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Alison dos Santos vence com sobra nos 400 m com barreiras na Suécia

Três dias após estabelecer a melhor marca mundial nos 400 metros com barreiras, o velocista brasileiro Alison dos Santos, o Piu, voltou a vencer mais uma etapa da Diamond League (Liga Diamante), a mais importante do circuito mundial de atetismo organizado pela World Athletics. Neste domingo (2), em Estocolmo (Suécia), Piu dominou a prova, de sua especialidade, ao cruzar a linha de chegada em 47s01. O segundo colocado foi Kyron McMaster (48s05), atleta das Ilhas Virgens Britânicas, seguido pelo norte-americano CJ Allen (48s12) em terceiro.

Na última quinta-feira (30), o paulista de São Joaquim de Barra já cravara o melhor tempo do ano na prova (46s63) ao vencer a etapa de Oslo (Noruega), deixando para trás sue principal rival, o anfitrião Karsten Warholm, campeão olímpico e mundial na prova. Piu divide a liderança ranking mundial com o norte-americano Rai Benjamin – ambos com 1.303 pontos. Karsten está em terceiro na lista, com 1.300 pontos.

He just keeps winning 😤@PiuzeR wins his third consecutive @Diamond_League meeting of the year with 47.01 over 400m hurdles in Stockholm 🫡

📸 @GorczynskaMarta#DiamondLeague pic.twitter.com/jeOd55AVkK

— World Athletics (@WorldAthletics) June 2, 2024

Bronze nos Jogos de Tóquio e campeão mundial em 2022 (Oregon/EUA), Piu é um dos favoritos ao ouro na Olimpíada de Paris, daqui a 52 dias. 

“Acho que encontrei minha nova casa. Adoro a cidade, o estádio, e me sinto bem correndo aqui. Tentei ser agressivo e rápido logo na primeira volta e o resto ficou confortável até o final”, disse Piu após vitória em Estocolmo, em entrevista à NBC Sports.

A conquista de Alison neste domingo (2) é a terceira da temporada nos 400m com barreiras na Liga Diamante. A primeira foi em maio, em Doha (Catar), quando venceu com tempo de 46s86.

Vivendo atualmente na Flórida (EUA), onde treina com o técnico Felipe de Siqueira, Alison dos Santos ainda competirá em mais três etapas da Liga Diamante antes de seguir para Paris 2024. As provas serão em Paris (7 de julho), Mônaco (12 de julho) e Londres (20 de julho). As disputas do atletismo nos Jogos de Paris ocorrerão de 1º a 11 de agosto. 

Flamengo aplica 6 a 1 no Vasco e vira líder provisório do Brasileirão

O Flamengo foi implácavel no primeiro Clássico dos Milhões no Campeonato Brasileiro ao derrotar o arquirrival Vasco por 6 a 1 no Maracanã, pela sétima rodada. Os cruzmaltinos começaram na frente, abrindo o placar com um golaço do argentino Vegetti. Depois virou passeio: o Rubro-Negro virou o placar ainda no primeiro tempo, com gols de Everton Cebolinha, Pedro e David Luiz. Na etapa final, a rede balançou mais três vezes, com gols de Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol.

Foi a maior goelada do Rubro-Negro no Clássico dos Milhões, que marcou a estreia do técnico português Álvaro Pacheco no comando do Vasco. Com o triunfo, o Flamengo assumiu, provisoriamente, a liderança do Brasileirão com 14 pontos. O time carioca ainda pode ser ultrapassado pelo Athletico-PR, que joga no momento contra o Fortaleza, no Castelão. Já o Vasco segue na 13ª posição com seis pontos. 

A maior goleada da história do @Flamengo sobre o Vasco. Uma tarde inesquecível para o torcedor rubro-negro no @maracana! pic.twitter.com/mrjQHleZQq

— Brasileirão Betano (@Brasileirao) June 2, 2024

O jogo começou intenso como o Vasco abrindo o placar aos oito minutos, com gol de voleiro de Vegetti, aproveitando a bola levantada por Galdamés. Mas o ímpeto cruzmaltino parou por aí. O Rubro-Negro colocou pressão em busca do empate, que saiu aos 27 minutos. Após bobeada do zagueiro Maicon, a bola sobrou para De la Cruz que tocou para Arrascaeta, e o meia rolou pra Everton Cebolinha marcar um golaço de fora da área.

