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JUBs Atléticas: cheerleading supera preconceitos e conquista espaços

Tradicional nas universidades norte americanas, o cheerleading cresce a cada ano no Brasil. Presente desde a primeira edição do Jogos Universitários Brasileiros-Atléticas (JUBs Atléticas), o esporte chama atenção pela música, os movimentos, a animação e até os gritos de de incentivo. 

“É um esporte bem popular nos Estados Unidos, que aparece nos filmes, apesar de ser um pouquinho diferente do esporte que a gente prática. Além disso, é um esporte muito inclusivo. Nas equipes não tem apenas um biotipo de pessoa. Esse conjunto forma uma equipe muito boa. É mais acolhedor”

A explicação é de Evalter Tallyz, da Atlética Olímpia, do curso de Educação Física da Univesidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) , presente nesta segunda edição do JUBS Atléticas, em Natal. Ele pratica cheerleading desde 2022. Era atleta de volei, mas dentro da universidade encontrou uma família.

“A união dos atletas é o diferencial. A gente se sente uma família mesmo. Eu sou do interior do Rio Grande do Norte e, quando eu vim morar em Natal, eu senti que passei a ter uma família na capital”.

Criada nos EUA no fim do século XIX, a modalidade chegou ao Brasil no início dos anos 2000, e foi reconhecida como esporte pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2016. – Célio Júnior/CBDU/Direitos Reservados

Inclusivo, o chee, como é chamado o esporte, tem espaço para todo mundo, mas ainda sofre preconceito, de principalmente em relação aos homens.

“O esporte é conhecido, digamos, por ser sexualizado, quando na verdade o chee é um esporte reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional. Creio que seja mais falta de informação o preconceito. Se a gente for pegar a historia, o cheerleading inicialmente era praticado só por homens. Aqui muita gente ainda não conhece o chee, então toda semana alguém me pergunta o que eu faço, preciso ficar uns 15 minutos explicando o que é o esporte, que tem homem, mulher, e que não é apenas um grupo de pessoas ao lado de um campo de futebol balançando um pompom. Tem toda uma preparação física, de uma temporada inteira para as competições”, detalha o atleta potiguar.

O esporte requer muita força e habilidade, já que os árbitros utilizam critérios para avaliação como coreografia, sincronia de movimentos, formação de pirâmides e saltos.

“São dois minutos e meio para você mostrar toda a habilidade. A gente precisa trabalhar o ano inteiro para apresentar uma série de movimentos que reúnem força, concentração, equilíbrio, técnica e vigor físico. A gente só respira quando acaba tudo, que é quando ficamos aliviados”.

Criada nos Estados Unidos no fim do século. XIX, a modalidade chegou ao Brasil no início dos anos 2000, e foi reconhecida como esporte pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2016. Agora atletas, como a Vitória Caroline, sonham que, em breve, ela esteja presente nos jogos olímpicos.

“O cheerleading ainda não tem tanta visibilidade quanto outros esportes. Precisamos de identidade esportiva, espaço. O foco do chee é mais no Sudeste e precisamos de mais força territorial”.

Para isso, quanto mais competições, melhor. Como o JUBs Atléticas, por exemplo.

“O principal ponto de a competição ser aqui no no Nordeste é para os outros estados verem que tem time de chee aqui é que os times são bons, podem competir. Basicamente todas as competições que a gente tem são no Centro-Sul. 

Voando alto, com base forte, o cheerleading quer conquistar os jovens do Brasil.

* O repórter Mauricio Costa viajou a convite da CBDU.

Renovada, seleção feminina goleia Jamaica na Arena Pernambuco

A renovada seleção brasileira feminina de futebol goleou a Jamaica por 4 a 0 e virou a página da eliminação precoce na primeira fase da Copa do Mundo no ano passado. A chuva de gols na Arena Pernambuco, em Recife, começou com um golaço da lateral Adriana, depois teve gol contra da zagueira Swaby e coube à atacante Marta levar os mais de 30 mil torcedores à loucura ao marcar duas vezes na etapa final, selando o triunfo brasileiro com gosto de revanche. Em 2023,  a seleção deu adeus ao Mundial após 0 a 0 com as jamaicanas, na última rodada da fase inicial.

FIM DE JOGO COM VITÓRIA DO BRASIL!

