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Inter e Ferroviária ficam no 1 a 1 nas quartas do Brasileiro Feminino

Internacional e Ferroviária empataram em 1 a 1, na manhã deste domingo (25) no estádio Centenário, em Caxias do Sul, em confronto válido pela ida das quartas de final da Série A1 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino. A partida foi transmitida ao vivo pela TV Brasil.

Tudo igual entre Internacional e Ferroviária! O jogo de volta promete… #QuartasBRFem pic.twitter.com/QDY6jbCb3U

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 25, 2024

Após um primeiro tempo sem bola na rede, aos 16 minutos da etapa final Tamara cometeu falta em Micaelly dentro da área. Duda Santos cobrou a penalidade máxima com perfeição para abrir o marcador para as Guerreira Grenás. Em desvantagem a equipe da casa começou a se lançar ao ataque. E o empate veio aos 36 minutos, também em cobrança de pênalti, de Priscila.

Aos 48 minutos Priscila voltou a balançar as redes, mas desta vez com a bola em movimento. Porém, o lance foi invalidado pela arbitragem, o que fez com que o resultado final fosse mesmo o empate de 1 a 1.

Vitória palestrina

No outro confronto das quartas de final do Brasileiro Feminino disputado neste domingo, o Palmeiras venceu o Cruzeiro por 2 a 1 em partida disputada na Arena Independência. Juliete e Amanda Gutierres marcaram para as visitantes, enquanto Vitória Calhau descontou para as Cabulosas.

Palestrinas na frente! Deu @Palmeiras_FEM no jogo de ida das #QuartasBRFem! 🐷 pic.twitter.com/gvFR36UduA

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 25, 2024

Empate na ida

Na primeira partida das quartas de final, disputada na noite do último sábado (24), Bragantino e Corinthians não passaram de um empate de 1 a 1 no estádio Nabi Abi Chedid.

Um gol para cada lado! Tudo igual entre @RedBullBraga e @SCCPFutFeminino no jogo de ida das #QuartasBRFempic.twitter.com/nXkktBxV3U

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 24, 2024

Brasileiro Feminino conhece classificados para as quartas de final

Após a realização dos confrontos da 15ª rodada da Série A1 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino, nesta quarta-feira (15), foram definidas as oito equipes classificas para as quartas de final da competição: Corinthians, Bragantino, Ferroviária, Internacional, São Paulo, Grêmio, Palmeiras e Cruzeiro.

Já classificado de forma antecipada como primeiro colocado da primeira fase, o Corinthians superou o Avaí/Kindermann por 3 a 1 no Parque São Jorge, em São Paulo. A segunda posição da classificação ficou com a Ferroviária, que foi superada por 1 a 0 nesta quarta pelo Flamengo, que ficou fora da próxima etapa da competição.

Claro que não podia faltar ela… A última TABELA do ano!

Ficou feliz com a classificação do seu time? Comenta aí! pic.twitter.com/vcHt0qijdP

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 21, 2024

O São Paulo goleou o Grêmio por 4 a 0, na Cotia, e seguiu para as quartas de final com a terceira melhor campanha da primeira fase. Já as Gurias Gremistas seguem em frente, mas na sexta colocação. Quem também goleou por 4 a 0 para seguir vivo no Brasileirão feminino foi o Palmeiras, que superou o Atlético-MG no Gregorão, em Contagem, e ficou em quarto. Já as Vingadoras foram rebaixadas, pois ficaram na lanterna.

A quinta posição é do Cruzeiro, que perdeu de 2 a 1 para um surpreendente Bragantino no Nabi Abi Chedid. O time de Bragança Paulista seguiu em frente com a oitava colocação. A última equipe classificada é o Internacional, que goleou o rebaixado Santos por 6 a 2 no SESC Protásio Alves, em Porto Alegre.

Com a definição dos classificados, também ficaram certos os confrontos das quartas: Corinthians contra Red Bull Bragantino, Ferroviária e Internacional, São Paulo diante do Grêmio e Palmeiras versus Cruzeiro.

TUDO DEFINIDO PARA A SEGUNDA FASE!

Ficou assim o chaveamento da minha disputa! E aí, palpites? Quem vai levantar a taça? A promessa é de grandes jogos! 🇧🇷 pic.twitter.com/vMjLxWTX0k

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 21, 2024

* Tabela da Série A1 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino.