Na sequência, Cebolinha cobrou escanteio curto, foi para a grande área, se livrou da marcação e cruzou para Pedro empurrar de peito para o fundo da rede, virando o placar para 2 a 1. Abatido, o Cruzmaltino assitia o rival jogar, sem reação. Aos 41 minutos, Gerson quase fez o terceiro, cara a cara com o goleiro Léo Jardim, mas a bola bateu na cabeça do arqueiro e fora para fora.m Mas não teve jeito: o terceiro gol saiu no minuto seguinte, após Cebolinha cobrar escanteio na medida para David Luiz acertou de primeira para o fundo do gol. Já nos acréscimos, João Victor deu um carrinho em De la Cruz e, após intervenção do VAR. 

Com um homem a menos, o Vasco seguiu apático na segunda etapa. Logo aos cinco minutos, Pedro dominou a bola dentro da área e tocou por cima da defesa para Arrascaeta empurrar para o fundo do gol, ampliando para 4 a 1 o triunfo rubro-negro. Livre de marcação, o Rubro-Negro seguia todo no ataque. Bastaram cinco minutos em campo, para Bruno Henrique – que entrou no lugar de Cebolinha – marcar o dele. A jogada começou com  Arrascaeta que se livrou de dois marcadores antes de rolar para Bruno estufar as redes e ampliar o marcador. E ainda deu tempo de Gabigol marcar, quase 15 minutos após deixar o banco de reservas. Com nova camisa, de número 99, o atacante aproveitou o cruzamento de Wesley pela direita, chutou certeiro para o fundo da rede, selando a goleada história por 6 a 1. 

Outro resultados 

Outros dois confrontos movimentaram o Brasileirão na tarde deste domingo (2).  Em Santa Catarina, o Palmeiras derrotou o Criciúma por 2 a 1, com gols do paraguaio Gustavo Gómez e de Lázaro que definiu a partida nos acréscimos. Matheusinho descontou para os donos da casa. 

Em Belo Horizonte, o duelo Atletico-MG x Bahia terminou em 1 a 1. Hulk marcou para os mineiros e Ademir igualou o placar na Arena MRV.

JUBs Atléticas: cheerleading supera preconceitos e conquista espaços

Tradicional nas universidades norte americanas, o cheerleading cresce a cada ano no Brasil. Presente desde a primeira edição do Jogos Universitários Brasileiros-Atléticas (JUBs Atléticas), o esporte chama atenção pela música, os movimentos, a animação e até os gritos de de incentivo. 

“É um esporte bem popular nos Estados Unidos, que aparece nos filmes, apesar de ser um pouquinho diferente do esporte que a gente prática. Além disso, é um esporte muito inclusivo. Nas equipes não tem apenas um biotipo de pessoa. Esse conjunto forma uma equipe muito boa. É mais acolhedor”

A explicação é de Evalter Tallyz, da Atlética Olímpia, do curso de Educação Física da Univesidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) , presente nesta segunda edição do JUBS Atléticas, em Natal. Ele pratica cheerleading desde 2022. Era atleta de volei, mas dentro da universidade encontrou uma família.

“A união dos atletas é o diferencial. A gente se sente uma família mesmo. Eu sou do interior do Rio Grande do Norte e, quando eu vim morar em Natal, eu senti que passei a ter uma família na capital”.

Criada nos EUA no fim do século XIX, a modalidade chegou ao Brasil no início dos anos 2000, e foi reconhecida como esporte pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2016. – Célio Júnior/CBDU/Direitos Reservados

Inclusivo, o chee, como é chamado o esporte, tem espaço para todo mundo, mas ainda sofre preconceito, de principalmente em relação aos homens.

“O esporte é conhecido, digamos, por ser sexualizado, quando na verdade o chee é um esporte reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional. Creio que seja mais falta de informação o preconceito. Se a gente for pegar a historia, o cheerleading inicialmente era praticado só por homens. Aqui muita gente ainda não conhece o chee, então toda semana alguém me pergunta o que eu faço, preciso ficar uns 15 minutos explicando o que é o esporte, que tem homem, mulher, e que não é apenas um grupo de pessoas ao lado de um campo de futebol balançando um pompom. Tem toda uma preparação física, de uma temporada inteira para as competições”, detalha o atleta potiguar.

O esporte requer muita força e habilidade, já que os árbitros utilizam critérios para avaliação como coreografia, sincronia de movimentos, formação de pirâmides e saltos.

