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Supercopa do Brasil feminina: CBF confirma datas e horários das semis

A Diretoria de Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou as datas e horários das semifinais da edição 2024 da Supercopa do Brasil de futebol feminino. A próxima etapa da competição que abre a temporada do futebol feminino terá início na próxima quarta-feira (14).

A partir das 19h (horário de Brasília) de quarta, o Avaí/Kindermann mede forças com o Cruzeiro no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Um dia depois, a partir das 16h15, o Corinthians recebe a Ferroviária em seu estádio em Itaquera.

O Corinthians garantiu sua vaga ao derrotar o Internacional por 4 a 2 em pleno estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre. Já a Ferroviária teve que superar o Flamengo por 6 a 5 nas disputas de pênaltis para permanecer viva na competição. O jogo disputado no estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador (Rio de Janeiro) foi para as penalidades máximas após um empate sem gols nos 90 minutos.

Já o Cruzeiro se garantiu nas semifinais após superar o Real Brasília por 1 a 0 no último sábado (10), enquanto o Avaí avançou ao superar o Fluminense por 3 a 1 na sexta (9).

Paris 2024: seleção feminina de basquete não consegue vaga

Não será em Paris que o basquete feminino brasileiro voltará a marcar presença em uma edição de Jogos Olímpicos. Após derrota para Alemanha por 73 a 71 na noite deste domingo (11) pela última rodada do Torneio Pré-Olímpico no ginásio do Mangueirinho, em Belém (Pará), a equipe comandada pelo técnico José Neto está fora do megaevento esportivo que será disputado na Cidade Luz.

A Olimpíada ficou para o próximo ciclo.

Em jogo disputadíssimo no Mangueirinho, muito estudado nos segundos finais por conta da matemática da classificação, a Alemanha venceu por 73 a 71 e vai à Paris 2024 ao lado de Sérvia e Austrália.

Estatísticas

Kamilla 19pts e 13reb… pic.twitter.com/IC6KKVvqvu

— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) February 12, 2024

Mesmo contando com a vantagem de atuar em casa, o Brasil não conseguiu vencer nenhum de seus compromissos na competição: diante da Austrália (derrota na última quinta-feira por 60 a 55), da Sérvia (revés no sábado por 72 a 65) e da Alemanha.

Com isso, a seleção feminina de basquete vê aumentar o seu período de ausência em uma edição de Jogos Olímpicos. A sua última participação foi em 2016, no Rio de Janeiro. Em Tóquio, em 2020, o Brasil também esteve ausente.

Cruzeiro se garante nas semifinais da Supercopa do Brasil feminina

O Cruzeiro avançou para as semifinais da Supercopa do Brasil de futebol feminino após superar o Real Brasília por 1 a 0, na noite deste sábado (10) no estádio Bezerrão, no Distrito Federal. Agora as Cabulosas medirão forças com o Avaí/Kindermann, que bateu o Fluminense por 3 a 1 na noite da última sexta-feira (9), para buscarem a classificação para a decisão da competição que abre a temporada 2024 do futebol feminino no Brasil.

Fim de jogo na Supercopa Feminina e estamos 𝚌𝚕𝚊𝚜𝚜𝚒𝚏𝚒𝚌𝚊𝚍𝚊𝚜 para a semifinal!
⚽ Nosso gol foi marcado, no primeiro tempo, pela Fabi Sandoval.#REAxCRU | 0-1 | #AsCabulosasNaSupercopa pic.twitter.com/MManrBEgF1

— Cruzeiro Feminino 🦊 (@CruzeiroFem) February 11, 2024

A vitória do Cruzeiro foi alcançada graças a gol da atacante Fabiola Sandoval, que aproveitou sobra de bola dentro da área aos 28 minutos do primeiro tempo para finalizar alto e forte.

A competição prossegue no domingo (11) com mais dois confrontos: Internacional contra Corinthians e o Flamengo enfrentando a Ferroviária.

Avaí bate Fluminense na abertura da Supercopa do Brasil feminina

O Avaí/Kindermann derrotou o Fluminense por 3 a 1, na noite desta sexta-feira (9) no estádio Doutor Hercílio Luz, em Itajaí (Santa Catarina), na partida de abertura da Supercopa do Brasil de futebol feminino. Com este triunfo a equipe catarinense garantiu a classificação para as semifinais da competição, onde enfrentará o vencedor de Real Brasília e Cruzeiro, que medem forças no próximo sábado (10) no estádio Bezerrão, no Distrito Federal.

