Skip to content

Bia Ferreira inicia torneio olímpico de boxe com triunfo incontestável

A brasileira Bia Ferreira iniciou a caminhada no torneio de boxe dos Jogos Olímpicos de Paris (França) nesta segunda-feira (29) com uma vitória, por decisão unânime, sobre a norte-americana Jajaira Gonzalez nas oitavas de final da categoria peso-leve (até 60 quilos).

A brasileira, atual campeã mundial pela Federação Internacional de Boxe (IBF), não teve muitas dificuldades para superar uma adversária qualificada, que é atual medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos Santiago. “Foi uma boa estreia. Lutamos há pouco tempo, no Pan, e eu sabia que eu tentaria uma estratégia diferente. Dessa vez ela tentou vir para cima de mim, mas não teve sucesso. Foi do jeito que a gente planejou, não tive muitas surpresas. Estou no jogo. Quero muito mais uma medalha olímpica [após a prata nos Jogos de Tóquio], mas é uma luta de cada vez”, declarou Bia Ferreira.

BAILA, BIA! 💃🥊

📸 Alexandre Loureiro/COB#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/K3ZsY0tU2I

— Time Brasil (@timebrasil) July 29, 2024

Quem acabou tendo uma despedida do torneio de boxe em Paris foi Abner Teixeira. O paulista, que conquistou o bronze na última edição dos Jogos Olímpicos, em Tóquio (Japão), foi derrotado pelo equatoriano Gerlon Chala e se despediu da disputa da categoria super pesado (acima de 92 quilos).

“Quero assistir a luta para ver onde errei. Mudei a estratégia no meio do combate, achei que tivesse feito o bastante, mas não foi o necessário. Eu sou muito competitivo e queria fazer história aqui novamente. Agora é voltar para casa e pensar nos próximos passos”, declarou o medalhista de prata no Pan-Americano de Santiago.

Bia Haddad estreia com vitória nas duplas ao lado de Luisa Stefani

O torneio olímpico do tênis reservou emoções diferentes para a paulista Beatriz Haddad Maia nesta segunda-feira (29). Na segunda rodada do torneio de simples feminino, Bia enfrentou Anna Karolina Schmiedlova, da Eslováquia. A brasileira foi superada por 2 sets a 0 (6-4 e 6-4) em 1 hora e 53 minutos de partida e foi eliminada.

Mais tarde Bia Haddad retornou à quadra do complexo de Roland Garros ao lado de Luisa Stefani para a estreia no torneio de duplas femininas. As adversárias foram as chinesas Yue Yuan e Shuai Zhang. Desta vez o resultado foi diferente, com as brasileiras fechando o placar em 2 sets a 0 (6-4 e 6-4).

Vitórias nas duplas masculinas

Também deu Brasil na primeira rodada das duplas masculinas. A parceria de Thiago Monteiro e Thiago Wild derrotou Alexander Bublik e Aleksandr Nedovyesov, do Cazaquistão, por 2 sets a 0 (6-4 e 6-4). Na segunda rodada Monteiro e Wild enfrentarão os norte-americanos Austin Krajicek e Rajeev Ram. O jogo será disputado a partir das 8h30 (horário de Brasília) da próxima terça-feira (30).

Judô do Brasil fecha o dia sem medalhas em Paris

Depois de conquistar duas medalhas no domingo, o judô brasileiro terminou a segunda-feira (29) sem pódios na Olimpíada de Paris. A principal chance veio com a campeã olímpica da Rio 2016, Rafaela (Rafa) Silva, que lutou bem, mas perdeu na disputa da medalha de bronze da categoria até 57 kg, considerada a mais equilibrada no atual judô feminino.

A brasileira fez sua estreia logo na fase de oitavas de final, e derrotou por ippon Maysa Pardayeva, do Turcomenistão, entrando na fase de disputa pelas medalhas. No confronto de quartas de final, Rafa Silva enfrentou Eteri Liparteliani, da Geórgia, e venceu após aplicar dois waza-ari na adversária em menos de dois minutos.

Na semifinal, Rafa Silva enfrentou a atual campeã do mundo, Mimi Huh, da Coreia do Sul. Em uma luta difícil para a brasileira, a coreana foi mais segura nos golpes. O combate permaneceu empatado sem pontuações até o golden score. No tempo extra, a coreana imobilizou a judoca carioca e venceu a luta.