Que dia espetacular! Casa cheia e um grande jogo da nossa Seleção! Valeu, meninas! 💚💛 pic.twitter.com/gRIj2pANnG

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) June 1, 2024

A seleção, comandada pelo técnico Arthur Elias volta a campo contra as jamaicas na próxima terça-feira (4), às 20h (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. O duelo será o último antes da definição da lista de convocadas à Olimpíada de Paris. Assim como neste sábado (1º) a partida também terá terá transmissão ao vivo da TV Brasil. 

Após o “chocolate” em campo, Marta comemorou o resultado e apoio da torcida pernambucana. A atacante revelou que segue brigando para estar na lista final de Athur Elias para Paris 2024.

“Acho que isso é primordial. Se não tiver esse sentimento, essa emoção em cada partida, principalmente vestindo a camisa amarelinha, é melhor não jogar, é melhor parar. Eu sinto tudo isso, principalmente aqui no Nordeste onde as pessoas são muito calorosas. Desde o primeiro dia sentimos isso e graças a Deus deu tudo certo, o time se impôs do começo ao fim e essa é a mentalidade e a postura que vamos amadurecer. Só tenho a agradecer essa noite fantástica”, disse Marta. “Estou num grupo muito especial de meninas super inteligentes e talentosas e isso faz que a gente tenha essa mentalidade de dar nosso melhor a cada dia. E a gente está fazendo isso para estar preparada para Paris”.

1° TEMPO – 25 min: GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL DO BRASIL!

QUE GOLAÇO DA ADRIANA! A NOSSA CAMISA 9 ACERTA UM LINDO CHUTE E ABRE O PLACAR!

🇧🇷 1×0 🇯🇲 | #GuerreirasDoBrasil #BRAxJAM pic.twitter.com/11embBikfG

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) June 1, 2024

O Brasil controlou o jogo no primeiro tempo, com 70% de domínio da posse de bola. Bem entrosadas, as brasileiras marcaram as adversárias na saída de bola e foram mais criativas. A primeira a balançar a rede foi a lateral-direita Adriana. Aos 25 minutos, após passe de Yayá, ela se livrou da marcação e desferiu um chute certeiro no ângulo, sem chance para a goleira Spencer. Depois, ao 38 minutos, em ataque de Ludmila dentro da pequena área, a bola rebateu na zagueira Chantelle Swaby, que marcou contra.

Na etapa final, o ritmo da seleção foi ainda mais intenso. Já aos oito minutos, a torcida comemorou gol de cabeça de Yaya, que seria o terceiro, mas logo em seguida ele foi anulado, devido à fata de Ludmila na zagueira Swab. A seleção foi enfileirando chances reais de gol. Ao 15 minutos, Adriana disparou pela esquerda e rolou para Marta que deperdiçou. Na sequência, aos 17, Ludemila mandou uma bomba, mas a goleira Spencer defendeu com o pé. A blitz brasileira continuou. Aos 18 minutos, Adriana rolou para Marta chutar de canhota e acetar o fundo da rede, para delírio da torcida. Antes do fim, a Rainha mandou um torpedo de fora da área e fechou a goleada, para festa nas arquibancadas.

 

Liga das Nações: Brasil arranca vitória diante da Itália e segue 100%

Uma vitória com gosto de superação. A seleção brasileira feminina de vôlei travou uma batalha de tirar o fôlego na madrugada deste sábado (1º) até derrotar a Itália por 3 sets a 2, mantendo a invencibilidade na Liga das Nações de Vôlei, em Macau (China).

As brasileiras saíram na frente, mas depois oscilaram, permitindo que as adversárias liderassem o placar por 2 sets a 1. Na quarta parcial, o Brasil se reequilibrou e mudou a história do jogo. Arrancou o empate e selou uma vitória de virada no tie-break (quinto e decisivo set). As parciais da partida foram de 26/24, 25/27, 18/25, 25/19 e 15/10.As brasileiras voltam a jogar às 5h (horário de Brasília) deste domingo (2), contra a seleção da Tailândia, última partida da segunda semana de LNV.

A melhor em quadra foi a oposta italiana Egonu, que garantiu 29 pontos, 25 deles só no ataque. Do lado brasileiro, Ana Cristina se sobressaiu com 22 pontos, seguida por Rosamaria (17) e a capitã Gabi (13). A melhor bloqueadora da partida no bloqueio foi a brasileira Ana Carolina, a Carolana, que anotou bloqueios.

