La Beaujoire – Nantes, França pic.twitter.com/ZzgCMzHOLk

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 31, 2024

Após 20 anos, brasileiras voltam à final do revezamento 4x200m livre

Depois de 20 anos a natação feminina do Brasil está de volta à final de um revezamento em Jogos Olímpicos. A equipe formada por Gabrielle Roncato, Maria Fernanda Costa, Maria Paula Heitmann e Stephanie Balduccini se classificou para a decisão do revezamento 4×200 metros livre após terminar a bateria na segunda posição, atrás apenas dos Estados Unidos, com a marca de 7min52s81. Foi o quinto melhor tempo das duas séries eliminatórias (cada uma com oito nadadoras). A final da prova está marcada para a tarde de hoje (1º), a partir das 17h03 (horário de Brasília). É a quarta final olímpica da natação do Brasil na Olimpíada de Paris, e a terceira das mulheres.

Brasileiras comemoram com Gabi Rocatto, última da equipe a completar a prova dos 4x200m em Paris 2024 – Sátiro Sodré/CBDA/Direitos Reservados

Maria Fernanda Costa, a Mafê, foi a primeira a cair na água, abrindo o revezamento com a parcial de 1min56s89. Stephanie Balduccini veio na sequência e fez 1min57s93; A terceira nadadora foi Maria Paula Heitmann, que completou o percurso em 1min59s43; e Gabrielle Roncatto fechou o revezamento com a parcial de 1min58s56. O tempo total ficou a apenas um décimo do recorde sul-americano na prova, obtido pelas brasileiras no Mundia de Doha neste ano.

“Eu estou bem feliz. Acho que o time nadou muito bem. Acho que tem muito espaço pra melhorar ainda, o que é bom né. O problema é quando não tem espaço para melhorar. Fato é que a gente pode melhorar. A gente está em uma boa colocação. E sonhar… É minha primeira final olímpica. Eu acho que nadar e ver o público depois de Tóquio, quando não tinha ninguém, vai ser incrível!”, comemorou Stephanie Balduccini.

No ano em que Stephanie nasceu, 2004, foi a última vez que o revezamento feminino do Brasil conseguiu se classificar a uma final em Jogos Olímpicos. Na ocasião, na Olimpíada de Atenas, a equipe formada por Joanna Maranhão, Mariana Brochado, Paula Baracho e Monique Ferreira terminou o 4 por 200 metros livre na 7ª posição.

Caribé fica fora da final dos 50m livre

Ainda na primeira sessão da natação desta quinta-feira (1), o baiano Guilherme Caribé não conseguiu se classificar para a semifinal dos 50m livre. Ele terminou a bateria classificatória na sexta posição, com o tempo de 22s31. A marca foi a 33ª no geral, e apenas os 16 primeiros avançaram para a semi. O melhor nadador das eliminatórias foi o australiano Cameron McEvoy (21s32).

Canoagem slalom: Ana Sátila encerra final do C1 na quinta posição

A mineira Ana Sátila encerrou nesta quarta-feira (31) a sua participação na disputa do C1 (canoa) da canoagem slalom dos Jogos Olímpicos de Paris (França) na quinta posição, cinco posições à frente do recorde brasileiro anterior na prova, que pertencia a ela mesma e que foi conquistado nos Jogos de Tóquio (2020).

“Não estou feliz. Estava me sentindo muito bem, muito preparada. Tinha uma equipe gigante do meu lado, lutando dia e noite para que eu estivesse aqui na minha melhor forma, e eu estava. Infelizmente não consegui essa medalha. Ainda estou assimilando tudo o que aconteceu, mas estou orgulhosa por ter colocado tudo o que eu podia dentro dessa competição. Claro que não foi o que eu queria, mas é analisar o que aconteceu, descansar e me preparar para a última categoria que eu tenho”.

No primeiro dos três eventos de canoagem slalom nos quais estava inscrita, Ana Sátila garantiu um quarto lugar no K1 (caiaque) no último domingo (28). Porém a brasileira ainda tem mais uma oportunidade de conquistar a sonhada medalha olímpica nos Jogos de Paris, pois na próxima sexta-feira (2) começa a disputa do caiaque extremo, modalidade mais radical do programa da canoagem nos Jogos Olímpicos.