Na disputa que valia a medalha de bronze, Rafa Silva teve como adversária a japonesa Haruka Funakubo. As duas travaram um embate longo e cansativo. Empatada, a luta se estendeu até mais de quatro minutos no golden score. Com o duelo equilibrado, a arbitragem aplicou uma punição para brasileira por projetar um golpe usando a cabeça no tatame. Assim, Funakubo foi declarada vencedora e conquistou o bronze.

Olimpíada

Esta foi a terceira Olimpíada na carreira da judoca de 32 anos. Ela estreou na edição de Londres, em 2012, e conquistou a medalha de ouro no Rio, em 2016. Rafaela ficou de fora dos Jogos de Tóquio, em 2021, após ser suspensa por testar positivo em um exame antidoping. A brasileira também é bicampeã mundial de judô na categoria leve.

Medalhista olímpico nos Jogos de Tóquio, em 2021, o judoca gaúcho Daniel Cargnin caiu na estreia em Paris. Na categoria até 73 kg – para homens – ele enfrentou Akil Gjakova, do Kosovo, e foi derrotado por ippon, após o adversário aplicar dois waza-ari no brasileiro. Neste ciclo olímpico, Cargnin mudou de categoria. Antes, ele competia no peso meio-leve (até 66 kg) e passou para a categoria leve após o bronze na Olimpíada.

Nesta terça-feira (30) mais dois judocas brasileiros vão competir em Paris. Ketleyn Quadros, na categoria até 63 kg para mulheres, e Guilherme Schmidt, na categoria até 81 kg para homens.

Vôlei feminino estreia com vitória tranquila em Paris

A estreia da seleção feminina de vôlei na Olimpíada de Paris foi como o esperado. Enfrentando o Quênia, considerado o time mais fraco do torneio, o Brasil fez valer a superioridade e não teve problemas para chegar à primeira vitória na competição.

No primeiro set, após um início equilibrado, o Brasil se desgarrou no placar, contando com muitos erros das quenianas. A vitória brasileira na parcial veio por 25 a 14. No segundo set o Quênia começou melhor, mas logo as brasileiras retomaram a dianteira no marcador, contando com pontos de bloqueio e aproveitamento nos contra-ataques. Após 19 minutos, o Brasil fechou a parcial em 25 a 13.

O terceiro set seguiu o roteiro dos anteriores. Na reta final do jogo, o técnico José Roberto Guimarães aproveitou para dar rodagem a outras jogadoras do elenco. A central Diana emendou uma sequência de três bloqueios. E coube à ponteira Júlia Bergmann, mais uma que veio do banco, fechar a parcial em 25 a 12, e o jogo em 3 sets a 0, depois de apenas 1 hora e 04 minutos de partida.

NÃO VAI PASSAR! 😜❌️

📸: Wander Roberto/@timebrasil #VôleiEmParis2024 pic.twitter.com/ctUABfeBrM

— Vôlei Brasil (@volei) July 29, 2024

Os números de bloqueio ajudam a entender a superioridade brasileira em quadra: foram 16 contra apenas 3 das adversárias. A central Carol foi a principal bloqueadora em quadra, com 5 acertos, e marcou 13 pontos no total. Ela empatou com a oposta Rosamaria no posto de maior pontuadora do duelo.

O Brasil lidera o grupo B, à frente da Polônia nos critérios de desempata. O próximo jogo da seleção brasileira será na quinta-feira, 1º de agosto, contra o Japão, às 8 da manhã, no horário de Brasília.

No domingo, dia 4 de agosto, fecha a participação na primeira fase contra Polônia, às 4 da tarde. No torneio olímpico de vôlei as 12 seleções estão divididas em três grupos de quatro países. Avançam à fase de quartas de final os dois mais bem colocados de cada chave, além dos dois melhores terceiros colocados.

Filipinho avança e Brasil tem seis surfistas nas oitavas

Filipe Toledo foi o último brasileiro a garantir classificação para as oitavas de final do torneio olímpico do surfe, que é disputado na praia de Teahupo’o, no Taiti. Na final da noite de domingo (28), horário de Brasília, ele venceu a bateria de repescagem contra o neozelandês Billy Stairmand por 17.00 a 14.00, com direito a 9.67 como melhor nota.

Os confrontos das oitavas do surfe olímpico estão previstos para começar na tarde desta segunda-feira (29). Filipe Toledo tem pela frente o japonês Reo Inaba na segunda bateria desta fase.

A bateria de número 5 terá o confronto entre o tricampeão mundial Gabriel Medina e o japonês Kanoa Igarashi. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, Medina e Igarashi se enfrentaram na semifinal, com vitória do atleta do Japão, que na sequência se tornaria medalhista olímpico de prata.