ACAAAAAAAABOU!
AS LEOAS ESTÃO CLASSIFICADAS PARA AS SEMIFINAIS DA @Supercopafem!🦁💪@AvaiKindermann 3×1 @fluminensefcfem

⚽️Cami Lopez
⚽️Lourdes
⚽️Ramona

COMEMORE,
NAÇÃO AVAIANA!#VamosLeoas pic.twitter.com/SEVjkBiwcl

— Avaí/Kindermann (@AvaiKindermann) February 10, 2024

A equipe catarinense abriu o placar aos 33 minutos do primeiro tempo, com uma finalização de fora da área da meio-campista Camila López. A lateral Débora Sorriso chegou a igualar o marcador aos 7 minutos da etapa final. Porém, aos 27 minutos do segundo tempo Lourdes González voltou a colocar o Avaí em vantagem. E um minuto depois Ramona Martínez deu números finais ao marcador.

A competição prossegue no próximo sábado com Real Brasília e Cruzeiro e com mais dois confrontos no domingo (11): Internacional contra Corinthians e o Flamengo enfrentando a Ferroviária.

Seleção feminina de goalball herda vaga na Paralimpíada de Paris

A seleção feminina de goalball disputará a Paralimpíada de Paris, na França. Segundo a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), o Brasil assumirá a vaga originalmente destinada ao continente africano, cujo torneio regional classificatório não atendeu às exigências do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês).

As brasileiras tiveram três oportunidades de se garantirem em Paris anteriormente, sem sucesso. No Campeonato Mundial de 2022, em Portugal, a seleção precisava chegar até a final, mas caiu na primeira fase. Nos Jogos Mundiais do ano passado, na Grã-Bretanha, a equipe tinha de ser campeã, mas ficou com o bronze. Nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile, também em 2023, o time verde e amarelo se classificaria se levasse o ouro, mas também foi bronze, ficando, à princípio, fora da Paralimpíada.

Em paralelo, o Campeonato Africano de goalball feminino teve somente três participantes (Argélia, Egito e Gana). Para ser considerado válido pelo IPC como torneio classificatório aos Jogos de Paris, o evento precisava ter, no mínimo, quatro seleções. Com isso, o continente perdeu a vaga paralímpica que teria direito entre as mulheres.

A Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, sigla em inglês), então, ofereceu a vaga à melhor seleção dos Jogos Mundiais que ainda não estivesse garantida em Paris. Como China e Japão já estavam classificados, o convite foi feito ao Brasil, que aceitou. Resta, somente, a confirmação oficial da IBSA.

“Gostaria de ressaltar a felicidade das meninas quando eu dei a notícia. Todas ficaram chorando, vibrando, comemorando. Foi emocionante de ver. E agora mudam as perspectivas do nosso trabalho. O que se estava pensando para cinco, seis anos, passou a ser cinco meses”, disse o técnico Alessandro Tosim, que assumiu o time feminino em dezembro, em depoimento ao site da CBDV.

“Temos de trabalhar arduamente. O grupo já está com pensamentos e propostas diferentes e vêm apresentando uma grande evolução. Deixei claro para elas que já tive o privilégio de disputar três Paralimpíadas e ganhar três medalhas. Não vou ficar de fora do pódio desta também”, completou o treinador, que dirigiu a seleção masculina na conquista do ouro em Tóquio.

O goalball é um esporte voltado a pessoas com deficiência visual. Cada time conta com seis atletas, sendo que três podem ser escalados como titulares. Para garantir que jogadores com baixa visão não tenham vantagem sobre aqueles com cegueira total, todos em quadra utilizam vendas. A bola tem um guizo, cujo som auxilia na orientação espacial.

Seleção feminina: Arthur Elias inova na convocação para a Copa Ouro

O técnico Arthur Elias convocou na tarde desta quinta-feira (1º) as 23 jogadoras da seleção brasileira de futebol que disputarão a primeira edição da Copa Ouro Feminina da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), a partir de 21 de fevereiro, nos Estados Unidos. O treinador chamou pela primeira vez sete atletas mas, diferentemente das listas anteriores, não elencou as atacantes Marta e Cristiane.  A  convocação ocorreu na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

As novidades na relação de Arthur Elias são as jogadoras Amanda (goleira do Fluminense); Bia Menezes (lateral do São Paulo); as zagueiras Tarciane (Corinthians) e Thaís Ferreira (Tenerife);  Vitória Yaya (meia-atacante do São Paulo) e Aline Gomes e Duda Santos (ambas atacantes da Ferroviária).