Brasileiro Feminino Sub-17: Inter vence Grêmio para ficar com título

O Internacional mostrou poder de recuperação para conquistar o título do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-17 ao derrotar o Grêmio por 4 a 3 na disputa de pênaltis, após um empate por 2 a 2 nos 90 minutos, na noite desta segunda-feira (21) no SESC Protásio Alves, em Porto Alegre. A decisão da competição contou com a transmissão ao vivo da TV Brasil.

Esta é a terceira oportunidade na qual as Gurias Coloradas alcançam o troféu do Brasileirão Feminino Sub-17, após os títulos de 2020 e de 2022. O Inter é o maior vencedor da história da competição.

𝘾𝘼𝙈𝙋𝙀𝘼̃𝙎 𝘽𝙍𝘼𝙎𝙄𝙇𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎! 🏆🔥

Em jogo eletrizante no SESC Protásio Alves, as Gurias Coloradas buscam o empate por 2 a 2 e vencem as gremistas nos pênaltis pelo Brasileirão Sub-17!

🎧 Acompanhe a festa da vitória no Canal do Inter: https://t.co/j1p8rcSyi1 pic.twitter.com/RMPGOwxGOJ

— Gurias Coloradas (@GuriasColoradas) August 20, 2024

Poder de reação

Apesar de ficar com o título no final, o Internacional não começou bem a final, pois viu as Gurias Gremistas abrirem o placar logo aos 47 segundos de partida. Após boa jogada pela ponta direita a bola foi levantada na área, onde Maria encontrou espaço para dominar e bater sem chances para a goleira Camilly. A partir daí o Internacional criou as melhores oportunidades, mas o Grêmio mostrou competência para segurar a vantagem até o intervalo.

A etapa final começou com um roteiro parecido com o do primeiro tempo, com o Grêmio abrindo o placar muito cedo, desta vez aos 3 minutos, quando Helô roubou a bola no campo de defesa do Internacional, partiu com liberdade e, da intermediária, bateu por cobertura para deixar o seu.

Cliques da comemoração das @GuriasGremistas! O Grêmio vai vencendo o Internacional por 2×0 na final do #BrasileirãoFemininoSub17!

📸 Staff Images / CBF pic.twitter.com/dyCYxY9vCI

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 20, 2024

Diante de um placar tão adverso coube ao Inter partir de vez para o ataque. Com isso as Gurias Coloradas conseguiram descontar aos 35 minutos, quando Piauí aproveitou bola levantada na área para finalizar para defesa parcial de Josi. E a centroavante mostrou frieza para aproveitar o rebote e colocar a bola no fundo da rede.

A partir daí a pressão das coloradas aumentou ainda mais e o empate acabou saindo aos 44 minutos, quando a zagueira Milenna aproveitou cobrança de escanteio para subir muito e cabecear para igualar o marcador. Como a igualdade perdurou até o fim dos 90 minutos, o título foi decidido na disputa de pênaltis.

Emoção até o fim na decisão do #BrasileirãoFemininoSub17! As @GuriasColoradas buscaram o empate na reta final do segundo tempo!

📸 Staff Images / CBF pic.twitter.com/N6Z8p8PUcG

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 20, 2024

Brilho de Camilly

Nas penalidades máximas a goleira Camilly foi decisiva, pois defendeu as cobranças de Ana Vidal e de Yasmin para ajudar o Internacional a triunfar por 4 a 3.

Campanha perfeita

Para alcançar a decisão do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-17 o Internacional cumpriu uma campanha perfeita, com cinco vitórias em cinco jogos. Foram 21 gols marcados e apenas um sofrido.

Brasileirão Feminino volta sábado com duelo Avaí Kindermann x Flamengo

A Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro Feminino retorna neste sábado (17), após dois meses de paralisação por conta da participação da seleção nos Jogos de Paris, que culminou na conquista da medalha de prata. Dois jogos às 11h (horário de Brasília) abrem 14ª rodada, a penúltima da primeira fase (classificatória). Apenas os primeiros oito colocados, de um total de 16 equipes, avançam às quartas de final.

Quinto colocado na tabela, o Cruzeiro recebe o líder Corinthians. Já o Flamengo, em oitavo, visita o Avaí/Kindermann (15º), que luta para deixar a zona de rebaixamento (ZR). O embate entre Meninas da Gávea (Fla) e Leoas (Avaí) será transmitido ao vivo na TV Brasil, direto do Estádio Carlos Alberto Costa Neves (também conhecido como Salézio Kindermann), na cidade de Caçador (SC).