“São dois minutos e meio para você mostrar toda a habilidade. A gente precisa trabalhar o ano inteiro para apresentar uma série de movimentos que reúnem força, concentração, equilíbrio, técnica e vigor físico. A gente só respira quando acaba tudo, que é quando ficamos aliviados”.

Criada nos Estados Unidos no fim do século. XIX, a modalidade chegou ao Brasil no início dos anos 2000, e foi reconhecida como esporte pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2016. Agora atletas, como a Vitória Caroline, sonham que, em breve, ela esteja presente nos jogos olímpicos.

“O cheerleading ainda não tem tanta visibilidade quanto outros esportes. Precisamos de identidade esportiva, espaço. O foco do chee é mais no Sudeste e precisamos de mais força territorial”.

Para isso, quanto mais competições, melhor. Como o JUBs Atléticas, por exemplo.

“O principal ponto de a competição ser aqui no no Nordeste é para os outros estados verem que tem time de chee aqui é que os times são bons, podem competir. Basicamente todas as competições que a gente tem são no Centro-Sul. 

Voando alto, com base forte, o cheerleading quer conquistar os jovens do Brasil.

* O repórter Mauricio Costa viajou a convite da CBDU.

Renovada, seleção feminina goleia Jamaica na Arena Pernambuco

A renovada seleção brasileira feminina de futebol goleou a Jamaica por 4 a 0 e virou a página da eliminação precoce na primeira fase da Copa do Mundo no ano passado. A chuva de gols na Arena Pernambuco, em Recife, começou com um golaço da lateral Adriana, depois teve gol contra da zagueira Swaby e coube à atacante Marta levar os mais de 30 mil torcedores à loucura ao marcar duas vezes na etapa final, selando o triunfo brasileiro com gosto de revanche. Em 2023,  a seleção deu adeus ao Mundial após 0 a 0 com as jamaicanas, na última rodada da fase inicial.

FIM DE JOGO COM VITÓRIA DO BRASIL!

Que dia espetacular! Casa cheia e um grande jogo da nossa Seleção! Valeu, meninas! 💚💛 pic.twitter.com/gRIj2pANnG

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) June 1, 2024

A seleção, comandada pelo técnico Arthur Elias volta a campo contra as jamaicas na próxima terça-feira (4), às 20h (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. O duelo será o último antes da definição da lista de convocadas à Olimpíada de Paris. Assim como neste sábado (1º) a partida também terá terá transmissão ao vivo da TV Brasil. 

Após o “chocolate” em campo, Marta comemorou o resultado e apoio da torcida pernambucana. A atacante revelou que segue brigando para estar na lista final de Athur Elias para Paris 2024.

“Acho que isso é primordial. Se não tiver esse sentimento, essa emoção em cada partida, principalmente vestindo a camisa amarelinha, é melhor não jogar, é melhor parar. Eu sinto tudo isso, principalmente aqui no Nordeste onde as pessoas são muito calorosas. Desde o primeiro dia sentimos isso e graças a Deus deu tudo certo, o time se impôs do começo ao fim e essa é a mentalidade e a postura que vamos amadurecer. Só tenho a agradecer essa noite fantástica”, disse Marta. “Estou num grupo muito especial de meninas super inteligentes e talentosas e isso faz que a gente tenha essa mentalidade de dar nosso melhor a cada dia. E a gente está fazendo isso para estar preparada para Paris”.

1° TEMPO – 25 min: GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL DO BRASIL!

QUE GOLAÇO DA ADRIANA! A NOSSA CAMISA 9 ACERTA UM LINDO CHUTE E ABRE O PLACAR!

🇧🇷 1×0 🇯🇲 | #GuerreirasDoBrasil #BRAxJAM pic.twitter.com/11embBikfG

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) June 1, 2024

O Brasil controlou o jogo no primeiro tempo, com 70% de domínio da posse de bola. Bem entrosadas, as brasileiras marcaram as adversárias na saída de bola e foram mais criativas. A primeira a balançar a rede foi a lateral-direita Adriana. Aos 25 minutos, após passe de Yayá, ela se livrou da marcação e desferiu um chute certeiro no ângulo, sem chance para a goleira Spencer. Depois, ao 38 minutos, em ataque de Ludmila dentro da pequena área, a bola rebateu na zagueira Chantelle Swaby, que marcou contra.

