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Vela: Martine e Kahena adiam sonho do tricampeonato olímpico em Paris

O sonho do tricampeonato olímpico na vela para dupla Martine Grael e Kahena Kunze foi ficando cada vez mais distante ao longo das competições da classe 49er FX. No fim das disputas, as brasileiras terminaram na oitava colocação no geral. Esta é a primeira vez que elas ficam de fora do pódio em Jogos Olímpicos.

Nesta sexta (2) o barco do Brasil foi um dos 10 que participaram da corrida da medalha, a medal race, a regata final que define os medalhistas na vela. Mas, por conta das atuações irregulares nas regatas anteriores, mesmo que vencesse a medal race, a dupla já não tinha chances de alcançar o pódio. Martine e Kahena até tiveram um bom desempenho, terminando a regata em quinto lugar, e terminaram a competição com 112 pontos perdidos. Na vela, o vencedor é o time que perder menos pontos ao longo das regatas. O ouro ficou com a dupla da Holanda, formada por Odile Van Aanholt e Annette Duetz, que perderam um total de 76 pontos. A prata foi para Suécia, com Vilma Bobeck e Rebecca Netzler. A parceria da França, composta por Sarah Steyaert e Charline Picon, conquistou a medalha de bronze.

Desde o início das competições, no último domingo (28), até a regata de medalha desta sexta (2), Martine e Kahena participaram de um total de 13 provas. E sofreram com um desempenho irregular, especialmente nas primeiras regatas. A dupla, inclusive, foi desclassificada na quarta corrida. Na reta final, ensaiou uma recuperação, e conquistou um segundo lugar na regata anterior à medal race. Mas nem essa boa colocação foi suficiente para recolocar as brasileiras na briga pelo pódio.

Martine Grael e Kahena Kunze competem juntas desde 2013 e formam uma das parcerias de maior sucesso na história da classe 49er FX da vela. Elas conquistaram o bicampeonato olímpico nas edições do Rio (2016) e de Tóquio (2021). Elas colecionam ainda um ouro (2014) e outras cinco medalhas na classe 49er FX.em campeonatos mundiais.

A velejadora brasileira atleta Gabriella Kidd entrou em ação nesta sexta-feira (2) na classe ILCA feminino – Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

Outros brasileiros 

Hoje (2) foi dia da estreia da classe 470. A dupla Isabel Swan e Henrique Haddad ocupa a 15ª posição após duas regatas. Na classe ILCA 6, Gabriela Kidd é a 15ª colocada após duas regatas. No windsurf masculino, Mateus Isaac é o 16º colocado faltando quatro regatas para o fim da primeira fase. Na categoria ILCA 7, Bruno Fontes é apenas o 29º colocado após quatro regatas.

No sabado (3) tem a estreia da classe NACRA 17, com João Bulhões e Marina Arndt. No domingo (4), é a vez de Bruno Lobo estrear na fórmula kite (kitesurfe) masculina. E na classe 49er para homens, a dupla Marco Grael e Gabriel Simões terminou na 19ª posição geral e não participou da regata da medalha.

Valdileia Martins se classifica à final do salto em altura em Paris

O Brasil abriu o primeiro dia de competições do atletismo no Stade de France com a classificação da paranense Valdileia Martins à final do salto em altura nos Jogos de Paris. Nesta sexta-feira (2), a brasileira ultrapassou o sarrafo com a marca de 1,92 metro de altura, diante do estádio lotado. Valdileia garantiu a 11ª colocação entre as 12 que avançaram à final, de um total de 32 competidoras. No entanto, a participação dela ainda é incerta na decisão por medalhas no domingo (4), a partir das 14h55 (horário de Brasília).