Falta pouco para a bola voltar a rolar por aqui! Bora conferir alguns detalhes de como está a minha disputa? Chega mais! 🇧🇷#BrasileirãoFemininoNeoenergia pic.twitter.com/PgSNX9oiNV

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 14, 2024

A equipe carioca aproveitou as semanas de intervalo do Brasileirão para intensificar os treinos e ajustar o time para as duas rodadas finais da primeira fase. No retrospecto, o Flamengo leva a melhor sobre o Avaí: de um total de oito partidas, as cariocas venceram cinco e as catarinenses três.

Capitã da equipe rubro-negra, a catarinense Djenifer Becker vive a expectativa de volta a jogar em casa diante da família e dos amigos. .

“É uma nostalgia, hoje eu vim treinar no campo onde eu treinei por anos, na cidade onde eu morei por anos também. Um sentimento bom, mas amanhã eu estou representando as cores rubro-negras. É um jogo muito importante para a gente, que a gente precisa ir com foco total. A gente sabe que vai ser muito difícil, pelo contexto todo: ter uma equipe com qualidade do outro lado, um campo pequeno. Temos que manter muita concentração para buscar mais esses três pontos”, disse Djenifer, após o o último treino na manhã desta sexta (16), em depoimento no Instagram do Rubro-Negro.

A equipe do Avaí/Kindermann, também conhecida como Leoas, busca a primeira vitória em casa na penúltima rodada da primeira fase do Brasileirão – Reprodução Instagram/Avaí Kindermann

Vice-lanterna do Brasileirão, o Avaí Kindermann conta como o apoio da torcida para garantir a primeira vitória em casa. No próximo embate, que fecha a primeira fase, as Leoas enfrentarão o Corinthians em São Paulo.

“A gente sabe da importância desses dois jogos para nós, para que a gente honre a camisa do Avaí/Kindermann, para que a gente busque essa primeira vitória dentro de casa para honrar o nosso trabalho, porque a gente sabe que as coisas não aconteceram como gostaríamos durante o campeonato”, avaliou Carine Bosetti, técnica das Leoas.

Santos x Botafogo na TV Brasil

As Sereias da Vila e as Gloriosas se enfrentam às 11h de domingo (18) com o desafio de escaparem da ZR. A equipe santista ocupa a 13ª posição na tabela, com 10 pontos, mesmo total do Botafogo, em 14º lugar. A partida na Vila Belmiro terá transmissão ao vivo da TV Brasil.

As #SereiasDaVila voltam a campo no domingo, pelo #BrasileirãoFeminino. pic.twitter.com/sqcPRncIwU

— Sereias da Vila (@SereiasDaVila) August 14, 2024

Brasil é prata no futebol feminino após revés contra EUA na final

No detalhe, os Estados Unidos mostraram eficiência e derrotaram o Brasil neste sábado (10) por 1 a 0, no Parque dos Príncipes, para levar o ouro no futebol feminino na Olimpíada de Paris. Mallory Swanson fez o gol que deu a quinta medalha dourada às norte-americanas em Jogos Olímpicos. O Brasil, assim como em Atenas (2004) e Pequim (2008), termina com a prata em uma decisão contra os EUA. Na véspera, a Alemanha garantiu o bronze ao derrotar a Espanha.

Mantendo a fórmula que deu resultado com as surpreendentes classificações diante de França e Espanha, nas quartas e semifinais, respectivamente, o técnico Arthur Elias iniciou a partida com Marta no banco de reservas. A camisa 10, que esteve suspensa nas duas partidas anteriores, estava liberada para atuar.

 PRATA! 🥈

Lutamos até o fim! A Seleção Feminina é medalhista de prata das Jogos Olímpicos Paris 2024! Vocês são motivo de orgulho! 💚💛

Muito obrigada pela torcida e apoio de todos! Seguimos juntos por mais! 🇧🇷 pic.twitter.com/xX2FmQ6New

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) August 10, 2024

No primeiro tempo, a seleção brasileira praticou o jogo que deu muitos frutos no mata-mata: forte marcação para recuperar a bola e ligação rápida com a parte ofensiva. Logo aos dois minutos, Ludmila recebeu na cara do gol mas chutou fraco nas mãos da goleira Naeher.

Mesmo tendo dificuldade em manter a posse de bola, o Brasil esteve sempre mais próximo do gol. Em uma das escapadas norte-americanas, Swanson avançou pela esquerda e chutou para defesa de Lorena, um dos destaques brasileiros durante toda a Olimpíada.