Na etapa final, o ritmo da seleção foi ainda mais intenso. Já aos oito minutos, a torcida comemorou gol de cabeça de Yaya, que seria o terceiro, mas logo em seguida ele foi anulado, devido à fata de Ludmila na zagueira Swab. A seleção foi enfileirando chances reais de gol. Ao 15 minutos, Adriana disparou pela esquerda e rolou para Marta que deperdiçou. Na sequência, aos 17, Ludemila mandou uma bomba, mas a goleira Spencer defendeu com o pé. A blitz brasileira continuou. Aos 18 minutos, Adriana rolou para Marta chutar de canhota e acetar o fundo da rede, para delírio da torcida. Antes do fim, a Rainha mandou um torpedo de fora da área e fechou a goleada, para festa nas arquibancadas.

 

Liga das Nações: Brasil arranca vitória diante da Itália e segue 100%

Uma vitória com gosto de superação. A seleção brasileira feminina de vôlei travou uma batalha de tirar o fôlego na madrugada deste sábado (1º) até derrotar a Itália por 3 sets a 2, mantendo a invencibilidade na Liga das Nações de Vôlei, em Macau (China).

As brasileiras saíram na frente, mas depois oscilaram, permitindo que as adversárias liderassem o placar por 2 sets a 1. Na quarta parcial, o Brasil se reequilibrou e mudou a história do jogo. Arrancou o empate e selou uma vitória de virada no tie-break (quinto e decisivo set). As parciais da partida foram de 26/24, 25/27, 18/25, 25/19 e 15/10.As brasileiras voltam a jogar às 5h (horário de Brasília) deste domingo (2), contra a seleção da Tailândia, última partida da segunda semana de LNV.

A melhor em quadra foi a oposta italiana Egonu, que garantiu 29 pontos, 25 deles só no ataque. Do lado brasileiro, Ana Cristina se sobressaiu com 22 pontos, seguida por Rosamaria (17) e a capitã Gabi (13). A melhor bloqueadora da partida no bloqueio foi a brasileira Ana Carolina, a Carolana, que anotou bloqueios.

“O jogo foi muito diícil, decidido nos detalhes”, admitiu Rosamaria, após o triunfo, em declaração à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). “Foi muito importante essa vitória, muito significativa na nossa crescente. Eu acho que a gente ainda pode melhorar muito, mas saio muito feliz hoje, pela forma que a gente se comportou nos momentos mais simples e nos mais compllicados. A gente não parou de brigar em nenhum momento e é assim que a gente tem de seguir em todos os jogos”, analisou a ponteira.

Rosamaria marcou 19 pontos na vitória da seleção feminina contra a Itália na Liga das Nações. 👏👏👏 pic.twitter.com/mxysX0l0xX

— Vôlei Brasil (@volei) June 1, 2024

Com a sétima vitória consecutiva na LNV a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, já assegurada na Olimpíada de Paris, ocupa a vice-liderança na classificação geral, com 19 pontos, atrás da também invicta Polônia, com 21. Já a Itália, que ainda briga por vaga olímpica, está em quinto lugar, com 16 pontos. A LNV reúne as 16 seleções mais bem ranqueadas do mundo. A vencedora e a segunda colocada no torneio serão cabeças de chave na divisão dos grupos em Paris.

Jogos do Brasil – LNV Feminina

domingo (2) – Brasil x Tailândia – 5h

Semana 3 – Hong Kong (China) 

12/06 – Brasil x Polônia – 9k30 –  

13/06 –  Brasil x Alemanha – 6h 

14/06 – Brasil x Bulgária – 2h30 

16/07 – Brasil x Turquia – 6h

Fase final

Em meio a competições, JUBs Atléticas amplia horizontes profissionais

O clima nos Jogos Universitários Brasileiros-Atléticas (JUBs Atléticas) em Natal, claro, é de competição. Afinal, todo mundo quer vencer e levantar o troféu. Contudo, reunir mais de mil estudantes universitários em um mesmo evento pede um espaço específico para a socialização. O diretor de marketing da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Pedro Pontes, explica qual foi a solução encontrada nesta edição.

“Colocamos os locais de competição o mais próximo possível uns dos outros, para facilitar o deslocamento dos atletas, até porque, no JUBs Atléticas, muitos estudantes participam de diversas modalidades. Também montamos o Boulevard dos Atletas, um ambiente onde eles podem relaxar, curtir um som, conversar e aguardar as próximas disputas”, detalhou Pontes.