“Eu estava treinando super bem. Antes de eu viajar para cá na segunda-feira, eu fiz um treino e quebrei o recorde em treinamento, saltei 1,93 m, então eu estava realmente pronta para o resultado. Era acreditar no meu potencial e não ficar nervosa por ser uma competição tão grande, com público muito grande. Isso poderia interferir no resultado, mas eu entrei na prova com a cabeça muito boa, eu estou muito bem mentalmente este ano. Então, se não passei de primeira, passava de segunda. No 1,95 m, coloquei um pouco mais de força do que deveria e acabei torcendo o meu pé. Mas eu estou super contente com o resultado, é o resultado que eu imaginava, foi tudo como o planejado. Eu treinei para sair na Olimpíada. Acho que foi um feito muito grande. Eu e o Dino [técnico Dino Aguiar] estamos muito felizes com o que a gente conquistou até agora”, detalhou Valdileia, em depoimento à Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Segundo nota da CBAt, após avaliação com o médico André Guerreiro, a atleta iniciou um tratamento intensivo com medicamentos e fisioterapia para se recuperar da entorse no tornozelo e saltar na final. Segundo o especialista, Valdileia apresenta dor no local e edema moderado.

Ao alcançar a altura de 1,92m, Valdileira igualou o recorde brasileiro, estabelecido há 35 anos por Orlane Maria dos Santos. Em maio deste ano, a saltadora de 34 anos já conquistara ouro inédito no Campeonato Íbero-Americano, em Cuiabá, com a marca de 1,88m.

Na primeira prova do decatlo, Balotelli somou 938 pontos ao concluir o percurso em 10s66, seu melhor tempo da carreira – Wagner Carmo/CBAt/Direitos Reservados

Outros resultados

Outros brasileiros competiram nesta sexta (2) no Stade de France. O pernambucano José Fernando Santana, conhecido pelo apelido de Balotelli disputou três das cinco provas do decatlo (100m rasos, salto em distância e arremesso do peso). Na corrida dos 100m rasos, que abre o decatlo, o atleta já somou os primeiros 938 pontos, ao cruzar a linha de chegada em 10s66, seu melhor tempo na carreira.  Até o momento ele ocupa a 16ª colocação geral (2.536 pontos), entre 24 competidores. Ele ainda compete nesta sexta (2) nas provas do salto com vara, o salto em altura e nos 400m rasos. No domingo (4), a partir das 5h, ele conclui a competição de decatlo com as séries dos 110m com barreiras, lançamento de disco, salto com vara, lançamento de dardo e 1.500m rasos.

Na disputa feminina dos 100m rasos, Vitória Rosa e Ana Carolina Azevedo não se classificaram às semifinais. Vitória encerrou a prova em 12s02 (68ª colocada) e Ana Carolina Azevedo em 11.32 (35ª).

Boxe: Jucielen Romeu supera norte-americana e vai às quartas em Paris

Mais uma atleta do Brasil se classificou para as quartas de final do boxe. Na luta de estreia da categoria peso-pena (até 57 kg) para mulheres, Jucielen Cerqueira Romeu derrotou a norte-americana Alyssa Mendoza por decisão dos juízes. A luta das quartas de final será contra a turca Esra Yildiz Kahraman, no domingo (4), às 6h16 (horário de Brasília). Se vencer, Jucielen garante a vaga na semifinal e também, no mínimo, a medalha de bronze. Isso porque no boxe não há disputa pelo terceiro lugar.

CLASSIFICADA! 🥊

Jucielen Romeu vence Alyssa Mendoza 🇺🇸 e avança às quartas de final do boxe feminino. Você é demais, Juci!#TimeBrasil #JogosOlímpicos #Paris2024 pic.twitter.com/GKAK8l6oVW

— Time Brasil (@timebrasil) August 2, 2024

A luta foi equilibrada. No primeiro round, dos cinco juízes, três deram vitória à brasileira. O segundo round seguiu com igualdade, mas a norte-americana conseguiu encaixar mais golpes. A brasileira ainda tentou uma reação. Mas dessa vez, três juízes deram vitória à Alyssa. O duelo seria definido no terceiro round, mas o equilíbrio continuou no ringue. No fim Jucielen venceu por pontos com 4-1, na decisão da arbitragem.