“O jogo foi muito diícil, decidido nos detalhes”, admitiu Rosamaria, após o triunfo, em declaração à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). “Foi muito importante essa vitória, muito significativa na nossa crescente. Eu acho que a gente ainda pode melhorar muito, mas saio muito feliz hoje, pela forma que a gente se comportou nos momentos mais simples e nos mais compllicados. A gente não parou de brigar em nenhum momento e é assim que a gente tem de seguir em todos os jogos”, analisou a ponteira.

Rosamaria marcou 19 pontos na vitória da seleção feminina contra a Itália na Liga das Nações. 👏👏👏 pic.twitter.com/mxysX0l0xX

— Vôlei Brasil (@volei) June 1, 2024

Com a sétima vitória consecutiva na LNV a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, já assegurada na Olimpíada de Paris, ocupa a vice-liderança na classificação geral, com 19 pontos, atrás da também invicta Polônia, com 21. Já a Itália, que ainda briga por vaga olímpica, está em quinto lugar, com 16 pontos. A LNV reúne as 16 seleções mais bem ranqueadas do mundo. A vencedora e a segunda colocada no torneio serão cabeças de chave na divisão dos grupos em Paris.

Jogos do Brasil – LNV Feminina

domingo (2) – Brasil x Tailândia – 5h

Semana 3 – Hong Kong (China) 

12/06 – Brasil x Polônia – 9k30 –  

13/06 –  Brasil x Alemanha – 6h 

14/06 – Brasil x Bulgária – 2h30 

16/07 – Brasil x Turquia – 6h

Fase final

Em meio a competições, JUBs Atléticas amplia horizontes profissionais

O clima nos Jogos Universitários Brasileiros-Atléticas (JUBs Atléticas) em Natal, claro, é de competição. Afinal, todo mundo quer vencer e levantar o troféu. Contudo, reunir mais de mil estudantes universitários em um mesmo evento pede um espaço específico para a socialização. O diretor de marketing da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Pedro Pontes, explica qual foi a solução encontrada nesta edição.

“Colocamos os locais de competição o mais próximo possível uns dos outros, para facilitar o deslocamento dos atletas, até porque, no JUBs Atléticas, muitos estudantes participam de diversas modalidades. Também montamos o Boulevard dos Atletas, um ambiente onde eles podem relaxar, curtir um som, conversar e aguardar as próximas disputas”, detalhou Pontes.

São seis locais de competição. A maior concentração de arenas é no Aeroclube do Rio Grande do Norte. É dentro do aeroclube que também fica o Boulevard dos Atletas. Com 1.200 metros quadrados, o espaço tem DJ, distribuição de energético, photo point, maquina de brindes e até um bugre, que faz sucesso nas lentes dos smartphones dos universitários.

““Eu participei da criação da Atlética na minha faculdade, no Ibmec. Isso me trouxe oportunidades de conhecer muita gente na minha área, participar de projetos”, revelou Pontes, diretor de marketing da CBDU- Guilherme Taboada/CBDU/Direitos Reservados

Só que o clima totalmente tranquilo, às vezes, “dá um tempo”. Em competição  não tem como escapar de rivalidades. A Atlética Fortuna de Economia, da Universidade Regional do Cariri ficou na terceira posição geral ano passado, em Maceió. Em Natal, levou a melhor no futevôlei feminino sobre a Akademus, da Universidade Federal de Alagoas. Mas tinha perdido antes no handebol feminino. E durante a comemoração do futevôlei, veio a troca de provocações.

Tudo normal, como se diz no esporte: segue o jogo. O importante é que depois  a galera fica “de bem”, como lembra a vice-presidente da Atlética Fortuna, Fernanda Santos.

“A gente vem aqui para vencer, para melhorar nossa posição em relação a 2023. Essas provocações são normais, somos atletas e torcedores ao mesmo tempo. Depois a gente passa a borracha nisso e fica junto. Eu mesmo conheço muita gente de lá, sem problema”.

Pontes explica como funciona esse clima  do JUBs Atléticas.

“Diferente do que possam pensar, no JUBs Atléticas as equipes vêm para vencer. É competitivo mesmo. Só que quando acabam as partidas, claro que fica o clima amistoso, a troca de conhecimentos até para outras competições e para o crescimento das Atléticas como um todo”.

O dirigente é um exemplo para os universitários do JUBs. Pontes fez parte de uma Atlética no curso de graduação.