Gustavo “Bala Loka” fica em sexto na final do ciclismo BMX freestyle

Primeiro brasileiro a competir no Ciclismo BMX freestyle, Gustavo Batista de Oliveira, o “Bala Loka”, conquistou a sexta colocação na final da modalidade, nestes Jogos Olímpicos de Paris, França.

O brasileiro fez várias manobras, levantou o público e obteve 90,20 pontos durante a primeira das duas voltas da final disputada nesta quarta-feira (31) no parque La Concorde, localizado na região central da capital francesa.

O desempenho nos Jogos Olímpicos foi comemorado pelo brasileiro. Ao final da competição, ele reiterou o orgulho de representar o país na modalidade e afirmou que ter chegado às Olimpíadas já representava a realização de um sonho.

“O objetivo era estar aqui, mas a próxima meta [para os próximos Jogos Olímpicos, em Los Angeles (EUA)], será a de ganhar uma medalha”, disse o atleta brasileiro após o resultado da competição.

Disputa pelo pódio

A medalha de ouro foi para a Argentina, com o ciclista Jose Torres Gil, o “malígno”, conhecido pela execução de manobras a grandes alturas. O ciclista marcou 94,82 pontos, também na primeira das duas voltas.

A prata ficou com o atleta da Grã-Bretanha Kieran Reilly, que obteve 93,91 pontos na segunda tentativa. Atual campeão do mundo, foi dele a maior pontuação na fase classificatória (91,21 pontos).

Anthony Jeanjean teve uma primeira volta frustrante, mas se recuperou na segunda tentativa e conquistou o bronze Foto – REUTERS/Esa Alexander/Proibida reprodução

Já a medalha de bronze ficou com o atleta da casa. O francês Anthony Jeanjean sofreu uma queda já na primeira manobra da primeira tentativa, quando somou apenas 3,22 pontos. A segunda tentativa do francês, no entanto, foi melhor. Ele superou a frustração inicial e cravou as manobras, obtendo 93,76 pontos.

Diferente da fase classificatória, quando a nota final é uma média das duas voltas de 60 segundos, na fase final apenas a nota mais alta é considerada.

À frente do brasileiro figuraram, ainda, o norte-americano Marcus Christopher (93,11 pontos); e o japonês Rimu Nakamura (90,89 pontos).

Bala Loka

Natural de Carapicuíba, interior de São Paulo, Bala Loka chegou às Olimpíadas de Paris trazendo consigo conquistas relevantes, como a medalha de bronze nos Jogos Sul-americanos de Assunção, em 2022; e bronze no Jogos Pan-americanos de Santiago, em 2023. Ele foi quarto lugar na etapa de Budapeste do pré-olímpico.

Gustavo Bala Loka põe Brasil na final do ciclismo BMX na Olimpíada

Primeiro brasileiro a representar o Brasil no ciclismo BMX free style em Jogos Olímpicos, o paulista Gustavo Batista de Oliveira, mais conhecido pelo apelido de Bala Loka, estreou com tudo em Paris. Natural de Carapicuiíba, região metropolitana de São Paulo, o atleta de 21 anos vai disputar a final da modalidade, que estreou na edição de Tóquio 2020, sem brasileiros.

Bala Loka cravou a oitava melhor pontuação (85.79) entre 12 competidores. Apenas os nove melhores avançaram à decisão por medalhas, programada para ocorrer às 9h44 (horário de Brasília) de quarta-feira (31). O brasileiro será o segundo a se apresentar na final.

VOA, BALA!

Vamos torcer muito pelo Gustavo Bala Loka na grande final que acontecerá nesta quarta-feira (31), a partir de 9h44 (horário de Brasília).

