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Bia Ferreira bate francesa e mantém cinturão de campeã mundial de boxe

Quase oito meses após conquistar pela pela primeira vez o cinturão de campã mundial do peso-leve pela Federação Internacional de Boxe (IBF, na sigla em inglês), a baiana Beatriz Ferreira defendeu com êxito seu título neste sábado (14), em Monte Carlo (Principado de Mônaco). A boxeadora de 31 anos venceu a francesa Licia Bourdesa, de 32, ao fim de 10 rounds, em decisão unânime dos juízes. O histórico da adversária francesa no boxe profissional inclui 23 vitórias (quatro por nocaute), dois empates e, agora, quatro derrotas (incluindo a de hoje).

Bia Ferreira segue invicta! 👊💥

A campeã mundial brilhou em Monte Carlo e manteve o cinturão da IBF com uma vitória dominante sobre a francesa Licia Bourdesa. 🔥

Superior em todos os 10 rounds, Bia venceu por decisão unânime. 🥊✨

📸 Gaspar Nóbrega/COB#TimeBrasil pic.twitter.com/JSS5Me9Noa

— Time Brasil (@timebrasil) December 14, 2024

“Foi uma luta muito boa. Estou pegando o ritmo do profissional ainda, é um degrau de cada vez. Sei que posso dominar essa categoria, vou dominar e vir cada vez melhor. Irei enfrentar qualquer uma. Lutadoras da categoria, se preparem!”, avisou Bia,  em entrevista logo após a vitória em Monte Carlo.

Bicampeã mundial no boxe amador (2019 e 2023), vice-campeã olímpica em Tóquio 2020 e bronze em Paris 2024, Bia Ferreira optou pelo boxe profissional este ano, após a Olimpíada. Na véspera contra a francesa Licia Bourdesa, o técnico Mateus Alves, que treina BIa e também a seleção brasileira de boxe, resumiu como foi a preparação da atleta para a primeira defesa do cinturão. 

 “Foram 12 semanas, onde inclusive trouxemos duas atletas da Argentina do boxe profissional para serem sparrings (adversários no treino) dela durante um período, então o foco total no profissional”, revelou Mateus. 

Em abril, Bia Ferreira faturou seu primeiro cinturão de campeã mundial o peso-leve ao vencer por nocaute técnico a argentina Yanina Lescano, no sexto round.

José Roberto Guimarães receberá o Troféu Adhemar Ferreira da Silva

O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, receberá o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, que é destinado a personalidades do esporte que representam os valores que marcaram a carreira e a vida do bicampeão olímpico no salto triplo (como ética, eficiência técnica e física, esportividade, respeito ao próximo, companheirismo e espírito coletivo), informou o Comitê Olímpico do Brasil (COB) nesta quinta-feira (5).

A homenagem ao tricampeão olímpico será realizada na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico (PBO), realizado pelo COB, na próxima quarta-feira (11), no Vivo Rio.

“A cada ciclo existe uma geração diferente, mas o que eu acredito que temos feito bem é a filosofia não mudar. A ideia do quanto é importante estar entre as melhores do mundo, participar dos Jogos, uma medalha de ouro, quanto é importante representar 220 milhões de brasileiros. É como se fosse uma família em que os pais tentam transferir valores. Esses são os valores da nossa seleção, que a gente tem conservado durante anos”, declarou o treinador, que também tem no currículo uma prata e um bronze olímpicos.

Zé Roberto está há 21 anos no comando da seleção feminina, atuando segundo princípios muito claros: “O resultado não pode ser construído a qualquer custo, mas pelo que você batalhou, por todo o sacrifício que realizou. Minha vida toda foi assim. Eu acredito muito no espírito olímpico. Os valores de família, os valores que meu pai me ensinou, os valores que levo como legado do Bebeto, do Jorjão [Jorge Barros], do Paulo Márcio, são valores que eu tento passar que são importantes”.

Para o experiente técnico, receber um prêmio com o nome de Troféu Adhemar Ferreira da Silva é uma honra: “Fico muito honrado com o prêmio por dois motivos. Primeiro, pela admiração pelo Adhemar Ferreira da Silva, significado dele para o esporte brasileiro e Mundial. E segundo pelo reconhecimento do COB nessa homenagem. Ser algum dos brasileiros a receber essa honraria me deixa muito feliz, porque era um sonho de adolescente representar meu país, vestir a camisa da seleção, era meu grande sonho que consegui realizar”.