“Eu participei da criação da Atlética na minha faculdade, no Ibmec. Isso me trouxe oportunidades de conhecer muita gente na minha área, participar de projetos. Fui crescendo profissionalmente e hoje trabalho justamente dentro da CBDU”

* O repórter Maurício Costa viajou à Natal a convite da CBDU.

Seleção feminina reencontra Jamaica em amistoso na Arena de Pernambuco

A seleção feminina de futebol realiza neste sábado (1º), às 17h (horário de Brasília), na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE), o primeiro de dois amistosos contra a Jamaica, que serve de preparação para a Olimpíada de Paris, na França. O duelo será transmitido ao vivo pela TV Brasil, com narração de Elaine Trevisan; comentários de Rachel Motta e Joice Barros; e reportagens de Verônica Dalcanal e Débora Laryne. O pré-jogo começa às 16h30.

O confronto opõe adversárias que se enfrentaram na última rodada da primeira fase da Copa do Mundo de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia. O empate sem gols classificou as jamaicanas às oitavas de final, ao lado das francesas, e eliminou as brasileiras. A queda no Mundial culminou na saída da técnica Pia Sundhage e na posterior contratação de Arthur Elias para o cargo.

Brasileiras sob comando de Arthur Elias buscam a revanche  contra as jamaicanas. Em agosto, as adversárias eliminaram a seleção ainda na primeira fase da Copa do Mundo  – Lívia Villas Boas/CBF/Direitos Reservados

Do grupo de 26 jogadoras que está reunido desde domingo passado (26) em Recife, somente 10 atletas estiveram na seleção brasileira que encarou a Jamaica no ano passado. As rivais, por sua vez, têm 17 remanescentes do Mundial entre as 23 convocadas do técnico Hubert Busby – que substituiu Lorne Donaldson, comandante das jamaicanas na Copa. A principal ausência é da estrela do futebol local: a atacante Khadija Shaw, do Manchester City, da Inglaterra, lesionada.

“Acho que será um jogo muito importante, visando a reta final da convocação e a montagem da equipe, com extrema importância no comportamento em campo e na leitura tática. Acredito que vai ser um jogo bastante interessante. O que enfrentamos na última Copa não pode ser trazido para agora”, disse a centroavante Cristiane, em entrevista coletiva.

A própria Cristiane não participou do confronto de 2023. A atacante, aliás, esteve fora das últimas três grandes competições disputadas pela seleção feminina: Copa do Mundo, Copa América (2022) e Olimpíada de Tóquio, no Japão (2021). Ela voltou a vestir a amarelinha depois do Mundial do ano passado, após mais de quatro anos ausente.

“Eu acho que o Arthur não define muito por idade. Isso é muito gratificante para nós porque sempre tem gente que coloca um ponto de que, ao passar dos 30 anos, você não serve mais para nada. Eu acho que isso não considera a experiência que o atleta pode trazer, seja dentro ou fora de campo”, avaliou a veterana.

Marta e Cristiane retornaram à seleção sob comando de Arthur Elias  A dupla defendeu a amarelinha em abril na SheBelieves Cup, nos Estados Unidos – Lívia Villas Boas/CBF/Direitos Reservados

Nesse retorno, Cristiane tem reeditado a parceria de anos com Marta, que levou o Brasil a duas medalhas olímpicas de prata (2004 e 2008) e um vice mundial (2007) e havia sido interrompida em 2019. A dupla, porém, está perto do fim, já que a camisa 10 anunciou que se despediria da seleção brasileira depois dos Jogos de Paris. Ao contrário da companheira, a centroavante de 39 anos não descarta seguir até 2027, quando o país sediará a Copa do Mundo.

“Uma vez, dei uma entrevista e não tinha feito os cálculos ainda. Ele falou: ‘Cris, você vai ter 42 anos [em 2027], a mesma idade da [ex-volante] Formiga [na última Olimpíada]. Aí respondi: ‘Olha, dá para começar a pensar em tirar o pé da aposentadoria’. Mas não sei o que vai acontecer daqui três ou quatro anos. Penso muito no agora, no projeto do que consigo fazer nesta convocação e, caso esteja na lista da Olimpíada, no que poderei contribuir lá também”, disse a jogadora, maior artilheira do futebol olímpico, entre homens e mulheres, com 14 gols.

