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Câmara do Rio concederá a Rebeca Andrade título do mérito esportivo

A exemplo da Assembleia Legislativa, a Câmara Municipal do Rio também concederá à ginasta Rebeca Andrade, o título de mérito esportivo Hélio Gracie, concedido a atletas que se destacam em atividades esportivas. Hélio Gracie foi responsável pela introdução do jiu-jitsu no Brasil.

Paris 2024 Olympics – Artistic Gymnastics – Rebeca Andrade, ouro no solo. REUTERS/Mike Blake/Proibida reprodução

Rebeca, de 25 anos, é a maior recordista individual com seis medalhas olímpicas pelo Brasil, sendo duas de ouro, na ginástica artística. Este ano, na Olimpíada de Paris, ela conseguiu a sua segunda medalha de ouro no solo.

A ginasta também foi campeã na disputa de salto nos Jogos Olímpicos de Tóquio e conseguiu ainda a prata no individual geral. Rebeca ainda ganhou, em Paris, duas medalhas de prata, no salto e no individual geral, bem como um bronze por equipes.

Reverenciada pelas principais rivais no pódio da modalidade solo, a ginasta, natural de Guarulhos, em São Paulo, é atleta do Flamengo. Ela é considerada referência para jovens esportistas na atualidade. 

“Rebeca nos encheu de orgulho. Ela representa o Brasil de forma integral. Uma jovem menina que conquistou o mundo com dedicação e perseverança. Ela é a prova de que o esporte tem poder de transformação. Que nossos jovens se inspirem em Rebeca e acreditem no seu potencial”, disse Carlo Caiado, presidente da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

Ana Marcela Cunha briga, mas termina em 4º lugar na maratona aquática

Campeã olímpica da maratona aquática nos Jogos de Tóquio, Ana Marcela Cunha brigou, mas não conseguiu repetir o pódio na edição de Paris. A brasileira foi a quarta colocada na prova dos 10 quilômetros, com o tempo final de 2h04min15seg, 41 segundos atrás da holandesa Sharon van Rouwendaal (2h03min34s2), medalhista de ouro. A prata ficou com a australiana Moesha Johnson e o bronze com a italiana Ginevra Taddeucci.

Na manhã desta quinta-feira (8), o #TimeBrasil teve duas representantes na maratona aquática feminina de 10km.

Ana Marcela Cunha ficou na 4ª posição e Viviane Jungblut foi a 11ª colocada.

Valeu o empenho, meninas! 💚

📸 Luiza Moraes / COB#TimeBrasil #JogosOlímpicospic.twitter.com/rcAmRA1hnd

— Time Brasil (@timebrasil) August 8, 2024

Apesar das preocupações em relação à qualidade da água do rio Sena para a prática esportiva, os 10 km da maratona aquática foram realizados normalmente. As 24 atletas largaram na ponte Alexandre III e fizeram voltas em um percurso de cerca de 1 km até a ponte de l’Alma, no centro da capital francesa. Um dos principais desafios da prova foi a correnteza do rio, que exigiu maior esforço das atletas.

Baiana de Salvador, Ana Marcela Cunha, e 32 anos, começou entre as primeiras colocadas, mas depois se distanciou da liderança. Na metade do percurso, se recuperou e buscou a aproximação. Porém a tentativa não foi suficiente para ultrapassar a italiana Ginevra Taddeucci, que conquistou o bronze com o tempo de 2h03min42. A australiana Moesha Johnson foi a líder na maior parte da prova, mas acabou ultrapassada no trecho final por Sharon Rouwendaal. A atleta da Holanda bateu na primeira posição com o tempo de 2h03min34 e foi campeã olímpica pela segunda vez – ela levou o ouro nos Jogos do Rio, em 2016, e foi prata em Tóquio. Johnson acabou com a prata, com a marca de 2h03min39.

“Tenho muito orgulho do que fiz para estar aqui. Talvez, se não tivesse feito, não estivesse. Queria muito essa medalha, mas estou feliz com meu desempenho. Mais difícil, para mim, foi nadar a favor da corrente, mas depois da última boia, as meninas desgarraram”, disse Ana Marcela em declaração à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Outra brasileira na competição, Viviane Jungblut terminou na 11ª posição, com o tempo de 2h06min15.