Duas jogadas contaram com intervenção do VAR desfavorável ao Brasil: um gol de Ludmila foi anulado por impedimento e uma jogada em que Adriana pediu pênalti foi considerada normal.

A seleção continuou criando principalmente pelas pontas com bolas lançadas na área. Em uma delas, Ludmila não conseguiu concluir a gol o cruzamento de Gabi Portilho. Em outro lance, a própria Portilho completou de primeira a bola que veio da direita, mas parou novamente em Naeher.

No segundo tempo, com as equipes sem mudanças, a estratégia brasileira não surtia efeito e as bolas longas não geravam perigo. Cometendo uma série de erros em saídas de bola, o Brasil acabou castigado aos onze minutos.

A bola foi lançada em profundidade e duas atletas norte-americanas apareceram livres em condição de finalizar. A camisa 11 Smith, que estava em posição de impedimento, correu para a bola e estava prestes a dominá-la quando viu a companheira Swanson melhor posicionada. Ela dominou e tocou na saída de Lorena. Após checagem do VAR, o lance foi considerado válido.

Logo na sequência, Marta foi a campo com a expectativa de alterar o panorama da partida. No entanto, o Brasil teve muitas dificuldades para criar chances e levar perigo de verdade ao gol norte-americano.

A melhor oportunidade veio nos acréscimos: Adriana apareceu livre dentro da área para finalizar de cabeça no contra-pé de Naeher, que fez ótima defesa com a mão direita. O Brasil seguiu tentando pressionar, mas não obteve o sucesso. Os Estados Unidos confirmaram o ouro com uma campanha de seis jogos e seis vitórias.

Pelo lado brasileiro, Marta se despede dos Jogos Olímpicos com mais uma prata. Ela era a única atleta do elenco brasileiro que participou das campanhas em Atenas e Pequim. Com 13 gols, ela encerra sua participação como segunda maior artilheira da história da competição, atrás apenas de Cristiane, que marcou 14.

Brasil supera Turquia e conquista bronze no vôlei feminino em Paris

A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou o bronze olímpico após derrotar na final a Turquia por 3 sets a 1 ( 25/21, 27/25, 22/25 e 25/15) na Arena Paris Sul, em Paris. Concentradas, as brasileiras dominaram boa parte do jogo. mesmo após o revés contra as norte-americanas na semifinal na última quinta (22). A Turquia busca medalha inédita na competição. Este é o terceiro bronze entre seis pódios do Brasil no vôlei feminino em Olímpíadas. O país foi campeão nas edições de Pequim (2008) e Londres (2012), prata em Tóquio (2020) e bronze em Atlanta (1996) e Sidney (2000). 

A disputa do ouro será no domingo (11), entre Estados Unidos e Itália – que derrotou a Turquia na semi – a partir de 8h (horário de Brasília) de domingo (11). 

JOGAÇO E MEDALHA PARA O BRASIL!

A seleção de vôlei deu um verdadeiro show na quadra!

É 3-1 e bronze para nós!

Vocês são GIGANTESCAS!#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/LIjO0HKo5g

— Time Brasil (@timebrasil) August 10, 2024

A seleção, comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, liderou boa parte do primeiro set. Começou abrindo vantagem de 8/4, mas após pedido de tempo do técnico turco, as adversárias se recuperaram e anotaram três pontos seguidos. O duelo seguiu equilibrado até que as brasileiras emplacaram uma sequência de seis pontos, selando a vitória por 25 a 21. As ponteiras Rosamaria e Gabi (capitã) foram as maiores pontuadoras do lado brasileiro, com seis pontos cada, mas quem sobressaiu mesmo foi Melissa Vargas, cubana naturalizada turca, com nove acertos.

Na segunda parcial as brasileiras abriram 4/0 no placar, mas se desconcentraram e permitiram que a Turquia passasse à frente do placar e liderasse por 16/12. A reação começou a partir de uma defesa incrível da líbero Nyeme, seguida por ataques e bloqueios, um deles protagonizado por Ana Cristina, que virou o placar para 22 a 21. As turcas voltarm a liderar o placar e quase selaram a vitória.

 

O BRONZE É DO BRASIL!🥉🇧🇷

Tem pódio para a seleção feminina nos Jogos de Paris 2024! 💪🏻✨️

União, força, talento e superação de um time que não desiste nunca!

Parabéns, medalhistas olímpicas!
Parabéns, José Roberto Guimarães!
Parabéns, comissão técnica!