Cristiane esteve em quatro jogos desde que Arthur assumiu a seleção feminina, sendo titular em duas oportunidades. O gol do empate por 1 a 1 com o Japão, na disputa de terceiro lugar da Copa SheBelieves, disputada nos Estados Unidos, em abril, foi o primeiro dela na volta à equipe verde e amarela. A presença desde o início diante da Jamaica, porém, não é certa, já que o treinador não repetiu nenhuma escalação desde que assumiu a seleção brasileira.

Uma possível formação brasileira para o duelo deste sábado tem: Luciana; Antonia, Tarciane, Rafaelle e Tamires; Duda Sampaio e Duda Santos; Adriana, Gabi Nunes, Cristiane e Marta.

O segundo amistoso da seleção será na próxima terça-feira (4), às 20h, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador. A partida também terá transmissão ao vivo da TV Brasil. 

De olho na base! Bora conferir a agenda de amistosos da #SeleçãoFemininaSub20! Vamos, meninas! 🇧🇷 pic.twitter.com/sNWRfnelL1

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) May 30, 2024

JUBs Atléticas começa em Natal com quase 2 mil universitários

A segunda edição dos Jogos Universitários Brasileiros-Atléticas começou nesta quinta-feira (30) em Natal, com cerca de dois mil estudantes de 14 estados do país, que competem em 16 modalidades. A competição, organizada pela Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), reúne 74 Atléticas: agremiações formadas em cursos de graduação que têm como objetivo integrar os estudantes à vida acadêmica, por meio do esporte. O total de participantes este ano é mais que o dobro do registrado na edição inaugural, no ano passado, em Maceió. Na ocasião foram 900 universitários de 53 Atléticas. 

Vôlei é uma das 16 modalidades em disputa no JUBs Atléticas, em Recife, até domingo (2 de junho) – Saulo Cruz/CBDU/Direitos Reservados

Atual campeã dos JUBs – Atléticas, a equipe Halterada, do curso de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, chegou em peso a Natal,  em busca do bicampeonato. A maior delegação é também a equipe a ser batida. E no primeiro dia do JUBs, o time de handebol feminino não decepcionou: 13 a 2 sobre as Lendárias, da Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 

“Claro que viemos aqui para tentar mais um título. Ganhamos o primeiro JUBs Atléticas e a responsabilidade aumentou. Estamos com a maio delegação, com 121 atletas. Temos nossos rivais, mas queremos ser os melhores. Quando você ganha uma vez, passa a ser o time a ser batido, mas não tem problema”, garantiu Bruno Henrique Oliveira, presidente da Halterada. 

Bruno sabe que o resultado esportivo é bom e faz o esforço necessário para mais um título. Contudo, estar no JUBs representa muito mais do que vitórias dentro de quadra.

“Dentro do esporte universitário o estudante se conecta com a vivência acadêmica, encontra um apoio e ainda tem a oportunidade de estudar e aprender sobre gestão, planejamento. Na Halterada, inclusive, os alunos de Educação Física podem se tornar técnicos dos time da UFPE”.

Exemplo disso é a capitã da equipe de handebol da Halterada Pollyana Dutra. A primeira opção da Polly na universidade não era Educação Física, mas o amor pelo esporte mudou completamente o futuro dela.

“Eu comecei com Fisioterapia, mais por influência da família, que é da área de saúde. Mas o meu amor pelo handebol me trouxe para a Educação Física e foi a melhor escolha”.

Jogadora e técnica de handebol, Pollyana é um exemplo de como o esporte auxilia a vida acadêmica e profissional

“O dia a dia na universidade não é fácil. Ficamos em tempo integral, muitos estudos. Você precisa de algo para aliviar um pouco a pressão. Quando você entra em uma atlética, consegue amenizar estresse. Além disso, como atleta e técnica, te dá a oportunidade de treinar adultos, que é muito difícil. Há o crescimento profissional”, garante Polly.

E tem potiguar também na Halterada. Carol Araújo é de Natal e decidiu fazer a vida acadêmica em Pernambuco. Longe da família, ela encontrou na Atlética um lugar para se sentir em casa

“Por mais que Recife não seja tão longe de Natal, você vai para um lugar novo e não conhece ninguém. Então dentro da Atlética você recebe apoio, faz amizades e se integra ao ambiente”.

Jogar em casa como visitante está proporcionando um sentimento  diferente para a “Carol de Natal, como ela é chamada pelos colegas. Mas da para matar saudade.