“Foi uma prova bem desgastante. Há muitos anos não nadamos em um local com tanta correnteza, mas tínhamos que estar preparados para nadar. Faltou uma volta e meia e o pelotão acabou desgastando um pouco e ai ficou difícil de irmos atrás”, detalhou a gaúcha, de 28 anos.

Na sexta-feira (9) , a partir das 2h30 (horário de Brasília), será disputada a versão masculina da maratona aquática, com a participação de 31 atletas. Entre eles estará o nadador brasileiro Guilherme Costa, o Cachorrão.

Rebeca Andrade é celebrada por lendas do esporte brasileiro

Os Jogos de Paris (França) foram o palco no qual Rebeca Andrade assumiu o posto de maior medalhista do Brasil entre homens e mulheres na história dos Jogos Olímpicos. Isto porque a jovem de 25 anos de idade subiu ao pódio em quatro oportunidades no megaevento esportivo realizado na capital francesa (um bronze na disputa por equipes, um ouro no solo e duas pratas, no individual geral e no salto), chegando ao total de seis conquistas olímpicas (considerando as duas glórias alcançadas em Tóquio) e superando duas lendas do esporte brasileiro, os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael.

Bicampeã olímpica. 🥇🥇
Seis vezes medalhista. 🤸🏾‍♂️
A maior medalhista olímpica do Brasil em toda a história. 🇧🇷

Faltam adjetivos para descrever Rebeca Andrade! 👑#TimeBrasil #JogosOlímpicos #Hemmer pic.twitter.com/vWmB4oJy7S

— Time Brasil (@timebrasil) August 5, 2024

Em entrevista concedida nesta quarta-feira (7) ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), Torben Grael, que tem cinco medalhas olímpicas no currículo (dois ouros, uma prata e dois bronzes), celebrou o feito de Rebeca Andrade, um sinal de evolução do esporte brasileiro: “Quanto mais atletas brasileiros alcançarem esses resultados, melhor. É sinal de que o esporte no Brasil está tendo bons resultados. A Rebeca fez dois excelentes Jogos Olímpicos, em Tóquio e especialmente aqui na França. Então só podemos estar superfelizes com esse resultado”.

Já Robert Scheidt, que também subiu em cinco oportunidades em pódios olímpicos (dois ouros, duas pratas e um bronze) destacou o fato de as glórias de Rebeca servirem de motivação para as novas gerações se envolverem com o esporte: “Ela fez história em Paris chegando a seis medalhas olímpicas. Estamos muito contentes por esse sucesso todo dela. Acho que vai ser muito positivo, vai impactar a juventude brasileira. Acho que só incentiva as crianças a entrarem para a ginástica, para os esportes no geral”.

Mas Rebeca pode ter companhia no posto de maior medalhista do Brasil na história das Olimpíadas até o final das disputas em Paris. Isto porque o baiano Isaquias Queiroz, que já tem quatro glórias olímpicas na carreira, disputa duas provas de canoagem nos Jogos da capital francesa: C1 1000 metros (canoa individual) e C2 500 metros (canoa dupla).

MAIS UMA SEMIFINAL! 👏🏽🇧🇷

Isaquias Queiroz fica na 2ª posição da bateria e avança direto às semis do C1 1000m na canoagem velocidade, sem precisar passar pelas quartas de final. O brasileiro é o atual campeão olímpico da prova.

A disputa por medalhas acontecerá na sexta-feira… pic.twitter.com/7PD3HEbbSv

— Time Brasil (@timebrasil) August 7, 2024

Maiores medalhistas do Brasil na história dos Jogos Olímpicos

1. Rebeca Andrade (ginástica artística) – 6 medalhas: ouro no salto (Tóquio 2020), ouro no solo (Paris 2024), prata individual geral (Tóquio 2020), prata individual geral (Paris 2024), prata no salto (Paris 2024) e bronze por equipes (Paris 2024).

2. Robert Scheidt (vela) – 5 medalhas: ouro (Atlanta 1996), ouro (Atenas 2004), prata (Sydney 2000), prata (Pequim 2008) e bronze (Londres 2012).