📸 Gaspar Nóbrega/COB#TimeBrasil #JogosOlímpicos pic.twitter.com/B0ik6wZBIE

— Time Brasil (@timebrasil) July 30, 2024

“Estou trabalhando muito, treinando para estar na final dos Jogos Olímpicos. Já tinha feito outras finais importantes de Mundial, de Copa do Mundo, mas Jogos Olímpicos é incrível. Está 35, 40 graus, muito calor. Sem querer andamos todo de preto, pega um pouco mais. Ainda mais com todos os equipamentos de proteção. Dá uma interferida, mas para ir para final a gente faz de tudo”, revelou Gustavo, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Na fase classificatória, Bala Loka obteve 5.51 na primeira volta e 86.07 na segunda, totalizando 85.79 na Arena La Concorde 2, localizada dentro de um parque urbano na capital francesa. O líder da fase classificatória foi o britânico Kieran Reilly (91.21 pontos), único que cravou acima de 90 pontos em cada volta.

A pontuação é um somatório de avaliações que leva em conta a dificuldade das manobras e a altura dos saltos, além da criatividade e estilos das apresentações. A bicicleta usada por Bala Loka também chamou a atenção do público.

“É a fauna brasileira, tem papagaio, tucano, onça. Um adesivo que um amigo meu fez. Tanto que meu capacete é modificado com o escudo brasileiro e meu nome. É um momento especial pra mim e tudo tem que ser especial”, detalhou o ciclista.

Estreante em Olimpíadas, o jovem Bala Loka vem colecionando títulos no ciclismo BMX free style. Aos 15 anos, faturou uma etapa da Copa do Mundo na China 2017, em 2017. Foi bronze em 2022 nos Jogos Sul-Americanos e, no ano passado, levou bronze inédito para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile).

Beatriz Dizotti avança à final inédita do Brasil na natação em Paris

A nadadora paulista Beatriz Dizotti se classificou para a final dos 1500 metros livre para mulheres na Olimpíada de Paris. Na bateria classificatória, Bia terminou na terceira posição, com a marca de 16min26s40. Ela avançou para a final com o sétimo melhor tempo entre as nadadoras. É a primeira vez que uma atleta do Brasil avança à decisão nesta prova. A norte-americana Katie Ledecky, atual campeã olímpica e recordista mundial, se classificou com o melhor tempo das eliminatórias: 15min47seg43.

A chegada à inédita final tem gosto de superação. Nos últimos dois anos a nadadora passou por cirurgias para a retirada de tumores no ovário e precisou ficar afastada das piscinas – – Sátiro Sodré/CBDA/Direitos Reservados

A final dos 1500m livre está programada para a quarta-feira (31), às 16h13 (horário de Brasília).

“Na Olimpíada passada eu fiquei em 24º , longe do meu melhor tempo, bem longe. Hoje ainda não foi a prova perfeita. Mas sei que na final pode ser melhor. Tudo acontece por um porquê. Na Olimpíada passada com esse tempo eu não ia chegar na final. Acho que eu estou pronta para nadar melhor à tarde. E estou muito feliz por fazer história”, comemorou a nadadora, em depoimento ao Comitê Olimpíco do Brasil (COB).

Beatriz Dizotti tem 24 anos e participa da segunda Olimpíada da carreira – a primeira foi na edição de Tóquio 2020. A chegada à inédita final tem gosto de superação. Nos últimos dois anos a nadadora passou por cirurgias para a retirada de tumores no ovário e precisou ficar afastada das piscinas. O último procedimento foi no mês de dezembro. Ela se recuperou a tempo de participar do Mundial de Natação de Doha, em fevereiro deste ano.

Outros resultados do Brasil

Nos 100 metros livre para homens, Guilherme Caribé foi o quarto colocado em sua bateria e avançou para a semifinal com a marca de 48seg35. Outro brasileiro a nadar as eliminatórias, Marcelo Chierighini fez o tempo de 49seg38, e terminou na última posição em sua bateria, ficando de fora da próxima fase. A semifinal dos 100m livre acontece ainda hoje, às 15h30.

Na prova dos 200m borboleta masculino, Nicolas Albiero fez a marca de 1min56seg49 e não conseguiu avançar para a final. Ele terminou com o 18º melhor tempo. Quem também está fora da briga por medalhas é o revezamento 4x200m livre do Brasil. A equipe formada por Murilo Sartori, Fernando Scheffer, Eduardo Moraes e Guilherme Costa terminou a bateria classificatória na sexta posição, com o tempo de 7min10seg26.