A pugilista paulista Jucielen Romeu superou na estreia do peso leve (57 quilos) a norte-americana Alyssa Mendoza e lutará as quartas de final às 6h16 de domingo (4) – Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

“Todo mundo viu que foi uma luta , ela buscou desde o primeiro round. São lutas difíceis que estão acontecendo aqui. Todo mundo se prepara ao máximo pra chegar nesse momento e dar o seu máximo ali em cima, pra não faltar nada. Mas graças a Deus eu estou muito bem treinada, muito focada, ouvi muito bem meus técnicos. A gente estava preparado para qualquer tipo de surpresa do adversário, porque a gente estuda o jogo, estuda o adversário, mas pode ser que mude em cima do ringue. E foi o que aconteceu. Comecei um pouquinho ali, entrando no jogo, mas depois eu falei ‘calma, entra no jogo de verdade e vê aí um jeito de sobressair e sair com a vitória, e não perder por detalhes’”, disse a boxeadora em depoimento à Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe).

Próximas lutas do Brasil

Na tarde desta sexta (2), a partir das 16h36, Wanderley de Souza Pereira compete pelas quartas de final da categoria meio-pesado (até 80 kg). O adversário será o ucraniano Oleksandr Khyzhniak, o mesmo que foi derrotado por Abner Teixeira na final da categoria na Olimpíada de Tóquio (2021).

No sábado (3), a partir das 17h08 , Beatriz Ferreira sobre ao ringue na semifinal da categoria peso-leve (até 60 kg) para mulheres. Ela terá a oportunidade de revanche contra a irlandesa Kellie Harrington, que derrotou a brasileira na final olímpica de Tóquio.

Calderano perde e vai disputar o bronze no tênis de mesa

O brasileiro Hugo Calderano perdeu, por 4 a 2, a semifinal do tênis de mesa nos Jogos Olímpicos Paris 2024, para o sueco Truls Moregard. Com a derrota, o mesatenista brasileiro, sexto no ranking da modalidade, disputará a medalha de bronze contra o francês Félix Nebrum no próximo domingo (4).

As duas primeiras parciais da partida foram vencidas pelo sueco. A primeira, por 12 a 10 após o brasileiro abrir uma vantagem de 10 a 4 e desperdiçar seis game points (pontos do jogo). O segundo set foi vencido por 16 a 4, possibilitando a Moregard abrir uma vantagem de 2 a 0.

O brasileiro então se recupera, vencendo o terceiro set por 11 a 7, mesmo placar obtido pelo sueco no quarto set. Calderano venceu o quinto set por 12 a 10, mas perdeu os dois últimos sets por 12 a 10 e 11 a 8.

Ao final da partida, Calderano lamentou não ter aproveitado as chances que teve. Ele elogiou o alto nível do adversário e disse ter sentido dificuldades para sair do estilo de jogo imposto por Moregard.

“Busquei soluções variando o jogo, procurando ser mais agressivo e colocando mais efeito, mas ele se adaptou. Foi uma vitória merecida. Mérito dele”, disse o brasileiro à Sportv. “Agora é assimilar a derrota para voltar com a cabeça bem agressiva e disputar o bronze. Será dificil porque o Félix joga em altíssimo nível e em casa”, acrescentou.

Primeiro set

Aproveitando alguns erros do sueco, Calderano abriu boas vantagens durante o primeiro set, chegando a marcar 10 a 4. Frio, o sueco não se desesperou e conseguiu quebrar seis game points do brasileiro, empatando em 10 a10 a partida. A vitória do set iria, então, para quem abrisse 2 pontos de vantagem.

Um erro de saque possibilitou o primeiro game point em favor do sueco, que fechou o primeiro set em 12 a 10.

Segundo set

Moregard começou empolgado o segundo set, após a virada no primeiro contra o brasileiro. Abriu de imediato uma vantagem de 2 pontos mas acabou cedendo empate em 3a3. O brasileiro então conseguiu abrir três pontos de vantagem, marcando 7 a 4 após bola na rede do sueco, que se recuperou, virando o placar para 8 a 7.