José Antônio Ferreira Freire é eleito presidente do CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) tem um novo presidente, o pernambucano José Antônio Ferreira Freire, que foi eleito nesta quarta-feira (2) para o ciclo 2025-2029. A escolha foi realizada durante Assembleia Geral Ordinária de Eleição da entidade realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

José Antônio Ferreira Freire substituirá no cargo Mizael Conrado, eleito em 2017 e reeleito em 2020. Outra decisão tomada na assembleia foi a reeleição do ex-atleta Yohansson Nascimento para o cargo de vice-presidente.

“Vamos dar continuidade a este trabalho maravilhoso realizado pelo presidente Mizael Conrado, com todos os projetos e programas por todo o país. Agradeço a ele pela parceria de longa data. É uma honra poder substituí-lo no CPB. Será um grande desafio mantermos e até ampliarmos tudo o que foi feito até agora pelas pessoas com deficiência. Mas tenho a certeza de que, com o esforço de todos nós, faremos o CPB cada dia maior”, discursou José Antônio após a eleição.

Com mais de 40 anos de atuação no Movimento Paralímpico, divididos entre atleta e dirigente, José Antônio era presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) por duas gestões recentes, quando foi eleito em 2017 e reeleito em 2021.

Nascido na cidade de Carpina (Pernambuco), José Antônio é cego por causa de um descolamento de retina causado por uma cabeçada acidental durante um jogo de futebol convencional aos 15 anos.

“Após a quinta colocação histórica nos Jogos de Paris 2024, com recorde de medalhas e campanha extraordinária, o CPB tem um futuro brilhante pela frente, como muitos projetos, programas, uma realidade que nos faz crer que o Brasil continuará avançando. E, na eleição de hoje, foi eleito alguém com muita vivência no esporte. Teve trabalhos vitoriosos por onde passou, sendo uma referência não somente para a Paraíba, mas para todo território nacional. Desejo a ele parabéns pela eleição e muita sorte nesta jornada”, declarou Mizael Conrado, que completará seu segundo mandato na presidência do CPB até o dia 31 de dezembro deste ano.

Campanha histórica

José Antônio Ferreira Freire assume o comando do CPB após o Brasil encerrar a Paralimpíada de Paris (França) com recordes de pódios (89) – 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes -, além do quinto lugar no quadro de medalhas do megaevento realizado na capital francesa, melhor colocação brasileira na história da competição.

Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

O primeiro dia do atletismo na Paralimpíada de Paris foi dourado para o Brasil do início ao fim das provas no Stade de France nesta sexta-feira (30). Após o ouro conquistado pela manhã por Júlio César Agripino, nos 5.000 metros, nesta tarde Petrúcio Ferreira se tornou tricampeão nos 100m da classe T47 (deficiências dos membros superiores) e Ricardo Mendonça também garantiu a medalha de ouro nos 100m da classe T37 (paralisados cerebrais). E ainda teve a classificação de Thalita Simplício, atual campeã mundial nos 400m, à final da mesma distância na classe T11 (deficiências visuais). Ela venceu com sobra a bateria classificatória com o tempo de 58s56. A velocista potiguar, vice-campeã nos Jogos de Tóquio, vai brigar pelo ouro às 16h14 (horário de Brasília) deste sábado (31).

É TRIIII 🥇🥇🥇 Petrúcio Ferreira volta para o Brasil com sua terceira medalha paralímpica nos 100m T47. Ele fez história em #Paris2024. FOI DEMAIS! ✨👏#BrasilParalímpico #JogosParalímpicos pic.twitter.com/dt43kGinmB

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 30, 2024

Nascido em São José do Brejo da Cruz, no sertão pernambucano, Petrúcio Ferreira arrancou para a vitória nos 100m até cruzar a linha de chegada com o tempo de 10s68, deixando para trás o norte-americano Korban Best, medalha de prata e o marroquino Aymane El Haddaoui, com o bronze – ambos terminaram a prova empatados com a marca de 10s75.

Além dos três ouros paralímpicos nos 100m – o obtido hoje e os de Tóquio 2020 e Rio 2016 – Petrúcio Ferreira coleciona ainda outras três medalhas: bronze nos 400m classe T47 (Tóquio) e prata na mesma prova na Rio 2026, além de um prata no revezamento 4 x 100m também na Rio 2016.

“Sou muito grato por tudo isso, agradeço quem acredita no meu trabalho. Esse ano eu venho sofrendo muito, briga interna com meu corpo, muitas lesões, me machucando muito, muita cobrança, eu me cobro muito. Isso aqui é só diversão para mim”, revelou Petrúcio após a vitória, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

O paraibano, de 27 anos, perdeu parte do braço esquerdo após sofrer um acidente com uma máquina de moer capim. Talentoso pela agiliade com a bola no futsal, ele chamou atenção de um treinador e migrou para o altetismo.