São seis locais de competição. A maior concentração de arenas é no Aeroclube do Rio Grande do Norte. É dentro do aeroclube que também fica o Boulevard dos Atletas. Com 1.200 metros quadrados, o espaço tem DJ, distribuição de energético, photo point, maquina de brindes e até um bugre, que faz sucesso nas lentes dos smartphones dos universitários.

““Eu participei da criação da Atlética na minha faculdade, no Ibmec. Isso me trouxe oportunidades de conhecer muita gente na minha área, participar de projetos”, revelou Pontes, diretor de marketing da CBDU- Guilherme Taboada/CBDU/Direitos Reservados

Só que o clima totalmente tranquilo, às vezes, “dá um tempo”. Em competição  não tem como escapar de rivalidades. A Atlética Fortuna de Economia, da Universidade Regional do Cariri ficou na terceira posição geral ano passado, em Maceió. Em Natal, levou a melhor no futevôlei feminino sobre a Akademus, da Universidade Federal de Alagoas. Mas tinha perdido antes no handebol feminino. E durante a comemoração do futevôlei, veio a troca de provocações.

Tudo normal, como se diz no esporte: segue o jogo. O importante é que depois  a galera fica “de bem”, como lembra a vice-presidente da Atlética Fortuna, Fernanda Santos.

“A gente vem aqui para vencer, para melhorar nossa posição em relação a 2023. Essas provocações são normais, somos atletas e torcedores ao mesmo tempo. Depois a gente passa a borracha nisso e fica junto. Eu mesmo conheço muita gente de lá, sem problema”.

Pontes explica como funciona esse clima  do JUBs Atléticas.

“Diferente do que possam pensar, no JUBs Atléticas as equipes vêm para vencer. É competitivo mesmo. Só que quando acabam as partidas, claro que fica o clima amistoso, a troca de conhecimentos até para outras competições e para o crescimento das Atléticas como um todo”.

O dirigente é um exemplo para os universitários do JUBs. Pontes fez parte de uma Atlética no curso de graduação.

“Eu participei da criação da Atlética na minha faculdade, no Ibmec. Isso me trouxe oportunidades de conhecer muita gente na minha área, participar de projetos. Fui crescendo profissionalmente e hoje trabalho justamente dentro da CBDU”

* O repórter Maurício Costa viajou à Natal a convite da CBDU.

Seleção feminina reencontra Jamaica em amistoso na Arena de Pernambuco

A seleção feminina de futebol realiza neste sábado (1º), às 17h (horário de Brasília), na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE), o primeiro de dois amistosos contra a Jamaica, que serve de preparação para a Olimpíada de Paris, na França. O duelo será transmitido ao vivo pela TV Brasil, com narração de Elaine Trevisan; comentários de Rachel Motta e Joice Barros; e reportagens de Verônica Dalcanal e Débora Laryne. O pré-jogo começa às 16h30.

O confronto opõe adversárias que se enfrentaram na última rodada da primeira fase da Copa do Mundo de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia. O empate sem gols classificou as jamaicanas às oitavas de final, ao lado das francesas, e eliminou as brasileiras. A queda no Mundial culminou na saída da técnica Pia Sundhage e na posterior contratação de Arthur Elias para o cargo.

Brasileiras sob comando de Arthur Elias buscam a revanche  contra as jamaicanas. Em agosto, as adversárias eliminaram a seleção ainda na primeira fase da Copa do Mundo  – Lívia Villas Boas/CBF/Direitos Reservados

Do grupo de 26 jogadoras que está reunido desde domingo passado (26) em Recife, somente 10 atletas estiveram na seleção brasileira que encarou a Jamaica no ano passado. As rivais, por sua vez, têm 17 remanescentes do Mundial entre as 23 convocadas do técnico Hubert Busby – que substituiu Lorne Donaldson, comandante das jamaicanas na Copa. A principal ausência é da estrela do futebol local: a atacante Khadija Shaw, do Manchester City, da Inglaterra, lesionada.

“Acho que será um jogo muito importante, visando a reta final da convocação e a montagem da equipe, com extrema importância no comportamento em campo e na leitura tática. Acredito que vai ser um jogo bastante interessante. O que enfrentamos na última Copa não pode ser trazido para agora”, disse a centroavante Cristiane, em entrevista coletiva.