A partida segue equilibrada até o sueco ter seu primeiro game point quando o placar marcava 10 a 9 em seu favor. Na sequência, o brasileiro empata, levando a partida a dois. Calderano conseguiu dois game points, quando obteve vantagem de 12 a 11, e 13 a 12 no placar.

O sueco novamente se recupera, empatando o set em 13 a 13. Com uma diagonal, o brasileiro teve novo game point, em 14 a 13, mas, em outra diagonal, o sueco se recupera, empatando o set para então virar e ter o terceiro game point, em 15 a 14.

Calderano, então, erra ao colocar a bola na rede, permitindo ao sueco fechar o segundo set em 16 a 14.

Terceiro set

O terceiro set começa equilibrado até o brasileiro abrir vantagem de 2 pontos, marcando 6 a 4. Demonstrando mais confiança, ele manteve a agressividade, ampliando a vantagem para 9 a 5. O sueco ameaça uma recuperação após uma jogada invertida e um erro de recepção do brasileiro, com o set ficando em 9 a 7.

Um erro do sueco, na tentativa de fazer uma diagonal, deu ao brasileiro um game point que se confirmou após um bom saque, que fechou o set em 11 a 7. Com isso, a partida fica em 2 sets a 1 a favor de Moregard.

Quarto set

Moregard conseguiu abrir vantagem de 4 a 1 no quarto set, após um rali espetacular, onde fez diversos ataques bastante agressivos que colocaram o brasileiro distante da mesa. O momento era crítico, porque a situação para Calderano poderia se complicar, caso Moregard conseguisse ampliar ainda mais a vantagem.

O brasileiro fez então um ponto, mas, na sequência, permitiu ao sueco se recuperar e abrir grande vantagem, chegando a 9 a 3. Fazendo jogadas no contrapé do sueco, Calderano diminui em 2 pontos a diferença, mas permite a Moregard chegar ao primeiro game point no set, com o placar em 10 a 5.

Após duas tentativas frustradas de fechar o set, o sueco viu a diferença cair para 10 a 7, até ser fechada com o 11º ponto. Com isso, ele conquista o set, bastando vencer mais um para avançar para a final.

Quinto set

O brasileiro então inicia o quinto set com a obrigação de vencer, para que a partida fosse decidida no sexto set. Calderano, então, adota um tom agressivo, tentando impor seu jogo. A partida seque equilibrada até o 4 a 4, quando uma falha na recepção de um saque forçado e longo do brasileiro o coloca em vantagem para, na sequência, fazer 7 a 4.

A diferença entre 2 e 3 pontos se mantém até que, com uma diagonal, o sueco a diminui, deixando o placar em 9 a 8. O set entra na reta final, com pressão para os dois lados. Moregard faz então uma inversão de jogada e, com uma paralela, empata em 9 a 9 a partida.

A resposta brasileira veio com dois game points, até o set ser fechado em 12 a 10 a favor do brasileiro, que vence seu segundo set, deixando o placar em 3 a 2 a favor do sueco.

Sexto set

O sexto e decisivo set começa com um Moregard comemorando cada ponto de forma mais entusiasmada, abrindo vantagem de 3 a 1. Ele contou também com a sorte, após uma bola bater na rede e cair no campo do brasileiro, deixando-o em vantagem por 4 a 2 diante de Calderano.

O brasileiro então se recupera, a ponto de virar o placar, ficando em vantagem por 5 a 4. O sueco, então, se recupera, a ponto de , aproveitando seguidos erros do brasileiro, chegar a uma vantagem por 8 a 5.

Diante da situação, foi pedido tempo técnico pelo brasileiro, na tentativa de esfriar o jogo e evitar que a vantagem ficasse ainda maior neste decisivo set. Ele chega então ao sétimo ponto, quando novo tempo técnico é pedido, desta vez pelo sueco, para quebrar o ritmo do brasileiro.

A estratégia deu certo para o sueco, que conseguiu pontos decisivos até chegar ao primeiro match point (ponto do jogo), com o placar em 10 a 7, finalizando o set com uma vitória por 11 a 8. Fim de partida, com Moregard vencendo Calderano por 4 sets a 2.