Vocês são gigantes! pic.twitter.com/Me56smiBe0

— Vôlei Brasil (@volei) August 10, 2024

O Brasil sesguiu na dianteira do placar no terceiro set. Abriu vantagem de 13/11, mas depois viu o ataque da Turquia dar um show, com u 50% de aproveitamento, com 6 pontos em 31 tentativas. As adversárias ganharam por 25/22, com Vargas mais uma vez como melhor pontuadora. Ela garantiu 22 acertos, contra 20 pontos da capitã Gabi.

Mas o bronze estava mesmo reservado às brasileiras, que sobraram no quarto set. Tudo deu certo para o Brasil na parcial, tanto no ataque quanto no bloqueio. A seleção selou o set em 25/15.

* Texto em atualização.

Brasil perde para os EUA e disputará bronze no vôlei feminino

 

O vôlei feminino do Brasil perdeu a chance de disputar a medalha de ouro, ao perder por 3 sets a 2 para os Estados Unidos em partida disputada nesta quinta-feira (8) na Arena Paris Sul, dentro das Olimpíadas  2024. Com o resultado, as brasileiras disputarão a medalha de bronze no sábado (10) contra o perdedor da outra semifinal entre Itália e Turquia.

Até o jogo de hoje contra os EUA, o Brasil não havia perdido nenhum set durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, vencendo por 3 a 0 as partidas disputadas contra Quênia, Japão, Polônia e República Dominicana. Já as norte-americanas tiveram um início ruim, estreando com derrota para a China, mas vencendo Sérvia, França e Polônia.

O primeiro set foi vencido pelas norte-americanas por 25 a 23. O Brasil empatou vencendo o segundo set por 25 a 18. Na sequência, os EUA fizeram 25 a 15; e o Brasil venceu o quarto set por 25 a 23, levando a partida para o tie break, vencido pelos EUA por 15 a 11.

Primeiro set

O primeiro set foi marcado pela grande vantagem inicial obtida pelas norte-americanas que, com bloqueios eficientes e aproveitando erros de defesa do Brasil, abriram o placar em 5×0.

A ponteira Gabi, esperança de pontos para o Brasil, não começou bem o jogo do ponto de vista ofensivo, ainda que estivesse cumprindo bem seu papel com relação ao posicionamento defensivo do Brasil. Seu primeiro ponto só foi acontecer quando o placar já estava em 22 a 22.

A recuperação da equipe brasileira teve início antes, quando a oposta Tainara consegue, após o primeiro rali da partida, fazer o quinto ponto do Brasil, deixando o placar em 8 a 6. Na sequência, o bloqueio brasileiro, desta vez com Carol, mostrou eficiência, fazendo o sétimo ponto, possibilitando ao Brasil voltar ao jogo.

A partida se manteve equilibrada, com o placar chegando a 12 a 12. Com um bloqueio de Carol, o Brasil conseguiu ficar pela primeira vez à frente no jogo, quando o placar marcava 16 a 15. Em outro bloqueio, a diferença aumentou para 17 a 15 – momento em que o técnico norte-americano Kiraly pediu seu primeiro tempo técnico.

Com erro no saque da ponteira Plummer e um bloqueio de Thaíssa, o Brasil consegue, pela primeira vez, abrir três pontos de vantagem, chegando a 19 a 16. Até então, a equipe brasileira contabilizou sete pontos de bloqueio, mas, na sequência, cometeu uma série de erros de ataque e de defesa que possibilitaram, aos EUA, empatar novamente a partida -19 a 19 – levando o técnico brasileiro, José Roberto, a pedir tempo.

Ainda sentindo a pressão, o time brasileiro deixou os EUA abrirem o placar para 21 a 19, mas retornaram ao empate em 21 a 21, com um ace de Roberta; e em 23 a 23, em contra ataque brasileiro que finalizou com um ponto da ponteira Rosamaria, evitando set point para os EUA.

Na sequência, a ponteira Plummer chama a responsabilidade e faz dois pontos para fechar o set em 25 a 23. Foi o primeiro set perdido pelo Brasil, desde a estreia nos jogos de Paris.

Segundo set

Duas jogadoras brasileiras começaram a despontar durante o segundo set: as ponteiras Ana Cristina e Gabi. Gabi passou a ser mais acionada após um primeiro set em que atuava de forma mais defensiva.