A primeira fase da Copa Ouro reunirá 12 seleções, divididas em três grupos. O torneio servirá de preparação para a Olimpíada de Paris – a equipe feminina assegurou vaga ao vencer a Copa América de 2022. A competição ocorrerá nas cidades San Diego, Carson, Los Angeles e Houston. A disputa do título está programada para 10 de março.

Além do Brasil, outras três seleções do continente sul-americano participam da Copa Ouro como convidadas: Colômbia, Argentina e Paraguai (todas semifinalistas da Copa América 2022). O Brasil está no grupo B, junto com Colômbia, Panamá e o vencedor de Haiti x Porto Rico, que jogam na fase preliminar. Este último, será o adversário do Brasil na estreia, em 21 de fevereiro. Três dias depois, a seleção encara a Colômbia e no dia 26 de fevereiro mede forças com o Panamá. Todos os duelos da fase inicial serão disputados no Estádio Snapdragon, em San Diego, no estado da Califórnia. 

¡Así quedaron los grupos de la W @GoldCup con nuestras representantes sudamericanas de CONMEBOL! 🏆👏🏼

Assim ficaram os grupos da #WGoldCup com nossas representantes sul-americanas da CONMEBOL! 🏆🙌🏼

🇦🇷🇧🇷🇨🇴🇵🇾#CreeEnGrande #AcrediteSempre#OurLegacyOurCup

— CONMEBOL.com (@CONMEBOL) December 12, 2023

Convocadas

GOLEIRAS

Letícia – Corinthians

Luciana – Ferroviária

Amanda – Fluminense

DEFENSORAS

Rafaelle – Orlando Pride

Lauren – Kansas City

Antonia – Levante UD

Tarciane – Corinthians

Thaís Ferreira – Tenerife

Yasmim – Corinthians

Bia Menezes – São Paulo

MEIO-CAMPISTAS

Ary Borges – Racing Louisville

Aline Milene – São Paulo

Duda Sampaio – Corinthians

Julia Bianchi – Chicago Red Stars

Vitória Yaya – Corinthians

ATACANTES

Duda Santos – Ferroviária

Adriana – Orlando Pride

Geyse – Manchester United

Bia Zaneratto – Kansas City

Debinha – Kansas City

Gabi Nunes – Levante UD

Gabi Portilho – Corinthians

Aline Gomes – Ferroviária

Ícone trans, Divina Valéria usou arte para assumir identidade feminina

 

Em uma época em que o Estado perseguia travestis apenas por existirem, foi na arte que Divina Valéria, uma das artistas travestis mais conhecidas e respeitadas no Brasil encontrou um espaço para ser quem era. Durante a ditadura militar no Brasil, ela estreou como cantora na noite carioca e integrou o espetáculo Les Girls, um marco para a cena trans e que ganhou visibilidade no Brasil e fora.

“Eu já tinha me travestido em bailes de carnaval, né? Todo ano me travestia para o baile de carnaval, mas não diariamente. Quando eu fui convidada para esse espetáculo, eu continuava a me travestir apenas no palco. Fora do palco, eu andava de menininho, entende? Porque era a época de ditadura, 1964, e não era permitido estarmos vestidas de mulher no meio da rua, era só no palco”, conta Divina à Agência Brasil.

E esses momentos no palco foram, para ela, muito naturais. “Meu amor, olha, naquela época tudo foi muito natural. Eu nunca tinha pensado em fazer travesti nem nada, quando, de repente, eu fui convidada para um espetáculo que era somente de travesti, que era uma grande produção.”

Com 60 anos de carreira, Divina Valéria coleciona papéis no teatro, na TV e no cinema  – Facebook/Divina Valéria

O espetáculo contou com o roteiro de Mario Meira Guimarães, com a criação musical de João Roberto Kelly e direção de Luís Haroldo, e viria a consolidar um formato de apresentação que seguiria pelas décadas seguintes. Na época, o espetáculo chegou até a reverter a renda para as ações das Irmãs Vicentinas, congregação religiosa feminina católica.

Foi a partir da década de 1970, quando se mudou para Paris, que Divina Valéria deixou de ser travesti apenas no palco e assumiu para o mundo quem ela era realmente.