3. Torben Grael (vela) – 5 medalhas: ouro (Atlanta 1996), ouro (Atenas 2004), prata (Los Angeles 1984), bronze (Seul 1988) e bronze (Sydney 2000).

4. Serginho (vôlei) – 4 medalhas: ouro (Atenas 2004), ouro (Rio 2016), prata (Pequim 2008) e prata (Londres 2012).

5. Isaquias Queiroz (canoagem) – 4 medalhas: ouro (Tóquio 2020), duas pratas (ambas na Rio 2016) e bronze (Rio 2016).

Alison dos Santos garante presença na final dos 400 m com barreiras

Alison dos Santos garantiu presença na decisão da prova dos 400 metros livres com barreira dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após conquistar o quarto melhor tempo das semifinais da prova, 47s95, nesta quarta-feira (78) no Stade de France.

CLASSIFICADO PARA A FINAL!

Alison dos Santos, o Piu, está classificado para a final dos 400m com barreiras!

Ele ficou em terceiro na sua bateria e o 4º melhor tempo da semifinal. Matheus Lima faz o 16º melhor tempo e não consegue a classificação.#JogosOlímpicos #TimeBrasilpic.twitter.com/wY57HKpryv

— Time Brasil (@timebrasil) August 7, 2024

Nas semifinais, o brasileiro ficou atrás apenas do norueguês Karsten Warholm, do norte-americano Rai Benjamin e do francês Clement Ducos. A final da prova será realizada na próxima sexta-feira (9) a partir das 16h45 (horário de Brasília).

“Sabia que eu poderia ter corrido melhor, mas é essa a vida do atletismo, você tem que estar preparado para todas as situações. Acho que vou com mais raiva, vou com um pouco mais de gosto ruim na garganta, gosto ruim no peito e sabendo que chegar lá não foi tranquilo, não foi o caminho perfeito. Mas nada muda, [na final] são oito atletas, três medalhas e um campeão”, declarou Alison após a prova.

Final no salto triplo

Outro brasileiro a avançar para uma final no atletismo foi Almir Júnior, que disputará a decisão do salto triplo após fechar a fase eliminatória na quinta posição com a marca de 17,06 metros. A definição dos medalhistas olímpicos na prova terá início às 15h13 da próxima sexta-feira (9).

“O primeiro objetivo era passar para a final. Queria ter feito a marca de qualificação direta, faltaram 4 centímetros, mas estamos dentro da final do mesmo jeito. Quando saltei, sabia que estaria dentro. É muito difícil sair [da competição] saltando acima de 17 metros. Esse era o primeiro objetivo, a ideia inicial, porque a Olimpíada é o maior palco do planeta”, declarou o brasileiro.

“O que quero fazer [na final] é o quanto precisar para ir para o pódio. Acho que a final é isso. A final olímpica nunca foi sobre resultado, é medalha. Meu objetivo inicial é a medalha”, concluiu Almir.

Ana Patrícia e Duda avançam para a semifinal no vôlei de praia

Dupla brasileira tida como favorita no vôlei de praia feminino, Ana Patrícia e Duda venceram Tina Graudina e Anastasija Samoilova, da Letônia, pelas quartas de final da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris. 

Com a vitória, em parciais de 21 a 16 e 21 a 10, as duas avançam para as semifinais, tendo como adversárias as australianas Mariafe e Clancy.

Disputada na quadra central da Torre Eiffel, a partida teve início difícil para as brasileiras, após a dupla da Letônia abrir, rapidamente, vantagem de 6 a 0. 

O tempo técnico solicitado pela dupla do Brasil deu resultado e, com um ace de Ana Patrícia, a dupla empatou a partida em 7 a 7.

A Letônia chegou ao oitavo ponto após uma bola curta de Anastasija, mas um erro de saque levou novamente a partida ao empate. Com um ace de Duda, o Brasil volta à frente no placar, fazendo 10 a 8.

A Letônia, então, pediu tempo técnico. Mas logo no retorno a vantagem brasileira aumentou para três pontos, com Duda fazendo o décimo primeiro ponto, deixando para trás o susto inicial pelo qual passou o Brasil. 