A sexta bateria das oitavas de final em Teahupo’o terá o duelo entre João Chianca, o Chumbinho, e o marroquino Ramzi Boukhiam. Caso avancem, Medina e Chumbinho vão se enfrentar nas quartas de final.

No torneio feminino, as oitavas estão programadas para o início da noite de segunda, também no horário de Brasília. Tatiana Weston-Webb vai participar da sexta bateria contra a norte-americana Caitlin Simmers, atual líder do campeonato mundial de surfe. 

Na sétima bateria, as brasileiras Tainá Hinckel e Luana Silva vão se enfrentar por uma vaga nas quartas de final.

De acordo com a programação do surfe olímpico, as competições devem terminar na terça-feira (30), com as disputas de quartas, semifinais e finais. Caso as condições do mar ou do tempo não estejam favoráveis, a janela de competições segue aberta até o dia 5 de agosto.

Tati Weston-Webb e Tainá Hinckel avançam às oitavas de final no Taiti

Confirmando o favoritismo, o surfe do Brasil segue avançando nas ondas de Teahupo’o, no Taiti, palco da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris. Neste domingo (28), mais duas atletas se classificaram às oitavas de final. Tatiana Weston-Webb e Tainá Hinckel triunfaram na repescagem – disputa entre surfistas que não ganharam a primeira rodada –  e se juntaram a Luana Silva, que já assegurara a vaga no sábado (27). 

Entre os homens, apenas Filipe Toledo ainda luta pela classificação – Gabriel Medina e João “Chumbinho” Chianca avançaram direto no sábado (27). Filipinho compete na repescagem às 23h (horário de Brasília) deste domingo (28). O adversário do brasileiro é o neozelandês Billy Stairmand.  

Diferentemente da primeira fase, em que três surfistas disputam a mesma bateria e apenas o vencedor avança, nas oitavas os embates são eliminatórios.

No quinto confronto do dia na chave feminina, Tatiana Weston-Webb derrotou Candelaria Resano, da Nicarágua, somando 9.50 contra 3.30 da adversária.

Na sétima bateria da segunda rodada, Tainá Hinckel passou pela canadense Sanoa Dempfle-Olin por um placar bem mais apertado: 7.10 contra 6.30.

Os surfistas brasileiros dos dois naipes ainda não conhecem seus adversários na terceira fase, que na prática é o equivalente às oitavas de final.

A delegação brasileira de surfe em Paris conta com Gabriel Medina, Tatiana Weston-Webb, João Chumbinho Chianca, Luana Silva, Filipe Toledo e Tainá Hinckel –  Reprodução Instagram/Time Brasil

O Brasil é a única equipe na Olimpíada de Paris com número máximo de seis surfistas (três homens e três mulheres), pois conseguiu duas vagas extras (uma masculina e outra feminina) devido à classificação nos Jogos Mundiais de Surfe da ISA 2024, em março, em Porto Rico. Gabriel Medina carimbou a vaga olímpica ao faturar o título do ISA Games, Na disputa feminina do torneio, Tati Weston-Webb, que competiu o ISA Games já classificada para Paris, garantiu a terceira vaga feminina, preenchida por Luana Silva, filha de brasileiros, nascida no Havaí.

O Brasil, país com mais atletas na disputa do surfe nos Jogos de 2024, tem um ouro olímpico no currículo. Na Olimpíada de Tóquio, edição de estreia da modalidade, Italo Ferreira foi o vencedor entre os homens.

Brasil disputará 7 finais da ginástica artística feminina em Paris

A noite de classificatórias na ginástica artística em Paris, neste domingo (28), foi extremamente positiva para o Brasil. Somando a disputa por equipes, o individual geral e os quatro aparelhos (salto sobre o cavalo, barras assimétricas, trave de equilíbrio e solo), o país terá sete representantes na fase que vale medalhas. Os destaques foram a equipe, que somou a quarta melhor nota e a multimedalhista Rebeca Andrade, que se classificou a quatro finais individuais, em todos os casos entre as três melhores notas. A final por equipes será na na terça-feira (30), a partir de 13h15 (horário de Brasília). Já as finais individuais começam na quinta (1º de agosto), também às 13h15.