“Nossa, cheguei aqui na quadra e encontrei alguns rostos conhecidos. Até árbitros vieram falar comigo e lembraram de mim, mesmo depois de tanto tempo fora de Natal. Eu estou jogando em casa, vim até uma semana antes para marcar saudade da minha família”, revelou Carol.

Estar perto ou longe da família, saindo com vitória ou derrota de quadra, a verdade é que realmente não dá para perder com o esporte no currículo acadêmico.

* O repórter Maurício Costa viajou à Natal a convite da CBDU.

JUBs Atléticas começa em Natal com quase 2 mil competidores

A segunda edição dos Jogos Universitários Brasileiros-Atléticas começou nesta quinta-feira (30) em Natal, com cerca de dois mil estudantes de 14 estados do país, que competem em 16 modalidades. A competição, organizada pela Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), reúne 74 Atléticas: agremiações formadas em cursos de graduação que têm como objetivo integrar os estudantes à vida acadêmica, por meio do esporte. O total de participantes este ano é mais que o dobro do registrado na edição inaugural, no ano passado, em Maceió. Na ocasião foram 900 universitários de 53 Atléticas. 

Vôlei é uma das 16 modalidades em disputa no JUBs Atléticas, em Recife, até domingo (2 de junho) – Saulo Cruz/CBDU/Direitos Reservados

Atual campeã dos JUBs – Atléticas, a equipe Halterada, do curso de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, chegou em peso a Natal,  em busca do bicampeonato. A maior delegação é também a equipe a ser batida. E no primeiro dia do JUBs, o time de handebol feminino não decepcionou: 13 a 2 sobre as Lendárias, da Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 

“Claro que viemos aqui para tentar mais um título. Ganhamos o primeiro JUBs Atléticas e a responsabilidade aumentou. Estamos com a maio delegação, com 121 atletas. Temos nossos rivais, mas queremos ser os melhores. Quando você ganha uma vez, passa a ser o time a ser batido, mas não tem problema”, garantiu Bruno Henrique Oliveira, presidente da Halterada. 

Bruno sabe que o resultado esportivo é bom e faz o esforço necessário para mais um título. Contudo, estar no JUBs representa muito mais do que vitórias dentro de quadra.

“Dentro do esporte universitário o estudante se conecta com a vivência acadêmica, encontra um apoio e ainda tem a oportunidade de estudar e aprender sobre gestão, planejamento. Na Halterada, inclusive, os alunos de Educação Física podem se tornar técnicos dos time da UFPE”.

Exemplo disso é a capitã da equipe de handebol da Halterada Pollyana Dutra. A primeira opção da Polly na universidade não era Educação Física, mas o amor pelo esporte mudou completamente o futuro dela.

“Eu comecei com Fisioterapia, mais por influência da família, que é da área de saúde. Mas o meu amor pelo handebol me trouxe para a Educação Física e foi a melhor escolha”.

Jogadora e técnica de handebol, Pollyana é um exemplo de como o esporte auxilia a vida acadêmica e profissional

“O dia a dia na universidade não é fácil. Ficamos em tempo integral, muitos estudos. Você precisa de algo para aliviar um pouco a pressão. Quando você entra em uma atlética, consegue amenizar estresse. Além disso, como atleta e técnica, te dá a oportunidade de treinar adultos, que é muito difícil. Há o crescimento profissional”, garante Polly.

E tem potiguar também na Halterada. Carol Araújo é de Natal e decidiu fazer a vida acadêmica em Pernambuco. Longe da família, ela encontrou na Atlética um lugar para se sentir em casa

“Por mais que Recife não seja tão longe de Natal, você vai para um lugar novo e não conhece ninguém. Então dentro da Atlética você recebe apoio, faz amizades e se integra ao ambiente”.

Jogar em casa como visitante está proporcionando um sentimento  diferente para a “Carol de Natal, como ela é chamada pelos colegas. Mas da para matar saudade.

“Nossa, cheguei aqui na quadra e encontrei alguns rostos conhecidos. Até árbitros vieram falar comigo e lembraram de mim, mesmo depois de tanto tempo fora de Natal. Eu estou jogando em casa, vim até uma semana antes para marcar saudade da minha família”, revelou Carol.

Estar perto ou longe da família, saindo com vitória ou derrota de quadra, a verdade é que realmente não dá para perder com o esporte no currículo acadêmico.

* O repórter Maurício Costa viajou à Natal a convite da CBDU.