Com uma bola cravada no corredor e um bloqueio feito pela jogadora Tina, a Letôna volta a encostar no placar, deixando o set em 11 a 10. Foi então a vez de as brasileiras pedirem novo tempo técnico.

No retorno, mais um bloqueio feito por Tina Graudina fez a partida empatar em 11 a 11. O Brasil então não se deixa afetar e, com uma bola passada de segunda por Ana Patrícia, retoma, agora de forma definitiva, a vantagem no placar, fazendo 13 a 11 e, na sequência, 15 a 12 com novo bloqueio de Ana Patrícia.

As duas equipes tinham, no bloqueio, a estratégia para virar o pontos. Em um deles , Ana Patrícia fez o 19º ponto, ampliando para cinco pontos a diferença no placar, quando a Letônia tinha 14 pontos.

Com um ataque pesado feito por Duda, o Brasil chega ao set point, em 20 a 15, para então, também por bloqueio, fechar o primeiro set em 21 a 16.

Segundo set

Demonstrando entrosamento, Ana Patrícia e Duda começam o segundo set com um levantamento de costas, que possibilitou Duda a colocar uma bola rápida no fundo; e com Ana Patrícia explorando o bloqueio de Anastasija para deixar o placar em 3 a 1.

Ana Patrícia, então, fez seu quinto bloqueio bem sucedido em uma disputa direta com Anastasija, ampliando a vantagem brasileira para 4 a 1. Novo tempo técnico para a Letônia, que começava a ver seu jogo dominado pelas adversárias.

Com uma bela defesa de Duda, o Brasil faz um contra ataque e, na sequência, seu quinto ponto.

Os saques brasileiros conseguiram criar dificuldades para a dupla letã utilizar uma de suas características mais marcantes: as devoluções no segundo toque.

O 9 a 3 chegou após uma jogada inusitada. Em meio a um rali, Ana Patrícia faz um passe de cabeça. Na sequência, bola jogada fora pela Letônia resultou em ponto brasileiro. Com uma diagonal, Duda fez o décimo ponto, deixando o set em 10 a 4.

Novamente, tentando passar uma bola de segunda para surpreender as brasileiras, a Letônia acabou ficando ainda mais atrás no placar, com uma defesa de Duda seguida de colocada de Ana Patrícia. Com ponto de saque, Brasil fez 13 a 6.

A equipe brasileira consegue manter a concentração, ampliando ainda mais a vantagem, deixando o placar em 18 a 8. Depois, match point após Duda evitar que uma bola colocada por Anastasija tocasse o solo. 

O ponto final da partida veio de um erro de saque cometido pela equipe letã, a dupla do Brasil fechou o segundo set em 21 a 10.

A semi final contra a dupla australiana Mariafe e Clancy será na tarde desta quinta-feira (8).

Skate e malabares no pódio: Augusto Akio é bronze no Skate Park

O Brasil terá três representantes na final do skate park masculino, último evento da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris. Nas eliminatórias disputadas pela manhã, Pedro Barros, Augusto Akio e Luigi Cini garantiram nota suficiente para figurar entre os oito atletas que avançaram para a decisão. A disputa pelas medalhas será ainda hoje, a partir das 12h30, no horário de Brasília.

Pedro Barros e Augusto Akio participaram da terceira bateria das eliminatórias. Na primeira rodada, ambos conseguiram boas notas, ficando dentro da zona de classificação para a final. Medalhista de prata na Olimpíada de Tóquio, Pedro Barros recebeu 89.24. E Augusto, que participa dos primeiros Jogos da carreira, obteve 88.79. Na segunda volta, Pedro sofreu um queda e não completou, recebendo uma pontuação muito baixa: 2.83. Augusto Akio começou bem, mas também sofreu uma queda no meio da volta, e recebeu a nota 29.33. Na terceira tentativa, Pedro Barros fazia uma volta com um grau de dificuldade nas manobras ainda mais alto do que na primeira descida, mas caiu a poucos segundos do fim. Mesmo assim ficou com 81.00. Por sua vez, Augusto conseguiu acertar a terceira volta e melhorou um pouco a nota anterior: 88.98.