FENOMENAIS! 🔥🇧🇷

A equipe feminina de ginástica artística fez bonito nas qualificatórias e conquistou a vaga para a FINAL POR EQUIPES! Além disso, vai ter Brasil na final em:

– Individual Geral – Rebeca Andrade e Flávia Saraiva
– Salto – Rebeca Andrade
– Trave – Rebeca Andrade… pic.twitter.com/gWhFASV7An

— Time Brasil (@timebrasil) July 28, 2024

O Brasil ficou agrupado na quinta e última subdivisão, ou seja, em muitos casos já tinha uma ideia quase completa das notas que seriam necessárias para avançar à final.

Por equipes, a seleção treinada por Chico Porath somou 166.499 pontos, ficando atrás de Estados Unidos, Itália e China. Para efeito de comparação, os dois últimos ficaram a menos de 0.4 pontos de distância do Brasil.

No individual geral, Rebeca Andrade teve a segunda maior soma, ficando atrás apenas de Simone Biles, dos Estados Unidos. Flavia Saraiva teve a 11ª melhor soma, a 10ª entre as finalistas, já que cada país só classifica duas atletas a cada final e três atletas americanas ficaram à frente dela. Pelo mesmo motivo, Jade Barbosa, que teve a 20ª melhor soma, não disputa a final, que reúne 24 ginastas.

Estreante em Olimpíadas, Julia Soares of Brazil in action on the balance beam. REUTERS/Amanda Perobelli – AMANDA PEROBELLI

Na trave de equilíbrio, existia a expectativa de que Flavinha chegasse à final. No entanto, a boa apresentação que a atleta fazia foi prejudicada por um escorregão, caindo para o 33º lugar. No entanto, o saldo neste aparelho foi extremamente positivo para o Brasil. Além de Rebeca Andrade, que teve a terceira melhor nota, a jovem Julia Soares, de 18 anos, garantiu a oitava e última vaga na final, logo em sua estreia olímpica.

No solo, Rebeca novamente teve a segunda melhor nota, atrás somente de Simone Biles, classificando-se a outra decisão.

As barras assimétricas trouxeram uma quebra de expectativa: nem Biles (nona colocada com 14.433) nem Rebeca (10ª com 14.400) conseguiram um lugar na disputa de medalhas. As duas, no entanto, são as primeiras reservas em caso de desistência de alguma outra atleta.

Brasil sofre virada do Japão no fim e se complica no futebol em Paris

Dois gols nos acréscimos do segundo tempo transformaram um triunfo heroico em uma derrota dolorida da seleção brasileira feminina de futebol para o Japão neste domingo (28), no Estádio Parc des Princes (Parque dos Príncipes), em Paris. A vitória nipônica por 2 a 1 deixa as duas seleções com três pontos no grupo C, deixando a classificação às quartas de final para  derradeira rodada, na próxima quarta-feira (31). No jogo de hoje, Jheniffer abriu o placar para o Brasil e Kumagai e Tanikawa viraram o placar.

O último compromisso do Brasil na primeira fase é na quarta-feira (31), diante das atuais campeãs do mundo. A Espanha será a adversária em Bordeaux, ao meio-dia (horário de Brasília). Japão e Nigéria se enfrentam no mesmo horário em Nantes.

Como se classificam os dois primeiros de cada grupo além dos dois terceiros melhores colocados no geral, um empate contra a Espanha garantirá o Brasil nas quartas de final

Fim de jogo. 🇧🇷

A #SeleçãoFeminina é superada por 2 a 1 pelo Japão no segundo jogo da fase de grupos das Olimpíadas. Nosso próximo compromisso será na quarta-feira, contra a Espanha. VAMOS EM BUSCA DA CLASSIFICAÇÃO! 💪 pic.twitter.com/WBWjQEDANk

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 28, 2024

A seleção entrou em campo com seis mudanças em relação ao onze inicial da estreia contra a Nigéria. Com tantas modificações promovidas pelo técnico Arthur Elias, o Brasil teve dificuldades para sair da marcação japonesa e também sofreu com o jogo veloz das adversárias.

Aos 18 minutos, o Japão teve sua primeira grande chance, quando Tanaka recebeu livre dentro da área e finalizou de primeira para fora.

Posteriormente, Lorena fez boa defesa em desvio de Hasegawa. Na reta final da primeira etapa, veio a primeiro pênalti para o Japão na partida. Já nos acréscimos, a bola tocou no braço de Rafaelle. Na cobrança, Tanaka cobrou fraco, no canto esquerdo e Lorena defendeu.