“Eu assumi viver totalmente de mulher, totalmente minha personalidade feminina, que afluía muito mais em mim. E foi em Paris que tudo isso começou porque, chegando lá, eu fui trabalhar [na casa noturna] Carrousel de Paris, onde tinha as travestis mais famosas e mais bonitas do mundo. Eu fui trabalhar nessa casa e, logicamente, ali com elas, eu peguei todo o know-how e também me transformei em uma mais”, diz.

Aos 79 anos e 60 anos de carreira, Divina Valéria passou por teatros, pela televisão e pelo cinema. “A arte pra mim é tudo. Eu vivo da arte a minha vida inteira, eu sempre vivi da arte”, sintetiza.

As principais referências da artista são as estrelas de Hollywood, como Greta Garbo e Ava Gardner. Os papéis preferidos de sua carreira são aqueles totalmente diferentes de quem ela é no dia a dia. “É bom ver personagens diferentes, né? Fazer a Divina Valéria eu já faço nas 24 horas do dia”, diz.

Divina Valéria é uma das artistas travestis mais conhecidas e respeitadas no Brasil –  Facebook/Divina Valéria

Ela destaca três trabalhos como os mais recentes preferidos: Ema Toma Blues, com texto de autoria de Aninha Franco, espetáculo que ela estrelou em 2005; o filme Nada Somos, ainda em produção, que conta quatro histórias, sendo Divina Valéria a protagonista de uma delas; e Alice Júnior 2 – Férias de Verão, com estreia prevista para 2024. “Nele, eu vivo uma mulher de quase 100 anos, matriarca de uma ilha, não tem nada a ver com a Divina Valéria”, antecipa.

Um papel que ela ainda quer fazer é algo na “linha dramática”, como o de Gloria Swanson em Crepúsculo dos Deuses. “Um personagem talvez mais forte, né? Sempre um personagem que não seja a Divina Valéria”, enfatiza.

No dia a dia, ela é Divina Valéria, que define da seguinte maneira: “Uma pessoa como todo mundo, com momentos felizes, momentos menos felizes, com uma vida um pouco atribulada, porque a vida artística é um pouco assim, seja por muita viagem, seja, às vezes, financeiramente, às vezes está com muito dinheiro, às vezes não está com nada. É vida de artista, é uma corda bamba, mas é a vida que eu gosto de viver e que eu já vivo vai fazer 60 anos agora, em 2024”. 

Para marcar a visibilidade trans, cuja data é 29 de janeiro, a Agência Brasil publica histórias de cinco artistas trans na série Transformando a Arte, que segue até o dia 31 de janeiro.

Seleção feminina estreia em abril no Torneio SheBelieves Cup, nos EUA

Já classificada para os Jogos Olímpicos de Paris, a seleção feminina brasileira participará da tradicional SheBelieves Cup, nos Estados Unidos, de 1º a 9 de abril (período da Data Fifa). A presença do país na competição foi confirmada nesta sexta-feira (19) pela CBF. Atual número 11 do mundo, o Brasil competirá com EUA, vice-líder no ranking da Fifa, Canadá (10º) e Japão (8º).

“É uma competição já tradicional no calendário da seleção brasileira. Para mim será muito importante podermos ter dois jogos contra equipes de altíssimo nível antes dos Jogos Olímpicos. Servirá como uma das últimas avaliações das nossas atletas para a formação do grupo que estará nas Olimpíadas e, também, para observarmos de perto adversários que certamente estarão no mata-mata olímpico”, pontuou o Arthur Elias, técnico da seleção feminina que carimbou a vaga olímpica ano passado ao ser campeã da Copa América.

A estreia no SheBelieves será contra o Canadá, no dia 6 de abril, às 17h30 (horário de Brasília), no estádio Mercedes-Benz, na cidade de Atlanta.  No mesmo dia, às 14h30, Japão e Estados Unidos se enfrentam no mesmo local.

“O Canadá é uma seleção muito interessante para enfrentarmos porque elas conseguem variar bastante a sua estrutura de jogo e tem atletas experientes e qualificadas. Isso dentro de uma partida eliminatória é ótimo para nos prepararmos. Com certeza será mais um duelo bem equilibrado”, projetou Elias.

As seleções vencedoras nos jogos de estreia disputarão o título em 9 de abril, em Columbus. As demais equipes lutarão pelo terceiro lugar.

