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Ministério recebe adesão à Rede de Evidências em Direitos Humanos

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) deu início, nesta terça-feira (6), ao processo de adesão de órgãos e entidades públicas e privadas à Rede Nacional de Evidências em Direitos Humanos (Renedh).

Instituída pela Portaria nº 762, de dezembro de 2023, a rede é uma instância de articulação, produção e disseminação de informações estratégicas que sirvam de subsídios para a formulação de políticas de direitos humanos e cidadania.

Podem fazer parte da Renedh órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, distrital ou municipal que desenvolvam pesquisas, estudos e análises no campo dos direitos humanos e da cidadania; além de representantes de instituições de pesquisa e ensino, públicas ou privadas; associações científicas; organizações da sociedade civil; movimentos sociais e organismos internacionais que desenvolvem ações na área de direitos humanos e cidadania.

São princípios da Renedh auxiliar na promoção da justiça social e da cidadania; valorizar a ciência e estimular o amplo debate técnico acerca das temáticas de interesse; fomentar a transversalidade das políticas públicas e a participação social na produção e no uso de conhecimento em direitos humanos e cidadania; bem como promover o uso de informações estratégicas e evidências por gestores públicos.

“Estamos montando este projeto, que vai sair em breve”, afirmou o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, ao participar, esta manhã, em Brasília, do 1º Encontro de Evidências em Direitos Humanos. “Vamos conectar todas as organizações [que atuam com a promoção e a defesa dos direitos humanos] nos estados brasileiros, onde precisamos acompanhar o que acontece e acionar parceiros que acompanhem as pessoas [que denunciem ameaças aos direitos fundamentais]”, acrescentou o ministro, assegurando que, ainda neste primeiro semestre, serão aprovados os membros, o regimento interno e o plano de trabalho da Renedh.

Entidades interessados em participar da iniciativa podem solicitar o termo e o formulário de adesão pelo e-mail.

Observatório

Durante o encontro desta manhã, representantes do MDHC também trataram do Observatório Nacional de Direitos Humanos (ObservaDH). Criado por meio da Portaria Ministerial nº 571, de setembro de 2023, a plataforma está disponível na internet desde meados de dezembro do ano passado.

De acordo com o coordenador-geral de Indicadores e Evidências do ministério, Roberto Pires, em menos de dois meses, o ObservaDH já contabiliza cerca de 8 mil acessos. Ao menos 93 reportagens já foram produzidas com base em informações retiradas do portal instituído para “difundir e analisar informações estratégicas sobre os direitos humanos no Brasil e fornecer evidências para o planejamento, monitoramento e avaliação de políticas públicas de defesa, promoção, proteção, educação e cultura em direitos humanos, nos níveis de governo federal, estadual e municipal.”

Ainda segundo Pires, a plataforma virtual contém informações elaboradas a partir da análise de mais de 400 indicadores extraídos de mais de 30 bases de dados. Organizado em áreas temáticas, o ObservaDH abrange uma série de indicadores sobre pessoas ou grupos sociais vulnerabilizados, como população em situação de rua; pessoas com necessidades especiais; idosos; crianças e adolescentes; comunidade LGBTQIA+; enfrentamento ao discurso de ódio, entre outras.

Juntos, o ObservaDH e a Rede Nacional de Evidências em Direitos Humanos buscam fornecer indicadores científicos que auxiliem os gestores públicos a formularem políticas eficientes. “São [duas] ferramentas que consideramos essenciais para o aprimoramento de nossas ações e da própria efetividade da democracia. Afinal, um país que não conhece sua realidade, especialmente aquela que atravessa os grupos mais vulnerabilizados, é incapaz de promover justiça social. É com estes mecanismos que identificamos obstáculos, monitoramos ações e buscamos novas e melhores formas de promover a igualdade, a justiça e a dignidade”, declarou a secretária-executiva do MDHC, Rita de Oliveira.

“No campo da segurança pública, a gente vai vendo que é um desafio que políticas públicas sejam pautadas em evidências, não mais em achismos ou outros. É preciso utilizar os dados, fazer com que eles estejam no cotidiano dos gestores para, assim, termos capacidade de mensurar, avaliar e corrigir algumas políticas e implementar outras”, endossou o pesquisador sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Leonardo de Carvalho Silva, frisando a importância de um processo regular e contínuo de produção de informações.