Chuva de ourooos 🇧🇷🇧🇷🇧🇷

🥇 Ricardo Mendonca vence os 100m da classe T37 e garante sua medalha de ouro nos #JogosParalímpicos #Paris2024 🏃🏽#BrasilParalimpico pic.twitter.com/b6Zq15JAno

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 30, 2024

A tarde também foi de festa para o velocista Ricardo Medonça. Natural de Natividade (RJ), o atual campeão mundial nos 100m T37, largou mal, mas fez uma prova de recuperação até vencer com o tempo de 11s07, 19 centésimos à frente do indonésio Saptoyogo Purnomo (1s26), medaha de prata, e de Andrei Vdovin (11s41) – atleta paralímpico neutro – que completou o pódio com o bronze.

“Eu fiz o que tinha que fazer. Saí tendo que correr o mais rápido possível, como meu treinador pede. Na final, não tem corrida bonita, tem corrida rápida. E essa foi rápida o suficiente para trazer o ouro. Melhorei meu tempo, eu queria isso. Não foi tão mais rápido que na semi, mas consegui abaixar e estou muito satisfeito. Ainda não é o fim. Ainda tem os 200m, minha prova favorita. Dos 100m, foi sensacional, não poderia esperar mais”, celebrou Ricardo Mendonça, natural de Natividade (RJ), que nos Jogos de Tóquio foi bronze na provas dos 200m T37.

As provas do atletismo se estenderão até 8 de setembro, último dia da Paralimpíada. A modalidade é a que soma mais medalhas para o Brasil na história dos Jogos. O total de pódios com as conquistas desta sexta (30) – três ouros e um bronze –  subiu para 174 (51 de ouro, 70 de prata e 53 de bronze).

Tati Weston-Webb e Ítalo Ferreira se garantem no WSL Finals

Os brasileiros Tatiana Weston-Webb e Ítalo Ferreira garantiram presença no WSL Finals, etapa final que decide os títulos mundiais da temporada, após o final da disputa da última etapa da temporada regular do Circuito Mundial de Surfe, na última sexta-feira (23) em Fiji.

Tatiana Weston-Webb garantiu sua vaga na etapa decisiva após conquistar o vice-campeonato em Fiji. Ela começou a competição precisando garantir presença na final para carimbar sua vaga no WSL Finals. Nas esquerdas de Cloudbreak, a brasileira foi superada na decisão pela canadense Erin Brooks, de 17 anos.

IT’S OFFICIAL. @tatiwest has clinched her spot in the #WSLFinal5.
⁣⁣
See you at Trestles!⁣⁣
⁣⁣@Lexus pic.twitter.com/ycbOvZ9OLn

— World Surf League (@wsl) August 23, 2024

“Estou muito feliz por ter conseguido. Eu falei com o Jessé [Mendes, seu marido] antes da bateria, que estava nervosa. Acordei às 4h e não consegui dormir mais. Mas mantive a confiança comigo e confio no plano de Deus para mim. É uma honra fazer parte do Finals e acho que este ano foi muito bom para o surfe feminino. Obviamente, um ano especial para mim, ganhando uma medalha de prata nas Olimpíadas e agora estar no WSL Finals”, declarou Tati após vencer a semifinal contra Tyler Wright.

A gaúcha entra no WSL Finals como quinta colocada do ranking feminino e disputará o primeiro duelo da decisão do título mundial com a australiana Molly Picklum. Quem vencer enfrenta a terceira colocada Brisa Hennessy, da Costa Rica. A ganhadora deste confronto mede forças com a atual campeã mundial e campeã olímpica Caroline Marks. Quem avançar terá pela frente a norte-americana Caitlin Simmers.

No masculino o Brasil terá apenas um representante, o potiguar Ítalo Ferreira, que garantiu a quinta posição do ranking masculino. Desta forma ele inicia a disputa do WSL Finals contra o australiano Ethan Ewing. Quem avançar pega Jack Robinson, da Austrália. O norte-americano Griffin Colapinto é o adversário do classificado, antes da decisão diante do havaiano John John Florence.