SP: defensoria denuncia violação a direitos humanos em prisão feminina

Relatório da Defensoria Pública de São Paulo aponta um alto grau de violação de direitos humanos na Penitenciária Feminina da Capital paulista. Em visita ao local, o órgão teve conhecimento de que uma presa gestante deu à luz uma criança dentro do vaso sanitário.

Segundo o documento, a grávida procurou o serviço médico relatando dores abdominais e teve o diagnóstico de pedras nos rins. No dia seguinte ao diagnóstico, ela teve o filho, que bateu com a cabeça no vaso e teve que ficar internado por três meses.

A defensoria relata más condições de higiene, água inadequada para consumo, denúncias de que a alimentação é insuficiente e por vezes estragada.

Além disso, durante a visita dos defensores à penitenciária, foi verificada infestação de baratas e pernilongos. As presas também denunciaram que os itens de higiene são entregues em quantidade insuficiente ou em condições inadequadas

Para a defensora pública de São Paulo Camila Galvão Tourinho, apesar de a unidade prisional ter uma equipe de saúde, ela é inadequada.  “Essa equipe não é especializada no atendimento dessas mães e dessas crianças, de modo que a maioria dos exames pré-natais é feita fora da unidade prisional, e isso implica em uma série de questões burocráticas,  porque se as presas e as crianças têm que se deslocar para esse acompanhamento de saúde, há necessidade de que exista um carro disponível, agentes penitenciários para acompanhar esse transporte”. A defensora ressalta que as dificuldades geralmente fazem com que os atendimentos de saúde se atrasem ou deixem de ocorrer

“É um nível muito alto de violação. São violações gravíssimas dos direitos dessas mulheres e dessas crianças, que pela própria lei devem ser tratadas com prioridade absoluta”, aponta a defensora. 

A defensoria enviou as denuncias à Justiça para que providências sejam tomadas.

Secretaria

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciaria disse que vai apurar as denúncias e afirma que a unidade está em reforma, inclusive a cozinha, que deve ser entregue em março. Segundo a nota, enquanto isso, as presas recebem alimentação de outras unidades.

Quanto à mulher que deu à luz no presídio, a secretaria diz que ela recebeu ajuda da equipe de saúde.

Pela 1ª vez, equipe feminina responde por centro de operações do ONS

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) teve pela primeira vez uma equipe 100% feminina conduzindo turno de um centro de operação do órgão. As quatro engenheiras, Daiany Beda, Wanessa Santos, Ana Carolina de Lima e Marayanne Cristalino, ficaram responsáveis pelo Centro de Operação Norte / Centro-Oeste, em Brasília, que executa a operação em tempo real do Sistema Interligado Nacional (SIN) nos estados das duas regiões .

Elas controlaram, nessa terça-feira (16), o funcionamento das instalações de geração e transmissão de energia elétrica para garantir o pleno atendimento à carga de forma otimizada e segura, em um dia caracterizado por elevada demanda de carga nos estados do Norte e Centro-Oeste, que representam mais da metade do território nacional e possuem importantes usinas geradoras de energia. O ONS possui cinco centros de operação no país e uma equipe de 142 funcionários para cumprir os turnos, dos quais 21 são mulheres.

A participação do sexo feminino nos centros de operação vem aumentando nos últimos anos, devido à mudança do perfil que se busca para a atividade. priorizando profissionais com formação superior em engenharia elétrica. Segundo afirmou o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, “estamos em uma trajetória dedicada a ampliar a diversidade, equidade, inclusão, e promover um ambiente de trabalho ainda mais positivo, inovador, acolhedor e produtivo. Esse movimento se iniciou em 2021, com a definição da nossa estratégia ASG, estruturada em três pilares: ONS +Humano, +Verde e +Social. Acreditamos que a diversidade e inclusão potencializam nossa energia”, concluiu Ciocchi.

ONS

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é responsável pela coordenação e pelo controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), além do planejamento da operação dos sistemas isolados do país. Estão sob o comando do ONS 161 hidrelétricas em 22 bacias hidrográficas, de múltiplos proprietários, que deverão totalizar quase 110GW no SIN até 2027.

Atualmente, a matriz elétrica brasileira é considerada um exemplo mundial de sustentabilidade, uma vez que cerca de 88% da energia elétrica produzida no país vêm de fontes renováveis. O Operador mantém equipes atuando durante sete dias por semana, 24 horas por dia, em salas de controle localizadas no Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Florianópolis.