A própria Cristiane não participou do confronto de 2023. A atacante, aliás, esteve fora das últimas três grandes competições disputadas pela seleção feminina: Copa do Mundo, Copa América (2022) e Olimpíada de Tóquio, no Japão (2021). Ela voltou a vestir a amarelinha depois do Mundial do ano passado, após mais de quatro anos ausente.

“Eu acho que o Arthur não define muito por idade. Isso é muito gratificante para nós porque sempre tem gente que coloca um ponto de que, ao passar dos 30 anos, você não serve mais para nada. Eu acho que isso não considera a experiência que o atleta pode trazer, seja dentro ou fora de campo”, avaliou a veterana.

Marta e Cristiane retornaram à seleção sob comando de Arthur Elias  A dupla defendeu a amarelinha em abril na SheBelieves Cup, nos Estados Unidos – Lívia Villas Boas/CBF/Direitos Reservados

Nesse retorno, Cristiane tem reeditado a parceria de anos com Marta, que levou o Brasil a duas medalhas olímpicas de prata (2004 e 2008) e um vice mundial (2007) e havia sido interrompida em 2019. A dupla, porém, está perto do fim, já que a camisa 10 anunciou que se despediria da seleção brasileira depois dos Jogos de Paris. Ao contrário da companheira, a centroavante de 39 anos não descarta seguir até 2027, quando o país sediará a Copa do Mundo.

“Uma vez, dei uma entrevista e não tinha feito os cálculos ainda. Ele falou: ‘Cris, você vai ter 42 anos [em 2027], a mesma idade da [ex-volante] Formiga [na última Olimpíada]. Aí respondi: ‘Olha, dá para começar a pensar em tirar o pé da aposentadoria’. Mas não sei o que vai acontecer daqui três ou quatro anos. Penso muito no agora, no projeto do que consigo fazer nesta convocação e, caso esteja na lista da Olimpíada, no que poderei contribuir lá também”, disse a jogadora, maior artilheira do futebol olímpico, entre homens e mulheres, com 14 gols.

Cristiane esteve em quatro jogos desde que Arthur assumiu a seleção feminina, sendo titular em duas oportunidades. O gol do empate por 1 a 1 com o Japão, na disputa de terceiro lugar da Copa SheBelieves, disputada nos Estados Unidos, em abril, foi o primeiro dela na volta à equipe verde e amarela. A presença desde o início diante da Jamaica, porém, não é certa, já que o treinador não repetiu nenhuma escalação desde que assumiu a seleção brasileira.

Uma possível formação brasileira para o duelo deste sábado tem: Luciana; Antonia, Tarciane, Rafaelle e Tamires; Duda Sampaio e Duda Santos; Adriana, Gabi Nunes, Cristiane e Marta.

O segundo amistoso da seleção será na próxima terça-feira (4), às 20h, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador. A partida também terá transmissão ao vivo da TV Brasil. 

De olho na base! Bora conferir a agenda de amistosos da #SeleçãoFemininaSub20! Vamos, meninas! 🇧🇷 pic.twitter.com/sNWRfnelL1

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) May 30, 2024

JUBs Atléticas começa em Natal com quase 2 mil universitários

A segunda edição dos Jogos Universitários Brasileiros-Atléticas começou nesta quinta-feira (30) em Natal, com cerca de dois mil estudantes de 14 estados do país, que competem em 16 modalidades. A competição, organizada pela Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), reúne 74 Atléticas: agremiações formadas em cursos de graduação que têm como objetivo integrar os estudantes à vida acadêmica, por meio do esporte. O total de participantes este ano é mais que o dobro do registrado na edição inaugural, no ano passado, em Maceió. Na ocasião foram 900 universitários de 53 Atléticas. 

Vôlei é uma das 16 modalidades em disputa no JUBs Atléticas, em Recife, até domingo (2 de junho) – Saulo Cruz/CBDU/Direitos Reservados

Atual campeã dos JUBs – Atléticas, a equipe Halterada, do curso de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, chegou em peso a Natal,  em busca do bicampeonato. A maior delegação é também a equipe a ser batida. E no primeiro dia do JUBs, o time de handebol feminino não decepcionou: 13 a 2 sobre as Lendárias, da Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 

“Claro que viemos aqui para tentar mais um título. Ganhamos o primeiro JUBs Atléticas e a responsabilidade aumentou. Estamos com a maio delegação, com 121 atletas. Temos nossos rivais, mas queremos ser os melhores. Quando você ganha uma vez, passa a ser o time a ser batido, mas não tem problema”, garantiu Bruno Henrique Oliveira, presidente da Halterada. 