Outro estreante em Olimpíadas, Luigi Cini participou da terceira bateria. Logo na volta de abertura, o skatista de Curitiba acertou as manobras e obteve a nota 89.10. Na segunda tentativa, Luigi sofreu uma queda e terminou com a nota 29.33. E voltou a cair na terceira tentativa. Mas a nota não fez falta. Luigi avançou para a semi.

Ao fim das quatro baterias eliminatórias, Pedro Barros foi o sexto colocado na classificação geral, seguido por Luigi Cini, em sétimo, e Augusto Akio, em oitavo. A melhor nota foi a do australiano Keegan Palmer, que alcançou 93.78 em sua última tentativa.

Uma das atrações das eliminatórias foi a presença de dois veteranos em meio a tantos skatistas mais jovens. Os “vovôs” Andrew Macdonald, do Reino Unido, com 51 anos, e Dallas Oberholzer, da África do Sul, com 49 anos, não se classificaram às finais, mas levantaram o público presente na arena urbana montada na Praça de La Concorde, em Paris.

Brasil terá força máxima na final do skate park

O Brasil terá três representantes na final do skate park masculino, último evento da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris. Nas eliminatórias disputadas pela manhã, Pedro Barros, Augusto Akio e Luigi Cini garantiram nota suficiente para figurar entre os oito atletas que avançaram para a decisão. A disputa pelas medalhas será ainda nesta quarta-feira (7), a partir das 12h30, no horário de Brasília.

Pedro Barros e Augusto Akio participaram da terceira bateria das eliminatórias. Na primeira rodada, ambos conseguiram boas notas, ficando dentro da zona de classificação para a final.

Medalhista de prata na Olimpíada de Tóquio, Pedro Barros recebeu 89.24. E Augusto, que participa da primeira olimpíada da carreira, obteve 88.79. Na segunda volta, Pedro sofreu uma queda e não completou, recebendo uma pontuação muito baixa: 2.83. Augusto Akio começou bem, mas também sofreu uma queda no meio da volta, e recebeu a nota 29.33.

Na terceira tentativa, Barros fazia uma volta com um grau de dificuldade nas manobras ainda mais alto do que na primeira descida, mas caiu a poucos segundos do fim. Mesmo assim ficou com 81.00. Por sua vez, Augusto conseguiu acertar a terceira volta e melhorou um pouco a nota anterior: 88.98.

Outro estreante em Jogos Olímpicos, Luigi Cini participou da terceira bateria. Logo na volta de abertura, o skatista de Curitiba acertou as manobras e obteve a nota 89.10. Na segunda tentativa, Luigi sofreu uma queda e terminou com a nota 29.33. E voltou a cair na terceira tentativa. Mas a nota não fez falta. Luigi avançou para a semifinal.

Ao fim das quatro baterias eliminatórias, Pedro Barros foi o sexto colocado na classificação geral, seguido por Luigi Cini, em sétimo, e Augusto Akio, em oitavo. A melhor nota foi a do australiano Keegan Palmer, que alcançou 93.78 em sua última tentativa.

Uma das atrações das eliminatórias foi a presença de dois veteranos em meio a tantos skatistas mais jovens. Os “vovôs” Andrew Macdonald, do Reino Unido, com 51 anos, e Dallas Oberholzer, da África do Sul, com 49 anos, não se classificaram às finais, mas levantaram o público presente na arena urbana montada na Praça de La Concorde, em Paris.

Isaquias Queiroz avança direto à semifinal da canoa individual

Campeão olímpico nos Jogos de Tóquio, em 2021, o baiano Isaquias Queiroz iniciou nesta quarta-feira (7) a defesa do título na prova da C1 1000 metros (canoa individual) na canoagem velocidade. Ele participou da segunda bateria das eliminatórias, que classificava os dois primeiros barcos direto para a semifinal.

Isaquias fez uma prova tranquila, e liderou o percurso ao lado do tcheco Martin Fuksa. O brasileiro diminuiu o ritmo no meio da competição e só administrou a vantagem até cruzar a linha de chegada na 2ª posição, com o tempo de 3min53seg94. Agora, ele descansa e só vai disputar a semifinal na sexta-feira (9), a partir das 6h30, no horário de Brasília. A prova que vai definir os medalhistas acontece também na sexta, a partir das 8h40.