IT’S OFFICIAL. @italoferreira has clinched his spot in the #WSLFinal5.
⁣⁣
See you at Trestles!⁣⁣
⁣⁣@Lexus pic.twitter.com/PlqiKVEzgu

— World Surf League (@wsl) August 23, 2024

O WSL Finals terá como palco as ondas de alta performance de Lower Trestles (Califórnia), nos Estados Unidos, pelo quarto ano consecutivo. Nas três edições anteriores só deu Brasil, com o título de 2021 de Gabriel Medina e com Filipe Toledo triunfando tanto em 2022 como em 2023. A etapa decisiva do Circuito Mundial será disputada no melhor dia de ondas em Trestles no período de 6 a 14 de setembro.

STF marca audiência para possível acordo entre PGR e Nikolas Ferreira

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, marcou uma audiência para oferecer um acordo ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), acusado do crime de injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião será no dia 14 de agosto. Fux é o relator do caso.

O benefício foi oferecido no mês passado após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar o parlamentar ao Supremo. A medida é adotada em crimes cuja punição é baixa. Pelo Código Penal, a injúria é punida com pena que varia de um e seis meses de prisão, que pode ser convertida por penas alternativas. 

A denúncia envolve o discurso do deputado durante uma reunião na Organização das Nações Unidas (ONU), em 2023. Nikolas chamou Lula de “ladrão” e publicou a fala em suas redes sociais.

Na audiência, um representante da PGR vai oferecer ao deputado uma transação penal, espécie de acordo no qual o acusado se compromete a cumprir medidas determinadas pela procuradoria em troca do encerramento do processo. Com o eventual arquivamento, o parlamentar não será condenado. Se o deputado não aceitar o acordo, o processo seguirá a tramitação normal.

Procurado pela Agência Brasil após a denúncia feita pela PGR, o gabinete do deputado não retornou ao contato feito pela reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

Bia Ferreira conquista o bronze no peso-leve do boxe feminino

Em um combate parelho, decidido apenas no terceiro round, a brasileira Bia Ferreira foi derrotada pela irlandesa Kelllie Harrington por decisão dividida na semifinal do peso-leve (até 60 quilos) do torneio de boxe feminino dos Jogos Olímpicos de Paris (França), na tarde deste sábado (3), e garantiu a medalha de bronze.

É BRONZE PARA O BRASIL! 🥉🇧🇷

Beatriz Ferreira é bronze no boxe até 60kg! Bia, você é gigante!

Lutou demais e trouxe a medalha para casa! VOCÊ É ENORME!#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 #Medley pic.twitter.com/CDBXMbxyKp

— Time Brasil (@timebrasil) August 3, 2024

Apesar de se esforçar demais diante da adversária que a derrotou na decisão dos Jogos Olímpicos de Tóquio (2020), a baiana acabou superada pela irlandesa, que mostrou superioridade desde os primeiros momentos do combate.

“Foi uma grande luta. Demos um espetáculo. Infelizmente, não foi o resultado que eu queria. Não tem muito tempo para lamentar. Não encerrei no boxe olímpico como queria, que era com chave de ouro, todo mundo sabe disso. Eu vim para cá com um grande objetivo que era estar em mais uma final. Consegui completar um pouco da missão e ter uma outra medalha. Missão metade realizada com sucesso. Eu perdi para a atual campeã olímpica. Não é qualquer pessoa. Sabia que seria um combate difícil. Entreguei o que tinha para entregar. Eu sei que podia fazer muito melhor. Não tem muito o que lamentar. Infelizmente não deu. Desculpa ter decepcionado alguém, mas quem mais queria era eu”, declarou a brasileira, que agora se dedicará apenas ao boxe profissional.

A a atual campeã mundial pela Federação Internacional de Boxe (IBF) garantiu a medalha de bronze mesmo com o revés para Kelllie Harrington porque não há disputa pelo terceiro lugar no boxe olímpico, com os dois perdedores das semifinais conquistando medalhas.

* Atualizado às 18h26 com declarações de Bia Ferreira.

Bia Ferreira vence mais uma e garante ao menos o bronze em Paris

O sonho do ouro olímpico no torneio de boxe dos Jogos de Paris (França) continua vivo para a brasileira Bia Ferreira, que derrotou a holandesa Chelsey Heijnen por decisão unânime (5-0) na tarde desta terça-feira (31) para se garantir nas semifinais do peso-leve (até 60 quilos).

DEU A BRABA! 🇧🇷🔥

Vitória de Bia Ferreira sobre a holandesa e Bia vai para a semifinal do boxe e já garante medalha!

AGORA, VAMOS PELO OURO! 💚💛#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/6NeUOg0kAp

— Time Brasil (@timebrasil) July 31, 2024

Porém, independente do resultado de sua próxima luta, a baiana, que é a atual campeã mundial pela Federação Internacional de Boxe (IBF), já garantiu um lugar no pódio em Paris, pois não há disputa pelo bronze no boxe olímpico, com os dois perdedores das semifinais conquistando medalhas.