Beatriz Souza vence francesa no judô e disputa ouro com israelense

A judoca brasileira Beatriz Souza foi classificada para a disputa do ouro ao vencer por ippon a francesa Dicko Romane, atual número um do ranking. Com a vitória, brasileira enfrentará, ainda nesta sexta-feira (2) à tarde, a israelense Raz Hershko na final da categoria +78kg feminino dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A disputa começou com a brasileira levando penalidade por falta de combatividade logo nos primeiros segundos da luta, quando Beatriz já acenava que iria adotar, como estratégia, a de tentar cansar a adversária. que contava com o apoio da torcida francesa.

Beatriz buscava constantemente fazer uma pegada alta no quimono da adversária, na busca de melhores condições para encaixar o golpe. Passiva, a francesa também acabou levando uma penalidade. A situação, naquele momento, era de uma penalidade para cada lado. De acordo com as regras do judô, três penalidades resultam em eliminação.

Beatriz tentou algumas entradas e trocas de base, segurando a manga da francesa com firmeza, na busca por melhor encaixar seus golpes. As tentativas de entrada, por meio de pegadas com a mão direita, mostrava a brasileira com mais iniciativa. A francesa chegou a responder com uma tentativa de sasae, golpe parecido com a chamada “banda”, no Brasil, na qual se tenta desequilibrar o adversário, deslocando o pé que está servindo de base. A tentativa, no entanto, não resultou em pontuação.

Com a mão sempre no alto do quimono da adversária, Beatriz mantinha as tentativas de ataque, até que a cerca de 30 segundos do final a brasileira consegue aplicar o golpe, levando a francesa ao solo e ao ippon.

Vôlei masculino: Brasil vence Egito e se garante nas quartas em Paris

Após duas derrotas nas duas primeiras partidas em Paris, a seleção masculina de vôlei fez o dever de casa e derrotou o Egito por 3 sets a 0 (parciais de 25/11, 25/13 e 25/16). A vitória manteve o Brasil vivo na luta pelo tetracampeonato olímpico. O resultado manteve o Brasil na terceira posição da Chave B, com seis pontos, e garantiu a classificação matemática às quartas de final como um dos melhores terceiros colocados da competição. Resta saber se os brasileiros avançam na sétima ou oitava colocação geral.

A posição  altera o cruzamento na próxima etapa: quem ficar em oitavo lugar vai enfrentar o melhor time da fase de grupos. A definição dos confrontos se dará no sábado (3), após as últimas partidas da primeira etapa.

CLASSIFICADOS! 🔥💪🏼

A seleção masculina de vôlei vence o Egito por 3 sets a 0 e avança às quartas de final em #Paris2024! O sonho continua! 💚💛#TimeBrasil #JogosOlímpicos #Vivo pic.twitter.com/IOWHuWxXrl

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O Brasil iniciou a partida com o levantador Bruno de titular, e a volta de Alan ao banco de reservas após se recuperar de uma lesão na panturrilha esquerda. Agressiva desde o início, a seleção deslanchou a partir do quarto ponto e não saiu mais da liderança, se apoiando no poder de ataque do ponteiro Leal e do oposto Darlan. A vitória na parcial veio por 25/11.

O segundo set começou com os egípcios jogando melhor. Eles chegaram a liderar o placar, mas logo o Brasil virou. A partir daí o roteiro foi parecido com o da parcial anterior, com a seleção se aproveitando dos erros do oponente para abrir vantagem. No fim, 25/13 para os brasileiros.

O Egito ofereceu um pouco mais de resistência na terceira parcial. Mesmo assim o time do Brasil manteve a tranquilidade e a concentração em quadra. O ataque de Darlan fechou a parcial em 25/16, e o jogo em 3 sets a 0, em apenas 1 hora e 09 minutos. O oposto, aliás, foi o principal pontuador da partida com 15 pontos: foram 12 de ataque, 2 de bloqueio e 1 de saque.