CBF mantém Lucas Paquetá entre convocados da seleção brasileira

O meia-campista da seleção brasileira Lucas Paquetá está mantido na lista de 26 convocados para dois amistosos e para a Copa América, com início em 20 de junho. A CBF confirmou nesta quinta-feira (30) a permanência de Paquetá, apesar de o jogador – atualmente no clube West Ham – ter sido acusado pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA na sigla em inglês) de tentar manipular resultados de apostas. 

Em nota oficial, a CBF justificou a decisão após troca de informações com a FA. Segundo a entidade britânica, “embora o jogador esteja agora sujeito a uma série de acusações, a FA não recebeu qualquer ordem de suspensão provisória contra Lucas Paquetá e, portanto, não há impedimento para que ele continue jogando neste momento”. A FA esclareceu ainda que Paquetá tem até a próxima segunda-feira (3) para responder às acusações.

Jogadores da Seleção Brasileira se apresentam nos Estados Unidoshttps://t.co/Zy6b53s2TS

📸: Rafael Ribeiro/CBF pic.twitter.com/e5uHCuH3h3

— CBF Futebol (@CBF_Futebol) May 30, 2024

Lucas Paquetá e outros 17 convocados da seleção que atuam fora do Brasil se apresentaram hoje (30) ao técnico Dorival Júnior, na Flórida (Estados Unidos), para a preparação que visa os dois últimos amistosos antes da Copa América. O primeiro será contra o México, em 8 de junho (sábado), no Texas, e quatro dias depois a seleção encara os Estados Unidos, em Orlando.

“Diante do todo exposto, e ante os fatos relatados pela Federação Inglesa, a CBF, com respaldo de parecer elaborado conjuntamente pelas Diretorias Jurídica e de Governança e Conformidade e pela Unidade de Integridade, decide pela manutenção da convocação do jogador“, diz o comunicado da entidade, assinado pelo presidente Ednaldo Rodrigues. “É certo afirmar que o atleta está liberado a exercer o seu ofício profissional até o presente momento, fonte de seu sustento e de sua família, de maneira plena e irrestrita, seja pelo seu clube, seja pela seleção do seu país de origem”, acrescentou a CBF.

As suspeitas de envolvimento de Paquetá com manipulação de apostas veio à tona no ano passado, e serviram de motivo para o jogador não ter sido convocado em setembro pelo então técnico interino Fernando Diniz para os jogos da seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo, contra a Colômbia e a Argentina. O meio-campista retornou ao elenco verde e amarelo seis meses depois, na primeira convocação de Dorival Júnior como técnico da amarelinha. 

Brasil emplaca 6ª vitória seguida na Liga das Nações ao bater Holanda

A seleção brasileira feminina manteve a invencibilidade na Liga das Nações de Vôlei (LNV) nesta quinta-feira (30) ao emplacar a sexta vitória seguida na competição. O triunfo por 3 sets a 1 foi contra a Holanda [Países Baixos], com parciais de 25/17, 20/25, 25/20 e 25/18. A partida foi disputada em Macau (China), que sedia a segunda semana da LNV Feminina. O próximo confronto será contra a Itália, à 1h30 (horário de Brasília) de sábado (1º de junho).

Mais uma vitória pra conta! 🎉 No ataque de Ana Cristina, a seleção brasileira vence a Holanda por 3 sets a 1! 🇧🇷 25 x 18 🇳🇱#VNL #LigaDasNacoes #VoleiNoSportv #BrasilxHolanda pic.twitter.com/0YUiKYSR1i

— Vôlei Brasil (@volei) May 30, 2024

Com presença garantida nos Jogos de Paris, as brasileiras assumiram, provisoriamente, a liderança da tabela com 17 pontos, dois a mais que a Polônia, que joga esta tarde contra a Coreia do Sul. O embate acirrado pelos dois primeiros lugares na classificação tem motivo: apenas vencedor e vice da LNF serão cabeças de chave na divisão de grupos na Olimpíada de Paris. A LNV reúne as 16 seleções mais bem ranqueadas do mundo. 

No jogo de hoje (30), a ponteira Ana Cristina roubou a cena em quadra ao anotar 19 pontos. A capitã Gabi também foi destaque ao garantiu outros 15 pontos, seguida de Carolane com 10 (quatro de bloqueio e o restante no ataque).