Antes disso, já amanhã (8), Isaquias Queiroz volta à água, desta vez ao lado de Jacky Godmann, na briga por um lugar na decisão do C2 500 metros. A largada está prevista para 6h20.

Ainda no C1 1000 metros, Mateus Nunes participou da quarta bateria das eliminatórias e acabou na 3ª posição, com o tempo de 3min52seg60. Com isso, ele vai disputar as quartas de final da canoagem velocidade ainda hoje, para tentar uma vaga na semifinal da prova.

Outros resultados

Nas eliminatórias da K1 500 metros (caiaque individual) para mulheres, Ana Paula Vergutz terminou a bateria na 5ª posição, com o tempo de 1min54seg98, e vai para a disputa de quartas de final. E no K1 1000 metros para homens, quartas de final também para Vagner Souta. O brasileiro cruzou a linha de chegada da bateria na 4ª posição, com o tempo de 3min46seg17.

Brasil termina em 7° no revezamento da marcha atlética

O Brasil terminou fora do pódio no revezamento da marcha atlética, modalidade que fez a estreia em Jogos Olímpicos na edição de Paris. A equipe formada por Caio Bonfim e Viviane Lyra cruzou a linha de chegada na 7ª posição, com o tempo de 2h54min08.

Os brasileiros tentavam a segunda medalha do país na modalidade. Na quinta-feira (1), Caio Bonfim havia conquistado a inédita prata na prova dos 20 quilômetros (km) para homens da marcha atlética.

O revezamento misto é composto por quatro etapas que, juntas, totalizam a distância de uma maratona (42,195 km). Os atletas homens fazem a primeira parte, dando lugar na sequência para as mulheres. Depois voltam os homens e, por fim, as mulheres encerram o percurso.

Na prova, Caio Bonfim chegou a figurar no pelotão principal durante grande parte do percurso. Mas na sequência dos revezamentos, a dupla não conseguiu sustentar o ritmo e ficou longe dos primeiros colocados.

A medalha de ouro foi para os espanhóis Maria Perez e Alvaro Martins – ambos medalhistas também na prova individual: ela foi prata e ele, bronze – com o tempo de 2h50min31.

A prata ficou com o Equador, com a dupla formada pelo campeão olímpico masculino Brian Pintado e por Glenda Morejon. Eles fizeram a marca de 2h51min22, apenas 16 segundos à frente dos medalhistas de bronze, Jemima Montag e Rhydian Cowley, da Austrália.

Brasil cai diante da Noruega e se despede no handebol feminino

O Brasil está fora da disputa por medalhas do handebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris (França). Isto porque, em partida realizada nesta terça-feira (6), a seleção foi derrotada por 32 a 15 pela Noruega em confronto válido pelas quartas de final.

Handebol brasileiro entre os 8 melhores do mundo.

Chegamos às quartas de final dos jogos olímpicos e pegamos uma das seleções mais fortes do mundo.

O Brasil perdeu para a Noruega por 32-15, mas saiam de cabeça erguida, meninas! Jogaram muito!#JogosOlímpicos #TimeBrasilpic.twitter.com/PSzJUYo6wn

— Time Brasil (@timebrasil) August 6, 2024

Após este revés o Brasil fechou a participação nos Jogos de Paris com apenas duas vitórias, contra a Espanha e Angola, ambas na fase inicial da competição. A derrota para a Noruega foi a quarta na atual edição do megaevento esportivo, após as quedas diante de Hungria, Holanda e França.

Derrota para Noruega

A Noruega, que já conquistou medalhas olímpicas no handebol feminino em sete oportunidades, se mostrou um adversário duro desde o primeiro minuto de partida. Apostando nas jogadas pelos flancos, e contando com várias falhas na defesa brasileira, as europeias chegaram ao intervalo com uma vantagem significativa no placar: 16 a 8.

Na etapa final o Brasil encontrava muitas dificuldades no ataque, enquanto a Noruega continuava a aproveitar as oportunidades criadas para ampliar e fechar o confronto em 32 a 15.