Basquete: Brasil bate Japão e aguarda resultados para avançar em Paris

Vencer ou ser eliminado. O dilema na última rodada da fase de grupos do basquete masculino valia tanto para Brasil, quanto para o Japão, que jogaram manhã desta sexta-feira (2) no Estádio Pierre Mauroy. As duas equipes acumulavam duas derrotas e fizeram um confronto direto pela sobrevivência no torneio. Os brasileiros levaram a melhor por 102 a 84, 

Agora é preciso esperar para a definição dos classificados à próxima fase. Com uma vitória e duas derrotas, o Brasil é o atual terceiro colocado no grupo B, com 4 pontos e saldo de cestas de -7. Líderes na chave, França e Alemanha já estão garantidas nas quartas de final e o Japão foi eliminado. Os brasileiros têm chances de avançar como um dos melhores terceiros colocados. Para isso, precisam torcer para que a Sérvia vença o Sudão do Sul por uma diferença mínima de dois pontos. A partida, válida pelo Grupo C, ocorrerá no sábado (3), às 16h (horário de Brasília).

FIM DE JOGO! Japão 🇯🇵 84 X 102 🇧🇷 Brasil

O Brasil venceu o Japão no #basquete 👏👏

Para a classificação o #TimeBrasil vai precisar tirar a diferença no saldo de pontos para o terceiro colocado do Grupo A ou do Grupo C.

VAMOS QUE DÁ! 🔥💚💛#Paris2024 #Vivo pic.twitter.com/8etaNvi59K

— Time Brasil (@timebrasil) August 2, 2024

A seleção comandada pelo técnico Aleksandar Petrovic fez um jogo consistente. Liderou o placar por quase toda a partida e soube frear as tentativas japonesas.

A partida teve início com o Japão pulando na frente. Mas logo o Brasil empatou e virou para o marcador para 10-7 com um arremesso de três pontos de Bruno Caboclo. A partir dali, a seleção não perdeu mais a liderança. Contando com as jogadas do habilidoso armador Yuki Kawamura, “baixinho” para os padrões do basquete com 1,72m, os japoneses tentavam encostar no placar. Raulzinho entrou em quadra pela primeira vez nos Jogos de Paris, e ajudou o Brasil a abrir vantagem. No fim do primeiro quarto o Brasil vencia por 31 a 20.

No segundo quarto o Japão melhorou em quadra, mas o Brasil conseguiu se manter na liderança, contando também com boa atuação de Vitor Benite. Uma bola de três convertida por Leo Meindl selou a vantagem e o time brasileiro fechou o primeiro tempo na frente: 55 a 44.

Na volta do intervalo, os japoneses continuaram melhores na partida, tentando a virada. O pivô Josh Hawkinson abusou das bolas de três pontos. O time brasileiro perdeu a efetividade, e as bolas de longa distância insistiam em não cair. Os japoneses diminuíram a desvantagem para apenas dois pontos, com o Brasil na liderança por 75 a 73. Mas a seleção conseguiu segurar os adversários. Dois lances livres convertidos por Yago aumentaram a vantagem para quatro pontos e o terceiro quarto terminou em 77 a 73.

AQUI É BRASIL 😡😡😡 pic.twitter.com/7Z7fWj1aKl

— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) August 2, 2024

No último quarto o veterano armador Marcelinho Huertas, de 41 anos, voltou à quadra e comandou a seleção, sendo efetivo nos ataques. Ao mesmo tempo, os japoneses passaram a ter dificuldade para converter as cestas. A três minutos do fim o Brasil abriu 11 pontos na liderança. Depois, foi só administrar a vantagem no placar. Com a vitória na parcial por 25 a 11, o Brasil fechou o jogo em 102 a 84.

Bruno Caboclo foi o principal destaque da seleção brasileira. Foram 33 pontos e nada menos que 17 rebotes, que fizeram dele o cestinha do jogo. A seleção também teve um bom aproveitamento nos arremessos de 3 pontos: foram 17 acertos em 28 tentativas, equivalente a 61% de eficiência. Nesse quesito, Caboclo também se destacou: acertou quatro arremessos em quatro tentativas de longa distância.