Duas atletas que entraram em campo na volta do intervalo combinaram para marcar o gol do Brasil aos 11 minutos do segundo tempo. Após receber passe magistral de Marta, Ludmila avançou e tocou sutilmente para Jheniffer. A atacante ajeitou o corpo e chutou de perna direita no canto esquerdo da goleira Yamashita. Brasil 1 a 0.

QUE JOGADA! QUE GOL! É O BRASIL NA FRENTEEEEEEEE! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷 https://t.co/90FeBHddl1

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 28, 2024

Com mais confiança após o gol marcado, o Brasil conseguiu respirar mas logo voltou a sofrer com a pressão japonesa. Lorena fez grande defesa em chute forte de Tanaka.

No entanto, todo sofrimento ficou guardado para o fim. Aos 46 minutos, após revisão do VAR, foi marcado um segundo pênalti para o Japão após toque de mão de uma jogadora brasileira. Desta vez, Yasmim acabou encostando o braço de apoio na bola após dar um carrinho tentando marcar a adversária.

Na cobrança, Kumagai deslocou Lorena e marcou. Poucos minutos depois do baque do empate, a seleção sofreu outro duro golpe. Um erro na saída de bola foi aproveitado por Tanikawa, que viu Lorena adiantada e chutou de primeira, encobrindo a goleira e marcando um belo gol, aos 51 minutos.

Nadadora brasileira é expulsa da delegação em Paris após indisciplina

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) decidiu desligar a nadadora Ana Carolina Vieira da delegação brasileira na Olimpíada de Paris após dois episódios de indisciplina comunicados pela comissão técnica da modalidade. Ela já retorna ao país neste domingo (28).

O chefe de equipe da natação, Gustavo Otsuka, relatou que, primeiramente, Ana Carolina Vieira e o namorado Gabriel Santos, que também é atleta da natação, saíram da Vila Olímpica sem autorização na sexta-feira (26). Os dois publicaram fotos nas redes sociais na capital francesa fora da vila. Segundo Otsuka, toda saída da vila dos atletas deve ser previamente comunicada, por motivos de segurança.

No entanto, o que causou a exclusão de Ana Vieira da delegação não foi este episódio. No sábado (27), a atleta fez parte do revezamento 4x100m livre feminino, que acabou eliminado antes da final. Vieira teria contestado de forma veemente a mudança na escalação do revezamento, que nadou sem Mafê Costa, poupada. O comunicado da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) diz que a decisão técnica foi contestada “de forma desrespeitosa e agressiva”.

Ainda segundo o comunicado publicado em conjunto por COB e CBDA, a definição pela exclusão de Ana Vieira foi em comum acordo entre membros da comissão técnica, o chefe Otsuka e a direção da confederação da modalidade. Ana Vieira ainda poderia atuar no revezamento 4×100 medley misto.

Gabriel Santos, que participou do revezamento 4×100 livre masculino e não tinha mais provas a nadar, foi punido apenas com uma advertência.

O clube Pinheiros, onde ambos os atletas atuam, publicou nota oficial sobre o caso. 

“O Esporte Clube Pinheiros tomou conhecimento da punição aos atletas Ana Carolina Vieira e Gabriel Santos, da Natação, e do desligamento da atleta da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris. O Clube vai aguardar o retorno de Ana ao Brasil para conversar com ela e apurar os fatos com os envolvidos. O Pinheiros segue confiante na participação de seus atletas nos Jogos Olímpicos e em sua contribuição para o esporte  brasileiro.”.

Até o momento, nenhum dos dois nadadores se manifestou sobre as punições.

Rayssa Leal conquista medalha de bronze no skate

A atleta brasileira Rayssa Leal, 17 anos, conquistou neste domingo (28) a medalha de bronze no skate street feminino.

Com muita emoção e um recorde olímpico, a brasileira conquistou o terceiro lugar na última manobra dos Jogos Olímpicos Paris 2024.

Rayssa teve um início instável, mas conseguiu se recuperar. Ela começou errando as duas primeiras voltas na bateria e precisava de notas altas nas manobras. A Fadinha conseguiu a maior nota da história do skate street olímpico até aquele momento com 92.68 e avançou em sétimo lugar.

Na final, a brasileira terminou a fase de voltas em quinto lugar, com 71.66. No momento das manobras, o talento falou mais alto. Ela bateu o próprio recorde na segunda tentativa e fez 92.88. Rayssa errou a primeira, a terceira e a quarta tentativas. Na última, conseguiu um 88.83 para garantir o bronze em Paris.

 

*Com informações do Comitê Olímpico Brasileiro