Do ponto de vista estratégico, o Brasil passou a mirar seus saques na atacante norte-americana Plummer, que, com seus dois metros de altura, teve muito sucesso nos ataques, mas apresentava falhas do ponto de vista defensivo, cometendo erros de recepção.

Ao forçar saques de Plummer, o Brasil conseguiu dificultar o passe da equipe dos EUA, ao mesmo tempo em que dificultava as subidas dela ao ataque. Mais acionada, Gabi conseguiu fazer três pontos seguidos, deixando o Brasil em vantagem: 6×3.

Em jogada rápida, Thaísa fez o oitavo ponto brasileiro, deixando o placar em 8 a 6, mas os EUA empataram graças a uma bola colocada no centro da quadra do Brasil.

A partir deste ponto, Ana Cristina passou a ser mais acionada, retomando a vantagem para o Brasil – 10×8 – ampliada na sequência com um bloqueio duplo de Rosamaria e Carol. Ao fazer seu quarto ponto de contra-ataque no set, a vantagem brasileira passou para 13×8.

Gabi novamente fez uma boa sequência de pontos e, depois, com um ace da Carol, o placar chega a 18×12. Depois, com uma sequência de pontos de Ana Cristina, o Brasil fez 21×15, sendo a atleta a maior pontuadora do jogo, com 14 pontos.

O Brasil chegou ao set point com, em jogada central, fazendo 24×18, para fechar em 25×18 o set, empatando a partida em 1 set a 1. A maior pontuadora, com 11 pontos, foi Ana Cristina. O Brasil terminou o set mostrando o bom nível apresentado nas partidas anteriores.

Terceiro set

O time brasileiro iniciou o terceiro set mantendo a estratégia de sacar na atacante Plummer, na tentativa de provocar erros na defesa dos EUA. A jogadora, no entanto, voltou mais atenta e conseguiu fazer os dois primeiros pontos do set, deixando o placar em 2×1.

A estratégia foio mantida por Ana Cristina, sacando na ponteira, mas coube a Drews colocar os Estados Unidos vantagem: 3×2. A oposta passou a ser a alternativa dos EUA nas situações em que ficava inviável o ataque de Plummer.

O Brasil voltou a apresentar erros de recepção, deixando o time norte-americano abrir para 6×3, ampliando para 7×3 após bloqueio diante de tentativa de ataque de Gabi.

O técnico Zé Roberto, então, pediu tempo técnico, mas a estratégia não deu certo e, deixando Plummer livre, os EUA cravam uma cortada e ampliam a vantagem para 12×6 e, depois, para 15×8 com um bloqueio duplo sobre Gabi; e para 20×13 com erro de saque da líbero brasileira Natinha.

Novamente bloqueada, Gabi deixou a equipe norte-americana chegar ao 23º ponto, e o set fecha em 25×15. O EUA vencia mais um set jogando mais solto, deixando a partida em 2×1, demonstrando melhora em fundamentos como bloqueio. Já o Brasil apresentou instabilidade. Dali em diante, passou a jogar com a obrigação de virar a partida para manter viva a chance de obter a medalha de ouro.

Quarto set

No quarto set, as duas equipes mantiveram o jogo equilibrado, sem grandes distanciamentos no placar, até 9×9. Dali em diante, o Brasil abriu vantagem de três pontos, fazendo 13×10, mas permite aos EUA se aproximar em 14×13.

O Brasil, então, retomou a dianteira, chegando a 22×18, em ponto decisivo de Rosamaria explorando o bloqueio adversário. Novamente explorando o bloqueio, Rosamaria fez o Brasil chegar ao setpoint, em 24×21, fechando-o em 25×23 após invasão cometida pela equipe norte-americana.

O Brasil conseguiu empatar a partida em dois sets a dois, levando a partida para o quinto e decisivo set.

Tie Break

O quinto e decisivo set, mais curto, de apenas 15 pontos, começou com uma sequência de troca de pontos, com as equipes mantendo, no máximo, um ponto de vantagem até Gabi, com uma pancada, explorar o bloqueio dos EUA, fazendo 5×3 para as brasileiras.

Após tempo técnico pedido por Kiraly, as norte-americanas conseguiram virar a partida em 7×6 e, depois, com Drews, ampliar para 12×8.

A defesa dos Estados Unidos voltou a funcionar no quinto set, deixando o Brasil em uma situação difícil na reta final da partida. As brasileiras chegaram a acenar com uma reação, após Ana Cristina e Carol pontuarem, diminuindo a diferença para 12×10, mas a levantadora Poulter surpreendeu com um ponto, seguido de match point após bloqueio feito pela meio de rede Washington.