Jogos de Paris: Medina supera Chumbinho e está nas semifinais do surfe

Gabriel Medina foi o campeão do embate de brasileiros por uma vaga nas semifinais do torneio masculino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris (França). O tricampeão mundial mostrou toda a sua técnica para desbancar João Chianca, também conhecido como Chumbinho, por 14,77 a 9,33, nas ondas de Teahupoo nesta quinta-feira (1). Agora o surfista de São Sebastião medirá forças com o australiano Jack Robinson para buscar uma vaga na grande decisão.

Apesar de o mar não estar tão grande como em dias anteriores, Medina mostrou a agressividade que lhe é característica logo no início da bateria de forma a jogar a pressão para Chumbinho. Logo nos primeiros minutos da disputa o tricampeão mundial tirou da cartola dois tubos para receber as suas duas melhores notas na disputa, um 6,67 e um 8,10.

Já João Chianca tinha muitas dificuldades para responder à altura, em especial em um mar com condições difíceis. Desta forma teve como melhor nota um 4,83, o que foi insuficiente para impedir a classificação de Medina.

“Esta é a minha onda favorita [de Teahupoo], como sempre falei. Fico feliz só de entrar na água aqui, e hoje foi uma bateria importante contra o João, que é meu amigão e tivemos de nos enfrentar. E fico feliz de estar na semifinal”, declarou o surfista de São Sebastião após a classificação.

Ao ser perguntado sobre a condição do mar, Medina expressou a expectativa de que ele melhore nos próximos dias para a disputa das semifinais: “Teahupoo muda muito [as condições do mar], pois é muito exposto. Hoje a gente lidou com o vento, com o tamanho, que diminuiu bastante, mas na próxima [disputa], provavelmente sábado, a previsão está bem boa para as ondas. Então acredito que o mar vai dar uma melhorada”.

Tati na semifinal

O Brasil também garantiu presença na semifinal da disputa do surfe feminino, com Tatiana Weston-Webb, que superou a espanhola Nadia Erostarbe nas quartas de final por 8,10 a 6,34. Antes a brasileira já tinha dado prova de que é forte candidata ao ouro olímpico após deixar pelo caminho a norte-americana Caitlin Simmers, atual número um do mundo.

✌🏻😄✌🏻 #JogosOlímpicos #Paris2024 pic.twitter.com/yEtulalh2O

— Time Brasil (@timebrasil) August 2, 2024

“Estou me sentindo ótima [com a classificação para a semifinal]. Encontrei condições muito difíceis [no mar], mas passando essa bateria me deu condições, pois foi uma bateria super difícil, mas consegui mostrar um pouco do meu surfe e pegar uma ondas, e graças a Deus deu para passar mais uma” declarou a brasileira após a classificação.

Na próxima fase da competição Tati medirá forças com a costarriquenha Brisa Hennessey, que superou a brasileira Luana Silva por 6,37 a 5,47 e impediu uma semifinal brasileira no feminino.

Rebeca Andrade afirma que prata em Paris é fruto de muito trabalho

A brasileira Rebeca Andrade afirmou que a conquista da medalha de prata na final do individual geral da ginástica artística dos Jogos Olímpicos de Paris (França), nesta quinta-feira (1), é fruto de muito trabalho, não apenas dela, mas de toda a equipe que a acompanha em Paris.