Bruno sabe que o resultado esportivo é bom e faz o esforço necessário para mais um título. Contudo, estar no JUBs representa muito mais do que vitórias dentro de quadra.

“Dentro do esporte universitário o estudante se conecta com a vivência acadêmica, encontra um apoio e ainda tem a oportunidade de estudar e aprender sobre gestão, planejamento. Na Halterada, inclusive, os alunos de Educação Física podem se tornar técnicos dos time da UFPE”.

Exemplo disso é a capitã da equipe de handebol da Halterada Pollyana Dutra. A primeira opção da Polly na universidade não era Educação Física, mas o amor pelo esporte mudou completamente o futuro dela.

“Eu comecei com Fisioterapia, mais por influência da família, que é da área de saúde. Mas o meu amor pelo handebol me trouxe para a Educação Física e foi a melhor escolha”.

Jogadora e técnica de handebol, Pollyana é um exemplo de como o esporte auxilia a vida acadêmica e profissional

“O dia a dia na universidade não é fácil. Ficamos em tempo integral, muitos estudos. Você precisa de algo para aliviar um pouco a pressão. Quando você entra em uma atlética, consegue amenizar estresse. Além disso, como atleta e técnica, te dá a oportunidade de treinar adultos, que é muito difícil. Há o crescimento profissional”, garante Polly.

E tem potiguar também na Halterada. Carol Araújo é de Natal e decidiu fazer a vida acadêmica em Pernambuco. Longe da família, ela encontrou na Atlética um lugar para se sentir em casa

“Por mais que Recife não seja tão longe de Natal, você vai para um lugar novo e não conhece ninguém. Então dentro da Atlética você recebe apoio, faz amizades e se integra ao ambiente”.

Jogar em casa como visitante está proporcionando um sentimento  diferente para a “Carol de Natal, como ela é chamada pelos colegas. Mas da para matar saudade.

“Nossa, cheguei aqui na quadra e encontrei alguns rostos conhecidos. Até árbitros vieram falar comigo e lembraram de mim, mesmo depois de tanto tempo fora de Natal. Eu estou jogando em casa, vim até uma semana antes para marcar saudade da minha família”, revelou Carol.

Estar perto ou longe da família, saindo com vitória ou derrota de quadra, a verdade é que realmente não dá para perder com o esporte no currículo acadêmico.

* O repórter Maurício Costa viajou à Natal a convite da CBDU.

JUBs Atléticas começa em Natal com quase 2 mil competidores

A segunda edição dos Jogos Universitários Brasileiros-Atléticas começou nesta quinta-feira (30) em Natal, com cerca de dois mil estudantes de 14 estados do país, que competem em 16 modalidades. A competição, organizada pela Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), reúne 74 Atléticas: agremiações formadas em cursos de graduação que têm como objetivo integrar os estudantes à vida acadêmica, por meio do esporte. O total de participantes este ano é mais que o dobro do registrado na edição inaugural, no ano passado, em Maceió. Na ocasião foram 900 universitários de 53 Atléticas. 

Vôlei é uma das 16 modalidades em disputa no JUBs Atléticas, em Recife, até domingo (2 de junho) – Saulo Cruz/CBDU/Direitos Reservados

Atual campeã dos JUBs – Atléticas, a equipe Halterada, do curso de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, chegou em peso a Natal,  em busca do bicampeonato. A maior delegação é também a equipe a ser batida. E no primeiro dia do JUBs, o time de handebol feminino não decepcionou: 13 a 2 sobre as Lendárias, da Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 

“Claro que viemos aqui para tentar mais um título. Ganhamos o primeiro JUBs Atléticas e a responsabilidade aumentou. Estamos com a maio delegação, com 121 atletas. Temos nossos rivais, mas queremos ser os melhores. Quando você ganha uma vez, passa a ser o time a ser batido, mas não tem problema”, garantiu Bruno Henrique Oliveira, presidente da Halterada. 

Bruno sabe que o resultado esportivo é bom e faz o esforço necessário para mais um título. Contudo, estar no JUBs representa muito mais do que vitórias dentro de quadra.

“Dentro do esporte universitário o estudante se conecta com a vivência acadêmica, encontra um apoio e ainda tem a oportunidade de estudar e aprender sobre gestão, planejamento. Na Halterada, inclusive, os alunos de Educação Física podem se tornar técnicos dos time da UFPE”.