A vitória dos EUA veio, então, com Plummer, fechando o último set em 15×11. Agora, as norte-americanas disputarão a medalha de ouro com a equipe vencedora da outra semifinal, disputada entre Itália e Turquia.

Paris 2024 Olympics – Volleyball – Women’s Semifinals – Brazil vs United States – South Paris Arena 1, Paris, France – August 08, 2024. Rosamaria Montibeller of Brazil gestures as she walks off the court after losing the match against United States. Reuters/Siphiwe Sibeko/Proibida reprodução – REUTERS/Siphiwe Sibeko/Proibida reprodução

 

Brasil cai diante da Noruega e se despede no handebol feminino

O Brasil está fora da disputa por medalhas do handebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris (França). Isto porque, em partida realizada nesta terça-feira (6), a seleção foi derrotada por 32 a 15 pela Noruega em confronto válido pelas quartas de final.

Handebol brasileiro entre os 8 melhores do mundo.

Chegamos às quartas de final dos jogos olímpicos e pegamos uma das seleções mais fortes do mundo.

O Brasil perdeu para a Noruega por 32-15, mas saiam de cabeça erguida, meninas! Jogaram muito!#JogosOlímpicos #TimeBrasilpic.twitter.com/PSzJUYo6wn

— Time Brasil (@timebrasil) August 6, 2024

Após este revés o Brasil fechou a participação nos Jogos de Paris com apenas duas vitórias, contra a Espanha e Angola, ambas na fase inicial da competição. A derrota para a Noruega foi a quarta na atual edição do megaevento esportivo, após as quedas diante de Hungria, Holanda e França.

Derrota para Noruega

A Noruega, que já conquistou medalhas olímpicas no handebol feminino em sete oportunidades, se mostrou um adversário duro desde o primeiro minuto de partida. Apostando nas jogadas pelos flancos, e contando com várias falhas na defesa brasileira, as europeias chegaram ao intervalo com uma vantagem significativa no placar: 16 a 8.

Na etapa final o Brasil encontrava muitas dificuldades no ataque, enquanto a Noruega continuava a aproveitar as oportunidades criadas para ampliar e fechar o confronto em 32 a 15.

Brasil derrota Espanha e garante lugar na final do futebol feminino

O Brasil garantiu a classificação para a decisão do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após derrotar a Espanha por 4 a 2, na tarde desta terça-feira (6) no estádio Velódrome, em Marselha, em confronto válido pelas semifinais da competição.

O BRASIL É FINALISTAAAA! 🇧🇷

SIMPLESMENTE HISTÓRICO! VITÓRIA E CLASSIFICAÇÃO PARA A FINAL DAS OLIMPÍADAS DE PARIS! VAMOS EM BUSCA DO OURO! 💪 pic.twitter.com/7OCSH5h584

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) August 6, 2024

Agora a seleção brasileira medirá forças com os Estados Unidos, que superaram a Alemanha por 1 a 0 na outra semifinal. A disputa pelo ouro será realizada no próximo sábado (10), a partir das 12h (horário de Brasília).

A equipe comandada pelo técnico Arthur Elias conseguiu ficar em vantagem logo no início do confronto, aos 4 minutos, quando Priscila pressionou a goleira Cata Coll, a arqueira acabou chutando em cima da zagueira Irene Paredes e a bola acabou indo para o fundo do gol.

Priscila pressionou e gol do Brasil nos minutos iniciais! ESTAMOS NA FRENTE! VAMOS POR MAISSSSSS!

📸 Rafael Ribeiro/CBF pic.twitter.com/wmCuI9Tc09

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) August 6, 2024

O Brasil mostrou maturidade a partir daí, para aproveitar a vantagem no marcador, se fechando bem na defesa e apostando em jogadas rápidas de contra-ataque para empilhar oportunidades de marcar. De tanto tentar, a seleção brasileira conseguiu ampliar aos 48 minutos, quando a meio-campista Yasmim avançou em liberdade pela ponta esquerda e cruzou na medida para Gabi Portilho escorar de primeira.

BAILA, PORTILHO! Pra ampliar o placar! Que momento! Tá voando, minha artilheira! ⚽️

📸 Rafael Ribeiro / CBF pic.twitter.com/doPmdqnNhM

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) August 6, 2024

Após o intervalo a equipe comandada pelo técnico Arthur Elias assumiu de vez o controle da partida, criando ótimas oportunidades de marcar o terceiro, com Gabi Portilho aos 3 minutos, com chute de fora da área de Ludmila aos 6 e com Jheniffer um minuto depois.