Para o ministro Silvio Almeida, o aprimoramento de instâncias como a Renedh e de ferramentas como o ObservaDH é um passo importante para institucionalizar a política de direitos humanos, transformando-a em uma política de Estado. “Precisamos ter institucionalidade. A política de Direitos Humanos tem que ser uma política de Estado, institucional. Ela não pode depender da vontade do ministro de Direitos Humanos [da vez] ou do presidente da República”, concluiu Almeida.

Quais as evidências científicas atuais sobre o ômega-3 para a saúde? – Agência Comunicado

Especialista da Biobalance explica pontos importantes a respeito deste assunto

Ao se buscar por informações na Internet, é possível encontrar tanto referências às propriedades e benefícios dos mais variados nutrientes como dados contraditórios, informações incompletas e, por vezes, errôneas. Por isso, é importante fazer uma análise crítica sobre a origem e a fundamentação das informações. Sobre os ácidos graxos ômega-3, não é diferente: mesmo estudos clínicos sobre seus efeitos às vezes trazem resultados que, se não forem analisados criteriosamente, podem parecer conflitantes.

Segundo a Dra. Maria Inês Harris, consultora da Biobalance, a principal origem dos dados conflitantes está na questão da qualidade do produto empregado em cada trabalho científico. “Alguns estudos são conduzidos com a suplementação com óleo de peixe comum, por exemplo, que apresenta uma baixa proporção de ômega-3/ômega-6, ou com a suplementação de ômega-3 de origem vegetal, que contém ácido linolênico (ALA) e não EPA (ácido eicosapentaenoico) ou DHA (ácido docosahexaenoico), e que além de ter baixa taxa de conversão em EPA, pode se converter em ômega-6 no organismo. Em muitos desses estudos, não se observam diferenças significativas entre os grupos tratado e de controle.

“No entanto, no caso de estudos clínicos realizados com a suplementação usando produtos purificados que contém altos teores de EPA e DHA e sem ômega-6, os benefícios são comprovados e reconhecidos por diversas entidades, como a  American Diabetes Association, American Heart Association, European Atherosclerosis Society/European Society of Cardiology,  National Lipid Association”, aponta a Dra. Maria Inês Harris, consultora da Biobalance.

Ela destaca que os avanços nas técnicas de genômica e metabolômica permitiram entender melhor como o ômega-3 atua no organismo. Por exemplo, foi demonstrado que a suplementação com ômega-3 pode reduzir os efeitos da predisposição genética à dislipidemia, que é o desequilíbrio nos níveis de colesterol e triglicérides no sangue. A suplementação com ômega-3 demonstrou diminuir os níveis de colesterol total, LDL-C (colesterol ruim) e triglicérides, enquanto acentuou o potencial genético para níveis sanguíneos elevados de HDL-C, que é considerado como bom colesterol.

Ácidos graxos ômega-3

O ômega-3 é um tipo de gordura de cadeia longa e poli-insaturada. Trata-se, na verdade, de um grupo, que inclui os ácidos eicosapentaenoico (EPA), o docosahexaenoico (DHA) e o alfa-linolênico (ALA). Apenas EPA e DHA são precursores diretos de resolvinas e protectinas, moléculas endógenas que regulam a cascata inflamatória e modulam a resposta imunológica sendo, portanto, necessária a conversão de ALA em EPA e DHA, o que ocorre em taxas muito baixas (<10%), que são ainda inferiores quando há coadministração de ômega-6, sempre presentes nos óleos vegetais.

Como obter estes nutrientes?

“Embora o corpo humano seja capaz de converter o ALA presente nos óleos de origem vegetal em EPA e DHA com a ajuda da enzima elongase, essa conversão é feita apenas a uma baixa taxa”, explica a especialista. “Por isso, a principal maneira de se obter EPA e DHA é através da suplementação e também da ingestão de peixes ricos em ômega-3”, finaliza a especialista.

Sobre a Biobalance – As linhas Biobalance visam promover saúde e bem-estar, através de produtos inovadores, naturais e de alta qualidade, com ingredientes que tenham por finalidade estimular as defesas naturais e o equilíbrio fisiológico do corpo humano. Suas linhas são encontradas nas farmácias e lojas de suplementos de todo o Brasil. Mais informações são encontradas no site e Instagram. SAC: sac@biobalance-nutraceuticals.com ou 0800-771-8438.

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