Além de continuar viva na busca pelo ouro olímpico, Bia terá a oportunidade de exorcizar um fantasma, pois enfrenta na semifinal a irlandesa Kelllie Harrington, que derrotou a brasileira na decisão dos Jogos Olímpicos de Tóquio (2020). O combate está programado para ser realizado no próximo sábado (3), a partir das 17h08 (horário de Brasília).

“Vim para buscar a mãe de todas, a dourada. E, ironia do destino, a gente se encontrou e agora vou brigar com unhas e dentes para conseguir essa vitória, já que não aceitei aquele resultado em Tóquio”, declarou Bia sobre a futura revanche.

Vitória incontestável

Na luta das quartas de final, a baiana se impôs à adversária holandesa desde o primeiro round. Apesar de Chelsey Heijnen caminhar mais para a frente nos minutos iniciais, Bia se manteve na base aproveitando a guarda baixa da adversária para encaixar contragolpes. O tempo passou e a europeia cansou, enquanto a brasileira mostrou ótimo preparo físico e muita técnica para dominar o combate e alcançar uma vitória incontestável.

“Ela [Chelsey Heijnen] é uma atleta que não deixa muito correr, fica segurando a luta. Mas o importante é que eu venci e garanti mais uma medalha, para mim e para o Brasil”, concluiu a baiana.

* Matéria atualizada às 18h42 com declarações de Bia Ferreira.

Bia Ferreira inicia torneio olímpico de boxe com triunfo incontestável

A brasileira Bia Ferreira iniciou a caminhada no torneio de boxe dos Jogos Olímpicos de Paris (França) nesta segunda-feira (29) com uma vitória, por decisão unânime, sobre a norte-americana Jajaira Gonzalez nas oitavas de final da categoria peso-leve (até 60 quilos).

A brasileira, atual campeã mundial pela Federação Internacional de Boxe (IBF), não teve muitas dificuldades para superar uma adversária qualificada, que é atual medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos Santiago. “Foi uma boa estreia. Lutamos há pouco tempo, no Pan, e eu sabia que eu tentaria uma estratégia diferente. Dessa vez ela tentou vir para cima de mim, mas não teve sucesso. Foi do jeito que a gente planejou, não tive muitas surpresas. Estou no jogo. Quero muito mais uma medalha olímpica [após a prata nos Jogos de Tóquio], mas é uma luta de cada vez”, declarou Bia Ferreira.

BAILA, BIA! 💃🥊

📸 Alexandre Loureiro/COB#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/K3ZsY0tU2I

— Time Brasil (@timebrasil) July 29, 2024

Quem acabou tendo uma despedida do torneio de boxe em Paris foi Abner Teixeira. O paulista, que conquistou o bronze na última edição dos Jogos Olímpicos, em Tóquio (Japão), foi derrotado pelo equatoriano Gerlon Chala e se despediu da disputa da categoria super pesado (acima de 92 quilos).

“Quero assistir a luta para ver onde errei. Mudei a estratégia no meio do combate, achei que tivesse feito o bastante, mas não foi o necessário. Eu sou muito competitivo e queria fazer história aqui novamente. Agora é voltar para casa e pensar nos próximos passos”, declarou o medalhista de prata no Pan-Americano de Santiago.

PGR denuncia deputado Nikolas Ferreira por injúria ao presidente Lula

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta sexta-feira (26) o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A denúncia envolve discurso feito pelo deputado durante uma reunião na Organização das Nações Unidas (ONU) em 2023. Nikolas chamou Lula de “ladrão” e publicou a fala em suas redes sociais.

Na denúncia, o vice-procurador, Hidenburgo Chateubriand, afirma que o inquérito aberto pela Policia Federal (PF) para apurar o caso concluiu pela materialidade do crime. “A despeito das repercussões do fato, as postagens permanecem disponíveis para visualização de terceiros, perpetuando-se, assim, a ofensa à honra da vítima”, afirmou o procurador.

A PGR também ofereceu a Nikolas Ferreira a possibilidade de realização de uma audiência preliminar para avaliação de um eventual acordo judicial para encerrar o processo.

A denúncia é relatada pelo ministro Luiz Fux.  Se for aceita pela Corte, o deputado se tornará réu e vai responder a processo criminal.  Não há prazo para julgamento.

A Agência Brasil entrou em contato com o gabinete do deputado e aguarda retorno.