Voa, Carolana! 🪽 A central Carol marcou 10 pontos na vitória contra a Holanda (seis de ataque e quatro de bloqueio). Valeu demais! #VNL #LigaDasNacoes pic.twitter.com/romR88x9FK

— Vôlei Brasil (@volei) May 30, 2024

Programação do Brasil na LNV Feminina

sábado (1º) – Brasil x Itália – 1h30

domingo (2) – Brasil x Tailândia – 5h 

Semana 3 – Hong Kong (China) 

12/06 – Brasil x Polônia – 9k30 –  

13/06 –  Brasil x Alemanha – 6h 

14/06 – Brasil x Bulgária – 2h30 

16/07 – Brasil x Turquia – 6h

Fase final 

De 20 a 23 de junho (Tailândia)

Fluminense derrota Alianza Lima por 3 a 2 de virada na Libertadores

O Fluminense encerrou a sua participação na primeira fase da Copa Libertadores da América com uma vitória de 3 a 2 sobre o Alianza Lima (Peru), na noite desta quarta-feira (29) no estádio do Maracanã. A Rádio Nacional transmitiu o confronto ao vivo.

VEEEEEEEEEEEEEEENNNNNNNNNNNNNNNNNNCEEEEEEEE O FLUMINEEEENNNSE!

VIRAAADA TRICOLOR! KENO, MARCELO E JOHN KENNEDY MARCAM E O FLU VENCE O ALIANZA LIMA NO MARACA! pic.twitter.com/tujQeq13jd

— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) May 30, 2024

Com os três pontos conquistados em casa, o Tricolor das Laranjeiras alcançou os 14 pontos no Grupo A, garantindo momentaneamente a segunda melhor campanha da primeira fase da competição continental, atrás apenas do Atlético-MG, que chegou aos 15 pontos no Grupo G.

Apesar de atuar como mandante, a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz não teve facilidades diante de um Alianza Lima que ainda sonhava com a classificação para as oitavas de final. E a equipe peruana conseguiu abrir o marcador aos 6 minutos do primeiro tempo, com Arregui de cabeça após Lagos levantar a bola na área em cobrança de escanteio.

Em desvantagem no marcador o Fluminense passou a pressionar muito. Mas o atual campeão da Libertadores só conseguiu igualar após o intervalo, logo no primeiro minuto da etapa final, quando Keno aproveitou rebote dado pelo goleiro Saravia para finalizar de cabeça.

MAIS UM GOLAÇO!

MAIS UM NA @LIBERTADORESBR!

MAIS UMA VITÓRIA JUNTOS! ✌️🇭🇺 pic.twitter.com/MLbWkT0Q3G

— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) May 30, 2024

Porém, dois minutos depois o time peruano voltou a ficar em vantagem graças a gol de voleio de Serna. Mas aos seis minutos Marcelo tabelou com John Kennedy e com Cano antes de acertar uma pancada para marcar um golaço que igualou o placar novamente. O empate permaneceu até os 35 minutos, quando Arias tocou para John Kennedy, que bateu cruzado para dar números finais ao placar.

São Paulo líder

Outra equipe brasileira que avançou como líder foi o São Paulo, que bateu o Talleres (Agentina) por 2 a 0 com gols de Lucas Moura, em cobrança de pênalti, e de Luciano. A vitória deixou a equipe do Morumbi com 13 pontos, na liderança do Grupo B. Já a equipe argentina avançou para as oitavas na segunda posição com a mesma pontuação, mas com um saldo de gols pior.

🔴⚪️⚫️ @SaoPauloFC faz 2-0 no @CATalleresdecba, chega a 100 vitórias na CONMEBOL #Libertadores e garante o primeiro lugar do Grupo B. pic.twitter.com/AL0aOE1yRc

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Grêmio vence

Já o Grêmio contou com gols de João Pedro, Soteldo, Gustavo Nunes e Everton Galdino para golear o The Strongest (Bolívia) por 4 a 0, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Com esta vitória a equipe brasileira permanece com chances de encerrar a primeira etapa da Libertadores na liderança do Grupo C.

A Força venceu o The Strongest.#Grêmio 4×0 The Strongest
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— Grêmio FBPA (@Gremio) May 30, 2024

O Grêmio ocupa a 3ª posição da classificação com seis pontos, mas ainda disputará mais duas partidas pela fase de grupos, que foram adiadas por causa das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul. A liderança da chave é justamente do The Strongest, que não atua mais pela etapa inicial da Libertadores. A equipe comandada pelo técnico Renato Gaúcho ainda medirá forças com o Huachipato (Chile) e com o Estudiantes (Argentina).