1 OURO 🥇
2 PRATAS 🥈
1 BRONZE 🥉

Rebeca Andrade já é a MAIOR MEDALHISTA brasileira da história! 🔥🇧🇷

Lenda viva!#TimeBrasil #JogosOlímpicos #Paris2024 pic.twitter.com/QU2cAzo0qc

— Time Brasil (@timebrasil) August 1, 2024

“Acho que isso é trabalho, né gente? A gente trabalha muito ali dentro do ginásio. Eu estou muito orgulhosa do Chico [Porath, técnico da equipe de ginástica do Brasil], porque se vocês vissem o quanto ele faz pela gente, nossa, é incrível. Toda nossa equipe multidisciplinar, eu acho que para eu estar aqui hoje, eles foram essenciais. Porque meu corpo está cansado, minha mente está cansada, então eu preciso da minha psicóloga, eu preciso do preparador físico, eu preciso do masso, do físico, do meu treinador, das meninas, da minha família. Então eu acho que é a junção do trabalho de tantas pessoas para que hoje vocês pudessem me ver aqui”, afirmou Rebeca, que, com a conquista desta quinta, se tornou a brasileira com o maior número de medalhas olímpicas na história (ouro no salto em Tóquio 2020, prata no individual geral em Tóquio 2020, bronze por equipe em Paris 2024 e prata no individual geral em Paris 2024).

Ao falar da sua performance na final, a brasileira afirmou que o controle mental foi fundamental para alcançar um bom resultado: “Foi uma competição na qual estava bem tranquila mesmo. Eu consegui fazer cada movimento, eu conseguia pensar em cada movimento que estava fazendo. Isso é essencial pra que possamos controlar nosso corpo. E acho que por isso que veio esse resultado, um resultado excelente, estou muito feliz”.

👑

📷 Luiza Moraes / COB pic.twitter.com/1iHw6bno4f

— Time Brasil (@timebrasil) August 1, 2024

Ao ser questionada sobre o futuro, Rebeca deixou no ar a possibilidade de não disputar mais o individual geral. Segundo a atleta de 25 anos, a exigência é muito alta no aparelho, em especial para atletas que já sofreram com lesões: “Para mim é muito difícil fazer a individual geral. Foram três dias de competição fazendo os quatro aparelhos, já é muito complicado. Depois das minhas lesões, acabou ficando um pouco mais difícil, mas acho que para qualquer atleta, independente de lesão ou não, é muito difícil. É muito difícil fazer o individual geral. E gente também já deu, né? Bom, eu fiz o melhor aqui. Eu terminei bem, graças a Deus. Não vou ficar com o peso na consciência e falar: ‘será que eu vou ter que fazer o ano que vem de novo?’ Não, deu tudo certo. Eu estou tranquila com isso também, faz parte do esporte”.

Seleção brasileira chega à Nantes para disputa das quartas de final

A seleção brasileira chegou nesta quinta-feira (1) a Nantes, local da partida do Brasil com a França pelas quartas de final do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris (França) e que será disputada a partir das 16h (horário de Brasília) do próximo sábado (3).

📍 Alô, Nantes, chegamos!

As imagens da chegada ao local do nosso próximo desafio nos #JogosOlímpicos ! Agora é foco total nas quartas de final! 🇧🇷

📸 Rafael Ribeiro / CBF pic.twitter.com/EmcafPVjPb

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) August 1, 2024

Para avançar na competição a seleção feminina terá que quebrar um retrospecto incômodo, nunca derrotou a França. Ao todo são onze partidas, com sete vitórias das europeias e quatro empates. O último jogo entre as equipes foi realizado na Copa do Mundo de 2023, com vitória de 2 a 1 das francesas.

Na partida do próximo sábado o técnico Arthur Elias não poderá contar com duas peças importantes: a atacante Marta, que foi expulsa na derrota por 2 a 0 para a Espanha na última quarta-feira (31), e a lateral Antônia, que não atuará mais durante os Jogos Olímpicos por causa de uma fratura na fíbula da perna esquerda.

CONFRONTO DEFINIDO! ✅

Agora é foco total no duelo contra a França pelas quartas de final dos @JogosOlimpicos! Vamos em busca da classificação para a semifinal! PRA CIMAAA, BRASIL! 🇧🇷

🇧🇷 x 🇫🇷
🗓️ 03/08 – 16h (horário de Brasília)
🏟️ Estádio La Beaujoire – Nantes, França pic.twitter.com/ZzgCMzHOLk

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 31, 2024