Aos 24 minutos Hermoso ainda deu um susto no Brasil ao acertar chute da entrada da área que obrigou a goleira Lorena a realizar uma difícil defesa. Mas o dia era mesmo da equipe brasileira, que encaixou um contra-ataque em velocidade um minuto depois para chegar ao terceiro. Priscila partiu em velocidade pela esquerda e, ao chegar à área, rolou para Adriana, que chutou no travessão. A bola sobrou então para Gabi Portilho, que escorou de cabeça para Adriana, que não perdoou.

CORRE PRO ABRAÇO, ADRIANA! É O TERCEIRO GOL DO BRASIL! VAMOOOOOS! ⚽️⚽️⚽️

📸 Rafael Ribeiro / CBF pic.twitter.com/HchwlU3NGh

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) August 6, 2024

As oportunidades continuaram aparecendo de lado a lado e, de tanto tentar, a Espanha conseguiu descontar aos 39 minutos, quando Paralluelo aproveitou bola levantada na área por Hermoso para cabecear e vencer Lorena. Um minuto depois as atuais campeãs do mundo tiveram outra grande oportunidade de marcar, com uma finalização da entrada da área de Putellas que explodiu no travessão.

Porém, o Brasil estava em uma jornada especial e deixou o melhor para o final. Após vacilo da lateral Oihane Hernández, Kerolin dominou a bola, avançou com muita liberdade e mostrou frieza para bater por baixo das pernas da goleira Cata Coll. A Espanha ainda voltou a marcar com Paralluelo, mas o triunfo final ficou mesmo com a seleção brasileira.

Dora Varella leva 4º lugar inédito para Brasil no skate park feminino

As mulheres deram um show no parque urbano da Praça de La Concorde, na final do skate park nos Jogos Olímpicos de Paris. A final da modalidade foi de alto nível, com a decisão das medalhas de ouro, prata e bronze sendo definidas na última rodada, com notas acima dos 90 pontos. A brasileira Dora Varella conquistou uma inédita quarta colocação  na final da prova, com nota 89,14.

@DoraVarella representou o Brasil na grande final do Park feminino nos Jogos Olímpicos de Paris 2024! 🛹🇧🇷💚💙

Dora garantiu a 4ª colocação! 🙌🛹

Estamos muito orgulhosos de sua trajetória até aqui, Dora! 💚💙

Foto: CBSk | Julio Detefon pic.twitter.com/tMKPxZyFXf

— Confederação Brasileira de Skateboarding (@cbskoficial) August 6, 2024

Na primeira volta, Dora conseguiu a boa nota de 85.06, e fechou a rodada na terceira posição geral. Na segunda volta Dora arriscou mais, e acabou sofrendo uma queda na parte final. A nota foi menor do que a primeira, 77.62. Ao fim da segunda roda a brasileira caiu para a quinta posição. A terceira e última tentativa foi a melhor da skatista de São Paulo. Fazendo uma volta de alto nível, ela conquistou a nota 89.14, a melhor dela na competição olímpica. Essa avaliação foi acima da maior nota concedida na fase de classificação – 88.07 para a japonesa Cocona Hiraki.

O pódio do skate park feminino foi ocupado por adolescentes. A medalha de ouro ficou com a australiana Arisa Trew, de 14 anos, que na última volta conquistou a nota 93.18, a melhor do dia. A prata foi para a japonesa Cocona Hiraki, de 15 anos, com 92.63. E o bronze ficou com a britânica Sky Brown, que aos 16 anos é um dos rostos mais da modalidade. A britânica obteve 92.31 como melhor nota. Hiraki e Brown repetiram as posições no pódio conquistadas na Olimpíada de Tóquio (2021).

Dora Varella tem 23 anos e é natural de São Paulo. Ela foi bicampeão brasileira nos STU (2020 e 2021) e ocupa a 9ª posição no ranking mundial. Esta foi a segunda final olímpica da paulista. Nos Jogos da capital japonesa a brasileira terminou na sétima posição.

A previsão é que as competições de skate terminem amanhã (7), com as provas do park masculino. As eliminatórias serão a partir das 7h30 e a final será às 12h30. O Brasil terá três representantes: Augusto Akio, Luigi Cini e Pedro Barros, medalhista de prata nesta prova na Olimpíada de Tóquio (2021).