Exemplo disso é a capitã da equipe de handebol da Halterada Pollyana Dutra. A primeira opção da Polly na universidade não era Educação Física, mas o amor pelo esporte mudou completamente o futuro dela.

“Eu comecei com Fisioterapia, mais por influência da família, que é da área de saúde. Mas o meu amor pelo handebol me trouxe para a Educação Física e foi a melhor escolha”.

Jogadora e técnica de handebol, Pollyana é um exemplo de como o esporte auxilia a vida acadêmica e profissional

“O dia a dia na universidade não é fácil. Ficamos em tempo integral, muitos estudos. Você precisa de algo para aliviar um pouco a pressão. Quando você entra em uma atlética, consegue amenizar estresse. Além disso, como atleta e técnica, te dá a oportunidade de treinar adultos, que é muito difícil. Há o crescimento profissional”, garante Polly.

E tem potiguar também na Halterada. Carol Araújo é de Natal e decidiu fazer a vida acadêmica em Pernambuco. Longe da família, ela encontrou na Atlética um lugar para se sentir em casa

“Por mais que Recife não seja tão longe de Natal, você vai para um lugar novo e não conhece ninguém. Então dentro da Atlética você recebe apoio, faz amizades e se integra ao ambiente”.

Jogar em casa como visitante está proporcionando um sentimento  diferente para a “Carol de Natal, como ela é chamada pelos colegas. Mas da para matar saudade.

“Nossa, cheguei aqui na quadra e encontrei alguns rostos conhecidos. Até árbitros vieram falar comigo e lembraram de mim, mesmo depois de tanto tempo fora de Natal. Eu estou jogando em casa, vim até uma semana antes para marcar saudade da minha família”, revelou Carol.

Estar perto ou longe da família, saindo com vitória ou derrota de quadra, a verdade é que realmente não dá para perder com o esporte no currículo acadêmico.

* O repórter Maurício Costa viajou à Natal a convite da CBDU.

CBF mantém Lucas Paquetá entre convocados da seleção brasileira

O meia-campista da seleção brasileira Lucas Paquetá está mantido na lista de 26 convocados para dois amistosos e para a Copa América, com início em 20 de junho. A CBF confirmou nesta quinta-feira (30) a permanência de Paquetá, apesar de o jogador – atualmente no clube West Ham – ter sido acusado pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA na sigla em inglês) de tentar manipular resultados de apostas. 

Em nota oficial, a CBF justificou a decisão após troca de informações com a FA. Segundo a entidade britânica, “embora o jogador esteja agora sujeito a uma série de acusações, a FA não recebeu qualquer ordem de suspensão provisória contra Lucas Paquetá e, portanto, não há impedimento para que ele continue jogando neste momento”. A FA esclareceu ainda que Paquetá tem até a próxima segunda-feira (3) para responder às acusações.

Jogadores da Seleção Brasileira se apresentam nos Estados Unidoshttps://t.co/Zy6b53s2TS

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— CBF Futebol (@CBF_Futebol) May 30, 2024

Lucas Paquetá e outros 17 convocados da seleção que atuam fora do Brasil se apresentaram hoje (30) ao técnico Dorival Júnior, na Flórida (Estados Unidos), para a preparação que visa os dois últimos amistosos antes da Copa América. O primeiro será contra o México, em 8 de junho (sábado), no Texas, e quatro dias depois a seleção encara os Estados Unidos, em Orlando.

“Diante do todo exposto, e ante os fatos relatados pela Federação Inglesa, a CBF, com respaldo de parecer elaborado conjuntamente pelas Diretorias Jurídica e de Governança e Conformidade e pela Unidade de Integridade, decide pela manutenção da convocação do jogador“, diz o comunicado da entidade, assinado pelo presidente Ednaldo Rodrigues. “É certo afirmar que o atleta está liberado a exercer o seu ofício profissional até o presente momento, fonte de seu sustento e de sua família, de maneira plena e irrestrita, seja pelo seu clube, seja pela seleção do seu país de origem”, acrescentou a CBF.

As suspeitas de envolvimento de Paquetá com manipulação de apostas veio à tona no ano passado, e serviram de motivo para o jogador não ter sido convocado em setembro pelo então técnico interino Fernando Diniz para os jogos da seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo, contra a Colômbia e a Argentina. O meio-campista retornou ao elenco verde e amarelo seis meses depois, na primeira convocação de Dorival Júnior como técnico da amarelinha.